A cantora SZA foi um dos grandes destaques internacionais de 2017.
Após uma série de mixtapes bem elogiadas pela crítica especializada, SZA finalmente lançou Ctrl, seu primeiro álbum de estúdio, esse ano — após muitos problemas de atrasos com a sua gravadora.
Mas a espera valeu a pena: o disco não somente foi elogiadíssimo, como também chegou a aparecer em diversas listas de fim de ano e rendeu cinco indicações ao Grammy para a jovem cantora. Nós aqui do TMDQA! também gostamos muito do trabalho, o colocando no top 10 de melhores discos internacionais de 2017.
Agora, uma das faixas do disco acaba de receber um novo clipe — “The Weekend”. O vídeo foi dirigido pela cantora Solange Knowles e retrata SZA em uma série de paisagens industriais.
No próximo ano, o Led Zeppelin comemora incríveis 50 anos de formação.
Para uma data tão especial, a banda já anda preparando algumas coisas bem especiais para presentear seus fãs. O primeiro desses anúncios é um livro ilustrado, produzido com a ajuda dos três membros remanescentes do grupo, como aponta a Rolling Stone.
O projeto foi anunciado através das redes sociais da banda, que transmitiram que o livro será lançado em 2018 pela editora Reel Art Press. No entanto, nenhum outro detalhe adicional foi revelado.
Além do livro, já se sabe que material inédito dos “cofres” da banda também será lançado ano que vem. Em uma entrevista com a Academy of Achievement, o guitarrista Jimmy Page falou sobre a decisão:
Existem produtos do Led Zeppelin que serão lançados, claro. Produtos que as pessoas ainda não ouviram, estou trabalhando nisso. O próximo ano será o 50º, então existem várias surpresas sendo lançadas.
Ao longo dos últimos anos, Page vem trabalhando com o material antigo da banda. Em 2014 e 2015 ele chegou a remasterizar toda a discografia do Zeppelin, e no ano passado ele chegou a lançar uma versão expandida das sessões da BBC gravadas em 1997.
Esse ano com certeza foi muito especial para o Scalene.
Além de um excelente show no palco principal do Rock In Rio, a banda fez uma extensa turnê pelo Brasil para comemorar o lançamento de magnetite, seu ótimo novo álbum de estúdio — do qual nós gostamos tanto que o colocamos em uma importante posição na nossa lista de melhores discos nacionais.
Agora, a banda acaba de compartilhar um clipe para a canção “heteronomia” contando com registros feitos durante o lançamento de magnetite em São Paulo no Cine Joia, como você pode conferir logo abaixo.
O trabalho foi produzido pela Gritaria Produções e teve direção de Stéfano Loscalzo. Além de “heteronomia”, a banda também divulgou clipes recentes para faixas como “ponta do anzol” e “distopia”, como nós chegamos a publicar por aqui.
Pelo sétimo ano consecutivo, Cyndi Lauper organizou o show beneficente “Cyndi Lauper and Friends present:Home For The Holidays” em Nova Iorque, nos Estados Unidos. O evento acontece em prol da fundação True Colors, co-fundada por Lauper e que visa auxiliar a juventude LGBT que vive como sem-teto nas ruas do país.
Como em toda edição até o momento, a cantora convida uma série de artistas para tocarem com ela e sua banda no evento. Já passaram por lá nomes como P!nk, Jason Mraz, 50 Cent, Boy George, Nelly Furtado, Natasha Bedingfield, Adam Lambert, Norah Jones e Lou Reed.
Dessa vez, o line-up contou com a a participação especial de Laura Jane Grace (Against Me!), que dividiu os vocais da canção “The Goonies ‘R’ Good Enough”, gravada por Cyndi Lauper em 1983 para a trilha sonora do filme Os Goonies. Assista abaixo:
O Haikaiss lançou essa semana um clipe para coroar o excelente ano na carreira do grupo de rap da zona norte da capital paulistana.
A faixa “Ouro Raro”, presente no disco Teto Baixo, lançado no início de 2017, ganhou um vídeo que utiliza a sempre trabalhosa técnica de stop-motion, onde a movimentação de elementos em cena é captada quadro a quadro para dar a sensação de movimento após a edição.
Assista abaixo:
O clipe de “Ouro Raro” foi filmado ao longo do mês de Junho desse ano, e o demorado processo de captação das imagens ainda contou com grafites feitos especialmente para o vídeo pelos artistas Rafael Bônus, Thiago Ninja, Stéfano Tédio e Evandro Edone.
A direção do material ficou por conta de Renato Lucena, que também trabalhou com o grupo nos clipes de “Chapa Drunk” e “Rap Lord”, que atingiu a impressionante marca de 87 milhões de visualizações e até ganhou uma paródia do YouTuber Whindersson Nunes.
“Where the Wind Blows”, nova música do Le Tour Du Monde, é bastante especial. Além de contar com a participação da cantora americana Emily Blue, a canção foi inspirada em uma viagem a Chicago feita pela dupla.
O casal Lucas Mayer e Iris Fuzaro usou como inspiração, mais especificamente, a Maratona de Chicago. A corrida celebra 40 edições e já é uma das maiores e renomadas do mundo.
De sua experiência na cidade, além da música, que serviu de inspiração para o vídeo Sons da Maratona, o duo disponibiliza em breve dois vídeos contando suas experiências por lá.
Para 2018, o projeto que viaja o mundo – com um gravador de áudio sensível, captando os sons das ruas em áudio binaural, dando a sensação de que o ouvinte está presente no momento da gravação – já tem passagem compradas para destinos como: Egito, Pequim e Vietnã.
A aclamada revista internacional TIMEanalisou três tendências do mundo da música para o ano que está por vir.
