today-is-a-good-day
quinta-feira, 18 de abril de 2024
Início Blog

Pearl Jam se mostra mais leve em “Wreckage”, última prévia de “Dark Matter”; ouça

Pearl Jam em 2023
Foto via Spotify

Prestes a lançar seu décimo segundo disco de estúdio, o Pearl Jam liberou mais uma última prévia do que vem por aí em Dark Matter.

A banda liderada por Eddie Vedder compartilhou a música “Wreckage”, apresentando uma sonoridade que remete bastante ao início da carreira da banda de Seattle, que se tornou um dos grandes destaques do movimento Grunge.

A nova música é bem menos acelerada e pesada comparada com os singles lançados anteriormente, como a faixa-título e “Running”. Sobre “Wreckage”, o guitarrista Stone Gossard declarou (via Blabbermouth):

Essa provavelmente tem a maior construção para mim pessoalmente, em termos de ouvi-la no início e pensar, é uma espécie de música do Ed [Vedder]. Eu não estava muito ciente de sua potência até mais tarde. Andrew me encorajou a tocar essa pequena parte acústica e harmonizada quase como uma melodia do The Cure.

Tenho tocado junto com a música para reaprender e estou realmente ansioso para tocá-la ao vivo. É uma letra realmente poderosa e acho que fizemos um ótimo trabalho pegando algo e realmente levando-o ao seu limite.

O talentoso produtor Andrew Watt, que acompanhou a gravação do disco no icônico estúdio de Rick Rubin em Los Angeles, também acrescentou:

[‘Wreckage’] começou com o riff e todo mundo meio que formulando seções juntos. Essa música veio para Ed imediatamente. Nas primeiras gravações, antes mesmo de a música estar fechada, seus vocais estavam prontos. Suas melodias e as palavras são tão fortes naquela música. Uma vez que a faísca inicial apareceu e houve algumas seções, tratava-se apenas de segui-la.

Como você pode ouvir ao final da matéria, a música realmente se encaixou de forma surpreendente com a belíssima voz de Eddie Vedder e apresenta um instrumental bastante envolvente. Ouça a seguir!

Pearl Jam lança último single do disco Dark Matter

Dark Matter está previsto para ser lançado nesta sexta-feira (19) e será o sucessor do álbum Gigaton (2020). O disco será divulgado em uma grande turnê mundial, planejada para começar em 4 de maio em Vancouver.

Em uma festa de audição do novo material, aliás, Vedder cravou que esse “é o melhor disco da banda”. A imprensa internacional vem apontando que o disco tem uma sonoridade intensa, que destaca a bateria de Matt Cameron e a “elegância” da guitarra de Mike McCready.

Já estamos ansiosos!

Megadeth: veja o provável setlist do show no Brasil

Megadeth em 2024
Divulgação

Depois de algumas tentativas frustradas, chegou o dia: hoje, 18 de Abril, o Megadeth sobe ao palco no Brasil para seu único show no país em 2024 – o primeiro desde 2017 e também com a nova formação da banda, que traz o guitarrista Teemu Mäntysaari, que entrou no lugar do brasileiro Kiko Loureiro.

Apesar de ter um disco relativamente recente, The Sick, the Dying… and the Dead!, de 2022, a banda traz na bagagem uma verdadeira coleção de clássicos que devem servir como base para a apresentação.

Hoje completado por James LoMenzo no baixo e Dirk Verbeuren na bateria, o grupo tem dado bastante destaque para os excelentes Rust in Peace (1990) e Countdown to Extinction (1992) em seus shows mais recentes pela América do Sul; já foram três apresentações na Argentina, além de performances no Chile, Peru e Paraguai.

O repertório de cada apresentação tem variado um pouco, mas logo abaixo você pode conferir o provável setlist do show do Megadeth em São Paulo, que acontece nesta quinta-feira (18) no Espaço Unimed, em São Paulo. Vale ficar de olho em possíveis surpresas!

Provável setlist do show do Megadeth em São Paulo

1. The Sick, the Dying… and the Dead!
2. Skin o’ My Teeth
3. Angry Again
4. Wake Up Dead
5. In My Darkest Hour
6. Countdown to Extinction
7. Sweating Bullets
8. Dawn Patrol
9. Poison Was the Cure
10. Hangar 18
11. Trust
12. A Tout Le Monde
13. Tornado of Souls
14. Symphony of Destruction
15. Mechanix
16. Peace Sells
Bis:
17. Holy Wars… The Punishment Due

Quentin Tarantino desiste de fazer seu “último filme”, “The Movie Critic”

Quentin Tarantino em 2010
Foto de Stock via Shutterstock

Ao que tudo indica, Quentin Tarantino não está mais trabalhando em The Movie Critic, filme que foi apontado como seu décimo e último projeto da carreira.

