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terça-feira, 30 de abril de 2024
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Ao contrário dos fãs, Liam Gallagher não se empolga com reunião do Oasis

Liam Gallagher no Benicassim 2017
Foto de Liam Gallagher via Shutterstock

Nos últimos dias os irmãos Gallagher parecem ter feito as pazes após longos anos de discussões.

Em uma série de tweets, Liam desejou Feliz Natal ao “time” de Noel e até deu a entender que todo mundo se encontrou para uma grande festa em um restaurante de luxo em Londres.

De lá pra cá, até as casas de apostas de Londres tiveram que revisar as premiações por uma reunião do Oasis, já que ela começou a parecer bastante provável, mas o próprio Liam não se empolga muito com a possibilidade.

Ao conversar com o jornal australiano The Age, ele foi questionado sobre uma reunião e disse:

Por Deus, não, não. O Oasis não irá se reunir, sem chances. Eu estou fazendo meu lance, Noel está fazendo o dele e é isso.

Tudo continua igual – eu só pedi uma trégua e ele pediu uma trégua, e chega de porcaria.

Há quem diga que o Oasis já estaria até acertado com o lendário festival britânico de Glastonbury, que não irá acontecer em 2018 para voltar com uma edição já confirmada em 2019, e até lá os dois irmãos continuarão fazendo o jogo de cena que fazem tão bem para manter as expectativas.

Será?

 

Astrofísico comenta vídeo de OVNIs liberado por Tom DeLonge

Neil deGrasse Tyson fala sobre OVNIs na CNN
Foto: Reprodução / YouTube

Nos últimos dias Tom DeLonge, ex-integrante do Blink-182, esteve na mídia por conta de seu mais recente projeto envolvendo a procura por vida em outros planetas.

Uma informação veio à tona dizendo que o governo dos EUA gastou mais de 20 milhões de dólares em um programa dentro do Pentágono para investigar objetos não identificados, e quem fazia parte desse time era Luis Elizondo.

Hoje em dia Luis faz parte da To The Stars Academy, fundada por DeLonge para a pesquisa sobre vida alienígena e até telepatia, e junto com a revelação do programa secreto veio também um vídeo liberado pela empresa.

Nele, oficiais do exército norte-americano aparecem falando sobre objetos não identificados que os deixam intrigados, e tudo pode ser visto logo abaixo.

Quando o vídeo rodou o mundo, a CNN resolveu chamar o famoso astrofísico Neil deGrasse Tyson, referência no assunto, para falar a respeito do que ele achou da revelação.

Segundo Neil, trata-se apenas do que o nome diz: objetos voadores não identificados. Ele diz que quando as pessoas não sabem do que se trata, logo concluem que são alienígenas que vieram visitar a Terra, e esse não é o caso.

Neil fala que não sabe o que os objetos são, e que está bem com isso. Ele explica que a ciência é feita de muito conhecimento e de muitas incertezas também, que vão sendo estudadas e descobertas com o passar do tempo. Não saber do que se trata não significa automaticamente que sejam visitantes de outro planeta.

Ainda segundo deGrasse, hoje em dia o mundo está repleto de câmeras e smartphones, e se alienígenas realmente tivessem visitado o nosso planeta, haveria imagens muito mais contundentes deles por aqui do que apenas borrões.

Você pode ver a entrevista logo abaixo.

Ethan Kath, do Crystal Castles, está sendo investigado por crimes sexuais

Ethan Kath, do Crystal Castles
Foto: Wikimedia Commons

Há alguns dias, Ethan Kath do Crystal Castles foi acusado por Alice Glass, ex-integrante do grupo, de abuso.

Segundo ela, Ethan chegou ao ponto de controlar o que ela comia e com quem ela falava, além de tê-la estuprado e falado que poderia substituí-la a qualquer momento na banda.

Recentemente Ethan entrou com um processo contra Alice, que inclusive foi entregue de forma bastante curiosa à cantora, e os dois irão se encontrar no tribunal.

Acontece que outras acusações podem ter sido feitas contra o cara, já que a polícia de Toronto confirmou que há uma investigação sobre ele na unidade de crimes sexuais.

Ao falar a respeito com o The Daily Beast, uma policial disse que pode confirmar a investigação, mas pela natureza do caso e para manter a privacidade dos envolvidos, não poderia dar mais detalhes a respeito.

Ela também não pôde confirmar se a investigação é a respeito da denúncia de Alice ou outras mulheres, mas segundo a reportagem, fontes próximas do caso disseram que trata-se realmente de uma averiguação a respeito de várias ocorrências de abuso com diferentes pessoas, e uma deles inclusive teria sido abusada quando tinha apenas 16 anos de idade:

Eu quero que o terrível e insano destrato desse cara com garotas menores de idade seja conhecido pelo público para que todo mundo saiba e possa se proteger.

Vale lembrar que Alice Glass disse que a primeira vez em que Ethan se aproveitou dela foi quando a ex-vocalista do Crystal Castles tinha apenas 15 anos de idade.

Vídeo: alguém sincronizou a Marcha Imperial de Star Wars com a decoração natalina de uma casa

Star Wars - iluminação de Natal
Foto: Reprodução / YouTube

De uns anos para cá, o universo Star Wars se tornou uma das grandes marcas “natalinas”, uma vez que a Disney passou a lançar os filmes novos da franquia em Dezembro de cada ano.

Então não é de surpreender que esses dois temas sejam fortemente relacionados por diversas pessoas ao redor do mundo. Acontece que uma delas acabou levando esse “amor” ao extremo.

Um morador de San Antonio, Texas, criou um esquema de luzes natalinas inspiradas em Star Wars, que foram sincronizadas ao som de um remix eletrônico da icônica Marcha Imperial. Você pode conferir o impressionante resultado logo abaixo.

O mais recente filme da franquia, Star Wars: Os Últimos Jedi, foi lançado semana passada e está dando o que falar. Embora o trabalho tenha sido fortemente elogiado pela crítica, muitos fãs estão infelizes com a direção tomada pelo diretor Rian Johnson.

No entanto, isso não deverá influenciar muito nas decisões futuras da Disney, uma vez que a empresa chegou a confirmar uma nova trilogia principal que será liderada por Johnson.

O Gamboa lançou um EP incrível unindo música e cinema (e você deveria conhecê-lo)

Gamboa

Salvador é uma das capitais com imagens mais fortes no imaginário popular.

Imagem das festas, das comidas, da literatura de Jorge Amado. Gamboa, projeto do baiano radicado em São Paulo Ricardo China, vem para contestar essas imagens. Trazendo uma nova visão para a cidade, ele une cinema e música no recém-lançado EP e curta-metragem Cap 1 -Okum.

O disco traz melodias que parecem saídas de canções tradicionais, samba de roda ou cantigas envolvidas por uma produção forte de Sants, que criou uma ambiência única que dialoga com a cena eletrônica minimalista e as vertentes mais experimentais do hip hop. O resultado é algo que parece uma canção de Dorival Caymmi recriado por um Memory Tapes, Fout Tet ou Cornelius.

É um projeto que foi pensado unindo desde sempre na parte audiovisual e musical. O EP funciona muito bem sozinho, mas a compreensão completa da estética e mensagens de Gamboa só vem com o curta. O material foi dirigido pelo próprio artista ao lado de Rafael Souza.