O ano de 2017 deu evidência a alguns nomes de peso do mundo do pop e do rap, como Taylor Swift e Kendrick Lamar. Mas, de acordo com a publicação, as mudanças que a indústria fonográfica anda sofrendo recentemente se traduzirão em correntes diferentes.
As novas regras para o sucesso dizem cada vez mais respeito às redes sociais. Temos a confiabilidade nos números dos serviços de streaming, a popularidade nas redes e a consequente atenção global.
Fora isso, é evidente que o público esteja à procura, cada vez mais, de artistas que falem com eles de maneira mais pessoal. Os ouvintes buscam se identificar com o que estão ouvindo.
As três apostas de tendências musicais para 2018 são:
A volta das boy bands
O início da popularização desse formato de grupo musical ganhou visibilidade a partir de meados dos anos 90, com os emblemáticos Backstreet Boys. Desde então, as boy bands têm aparecido em levas, tal como seu sucesso.
Nos últimos anos vimos o sucesso de grupos como One Direction e 5 Seconds of Summer, e o formato é também uma das bases do k-pop, um dos gêneros musicais mais comentados do ano, a exemplo do grupo BTS. As boy bands ainda são responsáveis pelo aparecimento de grandes artistas em carreira solo, como Justin Timberlake e Harry Styles.
Mulheres à frente do R&B
Um exemplo perfeito de quando as causas sociais refletem na cultura. O movimento do empoderamento feminino tem dado a cara nos mais diversos estilos, mas em nenhum deles a força é tão evidente quanto no R&B.
Temas políticos e sociais são tratados com uma distinta beleza musical. Em 2016, ficamos abalados pelo emblemático Lemonade, lançado por Beyoncé. Em 2017 a cantora SZA, por exemplo, nos presenteou com Ctrl, um dos melhores álbuns do ano.
Os latinos dominando a p*rra toda
Não estamos falando apenas de “Despacito“. Aqui, a situação não se trata mais de um hit esporádico como foi “Macarena“. J Balvin, Camila Cabello, Maluma… A música latina ficou mais evidente em 2017 para todos.
A tendência é essa força continuar. O reggaeton conquistou a todos. Artistas como Justin Bieber, Beyoncé, DJ Khaled e Rihanna flertaram com a sonoridade latina. Não só os estilos latinos, mas a língua, as palavras, estão conquistando um território que ultrapassa cada vez mais os 19.200.000 quilômetros quadrados da América Latina.
O que acha? Tem alguma tendência para 2018 que não foi citada na lista? Deixe sua opinião nos comentários.
O álbum do ano está prestes a sair em vinil. Lorde usou seu próprio perfil no Twitter para anunciar o lançamento de Melodrama na versão LP.
O registro sai em edição comum, com luva, letras e foto dupla. Já a versão de luxo vem com LP azul de 180g, luva especial, e várias fotos. O álbum está disponível para pré-venda na loja ofical da cantora e deve ser enviado a partir de 8 de Abril.
Além de ser escolhido por nós do TMDQA! como o disco do ano, Melodrama conseguiu enorme sucesso de público e crítica. O trabalho é um dos indicados na categoria de melhor álbum do Grammy 2018. Neste artigo, damos nossa opinião sobre a obra.
2018 já está batendo na porta e o MGMT deve lançar seu novo álbum, Little Dark Age. Além da faixa título, a dupla divulgou uma nova música recentemente, intitulada “When You Die“. Assista abaixo! Ainda não há informação de tracklisting, capa ou data de lançamento para o novo disco dos caras.
Sia
Sia lançou um disco de Natal chamado Everyday is Christmas e o segundo videoclipe de uma trilogia que iniciou com “Candy Cane Lane” saiu recentemente. Assista a “Ho Ho Ho“!
Future Islands
No início deste ano o Future Islands lançou o disco The Far Field e agora um clipe ao vivo para “Beauty of the Road” mostra cenas ao vivo da turnê atual dos caras e o resultado é bem legal.
Além de possuir trama e personagens muito envolventes, Stranger Things também é um sucesso com o público por conta de sua trilha sonora, feita pela dupla Michael Stein e Kyle Dixon da banda S U R V I V E.
Para acompanhar o período em que se passa a história do seriado, a trilha é fortemente inspirada nos anos 80, contando com vários sintetizadores para criar um ambiente único e sombrio.
Mas e se, ao invés da dupla de músicos, o Tame Impala tivesse feito a faixa de abertura da série?
Com Currents, seu último álbum de estúdio lançado em 2015, a banda de Kevin Parker também resgatou influências dos anos 80. Sintetizadores se misturam com guitarras em vibes dançantes e, embora não tenha perdido a sua icônica psicodelia, o grupo mostrou uma nova sonoridade bem interessante.
Pois então: um canal do YouTube decidiu se inspirar nisso para fazer uma paródia de como seria se a banda resolvesse se aventurar pela canção, e o resultado pode ser conferido logo abaixo.
O grupo americano de rock alternativo Balance and Composure acaba de anunciar que irá encerrar suas atividades em 2018.
A bomba veio do próprio frontman Jon Simmons durante uma entrevista para o podcast Strange Nerve, que você pode conferir logo abaixo. Perto da marca dos 24:40 minutos, o músico confirma que a próxima turnê da banda será sua última.
Ao fazer o anúncio, o músico comentou que a banda acabou de fazer a sua última turnê “completa” pelos Estados Unidos. Além de confirmar que esses shows comemorativos dos 10 anos de carreira do grupo serão os últimos, Simmons também revelou que o provável último show da banda será feito entre Março e Junho do ano que vem.