Como aponta o Deadline, o aclamado cineasta teria Brad Pitt como protagonista na nova obra, o que marcaria sua terceira parceria com o astro que atuou em Bastardos Inglórios (2009) e Era Uma Vez em Hollywood (2019).

Os rumores apontavam que muitos atores dos elencos de outros filmes de Tarantino também estavam cotados para participar da nova produção, que mais um vez seria distribuído pela Sony, após o sucesso do filme de 2019.

Quentin Tarantino desiste de seu “último filme”

Fontes próximas a Quentin Tarantino informaram ao Deadline que o astro simplesmente mudou de ideia sobre The Movie Critic, mas está voltando a escrever para descobrir como será o seu misterioso último filme.

O projeto começou a ser encaminhado após a finalização da extensa greve da SAG-AFTRA e a esperança era que o longa começasse a ser filmado em 2024.

The Movie Critic

Tarantino chegou a comentar sobre o enredo do filme com o Deadline em Cannes anteriormente, apontando que o filme se passava na Califórnia, em 1977, e que seria “baseado em um cara que realmente viveu, mas nunca foi realmente famoso, e que costumava escrever resenhas de filmes para um jornal pornográfico”.

A inspiração para a história do filme surgiu de uma história real vivida pelo diretor, que quando adolescente chegou a carregar revistas pornográficas em uma máquina de venda automática e esvaziava moedas do caixa eletrônico.

“Todas as outras coisas eram muito obscenas para ler, mas havia uma revista pornô que tinha uma página de filme realmente interessante”, disse ele ao portal. Tarantino ainda apontou que se interessou pelo trabalho de um crítico, que escrevia de forma sarcástica e inteligente.

Esperança: Tarantino já desistiu de desistir de filme antes!

A decisão de não seguir trabalhando em The Movie Critic lembra o que Tarantino viveu com The Hateful Eight, ou Os Oito Odiados em português.

O diretor havia desistido do longa estrelado por Samuel L. Jackson após ter compartilhado o roteiro para um pequeno grupo de atores, e um destes o divulgou a seu representante. Mesmo tendo se sentido traído, o cineasta voltou atrás e acabou retomando o projeto após encenar uma leitura para a caridade e receber elogios pela obra.

Será que ele pode desistir de desistir mais uma vez? Se a história de The Movie Critic te pareceu interessante, vale ficar na torcida!

O último filme de Quentin Tarantino

Por enquanto, Era Uma Vez em Hollywood foi o último filme lançado por Quentin e rendeu o primeiro Oscar na carreira de Brad Pitt, que conquistou a estatueta de Melhor Ator Coadjuvante em 2020.

A elogiada obra também venceu o Oscar de Melhor Direção de Arte e foi indicada em outras oito categorias, somando dez no total. Relembre no trailer abaixo!

Os 5 discos preferidos de Tom Morello, do Rage Against the Machine

Tom Morello
Divulgação

Tom Morello se tornou um dos maiores nomes da guitarra por conta de seu jeito único e inovador de tocar com o Rage Against the Machine e seus tantos outros projetos.

Hoje com 59 anos de idade, Tom teve seu primeiro contato com o Rock através de lendas do Hard Rock como Iron Maiden, Black Sabbath, Led Zeppelin, KISS e Alice Cooper, mas nas últimas décadas tem ampliado sua bagagem musical.

Em 2021, ao revelar à Spin (via Far Out) seus 5 discos preferidos, o icônico guitarrista mostra que tanto artistas novos como antigos de outros gêneros musicais passaram a integrar sua lista de influências.

Como você pode conferir a seguir, uma das obras citadas por Tom Morello pertence a Conor Oberst, vocalista da banda de indie rock Bright Eyes, que lançou um trabalho solo em 2016 em que aparece cantando e tocando violão, piano e gaita.

Outra escolha que também chama atenção na lista do guitarrista do RATM é uma obra da dupla australiana de dubstep Knife Party. O EP Rage Valley apresenta uma sonoridade que vai do Hard Rock ao eletrônico, com batidas pesadas.

Confira a seguir os comentários de Tom Morello sobre seus 5 discos favoritos!