O projeto une a estética do visual album – que ganhou força após o Lemonade da Beyoncé – com um verdadeiro manifesto visual das intenções do projeto. Além disso, solidifica o que está claro já no título do lançamento: é só o começo.

Gamboa é a nova aposta da slap, selo de música alternativa da Som Livre e casa dos nossos amigos da Scalene e de músicos incríveis como Silva, Maria Gadú e Plutão já foi planeta.

Confira abaixo nossa conversa com o artista e o EP no Spotify:

TMDQA: Como surgiu o projeto?

Gamboa: O projeto surge da minha parceria com o Sants, produtor musical aqui de SP, mas que já passou parte de sua vida morando na Bahia. Estávamos fazendo música juntos apenas pela nossa sinergia musical ser muito forte, mas ainda sem um projeto totalmente delimitado. E no meio das nossas reuniões pra compor, sempre surgia essa conversa sobre origens. De como colocar o Brasil dentro de uma sonoridade que não é original daqui. Assim que surgiu a música de Gamboa.

TMDQA: Sempre teve essa carga de unir o áudio e o vídeo?

Gamboa: Na concepção inicial não. Ainda faltava um elo pra tudo fazer sentido. Essa ideia veio com a maturidade das músicas. Assim surgiram os EPs sendo capítulos de histórias. Cada EP contando uma única história que depois é traduzida em filme (como no caso do curta de “Okum”) e performance ao vivo, que já está sendo trabalhada junto a meus amigos Marcos Mauricio e Guilherme Nakata (ambos integrantes da Nômade Orquestra) e Matheus Leston (idealizador de projetos sinestésicos como Orquestra Vermelha).

TMDQA: O que te inspira na música atual?

Gamboa: Ouço muita coisa diferente. Bebo justamente nessa coisa atual de não haver mais tantas gavetas definidas para as coisas. Música antes conseguia ser dividida em décadas… alguém imagina isso hoje? A musica hoje se define e se reinventa em diferentes colagens do que já foi feito antes. É ouvir Lincoln Olivetti e Robson Jorge, mas pensar Kaytranada. É ouvir as harmonias de Carlinhos Brown e pensar Machinedrum. Isso é o mais inspirador. Tentar ligar cada vez mais pontos sem se limitar ao tamanho do papel.

TMDQA: Você mora em São Paulo e fez esse projeto com uma espécie de olhar exterior sobre Salvador. O que estar em São Paulo mudou seu modo de ver sua terra natal?

Gamboa: Percebi muito sobre mim e consequentemente sobre minhas origens, e isso se reflete nas histórias que quero contar. Só saindo de suas raízes pra conseguir ver quão dentro do solo elas estão. Eu amo São Paulo e toda sua diversidade, mas sair de Salvador me fez sentir o quanto a questão humana nas relações se modifica, e como isso modifica a gente também. Esse negócio de se sentir e se fazer ser entendido, sabe? Só de mudar o sotaque, já muda muito. A forma de se expressar corporal e verbalmente. Só aí a gente percebe que precisa achar outros caminhos pra comunicar quem a gente é. Esse trabalho vejo como essa tentativa de comunicar Salvador dentro dessa sinergia criada por viver aqui.

TMDQA: Você pareceu querer mostrar um outro lado da cidade, mais noturno, menos clichê. É verdade? Se sim, qual foi sua motivação?

Gamboa: Não diria mais noturno. Mas com certeza não estritamente solar. Minha motivação é sim sair do clichê dessa visão que se tem de fora. A visão viciada da alegria, da festa e do sol como se fossem únicas. Salvador é tudo isso sim, e todo o oposto também. Felicidade e tristeza. Luz e sombra. Origem e Destino. Salvador é a cidade que nos lembra o todo o tempo sobre contrastes, mas que ao mesmo tempo viu nisso uma forma de celebrar a unicidade da Natureza.

FICHA TÉCNICA:

Cap. I – Okum EP

Produzido por Ricardo China e Sants
Letras por Ricardo China
Voz: Ricardo China
Vozes gravadas no estúdio flapC4 por Luiz Lopes
Vozes mixadas por Gabriel Bueno e Kafé
Mixado por Sants
Masterizado por JJ Slim
Arte de capa: Edson Ikê

Okum Shortfilm

Dirigido por Ricardo China e Rafael Souza
Escrito por Ricardo China
Direção de fotografia: Rafael Souza
Produzido por Bruna Leskowicz
Edição Rafael Souza
Pós-produção: Irvin Moura
Colorização: Edvaldo Santos Junior
Estrelando: Edvaldo Santos Junior, Fanuel Dias, Lucia Couto

Green Day compartilha clipe para “Bang Bang” feito por fãs; assista

Green Day - clipe animado para Bang Bang

No ano passado o Green Day lançou Revolution Radio, seu décimo segundo álbum de estúdio.

O disco foi anunciado juntamente do single “Bang Bang”, forte canção inspirada nos frequentes tiroteios em massa nos Estados Unidos e escrita sob o ponto de vista de um atirador.

Na época, a faixa chegou a receber um clipe oficial, mas agora um fã fez um ótimo trabalho criando um clipe de animação para “Bang Bang”. O mais legal é que a própria banda chegou a compartilhar o vídeo através de suas redes sociais.

Esse vídeo animado de Bang Bang é demais!! Obrigado Matt Katz Animations por ter dado vida às nossas peripécias.

Você pode conferir o resultado logo abaixo.

https://www.facebook.com/GreenDay/posts/10155998438599521

Trio alemão Kadavar virá ao Brasil em 2018 para quatro shows

Kadavar
Foto: Divulgação

O power trio alemão Kadavar divulgou que virá ao Brasil em 2018 para divulgar seu último álbum Rough Times, lançado em Setembro desse ano.

Em Março, o grupo promete trazer seu rock psicodélico e seus riffs setentistas para quatro cidades brasileiras. O primeiro show acontecerá em Belo Horizonte (01/03) e de lá seguirão para Florianópolis (02/03), São Paulo (03/03) e Rio de Janeiro (04/03).

Formada em 2010 na cidade de Berlim na Alemanha, Kadavar traz um som inspirado nos grandes nomes dos anos 70 como Black Sabbath e Led Zeppelin em seus quatro discos de estúdio já lançados.