Felizmente, o cantor assegurou que não existe nenhum problema interno com os outros membros do grupo. Comentando sobre o futuro, Simmons entrou em detalhes sobre não saber o que pretende fazer — embora tenha deixado implícito de que não irá criar um projeto paralelo ou seguir no ramo da música.
Até o momento, a banda tem mais quatro datas marcadas para Janeiro — duas em Filadélfia, uma em Nova York e uma em Cambridge. Ainda não se sabe se outras datas serão anunciadas, embora a banda tenha afirmado em seu Twitter que ainda “não sabe como será 2018”.
O último álbum lançado por eles foi Light We Made, de 2016.
Há alguns dias a gente falou sobre como o diretor Quentin Tarantino deve encerrar a carreira em grande estilo.
O aclamado ícone do cinema já disse que irá se aposentar quando chegar ao décimo filme, e esse deverá ser uma versão para nada mais, nada menos do que Star Trek.
Agora, segundo o site Consequence Of Sound, Tarantino já teria definido o roteirista do longa e ele será Mark L. Smith, que recentemente trabalhou no premiadíssimo O Regresso, com Leonardo DiCaprio.
Há alguns dias o jornalista e apresentador William Waack foi duramente criticado por conta de um vídeo que circulou na Internet.
Nele, durante os bastidores da cobertura da Rede Globo sobre a campanha presidencial dos Estados Unidos, o cara aparece aguardando o sinal para ir ao ar quando um carro passa buzinando pela rua e ele diz que isso “é coisa de preto”.
Waack foi prontamente afastado das suas atividades e hoje a Globo emitiu um comunicado dizendo que, em comum acordo, os dois lados decidiram rescindir o seu contrato:
Em relação ao vídeo que circulou na internet a partir do dia 8 de novembro de 2017, William Waack reitera que nem ali nem em nenhum outro momento de sua vida teve o objetivo de protagonizar ofensas raciais. Repudia de forma absoluta o racismo, nunca compactuou com esse sentimento abjeto e sempre lutou por uma sociedade inclusiva e que respeite as diferenças. Pede desculpas a quem se sentiu ofendido, pois todos merecem o seu respeito.
A TV Globo e o jornalista decidiram que o melhor caminho a seguir é o encerramento consensual do contrato de prestação de serviços que mantinham.
A TV Globo reafirma seu repúdio ao racismo em todas as suas formas e manifestações. E reitera a excelência profissional de Waack e a imensa contribuição dele ao jornalismo da TV Globo e ao brasileiro. E a ele agradece os anos de colaboração.
2017 foi o ano em que a segunda temporada da nova mas já aclamada série da Netflix Stranger Things veio ao mundo.
Fãs e novos seguidores da atração ficaram satisfeitos com o que viram e o pessoal da Bookshelf Productions resolveu resumir tudo que aconteceu de mais importante por lá em um vídeo que conta com peças de LEGO.
Esse ano, o lendário The Velvet Underground completou 50 anos do lançamento de seu primeiro álbum de estúdio, The Velvet Underground and Nico.
No entanto, parecia que a banda estava disposta a deixar a data passar em branco, sem grandes alardes ou quaisquer comemorações. Mas não é isso que vai acontecer: a Verge Records, em parceria com a UMG, acaba de anunciar um novo box de vinil interessantíssimo.
Intitulada The Velvet Underground, a coleção contará com todos os discos de estúdio da banda, além do disco de estreia de Nico, colaboradora do grupo, e também uma verdadeira raridade: um “álbum perdido” de 1969.
A lenda diz que o disco seria o quarto da carreira da banda, mas que foi supostamente recusado pela gravadora MGM na época. Ele conta com 20 faixas gravadas um pouco depois do lançamento do disco homônimo da banda, em 1967, e possui faixas como “Foggy Nation”, “Ride Into The Sun” e “I Can’t Stand It”.
Embora muitas dessas faixas já tivessem visto a luz do dia antes, essa é a primeira vez em que serão propriamente lançadas em vinil juntas. Além disso, elas virão acompanhadas de canções bônus de 1968, como “Hey Mr. Rain” e “Stephanie Says”.
Além dos discos, o box também contará com um livreto de 48 páginas com introdução escrita pelo membro fundador Moe Tucker, além de fotos antigas e letras das canções. Quem estiver interessado deverá se apressar: apenas 1000 cópias desse box serão lançadas, e a pré-venda já se iniciou. O lançamento oficial será no dia 23 de Fevereiro.
Você pode adquirir o seu clicando aqui, como também conferir o conteúdo de cada disco logo abaixo.