Os 5 discos preferidos de Tom Morello

Peter Gabriel – 3

‘3’, de Peter Gabriel, é um álbum espetacular de tédio e desespero. ‘Games Without Frontiers’ é a faixa que atrai você com sua poesia brilhante e desconexa e guitarras igualmente desconexas e brilhantes de Robert Fripp. ‘Family Snapshot’ é uma novela silenciosa e aterrorizante de um assassino, e ‘Intruder’ é ainda mais assustadora do que isso. Phil Collins toca bateria neste disco, e Gabriel o proibiu de usar chimbais ou pratos em todo o disco, aumentando o tom sufocante.

E há também “Biko”, um dos maiores hinos de direitos humanos de todos os tempos sobre o martirizado dissidente sul-africano Stephen Biko. É uma canção que galvanizou o movimento global anti-apartheid e despertou em mim a percepção de que a música realmente poderia mudar o mundo.

Ozzy Osbourne – Blizzard of Ozz

Este é o álbum que lançou o virtuoso guitarrista Randy Rhoads ao estrelato. Era um pôster de Randy Rhoads que eu tinha na parede quando praticava oito horas por dia, e ele continua sendo meu guitarrista favorito de todos os tempos. Sua genialidade está espalhada por toda esta obra-prima do metal, e este álbum reviveu a carreira de Ozzy Osbourne. Cada música, cada riff e cada solo contém um gênio da guitarra emergindo para chutar o traseiro do mundo.

Jane’s Addiction – Nothing’s Shocking

O Jane’s Addiction salvou e redimiu o hard rock com esta demonstração de força. A banda abraçou sem remorso riffs de metal ousados, fundindo-os com uma arte underground e uma poesia de rua brilhante que criou um Rock and Roll grandiosamente sem precedentes.

A magia da Santeria, o lindo acústico ‘Jane Says’, as ruminações a la Jim Morrison na faixa ‘Pigs in Zen’ e a esmagadora ‘Mountain Song’ lançaram a ‘nação Lollapalooza’. Este álbum tem romance, misticismo, uma visão profunda e, na minha humilde opinião, continua sendo o melhor álbum de ‘rock alternativo’ até hoje.

Conor Oberst – Ruminations

Conor Oberst, dentro e fora de Bright Eyes, é um letrista singularmente brilhante e emocionalmente evocativo. ‘Ruminations’ é uma tapeçaria rasgada de uma alma desmoronando e é absolutamente lindo. Cada frase nítida é surpreendente e faz frente a [Bob] Dylan. Além disso, tenho certeza de que ‘Till St. Dymphna Kicks Us Out’ é sobre uma noite no East Village com Conor, eu e Michael Moore.

Knife Party – Rage Valley

Eu odiava EDM. Realmente odiava. Minha impressão do gênero era de ser aquela merda que tocava nos táxis italianos. Insuportável. Então um amigo me mostrou o Knife Party e eles me surpreenderam. ‘Rage Valley’ tem todo o poder, tensão, explosividade e atitude que gosto no Heavy Metal. Foi esse álbum que inspirou meu projeto ‘The Atlas Underground’ e o desejo de criar uma mistura entre a loucura dos amplificadores Marshall e os graves de ‘Rage Valley’.

System of a Down: veja bastidores do ensaio da banda para o primeiro show em 2024

System Of A Down 2020
Créditos: Clemente Ruiz, Ralf Velazquez

Nesta quarta-feira (17), John Dolmayan, baterista do System of a Down, publicou em sua conta oficial no Instagram alguns vídeos da banda ensaiando a música “Cigaro”, que integra o álbum Mezmerize (2005).

Como você pode ver nos registros ao final da matéria, a câmera pega o ponto de vista da bateria de Dolmayan e revela um pouquinho do que o público no festival Sick New World, que acontecerá em Las Vegas, no estado de Nevada, acompanhará ao vivo no dia 17 de Abril.

Na legenda da publicação, o músico escreveu:

Uma pequena perspectiva de [como é ensaiar] sob a cor roxa. Por favor, aproveitem.

A apresentação, vale destacar, será a primeira do SOAD em quase um ano. A última vez que o grupo havia subido ao palco oficialmente foi na edição anterior do mesmo evento, realizada no dia 13 de Maio de 2023.

Para este ano, além da banda liderada pelo vocalista Serj Takian, o Sick New World trará nomes de diferentes vertentes do Rock como Slipknot, Alice in Chains, A Perfect Circle, Primus, Slowdive, Bad Omens, Spiritbox e muito mais.

Confira o cartaz completo com todas as atrações mais abaixo!

System of a Down em outros projetos

Em meio ao longo recesso do SOAD, Serj prepara a chegada de seu livro de memórias Down With The System, que será lançado em 14 de Maio pela Hachette Books.