Confira as informações dos shows logo abaixo:

Belo Horizonte
Evento no facebook
Data: 1º de março de 2018
Horário: 21 horas
Local: Studio Bar
Endereço: Rua Guajajaras, 842, Centro
Ingresso: R$ 40, primeiro lote promocional; R$ 50, segundo lote promocional – Sympla

Florianópolis
Evento no facebook
Data: 2 de março de 2018
Horário: 23 horas
Local: Célula Showcase
Endereço: Rodovia João Paulo, 75
Banda de abertura: Monte Resina
Ingresso: R$ 50, primeiro lote – Sympla

São Paulo
Evento no facebook
Data: 3 de março de 2018
Horário: 18 horas
Local: Fabrique Club
Endereço: Rua Barra Funda, 1071
Ingresso: R$ 70, primeiro lote promocional; R$ 90, segundo lote promocional. Na hora, R$ 110 (meia) e R$ 220 (inteira) – Sympla

Rio de Janeiro
Data: 4 de março de 2018
Mais informações em breve

Kadavar no Brasil

Amplifica: 10 bandas de Sergipe que você deveria conhecer

Amplifica - Música Sergipana
Amplifica - Música Sergipana

Nos últimos anos, ótimas novas bandas têm aparecido no estado de Sergipe. Além disso, nomes um pouco mais antigos se consolidaram, aliando desde reconhecimento nacional a turnês internacionais e indicações para premiações importantes. De forma especial, os anos de 2016 e 2017 parecem ter sido períodos bem importantes de ebulição desse cenário. A ideia dessa lista, acima de tudo, é fazer uma espécie de fotografia da paisagem sonora atual em Sergipe e, como toda fotografia, é limitada e muita coisa boa fica de fora. Está aqui também refletida a riqueza de gêneros e propostas musicais presentes no estado, demolindo qualquer ideia estereotipada e unívoca do que seria “música sergipana”. Além de todos esses méritos, Sergipe é, afinal de contas, o estado onde nasci e cresci. Então, sem mais enrolação:

Héloa
Créditos: Larissa Bione
Héloa
Disco: Eu
Ano: 2016
YB Music

Héloa é uma das maiores representantes da qualidade da nova música sergipana. A força do título dado ao primeiro álbum, Eu, que soa tanto como uma apresentação, mas também como uma espécie de afirmação, se mostra presente nas suas dez faixas. Explorando a riqueza sonora da música brasileira, principalmente dos ritmos nordestinos, o disco se preocupa muito mais em buscar emoções e experimentações estéticas do que se associar a algum tipo de gênero. A voz absorvente de Héloa passa por releituras de artistas que vão desde Geraldo Azevedo (Caravana) a Otto (em uma versão mais bossa nova de Crua), entre outros. Para ouvir planejando mudanças.

Para quem gosta de: Anelis Assumpção, Céu, Gal Costa

The Baggios
Créditos: Snapic Fotografias
The Baggios
Disco: Brutown
Ano: 2016
Toca Discos

O The Baggios já representou a música sergipana nos maiores festivais do país, em reconhecidos festivais internacionais e, em 2017, recebeu uma indicação para o Grammy Latino. Originalmente formado como um duo (Julio Andrade, guitarrista, e Gabriel Perninha, baterista), em Brutown a banda recebe a contribuição de Rafael Ramos no teclado e sintetizadores, trazendo mais corpo à sonoridade. Assim como a história do blues tem relação direta com o seu local de origem, a região sul dos Estados Unidos e a cultura africana, o The Baggios marca suas origens em uma cidade histórica chamada São Cristóvão, no interior de Sergipe. Em Brutown, a banda aposta ainda mais fichas nas influências do rock nacional dos anos 70 (Os Mutantes e Raul Seixas, entre outros), bem como referências mais sutis a ritmos tipicamente nordestinos, a exemplo do baião, sem perder o peso que remete ao Black Sabbath e o grunge. Outro ponto importante são as diversas participações no disco, como Jorge Du Peixe (Nação Zumbi), Gabriel Thomaz e Érika Martins (Autoramas), para citar apenas duas, que fazem com que Brutown, além de um grito de revolta, abordando muitos temas sociais, também pareça um grito de união. Para ouvir quando estiver com alguém que acredita que o rock acabou.

Para quem gosta de: Raul Seixas, Seasick Steve, Royal Blood

Taco de Golfe
Créditos: Nathalia Cafezeiro
Taco de Golfe
EP: Cato
Ano: 2017
Mangaba

Nos anos 90, grupos como Don Caballero e Shellac, muitos deles com integrantes que faziam parte de bandas punk e hardcore, começaram a fazer um som completamente estranho, com andamentos peculiares, que acabou sendo rotulado de math rock. Em épocas mais recentes, nomes como Chon e Enemies parecem ter trazido um novo frescor ao estilo. De algum modo, o Taco de Golfe consegue atravessar toda essa história do gênero em apenas duas músicas lançadas. Alternando dinâmicas intrincadas e aceleradas com momentos de construção de tensão – remetendo às inflluências de post-rock -, a banda, com pouco tempo de vida, já apresenta talento e criatividade de sobra para se tornar uma grande referência não só no math rock, mas para o rock instrumental brasileiro. Para ouvir perdido em um labirinto.

Para quem gosta de: Chon, Lite, Don Caballero

Casco
Créditos: F. Goettenauer Fotografia
Casco
EP: Casco
Ano: 2017
Independente

O cuidado da banda Casco com as suas músicas fica transparente em cada faixa do EP homônimo, apostando ainda em um certo compasso do rock junto com o jazz, evocando uma atmosfera errante e sonhadora para as músicas. O instrumental do grupo é mais montado em cima de camadas que soam intuitivas que concretas. Em outros momentos, entretanto, como em Tropeço, a última faixa do EP, a banda prefere um rock descomplicado e direto. De um modo geral, a sensação principal talvez fale sobre a habilidade que o grupo tem de agregar a textura dos instrumentos com a melodia das linhas vocais, o que fica manifesto em Casa de Madeira. A banda apresenta um tipo de som que pouco provavelmente seria feito por um músico solo, fazendo da coesão e do entrosamento, talvez, a matéria-prima principal das composições. Para ouvir tentando acordar de um sonho lúcido.

Para quem gosta de: Karate, Ventre, Luziluzia

Cidade Dormitório
Créditos: Juliana Teixeira
Cidade Dormitório
EP: Esperando o Pior
Ano: 2017
Independente

Cidade Dormitório é mais um representante de novas bandas sergipanas que surgiram nos últimos anos. O nome e o título do disco, de primeira, parecem assustar. Cidade Dormitório lembra tédio e pouca coisa para fazer e o título dado ao disco, Esperando o Pior, não nos deixa mais animados. Mas já nos primeiros segundos da primeira faixa do EP – Setas Azuis – percebe-se que se trata de outra coisa. A banda reúne a animação do indie rock com um certo desleixo do grunge. Nos shows ao vivo, não é incomum ver muita gente cantando e dançando juntos. A banda dispensa formalidade, apostando em um som sujo, cheio de guitarras – aliás, no Cidade Dormitório não há hora ruim para encaixar um solo. A espontaneidade das faixas soa como se estivéssemos ouvindo uma jam despretensiosa de alguns amigos que se reuniram e começaram a tocar sem saber onde chegar. Para ouvir quando você sabe que deveria ir para casa, mas resolve ficar mais um pouco.

Para quem gosta de: Pixies, Terno Rei, Cage The Elephant

Arthur Matos
Créditos: Igor Nogueira
Arthur Matos
Disco: Homeless Bird
Ano: 2016
M4 Music

Um dos maiores representantes do folk brasileiro é também fruto da música sergipana. Homeless Bird é o dedicado e cuidadoso trabalho de Arthur Matos. Cada faixa do disco traz a sensação de ter sido produzida com um carinho muito especial. Com composições escritas em inglês, Arthur Matos passeia por referências que ajudaram a definir o folk (Bob Dylan, Nick Drake, entre outros), bem como por referências mais contemporâneas (Wilco, Fleet Foxes etc.). Algumas canções de Homeless Bird mostram o lado mais melancólico e introspectivo do gênero, mas há ainda espaço deixado para composições mais enérgicas e convidativas, para cantar junto e talvez até ensaiar alguma dança. Há ainda uma grande riqueza de texturas, principalmente em relação aos vocais presentes no álbum, uma atenção privilegiada que lembra os melhores momentos do The Beach Boys e Brian Wilson. Para ouvir voltando para casa de uma viagem.