The Velvet Underground – Box Set
The Velvet Underground and Nico:
Lado A
01. Sunday Morning
02. I’m Waiting For The Man
03. Femme Fatale
04. Venus In Furs
05. Run Run Run
06. All Tomorrow’s Parties
Lado B
01. Heroin
02. There She Goes Again
03. I’ll Be Your Mirror
04. The Black Angel’s Death Song
05. European Son
Nico: Chelsea Girl
Lado A
01. The Fairest of the Seasons
02. These Days
03. Little Sister
04. Winter Song
05. It Was A Pleasure Then
Lado B
01. Chelsea Girls
02. I’ll Keep It With Mine
03. Somewhere There’s a Feather
04. Wrap Your Troubles In Dreams
05. Eulogy To Lenny Bruce
White Light/White Heat:
Lado A
01. White Light/White Heat
02. The Gift
03. Lady Godiva’s Operation
04. There She Comes Now
Lado B
01. I Heard Her Call My Name
02. Sister Ray
The Velvet Underground:
Lado A
01. Candy Says
02. What Goes On
03. Some Kinda Love
04. Pale Blue Eyes
05. Jesus
Lado B
01. Beginning To See The Light
02. I’m Set Free
03. That’s The Story Of My Life
04. The Murder Mystery
05. After Hours
1969 (Gravado Maio – Outubro 1969):
Lado A
01. Foggy Notion (original 1969 mix)
02. One Of The Days (2014 mix)
03. Lisa Says (2014 mix)
04. I’m Sticking With You (original 1969 mix)
05. Andy’s Chest (original 1969 mix)
Lado B
01. I Can’t Stand It (2014 mix)
02. She’s My Best Friend (original 1969 mix)
03. We’re Gonna Have A Real Good Time Together (2014 mix)
04. I’m Gonna Move Right In (original 1969 mix)
05. Ferryboat Bill (original 1969 mix)
Lado C
01. Coney Island Steeplechase (2014 mix)
02. Ocean (original 1969 mix)
03. Rock & Roll (original 1969 mix)
04. Ride Into The Sun (2014 mix)
Lado D – Faixas Bônus
01. Hey Mr. Rain (version one)
02. Guess I’m Falling In Love instrumental version)
03. Temptation Inside Your Heart (original mix)
04. Stephanie Says (original mix)
05. Hey Mr. Rain (version two)
06. Beginning To See The Light (early version)
Loaded:
Lado A
01. Who Loves The Sun
02. Sweet Jane
03. Rock & Roll
04. Cool It Down
05. New Age
Lado B
01. Head Held High
02. Lonesome Cowboy Bill
03. I Found A Reason
04. Train Round The Bend
05. Oh! Sweet Nuthin’
A cantora Erykah Badu foi a convidada musical do programa de Jimmy Fallon nessa última quarta-feira.
Lá, ela apresentou um medley que começou com “On & On”, canção de seu primeiro álbum Baduizm, que em seguida foi emendado em um cover de “Sorrow Tears and Blood”, canção do lendário músico nigeriano Fela Kuti.
Badu recentemente foi a curadora de um box set de Kuti, intitulado Fela Kuti Box Set #4. A edição limitada do projeto incluiu sete textos pessoais escritos por Badu, além de fotos nunca antes lançadas do músico e também “extensos comentários do veterano jornalista de música e historiador do afrobeat Chris May”, como aponta a Pitchfork.
Kuti é considerado por muitos o pioneiro do gênero musical Afrobeat, uma complexa mistura de jazz, funk, rock psicodélico e ritmos africanos. O músico esteve em atividade desde o fim dos anos 50 até o período de sua morte, em 1997.
A cantora Laura Marling acaba de compartilhar uma cover de “A Hard Rain’s a-Gonna Fall”, clássico de Bob Dylan.
A versão fez parte da trilha sonora do último episódio da nova temporada da série britânica Peaky Blinders. Recentemente, os músicos Iggy Pop e Jarvis Cocker (Pulp) também participaram da série ao gravar um cover para “Red Right Hand”, de Nick Cave, como nós já havíamos comentado por aqui.
Embora a quarta temporada tenha terminado esse ano, a série só retornará para a televisão em 2019. Lançado originalmente em 2013, o drama acompanha a história de uma gangue chamada Peaky Blinders e se passa em Birmingham, Inglaterra, logo após o fim da primeira guerra mundial.
Confira a versão de Laura Marling — assim como a original de Dylan — logo abaixo.
Jonathan Davis, o frontman do Korn, planeja lançar seu primeiro álbum solo em 2018.
A notícia veio do próprio cantor através de uma sessão de perguntas e respostas com fãs em seu Facebook. “O Korn irá parar por um tempo e eu irei trabalhar no meu material solo ano que vem”, ele falou no vídeo.
Todo mundo esteve perguntando — meus shows solo serão no próximo verão [período entre Julho e Setembro no hemisfério norte]. Eu estou finalizando meu disco, na real. Eu comecei ele em 2008, então são uns 10 anos de trabalho. É o álbum do J.D. S.F.A., mas o J.D. S.F.A. não existe mais. Infelizmente, desde que o Shane [Gibson, antigo guitarrista do Korn e membro do Simply Fucking Amazing, banda de apoio de Davis] faleceu, aquela banda acabou e não pode ser recriada. Então é J.D. agora.
Eu estou bem animado. Eu estive trabalhando nessas músicas por 10 anos e elas estão incríveis. Então o disco será lançado no próximo ano. Eu acabei de gravar clipes para algumas canções, e a turnê será no próximo ano — algumas datas já foram anunciadas, então vocês sabem.
Ao longo de sua carreira, Davis já fez parte de vários projetos paralelos. Além de singles solo, o cantor já foi o líder do projeto de música eletrônica Killbot e também colaborou com vários músicos no J.D. S.F.A e no JDevil. No entanto, esse será o primeiro álbum solo sob seu próprio nome.
Até o momento, Davis já possui uma série de datas confirmadas pela Europa e uma nos Estados Unidos. Você pode conferir todas clicando aqui.
O vídeo com as notícias sobre o novo álbum está listado logo abaixo. Jonathan começa a falar sobre seu disco lá pela marca dos 16 minutos.
Há pouco tempo o talentoso músico Jonny Greenwood, consagrado pelo seu trabalho no Radiohead, foi indicado a um Globo de Ouro na categoria de melhor trilha sonora por conta de seu trabalho no filme Phantom Thread.
O longa estreará somente no dia 25 de Dezembro e será o último trabalho da carreira do icônico ator Daniel Day-Lewis, que chegou a anunciar sua aposentadoria esse ano. A trilha sonora oficial, por sua vez, só será lançada no dia 12 de Janeiro pela gravadora Nonesuch.
No entanto, Greenwood acaba de dar um gostinho do que está por vir ao compartilhar uma das faixas presentes no trabalho. Ela se chama “House of Woodcock”, sendo uma referência ao nome do negócio administrado pelo personagem principal do filme, Reynolds Woodcock — interpretado por Day-Lewis.