Já o guitarrista Daron Malakian ressuscitou seu projeto Scars on Broadway para suas primeiras apresentações em cinco anos. A banda tocará no dia 5 de Outubro no BMO Stadium, em Los Angeles, como abertura para o Korn, e em 11 de Outubro no festival Aftershock em Sacramento, na Califórnia.

LEIA TAMBÉM: Você sabia? Baixista do System of a Down explica verdadeiro significado de “Chop Suey!”

As 25 músicas mais tristes do Grunge segundo fãs do gênero

Alice in Chains e as músicas mais tristes do Grunge
Reprodução/YouTube

O público que acompanha o movimento Grunge foi presenteado ao longo dos anos com bandas talentosíssimas que lançaram uma série de clássicos, principalmente na primeira metade da década de 1990.

Relembrando algumas canções deste subgênero do Rock Alternativo, fãs do estilo se uniram recentemente para selecionar as melhores músicas para se ouvir quando nos sentimos tristes.

As faixas escolhidas têm aspectos chave, como sonoridade e letras cruas e emocionais, que contribuem fortemente para intensificar o estado emocional daquele ouvinte.

Fãs de Grunge escolhem músicas mais tristes do gênero

Entre as respostas, estão músicas de grandes nomes do Grunge como Pearl Jam, Alice in Chains, Nirvana, Soundgarden e muitos outros (via Loudwire).

Um dos destaques mencionados é o supergrupo Mad Season, composto por três ícones já falecidos – Layne Staley (Alice in Chains), Mark Lanegan (Screaming Trees) e John Baker Saunders (The Walkabouts) – ao lado de Mike McCready (Pearl Jam) e Barrett Martin (Screaming Trees). Ao falar sobre “River of Deceit”, um fã do gênero declarou no Reddit:

‘River of Deceit’ estava na minha playlist diária no outono e inverno. A temporada de fim de ano é sempre muito difícil para mim.

Aliás, parece que o grande campeão é mesmo o Alice in Chains, citado diversas vezes na discussão. Uma das mais escolhidas pelos internautas foi “Nutshell”, do disco de 1994 Jar of Flies, e um dos fãs que escolheu essa música declarou:

E assistir ao vídeo da MTV com o Layne me deixa triste por vê-lo assim e saber do seu futuro. O dobro da emoção.

Outro admiradora do Grunge justificou sua escolha por “Don’t Follow”, dizendo:

‘Don’t Follow’ sempre me atinge. Layne sabia que estava se matando, mas não conseguia se livrar do vício. Os vocais de Jerry na primeira parte sobre ver seu amigo seguir esse caminho são angustiantes.

O Nirvana também esteve entre os mais citados, com destaque para “Lithium”; segundo um fã, a música é “catártica”, especialmente ao ouvi-la “gritando junto no volume máximo até os olhos lacrimejarem e a garganta ficar destruída”. Quem nunca?

O Pearl Jam tem música pra tudo?

Já com relação às faixas do Pearl Jam que integram a lista, a mais mencionada pelo público, para a surpresa de quase ninguém, foi “Black”, parte do disco de estreia Ten (1991). Ainda assim, um dos fãs apontou que a banda de Eddie Vedder tem músicas para cada estado de espírito:

Eu administro minha vida com base na verdade universal de que existe uma música do Pearl Jam para cada ocasião: se eu estiver chateado, bravo/triste – ‘Rearviewmirror’; se eu estiver sozinho e triste – ‘Come Back’. Se estou triste – ‘Just Breathe’. Se eu cansei de um lugar triste – ‘Gone’. Se estou com saudades de casa – ‘Thumbing My Way’.

E olha que são só alguns exemplos! Em tempo, na lista de 25 músicas que você confere abaixo, outro destaque ficou por conta do Blind Melon – mas alguns fãs apontaram que a banda não deveria ser considerada parte do Grunge. O que você acha?

As 25 músicas mais tristes do Grunge segundo fãs

Mad Season – “River of Deceit”

Mad Season – “Long Gone Day”

Mad Season – “Wake Up”

Alice in Chains – “Nutshell”

Alice in Chains – “Don’t Follow”

Alice in Chains – “Rotten Apple”

Alice in Chains – “Down in a Hole”

Alice in Chains – “Would?”