Para quem gosta de: The Band, Vanguart, Wilco

Sandyalê
Créditos: Catarina Ribeiro
Sandyalê
Disco: Um no Enxame
Ano: 2014
Orí Estúdio

Um no Enxame é o primeiro álbum da cantora sergipana Sandyalê. Dos artistas dessa lista, Sandyalê talvez seja a que mais representa a atmosfera litorânea de Aracaju, capital do estado. O disco cruza as principais referências da música nordestina, englobando aqui toda a sua riqueza e diversidade. O instrumental, em sua maior parte, é temperado pelo dub, reggae e a percussividade da música africana. A voz vivaz de Sandyalê navega pelas faixas com naturalidade e expressividade. Para quem quer ir direto ao ponto sobre o que está sendo dito aqui, deixo como sugestão a segunda e a terceira faixa do álbum: A Fila e O Cheiro e a Flor. Para ouvir limpando os pés de areia.

Para quem gosta de: Tulipa Ruiz, Tono, 3 na Massa

Tody's Trouble Band
Créditos: Jessika Lima
Tody’s Trouble Band
Disco: Trilha Sonora do Cão
Ano: 2017
Independente

Fundada em 2011, o Tody’s Trouble Band, originalmente, é composta por baixo acústico, bateria e guitarra. Acima de qualquer coisa, o grupo aposta no que há de mais divertido no rock, incorporando influências do punk, surf music, blues e rockabilly. Os arranjos espirituosos lembram as referências que construíram o gênero como o conhecemos tradicionalmente: o vigor dançante de Chuck Berry, as paisagens ensolaradas de Dick Dale e a capacidade de contar boas histórias através da música que remetem ao Johnny Cash, entre outros nomes. Um dos méritos do rockabilly é brincar com a formalidade do jazz através de bom humor e diversão, e a banda, de algum modo, segue essa mesma linha. No fim das contas, é uma divertida visão do que o rock pode ser. Para ouvir em um bar com três pessoas.

Para quem gosta de: Stray Cats, The Reverend Horton Heat, O Lendário Chucrobillyman

Renegades of Punk
Créditos: David Dória
Renegades of Punk
EP: Espelho Negro
Ano: 2014
No Gods No Masters

Não só para Sergipe, mas o Renegades of Punk é uma referência para o punk brasileiro, tendo feito em 2014 uma turnê na Europa, que pode ser melhor conferida nesse documentário. Espelho Negro é um EP de quatro faixas, mas para quem ficou interessado também pode conferir o álbum Coração Metrônomo, lançado em 2012 – lembrando que a banda começou a tocar em 2007. Montada como um power trio, o Renegades of Punk consegue ser raivoso e dançante ao mesmo tempo (na verdade, para o que acontece aqui é muito mais como se uma coisa levasse à outra). A sonoridade da guitarra lembra algumas bandas de pós-punk como Wire e Mission of Burma. Para ouvir sendo queimado pelo calor.

Para quem gosta de: Futuro, Bikini Kill, Youth Avoiders

Zeitgeist
Créditos: Divulgação no Bandcamp
Zeigeist
EP: Z e i t g e i s t 
Ano: 2016
Independente

Sergipe possui uma importante tradição de bandas de punk e hardcore, a começar pela Karne Krua, mas também lembrando de Triste Fim de Rosilene, a própria Renegades Of Punk (citada acima), entre outras. Juntando-se a esse bolo, o Zeitgeist nos lembra porque o punk e o hardcore, afinal de contas, existem. O álbum foi gravado em 2015, lançado em 2016, sucedendo o Zero EP. Nesse disco, a banda já se mostra precisa e (des)confortável em sua própria agressividade e sujeira. O Ratos de Porão é o nome que vem à mente como principal referência desse disco, mas também bandas como OFF! e outros grupos mais agressivos da Dischord Records (Minor Threat, Government Issue). Música confrontadora e barulhenta em todos os seu aspectos, do início ao fim. Para ouvir na segunda. Clique abaixo para ouvir no Bandcamp.

Para quem gosta de: Ratos de Porão, Black Flag, Discharge

Z e i t g e i s t by Zeitgeist

 

 

 

Vídeo: turnê do holograma de Ronnie James Dio começa na Europa

Ronnie James Dio - holograma
Foto: Reprodução / Facebook

Nós já havíamos publicado por aqui que um holograma da lenda Ronnie James Dio iria “excursionar” o mundo ao lado de vários músicos que já tocaram com o cantor.

Esse mês a turnê Dio Returns: The World Tour se iniciou com um show na Alemanha. O holograma de Dio que faz parte das apresentações foi desenvolvido pela Eyellusion Hologram Production, que já havia mostrado o primeiro protótipo durante o Wacken 2016.

Para você ter uma ideia de como ficou o resultado, um fã gravou uma performance de “Heaven and Hell”, canção lançada pelo Black Sabbath em 1980. Você pode conferir o vídeo logo abaixo.

Embora até o momento a turnê possua somente algumas seletas datas para Dezembro, o anúncio inicial dizia que “Dio” passaria pelo Brasil em breve. Então o jeito é esperar!

https://www.facebook.com/DioDisciples/videos/1713739245332516/

“Épico”: Tom Morello revela ter ouvido novas músicas do Tool

Tom Morello com o Tool
Foto: Reprodução / Instagram

O Tool vem falando sobre seu novo álbum de estúdio há anos. Já faz tanto tempo que, atualmente, muitos fãs acham que o sucessor de 10,000 Days nunca será de fato lançado.

Recentemente, no entanto, o baterista Danny Carey chegou a comentar que as gravações estão indo muito bem e cravou que o disco seria finalizado durante o primeiro semestre de 2018. E ao que tudo indica, parece que o trabalho está realmente próximo de ser concluído.

Isso se dá pelo fato de que o guitarrista Tom Morello publicou semana passada em seu Instagram que chegou a ouvir novas músicas da banda. Embora tenha dito que só tenha ouvido as versões instrumentais das faixas, o guitarrista falou que o material está “épico”.

Tive a honra de ser a primeira pessoa ‘de fora’ a ouvir as novas músicas do Tool hoje!! São só os instrumentais, mas eles soam épicos, majestosos, sinfônicos, brutais, lindos, tribais, profundos, sexy e MUITO Tool. Bom demais. Muito ansioso para ouvir o trabalho finalizado.

Você pode conferir a foto do músico ao lado dos membros da banda logo abaixo.

Vale lembrar que a relação das duas bandas é muito próxima. Na época da formação do Rage Against The Machine, Morello e Maynard James Keenan, vocalista do Tool, haviam tocado juntos e quase formado uma banda. Isso foi mencionado por Maynard em uma entrevista com a Rolling Stone em Outubro:

Bom, não existia um Rage quando eu trabalhava com o Tom. Eu acho que ele estava tocando com o Timmy [Commerford], talvez. Eu não consigo lembrar se o Brad [Wilk] tocava ou não. Eu não me lembro muito bem porque naquela época eu ainda não conhecia o Brad, então você precisaria conversar com o Brad e descobrir se realmente era ele.