Você pode ouvir a música logo abaixo.
A trilha sonora de Phantom Thread contará com 18 novas composições, todas gravadas em Londres com uma Orquestra de 60 membros conduzida por Robert Ziegler, como aponta a Rolling Stone. A trilha também marca a quarta parceria de Greenwood com Paul Thomas Anderson, o diretor do filme.
No próximo dia 29 de Dezembro irão se completar 16 anos desde que a sensacional Cássia Eller nos deixou, cedo demais, aos 39 anos de idade.
A artista, que hoje estaria com 55 se estivesse viva, definitivamente seria uma voz das mais influentes nos tempos conturbados em que vivemos, e cantoras como ela fazem uma falta danada pra gente.
Quem apareceu pra matar um pouquinho das saudades dela foi Chico Chico, como é conhecido o filho de Cássia, que cantou “Maria Bethânia”, do Caetano Veloso, e teve tudo registrado em um vídeo do especial VanCover.
A participação foi publicada no YouTube há seis meses, mas o vídeo começou a circular no Facebook nos últimos dias, e ainda não havíamos visto esse material, nem publicado por aqui.
No vídeo é possível perceber como Chico definitivamente herdou o talento da mãe e se arrepiar com o timbre de voz parecidíssimo com o de Cássia, como pode ser visto logo abaixo.
Na marca de 2:55, especialmente, quando Chico grita “Maria Bethânia”, a voz é todinha a da mãe do músico.
Nos dias 15, 16 e 17 de Dezembro aconteceu em Curitiba a primeira edição do Festival Estopim.
O evento nasceu como uma ideia da produtora Arnica Cultural, que já há algum tempo tem levado nomes dos mais interessantes da música nacional à capital paranaense, que merece e precisa de iniciativas assim para voltar a ser um ponto de referência quando o assunto é cultura.
Proibidos pela prefeitura de realizarem a festa na sede onde abrigam suas iniciativas, os responsáveis pela Arnica levaram os shows para o Hermes Bar, e o que vimos por lá foram dois dias incríveis de muita festa.
Antes dos shows, porém, rolaram três painéis no dia 15, esses sim na própria Arnica, e eu tive a oportunidade de mediar um deles sobre iniciativas independentes que contou com nomes que estão fazendo acontecer em Curitiba e no Brasil quando o assunto é divulgar boa música.
Estiveram ao meu lado Rodrigo Chavez (Arnica Cultural), Letícia Tomás e Hannah Carvalho (PWR Records), Luciano Faccini (Água Viva Concentrado Artístico) e Rodrigo Pinto com Matheus Matovani, ambos da Onça Discos.
Antes do nosso papo que rendeu discussões sobre as realidades, as dificuldades e o prazer de realizar seus trabalhos de forma independente, dois outros painéis também geraram discussões para um ótimo público que compareceu desde cedo para assistir às conversas.
Sobre os festivais no Sul, falaram Bia Zanette (Santa Produção), Michelle Hesketh (Musicletada e Ruído CWB), Alexandre Osiecki (Psicodália) e Jonas Bender Bustince (Festival Enxame).
Já na conversa sobre autogestão de carreira, participaram Heitor Humberto, Macloys Aquino e Salma Jô (Carne Doce), Kaila Pelisser e Katherine Zander (Cora) e Otávio Madureira e Vitor Salmazo, ambos do Machete Bomb.
Foi uma oportunidade incrível para ver de perto e conversar com pessoas que estão vivendo a música diariamente e fazendo as coisas acontecerem; também foi muito bonito perceber como as pessoas estavam entrando no debate, anotando considerações e perguntando a respeito do que viam por ali.
Sábado (16/12)
No Sábado a programação do Festival Estopim começou em ritmo de balada com o Loop Room aquecendo os motores enquanto a galera ainda chegava ao Hermes Bar.
A primeira atração da noite no palco foi a banda curitibana Mulamba e definitivamente esse é um nome sobre o qual você irá ouvir falar muito em 2018.
As incríveis mulheres da banda realizam um show impactante, cheio de energia e com uma carga de questionamento social e político intensa o tempo todo. Houve parcerias com dançarinas que vieram da plateia e abrilhantaram ainda mais a apresentação com suas coreografias.
Além de músicas próprias como “Mulamba” e “P.U.T.A” ainda vieram covers como a de “Maria da Vila Matilde”, da Elza Soares, e tal qual o disco A Mulher do Fim do Mundo, celebrado no país todo, o show da Mulamba é uma mistura de música brasileira e rock, tudo na medida certa em uma performance de respeito. Outra artista celebrada no set foi a saudosa Cássia Eller, em mais um momento intenso do show.
Que venha um disco de estúdio, por favor.
Mulamba no Festival Estopim
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Carne Doce
Quem tocou logo depois foi a banda goiana Carne Doce, que esteve em Curitiba durante todo o final de semana, participou dos painéis, confraternizou e se divertiu tanto em cima do palco quanto fora dele.
Em um show muito mais calmo que o da Mulamba, o grupo trouxe um contraste que ao mesmo tempo em que mostra um show intimista, perfeito para locais como o Hermes Bar, também tem a potência da vocalista Salma Jô tanto em seus vocais quanto em sua presença de palco e sua entrega com a sonoridade refletida em tantas danças e gestos.
Foi delicioso passear pela música do Carne Doce recheada de elementos de sua terra natal aliados ao indie, à psicodelia e à música brasileira. Já tínhamos presenciado shows do grupo em palcos e festivais maiores, e vê-los de perto, prestando atenção nos detalhes, é uma experiência ainda mais rica.