Nós estávamos numa época de ensaios — isso foi depois que o Lock Up [antiga banda de Morello] havia acabado e ele não sabia o que iria fazer em seguida, então sim, tudo aconteceu na mesma época. E eu acho que a vibe que eles queriam seguir… Eu acho que eu ainda tinha um pouco daquele sentimento do Green Jellö, então eu estava buscando algo mais parecido com o Puscifer naquela época. Eles queriam algo mais sério, então eu acho que foi tudo bem imediato. Se algum dia nós pensamos em formar algo juntos, foi muito breve.

Além disso, é válido afirmar que é completamente normal que nenhum vocal tenha sido gravado pelo Tool até o momento. Em diversas entrevistas, Maynard já havia comentado que prefere gravar sua parte somente após todos os instrumentos tenham sido gravados.

Ou seja: se os instrumentais já estão ficando prontos, é bem provável que a banda finalmente cumpra a sua promessa em breve!

https://www.instagram.com/p/BclgwriAof8/

Fãs de Star Wars podem estar usando bots para diminuir nota do filme

Star Wars - Os Últimos Jedi

O mais recente filme da franquia Star Wars está dando muito o que falar.

Embora tenha sido um sucesso da crítica (e bilheteria) mundial, Star Wars: Os Últimos Jedi sofreu fortes críticas de muitos fãs de longa data da série, que não estão nem um pouco felizes com a direção tomada por Rian Johnson.

No entanto, parece que muitos desses fãs estão utilizando meios não muito justos de transmitir sua infelicidade com o longa. De acordo com relatos reunidos por sites como Uproxx e Polygon, diversas pessoas admitiram ter usado bots para artificialmente diminuir a nota de Os Últimos Jedi no Rotten Tomatoes, site agregador de críticas de filmes.

No momento, o filme está com um resultado de 92% em relação à crítica especializada (a porcentagem se refere a quantidade de pessoas que gostaram do filme), enquanto a nota do público está em 54%.

Um grupo no Facebook chegou a tomar responsabilidade pelo ato, publicando:

Graças a amigos que me ensinaram algumas coisas sobre bots, eu pude utilizá-los para manipular essa nota do público através de contas de Facebook criadas e subsequentemente logadas no Rotten Tomatoes, que alteraram a nota e continuam a diminui-la.

Em sua defesa, o Rotten Tomatoes afirmou que fez uma minuciosa pesquisa para identificar se tais bots foram, de fato, utilizados. De acordo com os resultados obtidos, a equipe do site disse que não viu nenhuma “atividade incomum” em sua plataforma.

A autenticidade de nossas notas de crítica e público é muito importante para o Rotten Tomatoes, e como prática comum nós temos uma equipe de experts nas áreas de segurança, redes, redes sociais e database que vasculham de perto as nossas plataformas. Eles não identificaram nenhuma atividade incomum.

Para Star Wars: Os Últimos Jedi, nós vimos um pico em pessoas postando resenhas escritas, uma vez que os fãs amam muito esse filme e essa franquia. O número de resenhas escritas sendo postadas por fãs é comparável a Star Wars: O Despertar da Força.

E você, gostou do filme?

Tim Lambesis (As I Lay Dying) fala pela primeira vez após saída da prisão

Tim Lambesis
Foto: Wikimedia Commons

Em 2013, Tim Lambesis, vocalista da banda As I Lay Dying, foi acusado de planejar o assassinato da sua esposa, Meggan Lambesis, com quem estava junto há oito anos. Ele foi preso no ano seguinte, mas acabou sendo solto no final do ano passado. Agora, o músico se pronunciou pela primeira vez desde que foi condenado sobre o ocorrido.

Na época, ao procurar um matador de aluguel para executar sua mulher, ele acabou contratando um policial que estava trabalhando disfarçado, e lhe entregou fotos, endereço, instruções, além de dinheiro.

Através da página oficial da banda no Facebook, Lambesis divulgou um longo texto falando sobre arrependimento e pedindo desculpas aos seus familiares, fãs e colegas de banda: “fui o único culpado de tudo o que aconteceu”, afirmou.

Ele diz ainda que ficou em silêncio sobre o assunto esse tempo todo porque era a melhor forma de conseguir superar. “Hoje é a primeira oportunidade de me desculpar sem qualquer motivação de obter algo em troca no tribunal, já que cumpri a totalidade da minha sentença judicial (incluindo todos os requisitos de liberdade condicional)”, completou.

Por fim, o músico garante saber que nada vai corrigir seus erros, mas que seguirá se desculpando com palavras e ações daqui para frente. Leia o depoimento na íntegra:

Palavras não podem expressar a profundidade do que sinto pela dor que causei. Não há defesa para o que eu fiz, e olho para a pessoa que eu me tornei com desdém, como muitos de vocês também fazem.

Primeiro, peço desculpas para minha ex-mulher e para meus extraordinários filhos pelas minhas terríveis ações. Não há um dia em que eu não deseje desfazer os danos que causei, e em respeito, não falarei mais sobre eles (agora ou no futuro). Também peço para que todos leiam isso, respeitem sua privacidade e os defendam de qualquer negatividade ou raiva que seja direcionada a mim. Eu fui o único culpado por tudo o que aconteceu.

Para a minha família, peço desculpas pelo trauma que enfrentou e ainda enfrenta. Essa é uma sentença eterna por minha causa. Sinto muito pelos meus amigos que foram traídos quando escondi tudo deles e por todas as dificuldades que causei para quem trabalhava comigo. Colegas de banda, equipe, produtores, advogados, agentes, gravadora e todos que vieram a sofrer por causa das minhas ações. Enquanto eles estavam lidando com as consequências da minha prisão, os tratei com a amargura que deveria ter direcionado a mim mesmo. Eu sei que não posso desfazer o modo como os tratei, mas espero que eu possa consertar tudo com o passar do tempo.

Para todos que me admiravam como um artista, eu os decepcionei de muitas maneiras. Eu tentei mostrar meu melhor lado para o público, enquanto alimentava um monstro ruim crescendo em mim. Eu escrevi letras sobre a pessoa que eu queria ser ao invés da pessoa que eu era. Eu estava vivendo uma vida sem empatia e via através de uma lente de auto-motivação.

Eu não posso dizer com certeza como a vida vai seguir em frente, já que tudo está tão diferente e eu ainda estou aprendendo. Música sempre foi e sempre será uma parte de mim, e me ajudou a superar as coisas mais difíceis da minha jornada. No entanto, essa desculpa não é para divulgar nada. Rumores circulam e isso é algo que eu aprendi a aceitar, mas essa desculpa é apenas isso: uma desculpa para todos que me rodeiam.

Eu fiquei em silêncio para o público desde a sentença porque o tempo parecia a melhor forma de superar. Hoje é a primeira oportunidade de me desculpar sem qualquer motivação de obter algo em troca no tribunal, já que cumpri a totalidade da minha sentença judicial (incluindo todos os requisitos de liberdade condicional).