Por fim veio o Trombone de Frutas, grupo que gravou várias vinhetas divertidas para divulgar o festival e conta, inclusive, com Rodrigo Chavez na formação, produtor da Arnica e colega de painel desse que aqui escreve, tanto no Estopim quanto na SIM SP.
A banda faz uma mistura cheia de graça com instrumentos de sopro, música alternativa, roupas floridas e muita diversão.
Ao mesmo tempo em que várias pessoas à frente do palco cantaram com o grupo, outras tantas se divertiram com suas canções e tiveram um grande encerramento para a primeira noite do Estopim 2017.
Domingo (17/12)
O Hermes Bar encheu mais cedo do que na noite anterior e quando o trio Tuyo subiu ao palco para mostras as suas canções, muita gente estava ali para acompanhar as garotas e o rapaz.
Aqui vale comentar, inclusive, que essa foi uma tendência durante todos os shows do Festival Estopim: quem estava ali e conhecia cantou tudo junto, e quem estava conhecendo se empolgou e aprendeu com os fãs. Foi lindo.
O Tuyo conta com uma base acústica associada a alguns beats que servem como pano de fundo para o jogo de vozes incrível de Lilian e Layane, que preenchem o palco e fazem você prestar atenção do início ao fim nas canções que falam sobre tragédias pessoais de todos os tamanhos.
Lilian, inclusive, é a integrante do trio que conversa com a plateia e em todas as oportunidades que o fez, quebrou o gelo das letras da banda com muito bom humor e piadas das mais variadas. Foi ela que avisou, logo no começo, que quem tinha ido ali para se divertir “se fodeu”, porque o show era pura sofrência. Depois, ela até deu o endereço do trio ao microfone, recebendo então ofertas de entrega de pizza vindas da plateia.
A sensibilidade da Tuyo aliada a talentos natos fez com que a noite começasse em grande estilo, mesmo que destoasse do que viria mais à frente em termos musicais. Foi massa demais.
A noite prosseguiu com Tagore e sua habilidade única de misturar psicodelia a ritmos nordestinos.
As roupas dos integrantes da banda combinavam muito bem com as samambaias penduradas acima do palco e a viagem esteve garantida em um show que tem sido muito elogiado Brasil afora.
Assistir à banda é como fazer um verdadeiro passeio pelo que há no mundo da música alternativa e na nova música brasileira, que tem lançado tanta coisa de qualidade ultimamente.
As guitarras marcantes são usadas para fazer o público viajar pela psicodelia do grupo e recomendamos muito a experiência.
Francisco, El Hombre
Por fim, o Festival Estopim e o Hermes Bar receberam o verdadeiro furacão que é a banda Francisco, El Hombre quando sobe a um palco.
O grupo de São Paulo fazia ali o último show de 2017, e falou várias vezes sobre como queria ver todo mundo pulando, dançando, suando e saindo dali de alma lavada, não medindo esforços para proporcionar a trilha sonora perfeita para isso.
Vieram hits como “Bolso Nada”, “Calor da Rua”, uma belíssima performance de “Triste, Louca ou Má” e até músicas inéditas, apresentadas e com seus refrães devidamente ensinados, para que todo mundo cantasse junto já na primeira execução.
Apesar de problemas técnicos com a bateria de Sebástian e seu microfone, o show foi intenso, catártico e se mostrou um fechamento perfeito para simbolizar o que vivemos hoje na música brasileira e o que vimos no Estopim: a música que vem dos palcos reverbera com o público, que consome, prestigia e se torna parte de um ecossistema muito maior do que a tradicional relação banda-artista.
O final veio com “Tá Com Dólar, Tá Com Deus”, Mateo no chão com a galera, as outras bandas todas invadindo o palco e um encerramento onde o grupo foi literalmente carregado pela plateia em seus braços.
Todo show do Francisco, El Hombre é garantia de diversão, como vimos no Festival TMDQA! em Abril, e presenciar explosões de energia como essa não apenas é recomendado, como necessário em tempos tão difíceis como os que vivemos.
O Estopim teve bandas incríveis, barraquinhas de merch, disco de vinil, pizzas deliciosas, drinks com caldo de cana e muita gente correndo pra fazer acontecer. Deu certo, foi foda e agradecemos o convite por termos visto tudo isso de perto. Vida longa!
Há exatos 15 anos, em 22 de Dezembro de 2002, Joe Strummer nos deixou.
O músico sofreu uma parada cardíaca em casa e, cedo demais, morreu com apenas 50 anos de idade e quando vinha produzindo muito material através de diversas parcerias com sua banda, o amigo Mick Jones, o Pearl Jam e mais.
Celebramos aqui a vida e a obra de um dos maiores ícones do Rock And Roll relembrando fatos que marcaram a sua prolífica, diversa e contundente carreira desde o início.
Obrigado, mestre!
1 – Ele se adaptou e aprendeu com a infância incomum
John Graham Mellor, nosso querido Joe Strummer, nasceu em Ankara, na Turquia, no ano de 1952.
Ele era filho de uma enfermeira com um diplomata britânico, e por conta do trabalho do pai, nunca teve uma infância “normal”, tendo morado no México, no Egito e na Alemanha enquanto era jovem.
Aos 9 anos de idade, ele e seu irmão, David, foram colocados em um colégio interno e Joe passou os sete próximos anos vendo seus pais apenas uma vez por ano:
Aos nove anos de idade eu tive que dizer adeus a eles porque eles foram para a África ou algo assim. Eu fui para um internato e a partir daí só os via uma vez por ano – o Governo pagava para que eu visse os meus pais uma vez por ano. Eu fui deixado por conta própria e mandado para uma escola onde as pessoas ricas colocam seus filhos ricos. Outra vantagem do emprego do meu pai – era um emprego com várias vantagens – todos os custos eram pagos pelo Governo.
Em 1970 seu irmão, que havia se juntado ao grupo fascista e de extrema direita National Front, se suicidou, e isso teve grande impacto na vida de Strummer.
Ao passar por essas adversidades todas, o líder do The Clash viu muita coisa de perto que iria ajudá-lo a entender o mundo e combater as injustiças através da música.
2 – Ele se tornou vegetariano bastante cedo (e continuou assim)
Não estamos entrando na discussão sobre o vegetarianismo ser um lado positivo ou não, mas é importante ressaltar que Joe Strummer parou de comer carne em 1971, quando tinha apenas 19 anos de idade e era bem mais difícil encontrar alimentação alternativa, e continuou mantendo seus hábitos até os últimos dias.
3 – Joe sempre celebrou o Rock And Roll
Antes de formar o The Clash, em 1974 Joe Strummer teve uma banda chamada The 101ers, fazendo referência ao endereço do squat onde ele vivia, que ficava na 101 Walterton Road.
O grupo tocava pelos pubs de Londres e fazia covers de bandas norte-americanas de R&B e blues, tudo isso somado às suas influências declaradas que vinham de nomes como Little Richard, Beach Boys e Woody Guthrie.
A banda chegou a compor canções próprias, mas os próximos anos mudariam a vida do músico, que em 1975 pediu para passar a ser conhecido como Joe Strummer, sendo que “strummer” tinha a ver com o modo como ele tocava guitarra em seus shows.
4 – Formação do The Clash
Em 1976 algo incrível aconteceu em Londres quando uma banda então desconhecida chamada Sex Pistols abriu para o 101ers.
Lá Joe Strummer encontrou o empresário Bernie Rhodes e o guitarrista Mick Jones, que tinha outra banda chamada London SS e queria que o músico se juntasse a ele de outra forma.
Nascia ali o The Clash, que ganhou esse nome do baixista Paul Simonon, e ainda completavam o grupo o baterista Terry Chimes e o guitarrista Keith Levene, que deixaria a banda mas formaria o também influente PiL.
O resto é história.
5 – Parceria com Mick Jones
A dupla Mick Jones / Joe Strummer certamente não ficou tão conhecida quanto Lennon e McCartney, mas foi fundamental para a história do Rock And Roll.
Juntos, os dois líderes do The Clash que também alternavam os vocais da banda escreveram músicas que ao mesmo tempo em que chocavam com a agressividade do Punk, também faziam as pessoas pensarem a respeito de questões das mais diversas.
Desemprego, abusos da polícia, racismo, repressão política, guerras e mais estavam sempre na pauta da banda em suas músicas e tudo era dito com muita propriedade, já que seus autores iam para as ruas, vivenciavam aquilo sobre o que falavam e não tinham medo de deixar as suas opiniões bem claras ao mundo.
Ao contrário de bandas como o Sex Pistols, que apostavam no choque pelo choque, Joe Strummer sempre fez questão de apresentar com o Clash canções que iam além da crítica pura e simples.
6 – Caldeirão de gêneros musicais
Se você pegar a discografia do The Clash irá perceber que nenhum disco é parecido com o outro.
Se o começo foi com o punk rock cru e direto, a banda passou a experimentar com reggae e ska já em London Calling (1979), apresentou um disco triplo conceitual e cheio de experimentações com Sandinista! (1980) e mudou completamente a sonoridade em Combat Rock (1982), adotando o post-punk e a new wave com suas características próprias.
Muito disso é influência de Joe Strummer, que conviveu com diversas culturas desde moleque e incorporou sons da África, Caribe, América do Sul e mais à sonoridade do grupo ao lado dos seus colegas de banda.
7 – The Pogues
Após o fim do The Clash em 1986, Joe Strummer passou a experimentar com diversas atividades diferentes.
Ajudou Mick Jones a produzir um disco do Big Audio Dynamite, atuou em alguns filmes de Alex Cox, e compôs músicas para a trilha de filmes como Sid And Nancy.
Com a banda The Pogues, porém, ele teve uma relação especial, já que nunca escondeu que achava Shane MacGowan, líder da banda, um dos principais compositores da sua época.
Em 1987, quando a influente banda de celtic punk saiu em turnê, precisou encontrar alguém para substituir o guitarrista Philip Chevron, que estava doente, e Joe Strummer aceitou o convite na hora. Ele excursionou com a banda e criou um vínculo que apareceria novamente em outros anos.
Em 1990 Strummer produziu o disco Hell’s Ditch e em 1991 substituiu o vocalista Shane MacGowan em uma turnê quando esse deixou a banda.
Há registros profissionais de um desses shows onde o grupo toca, inclusive, o mega hit do The Clash, “London Calling”.
8 – Carreira Solo
A carreira solo de Joe Strummer começou oficialmente em 1989 com o disco Earthquake Weather, mas ele não foi muito bem recebido pelo público e o músico acabou até perdendo seu contrato com a Sony após o álbum.
Dez anos depois, em 1999, ele se uniu a uma banda batizada como Mescaleros e aí sim começou o período mais prolífico da sua jornada pós-Clash.
O disco de estreia, Rock Art and the X-Ray Style, foi bem recebido, mas o segundo, Global a Go-Go (2001) colocou definitivamente o nome da carreira solo de Strummer no mapa e ele começou a excursionar e participar de festivais pelo mundo.
No álbum, ele misturou elementos de estilos musicais do mundo todo para fazer folk, reggae, world music e new wave, tudo em um lugar só.