Quero deixar claro que nenhum tempo na prisão muda o que fiz de errado. Eu não acho que mereço uma segunda chance e não estou pedindo a confiança de ninguém. A maneira como muitas pessoas se sentem em relação a mim faz sentido, e apenas o tempo dirá se minhas ações futuras serão melhores, algo pelo qual rezo todos os dias. Nós últimos cinco anos, as consequências para meus atos foram além do que escrever uma carta pode resolver. Assim, vou continuar pedindo desculpas através de palavras e ações a partir de agora.

Obrigado por ler,

Tim.

Ted Leo faz performance intimista para o Tiny Desk, da NPR; assista

Ted Leo no Tiny Desk, da NPR
Foto: Claire Harbage/NPR

Embora tenha passado anos sendo o frontman de sua própria banda, Ted Leo and the Pharmacists, o cantor e compositor Ted Leo só veio a lançar seu primeiro álbum solo “oficial” esse ano.

Intitulado The Hanged Man, o disco é o primeiro lançamento solo do músico em cerca de sete anos. Anteriormente, Leo estava fazendo parte do The Both, dupla criada em parceria com a cantora Aimee Mann, que esteve em atividade desde 2013.

Agora, o músico está embarcando em uma turnê para promover seu novo trabalho e material de estúdio. Nesse meio tempo, ele foi até os escritórios da NPR para gravar uma sessão acústica para o Tiny Desk.

Você pode conferir o pequeno show logo abaixo.

Setlist:

1. “Moon Out of Phase”
2. “Can’t Go Back”
3. “I’m A Ghost”

King Gizzard & The Lizard Wizard lança inéditas de seu quinto (!) álbum de 2017

King Gizzard & The Lizard Wizard - foto

Esse ano nós falamos muito do King Gizzard & The Lizard Wizard por aqui.

Mas não é pra menos: o grupo australiano de rock psicodélico havia prometido lançar nem um, nem dois, mas cinco (!) álbuns até o final do ano. E ao que tudo indica, eles estão bem encaminhados para cumprir essa promessa.

Após ter lançado quatro discos até agora, a banda acaba de compartilhar duas inéditas do que provavelmente será seu quinto álbum do ano. As faixas se chamam “Beginners Luck” e “All is Known”, e você pode conferir ambas logo abaixo.

Ao conversar com a Consequence of Sound, a banda comentou que seu próximo disco não será tão “temático” como os últimos quatro. Ele será formado por faixas que não se encaixaram nos trabalhos antecessores — ou seja, uma espécie de coletânea de b-sides.

No entanto, o grupo não chegou a dar uma data de lançamento para o disco. Pelo menos, nós sabemos que do dia 31 não passa!

Alvvays grava bela performance em sessão de rádio; assista

Alvvays na rádio KCRW
Foto: Reprodução/Youtube

Após três anos desde o lançamento de seu primeiro disco, o Alvvays finalmente lançou seu aguardado segundo álbum de estúdio em Setembro desse ano, Antisocialites.

Agora, o grupo está percorrendo o mundo para promover seu novo material, com várias datas marcadas ao redor da Europa e América do Norte ao longo dos próximos meses.

Nesse meio tempo, o grupo passou pela rádio KCRW, onde fez uma curta sessão com excelentes performances. No caso, a banda tocou as novas “Dreams Tonite” e “In Undertow”, além da faixa “Adult Diversion”, do seu primeiro disco.

Você pode conferir os vídeos dessa sessão logo abaixo.

Documentário brasileiro sobre o Red Hot Chili Peppers ganha trailer

Documentário - Get Up and Funk
Foto: Reprodução / Facebook

De que os Red Hot Chili Peppers são uma das bandas de rock mais influentes da história, não há dúvidas. Mas já ouviu isso do ponto de vista de brasileiros, ou melhor ainda, de brasileiros que trabalham com música? Esse é o intuito do documentário “Get Up And Funk: Apimentando a Indústria Cultural“.

O filme carrega o fardo de ser o primeiro documentário nacional sobre o Red Hot. Ele vai explorar a relação do grupo com a indústria fonográfica da época, buscando entender o sucesso da banda.

Além disso, ele analisará diferentes momentos da história do rock contemporâneo, desde o punk até o pop rock, passando pelo rock alternativo e pela surgimento da MTV. E isso tudo de uma forma não biográfica. O documentário se baseia nos depoimentos de importantes nomes da música nacional, dentre produtores, empresários, jornalistas e músicos.

 

A mente por trás disso tudo

Tudo começou através da bagagem musical do diretor do filme, Tadeu Tau. Formado em Rádio & TV, Tadeu sempre foi muito chegado à música e, especialmente, aos Chili Peppers. Tinha 9 anos de idade quando o álbum Californication foi lançado, mas dedicou boa parte do seu tempo a aprender sobre a história da banda e sobre sua força no cenário musical da época. Aliás, de várias épocas, uma vez que a banda se mantém até os dias de hoje.

A ideia para o documentário surgiu efetivamente do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) de Tadeu, onde realizou um trabalho teórico sobre a banda. Desde então, a ideia de uma produção audiovisual o permeava. E o mais impressionante é que tudo foi feito sem patrocínio, apenas com o apoio de páginas brasileiras também relacionadas à banda.

 

Os entrevistados

Tadeu, enquanto moldava a produção, tinha já alguns nomes em mente, como o da produtora artística Fabiana Lian. Ao longo das gravações, ele foi sendo indicado a outros nomes como os ex-VJs Gastão Moreira e Edgard Piccoli.

Como forma de dar credibilidade ao conteúdo, também foram convidadas pessoas que trabalham no meio, como Fabiana Lian, Luiz Thunderbird, José Norberto Flesch, Gastão Moreira, Nando Machado, Edgard Piccoli, Egypcio (ex-vocalista da banda Tihuana), Clemente Tadeu, PJ (baixista do grupo Jota Quest) e Sarah Oliveira.

LEIA TAMBÉM: TEM GENTE ACHANDO QUE JOHN FRUSCIANTE VOLTOU AO RHCP POR CAUSA DESSE VÍDEO

A página oficial do filme no Facebook conta ainda com conteúdo extra que não entrou no corte final e entre esses conteúdos há histórias dos entrevistados com membros do RHCP, como a vez em que Thunderbird encontrou Flea e Anthony Kiedis no VMA de 1992.

Você pode conferir o trailer de “Get Up And Funk” no player abaixo. O vídeo também tem a opção de legendas em inglês. O lançamento oficial está previsto para o início de 2018.

https://www.facebook.com/getupandfunkmovie/videos/174639846458928/

Vídeo: Tim Bernardes faz medley incrível de Black Sabbath e Belchior

Tim Bernardes
Foto: Reprodução / Facebook

Tim Bernardes, conhecido pelo seu ótimo trabalho na banda O Terno, tem nos surpreendido cada vez mais em sua carreira solo.

Após lançar o incrível álbum Recomeçar, que ocupou o terceiro lugar na nossa lista de melhores discos nacionais de 2017, parece que nem o céu é o limite para Tim.

Dessa vez a surpresa veio com dois covers inusitados: “Changes” do Black Sabbath e “Paralelas” do saudoso Belchior. O medley das duas faixas aconteceu no quadro Faixa Bônus do programa Cultura Livre de Roberta Martinelli.

Tim explica o motivo de sua escolha dizendo que se identifica com a visão romântica e a busca por mudanças que os músicos levam a essas letras.