Vale lembrar que ao invés de procurar uma grande gravadora para lançar seus álbuns, o músico preferiu se juntar a alguém que o entendia como poucos: Tim Armstrong, vocalista e guitarrista do Rancid, era também o dono da HellCat Records, e foi pelo selo que os três discos com o Mescaleros vieram ao mundo.
O último, Streetcore, foi um lançamento póstumo em 2003.
9 – “Redemption Song” e Johnny Cash
Foi nesse último álbum, Streetcore, que apareceu uma versão belíssima de Joe Strummer para “Redemption Song”, hino de Bob Marley.
A canção foi gravada pouco tempo antes da morte do músico e conta com o produtor Rick Rubin no teclado e piano. Rubin, que vinha trabalhando com outro mestre, Johnny Cash, acabou produzindo uma outra versão onde Strummer e Cash fazem um dueto histórico, lançado na caixa póstuma de Johnny, Unearthed.
10 – Seu legado foi celebrado das mais diversas formas
Joe Strummer morreu cedo demais, aos 50 anos de idade, em 22 de Dezembro de 2002. Ele foi cremado e seu patrimônio avaliado em 1 milhão de libras ficou com a esposa Lucinda.
Ele sofreu um ataque cardíaco na casa onde morava em Londres, e depois descobriu-se que ele tinha um problema no coração que nunca havia sido diagnosticado anteriormente.
Após sua morte, o músico foi celebrado por vários colegas que vão de Bono, do U2, a Billy Bragg.
Em 2003, o The Clash entrou para o Hall da Fama do Rock And Roll e no mesmo ano, no Grammy, “London Calling” foi tocada por um time de primeira composto por Elvis Costello, Bruce Springsteen, Steven Van Zandt, Dave Grohl, Pete Thomas e Tony Kanal, tudo para homenagear o músico.
Quando morreu, Joe vinha trabalhando no terceiro disco com os Mescaleros, Streetcore, que foi lançado de maneira póstuma. Ele estava escalado para excursionar com o Pearl Jam na turnê de Riot Act, e havia se reaproximado de Mick Jones, alimentando boatos de que o Clash se reuniria pela primeira vez em 16 anos, o que nunca aconteceu.
Um mural foi erguido em homenagem ao músico em Nova York e seus amigos e familiares criaram a Joe Strummer Foundation, conhecida inicialmente como Strummerville, para empoderar jovens ao redor do mundo através da música.
New Politics é um trio de rock alternativo formado na Dinamarca em 2009.
Ao longo de seus oito anos de carreira, o grupo chegou a gravar quatro álbuns de estúdio — o último deles, Lost in Translation, foi lançado em Outubro desse ano pelas gravadoras DCD2 e Warner Bros e conta com uma participação de Rivers Cuomo, do Weezer.
Agora, a banda acaba de compartilhar um lindíssimo clipe para “Color Green”, terceiro single do trabalho. O vídeo começa sob o ponto de vista de Greg, amigo de infância do membro Louis Vecchio. Greg possui daltonismo, o que o impede de identificar com clareza milhares de tons de cores presentes no seu dia a dia.
Após acompanhar um pouco de sua rotina, a banda dá a Greg — e várias outras pessoas com daltonismo — óculos que ajudam a corrigir essa condição, feitos pela empresa Enchroma, e gravam as reações de cada um. O resultado é simplesmente emocionante, e praticamente todos os participantes vão às lágrimas ao conseguir ver “bem” pela primeira vez na vida.
Um homem foi preso após um show do Royal Blood em Novembro, acusado de roubar mais de 50 celulares de fãs que assistiam ao duo britânico na Arena Birmingham.
Alin Marin, de 22 anos, foi pego por policiais à paisana vestindo um traje de mergulho que o permitiu esconder os aparelhos furtados durante a noite. A polícia local já estava em alerta sobre possíveis furtos no meio do público.
Na última segunda-feira (18), Marin foi sentenciado a três anos de prisão pelo episódio. De acordo com a sargento da polícia de Birmingham, Julia Slater, o caso foi de furto organizado.
Ele [Marin] guardou celulares dentro da roupa de mergulho e se tornou um depósito humano para os telefones, permitindo que carregasse dezenas de celulares escondidos em seu corpo.
Muitos dos telefones foram tirados de bolsos frontais, onde as pessoas acham que é um local mais seguro para carregar bens de valor, mas pelos empurrões no mosh pit eles não perceberam que estavam sendo visados.
É uma triste realidade que grandes multidões em shows permitam que furtos se tornem uma carreira criminosa.
Guarde a dica: ao ir num show de grande público, não guarde nada nos bolsos frontais ou preste atenção quando estiver em locais de maior movimento. Dê preferência à doleira (também conhecida como pochete) para guardar celular, documentos e dinheiro. Assim, você curte o show e evita maiores dores de cabeça.
Vale lembrar que em 2017 o Royal Blood lançou seu segundo disco, How Did We Get So Dark?, que entrou em nossa lista com os 50 melhores discos internacionais do ano.
É sempre muito empolgante chegar ao final do ano e fazer listas do que foi lançado de melhor no período.
É sempre, também, muito frustrante passar os dias em cima das listas e perceber que grandes nomes que lançaram bons trabalhos terão que ficar de fora, já que arredondamos a nossa lista em 50 álbuns mas eles poderiam facilmente ser 60, 70, 80.
Os motivos são os mais variados, e o processo de composição da lista oficial não é simples para podermos dizer as razões específicas pelas quais álbuns ficaram de fora, então os citamos aqui sem uma ordem específica e com um vídeo para que você conheça o trabalho e use essa lista como um guia auxiliar para descobrir ainda mais música boa nesse final de ano.
Além disso, optamos por não fugir muito desse número para que essa lista não se tornasse uma segunda longa lista com os melhores de 2017.
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