Confira o vídeo do medley logo abaixo:

Lançamentos Nacionais: That Gum U like, Coruja BC1, Melanina MCs, vidro/pele

That Gum U Like
Foto: Amanda Goes

A banda That Gum U Like trouxe ao mundo o EP The Black Lodge.

Contextualizando divagações do diretor David Lynch em Twin Peaks, o duo brasiliense formado por Popinigis e Andressa D. traz em seu primeiro trabalho autoral uma aglutinação de shoegaze vaporwave de uma forma bastante peculiar.

Lançado pelo selo Quadrado Mágico, The Black Lodge contou com a parceria da banda junto com o produtor Renato Cohen, também responsável pelas quatro remixes que compõem o disco.

Ouça na íntegra:

Coruja BC1

Coruja BC1
Foto: Divulgação

O rapper Coruja BC1 divulgou recentemente o clipe para o single “NDDN”.

O single faz parte do disco recém lançado pela gravadora Laboratório Fantasma, No Dia Dos Nossos. Tanto a canção quanto o clipe retratam a espiritualidade e a forma como somos aprisionados pela nossa própria mente.

Em uma parceria feita com o rapper, o diretor Moysah apostou em cenas mais intensas, mostrando o rapper amarrado numa cadeira, onde suas palavras fazem as pessoas enxergarem além das barreiras de seus pensamentos.

Assista:

Melanina MCs

Melanina MCs
Foto: Nunah Alle

O grupo de rap capixaba Melanina MCs lançou o single “Pele Maciça”.

Antecedendo o disco que será lançado em janeiro de 2018, intitulado Sistema Feminino, a canção traz a resistência da mulher negra em meio a uma sociedade opressora e preconceituosa, com uma letra marcante.

Produzida por Henrique Paoli, o single do quarteto teve coprodução de Fepaschoal e conta com a participação da cantora Morena, vocalista do grupo Solveris.

Ouça:

vidro/pele

O projeto do multi instrumentista Diego Robert, intitulado vidro/pele, estreia com o disco As cores que rasgam o sol.

O disco mostra uma sonoridade intensa e sinestésica, caracterizado pelo instrumental denso que se acomoda em uma atmosfera intimista e em temas rotineiros nas dez faixas que compõem o disco.

Lançado pela Banana Records e produzido pelo próprio cantor, o disco é um ode a uma variedade de sons que perpassam pelo post-rock, trip hop e alcançando até o psychodelic, e firmando uma identidade própria e ímpar.

Ouça na íntegra:

Após pazes no Oasis, casas de apostas atualizam premiações por reunião

Oasis (Liam e Noel Gallagher)
Divulgação

Você viu por aqui que, pelo menos aparentemente, os irmãos Gallagher resolveram dar uma trégua nas eternas brigas.

Em uma série de tweets, o vocalista do Oasis, Liam, desejou Feliz Natal à equipe do irmão Noel e disse que mal poderia esperar por um encontro que já estava marcado.

Isso foi suficiente para que os rumores sobre um possível retorno do grupo voltassem com toda força e os fãs começaram a discutir se isso aconteceria já em 2018.

No Reino Unido, terra do Oasis, as casas de apostas existem, literalmente, a cada esquina, e por lá é possível arriscar o seu dinheiro não apenas em eventos esportivos, mas também em todo tipo de acontecimento envolvendo pessoas famosas.

Sendo assim, após as pazes dos irmãos Gallagher, os locais especializados de lá já atualizaram as probabilidades e a proporção de quanto pagariam em caso de um retorno: se antes você ganharia 100 libras apostando apenas uma, agora o valor caiu drasticamente para 8/1.

Além disso, há um pagamento de 10/1 para um novo álbum em 2018 e remuneração de 6/4 para quem apostou que Liam irá usar o Twitter para criticar seu irmão novamente e garantir que nada acontecerá com o Oasis em 2018.

Que comecem os jogos!

Encontro

Em tempo, o encontro de Natal de Liam e Noel Gallagher já pode ter acontecido.

Em um tweet de ontem (20), Liam agradeceu com adjetivos como “bíblico” ao restaurante Chiltern Firehouse, em Londres, pela comida e pelos drinks.

Val Kilmer dá primeira entrevista em vídeo após cirurgia na traqueia

Entrevista de Val Kilmer
Foto: Reprodução / THR

O ator Val Kilmer passou por maus bocados ultimamente.

Conhecido por filmes como Batman Eternamente, Fogo Contra Fogo e uma cinebiografia do The Doors onde interpretou Jim Morrison, ele descobriu que tinha câncer na traqueia, e resolveu ficar afastado dos holofotes por um bom tempo.

Aos 57 anos de idade, Kilmer apareceu à frente das câmeras pela primeira vez desde a cirurgia para a retirada do tumor, e isso aconteceu em um especial de Natal do The Hollywood Reporter, onde o ator aparece ao lado da família.

No vídeo, o cara está com os filhos Jack e Mercedes, e responde a várias perguntas sorteadas de um pote. Por conta da cirurgia, sua voz está bem diferente do que era e suas declarações chegam a ter legendas.

Em algumas das respostas entre a matéria escrita e o especial gravado, Val Kilmer fala sobre Brian Eno e Ingrid Bergman, e conta que a sua filha Mercedes esteve em um acidente de carro justamente na época da cirurgia, o que o colocou ao lado dela no mesmo hospital em tempos dificílimos.

Ao falar sobre mudanças que vieram após a doença, ele diz que antes era “sério demais”, e que se importava muito com coisas como derrotas no Oscar:

Eu gostaria de ter mais Oscars do que todo mundo. A Meryl Streep deve se sentir muito bem, sabe? Deve ser ótimo saber que todo mundo a ama. Tudo se resume a ser amado.

Você pode assistir ao vídeo logo abaixo.

Serj Tankian fala sobre novo disco do System Of A Down

Serj Tankian em protesto sobre genoício na Armênia
Foto via Shutterstock

Há algum tempo muito tem se falado sobre por que um novo disco do System Of A Down não vem ao mundo.

Integrantes da banda já disseram que tudo está bem entre eles e que, inclusive, sessões de estúdio aconteceram, com o baterista John Dolmayan falando que “não entende” o motivo do álbum não sair.

Há boatos de que o vocalista do SOAD, Serj Tankian, estaria “segurando” o grupo por conta dos seus projetos solo, e recentemente ele inclusive deu uma declaração que tirou a esperança dos fãs quando afirmou que “está cansado de compor letras de músicas”.

Pois bem, em uma nova entrevista para a Rolling Stone, Serj falou a respeito de muita coisa que tem feito ultimamente, inclusive uma participação especial em um projeto solo de John onde a banda brasileira Ego Kill Talent também marcou presença.

Ao ser questionado sobre um novo disco do System Of A Down, ele falou:

Nós discutimos isso e mostramos músicas novas uns para os outros, mas ainda não olhamos nos olhos uns dos outros para decidir como as coisas deveriam ser feitas para que a gente seguisse em frente com isso. E é aí que está.

Ele ainda comentou o fato de que a banda excursiona pelo mundo para shows esporádicos mas não entra em estúdio para gravar um disco:

Isso é engraçado. Quando as pessoas não veem um álbum saindo, assumem o pior possível sobre as relações internas da banda. Mas a verdade é que somos amigos melhores – pelo menos eu tenho amizades melhores com todo mundo na banda. John é meu cunhado; ele está na minha família. Nos divertimos muito excursionando.

Mas às vezes fazer um álbum é diferente nas cabeças de quatro pessoas e nem sempre tudo se encaixa. Feliz ou infelizmente, como você preferir, essa é a verdade. Mas excursionar é fácil, porque você já fez aquelas músicas todas. Você se diverte, viaja, excursiona, e era isso.

Você pode ler a entrevista completa de Serj, em Inglês, por aqui.

Os dois últimos discos do System Of A Down são Hypnotize e Mezmerize, lançados de forma complementar em 2005.

Onze:20 divulga clipe fofo para promover adoção de animais; assista

Onze:20 lança clipe fofo para promover adoção de animais
Foto: Divulgação

A banda Onze:20 lançou um clipe para o single “Não Dá”, primeiro do novo trabalho Histórias pra Cantar.

“Não Dá” mostra o amor do grupo pelos animais e incentiva a adoção de filhotes em uma parceria com a PAAP – Associação de Proteção Animal e Ambiental de Poá, São Paulo.

Dirigido por Mess Santos, o vídeo destaca os filhotes que estão disponíveis para adoção ao apresentá-los em frente a um fundo vermelho. Caso houver interesse em algum, a banda pede para entrar em contato com a organização pelo telefone (11) 96916-7936 ou pelo e-mail paappoa@gmail.com.

Desde 2009, Onze:20 é Vitin (vocal), Chris Baumgratz e Fabio Barroso (guitarras), Marlos Vinicius (baixo), Athos Santos (teclados) e Fabio Mendes (bateria).

Assista ao clipe de “Não Dá” logo abaixo:

Vídeo: Linkin Park disponibiliza incrível versão ao vivo de “Sharp Edges”

Linkin Park toca
Foto: Reprodução / Youtube

Recentemente o Linkin Park disponibilizou em seu canal oficial no YouTube uma apresentação ao vivo da canção “Sharp Edges“. A música, com um instrumental mais calmo do que o tradicional som pesado do grupo, é uma das faixas do álbum One More Light, lançado este ano.

O material foi editado por Mark Fiore, que já trabalhou com a banda como diretor dos clipes de “Talking to Myself” e de “Given Up“. O vídeo conta apenas com o guitarrista Brad Delson e Chester Bennington, e é mais um material de divulgação do disco ao vivo One More Light Live.

Há algumas semanas, o grupo disponibilizou uma versão leve, com características parecidas, para a canção “Crawling“. O arranjo dá destaque à voz de Chester.

Vídeo: Kendrick Lamar se apresenta em festa do incrível Kobe Bryant

Kendrick Lamar toca na festa de Kobe Bryant
Foto: Reprodução / Twitter

A lenda do basquete Kobe Bryant se aposentou oficialmente em 2016 ao completar vinte anos de carreira jogando pelo time Los Angeles Lakers.

Como Bryant basicamente se tornou o símbolo do time, os responsáveis pelos Lakers decidiram aposentar as camisatas do atleta. Isso significa que nenhum outro jogador no futuro poderá vestir os números 8 e 24 pelo time. Essa é inclusive, a primeira vez que um time da NBA aposenta duas camisas de um mesmo jogador.

Para comemorar o feito, Bryant organizou uma grande festa que contou com várias celebridades — tanto do mundo do esporte, como da música. E um dos convidados foi o rapper Kendrick Lamar, que tocou os hits “Humble” e “Royalty” durante o evento.

Você pode conferir registros logo abaixo. A performance começa a partir de 2:42.

https://youtu.be/6e4oJ4p2Rq0?t=2m41s

https://www.instagram.com/p/Bc33UOLnFVK/

https://twitter.com/RapHubDaily/status/943015414845583360

blink-182: Tom DeLonge encontra Travis Barker e dá indireta sobre o futuro

Tom DeLonge

O ex-guitarrista, vocalista e fundador do blink-182, Tom DeLonge, definitivamente nunca vai conseguir romper laços com a sua antiga banda.

Após a confusa saída (ou teria sido uma demissão?) de DeLonge do blink em 2015, dois terços do trio sucessivamente trocaram farpas e acusações com Tom através de suas contas em diferentes redes sociais, e depois chegaram a um “divórcio amigável” para que a banda pudesse tocar o barco quando adicionaram o vocalista e guitarrista Matt Skiba (Alkaline Trio) à formação. O blink lançou então o disco California, um dos mais bem-sucedidos da carreira do trio, e que recentemente foi certificado como disco de ouro pela venda de mais de 500.000 unidades.

DeLonge por outro lado continua perseguindo as suas ambições à frente de sua produtora To The Stars…, com o lançamento de uma série de livros e produções audiovisuais relacionadas à pesquisa de OVNIs e a relação do governo dos EUA e de suas agências de inteligência com o encobrimento de supostos contatos realizados entre humanos e formas de vida que não pertencem à Terra. Recentemente o guitarrista lançou o projeto To The Stars Academy, que envolve desde telepatia até o desenvolvimento de uma nave como meio de transporte intercontinental.

Mas no meio de sua agenda sempre sobra um tempo para deixar os fãs de blink-182 um pouco mais confusos com seu possível retorno à clássica banda de pop punk. Dessa vez, Tom fez um post em seu Instagram onde revela que o baterista Travis Barker entrou em contato com ele a respeito de uma entrevista e dá a entender também que ambos discutiram assuntos relacionados ao blink-182, veja abaixo:

https://www.instagram.com/p/BcfhW92ALbh/?taken-by=tomdelonge

Então o Travis me liga e pede para que eu faça uma entrevista…em seguida todas essas câmeras invadiram o meu escritório. Eu tenho um pressentimento de que ele só queria vídeos em alta definição do meu corpo. E sim fãs de blink, nós também falamos um pouco sobre outras coisas. :) #TraviseTomdeMãosDadas

Não é de hoje que Tom dá declarações vagas e deixa indiretas a respeito do seu futuro no blink, pois em outra ocasiões o guitarrista chegou a dizer em entrevista ao jornal San Diego Union Tribune que “o Blink está em meu DNA. Eu falo com o Travis bastante e nós tentamos definir como e quando fará sentido [o meu retorno]. Não é como se eu tivesse saído permanentemente. Eles tem alguém fazendo o meu trabalho por mim. É que eu sou muito ocupado. Se eu quisesse, eu poderia voltar em um período de dias.”

Ainda não sabemos o conteúdo da entrevista filmada com Tom pela equipe de Barker, mas especula-se também a possibilidade de que os dois estejam discutindo um retorno do projeto Box Car Racer, do qual ambos fizeram parte no ano de 2002, com o lançamento do disco homônimo e uma única turnê de divulgação. Travis já chegou a descartar a chance de uma reunião do projeto esse ano, mas pelo histórico que os membros do blink-182 têm de declarações que entram em contradição após um tempo, nunca se sabe o que o futuro reserva de fato.

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Curiosamente, Travis Barker postou uma foto em sua conta no Snapchat ontem (19/12) onde mostra que estava em um estúdio que tinha a guitarra Gibson ES-3333 signature Tom DeLonge, utilizada pelo guitarrista até os dias de hoje, disponível na parede. Seria esse um sinal de uma colaboração entre os dois músicos?

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