Alice in Chains – “Frogs”

Alice in Chains – “Sludge Factory”

Alice in Chains – “Black Gives Way to Blue”

Pearl Jam – “Black”

Pearl Jam – “Rearviewmirror”

Pearl Jam – “Indifference”

Pearl Jam – “Just Breathe”

Nirvana – “Something in the Way”

Nirvana – “Polly”

Nirvana – “Dumb”

Nirvana – “You Know You’re Right”

Nirvana – “Lithium”

Soundgarden – “Fell on Black Days”

Soundgarden – “Zero Chance”

Soundgarden – “Burden in My Hand”

Soundgarden – “Boot Camp”

Blind Melon – “Change”

Blind Melon – “Walk”

Dinho Ouro Preto revela como Renato Russo foi o grande responsável pelo Rock de Brasília

Dinho Ouro Preto explica por que Renato Russo foi o responsável trazer Rock mundial para Brasília
Imagens: Divulgação

Só quem viveu sabe, Renato Russo!

Numa época não tão distante, quem quisesse saber o tipo de música que estava rolando nos Estados Unidos ou na Europa precisava viajar para lá, ou pelo menos dar um jeito de conseguir exemplares das revistas locais.

Mesmo com essas dificuldades de uma era sem streaming ou internet, foi naquele Brasil dos anos 1980 que nasceu uma das principais cenas que o Rock nacional já teve – a Turma da Colina.

Foi ali, numa área ligada à Universidade de Brasília, que surgiram bandas como Capital Inicial, Plebe Rude e Legião Urbana. E foi justamente o líder dessa última, Renato Russo, o responsável por abrir os ouvidos de vários desses músicos.

Dinho Ouro Preto relembra Renato Russo

Em entrevista exclusiva ao TMDQA!, Dinho Ouro Preto, frontman do Capital, lembrou a sua amizade com o saudoso vocalista da Legião, que faleceu em 1996.

Segundo Dinho, o trabalho de Renato Russo como professor de inglês na adolescência acabou favorecendo também o seu lado musical e de seus colegas, já que a escola em que ele trabalhava tinha as valiosas revistas musicais gringas:

As pessoas mais jovens no Brasil têm dificuldade de entender exatamente qual era a situação do Rock por aqui há 40 e poucos anos. Havia um vácuo muito grande, até das cenas locais. As diferentes cenas brasileiras tinham muito pouco diálogo entre si – a gente não sabia da cena paulista, da cena gaúcha, carioca, mineira… a gente não sabia de nada. E shows gringos, então, eram raríssimos.

Há 43, 44 anos, quando eu conheço o Aborto Elétrico, conheço a turma da Colina, o método que a gente tinha era o jornal – a NME e o Melody Maker, que chegavam na Cultura Inglesa, onde o Renato [Russo] trabalhava, dava aula de inglês. E quando alguém ia pra fora a gente pedia para que essa pessoa comprasse os discos; quando ele voltava, fazia fitas cassettes para todo mundo e distribuía. Eu nunca tive um disco dos [Sex] Pistols ou do Clash. Os primeiros discos do Cure, essas coisas, eu tinhas as cassettes que alguém passava pra mim.

Dinho Ouro Preto disse ainda que Os Paralamas do Sucesso também apresentaram para ele bandas como Led Zeppelin, Deep Purple e Jimi Hendrix, que serviram como “transição” das influências de sua mãe, que incluíam nomes como Bob Dylan e David Bowie. Que demais!

Capital Inicial estará em festival em Brasília

O Rock de Brasília será celebrado neste dia 20 de abril em um festival especialíssimo chamado Música Urbana: 64 Anos de Brasília, que contará com Dinho Ouro Preto e o Capital Inicial.

O evento na Arena BRB Nilson Nelson ainda terá Plebe Rude, Zélia Duncan, Scalene e Marcelo Bonfá, da Legião. Ainda há ingressos à venda neste link!

LEIA TAMBÉM: Discurso antigo de Renato Russo sobre extremismos assusta pela semelhança com Brasil de 2024

Dinho Ouro Preto diz que Brasil atingiu “maturidade política” em 2024

Dinho Ouro Preto do Capital Inicial em SP 2019-4
Foto por Stephanie Hahne/TMDQA!

Se existe um músico brasileiro que nunca se omitiu com relação à política do país, este é Dinho Ouro Preto. Agora, o vocalista do Capital Inicial deu a sua opinião sobre o “estado de ânimos” atual dos eleitores, no segundo ano do terceiro mandato de Lula.

Em entrevista exclusiva ao TMDQA!, o ícone do Rock nacional criticou a “histeria das redes sociais”, e disse que não é correto caracterizar o governo do PT como de “extrema esquerda”.

Da mesma forma, quem está do outro lado do espectro político não é necessariamente “bolsonarista”, como se convencionou chamar os internautas mais ligados à extrema direita.

Dinho lembrou dados de uma pesquisa de opinião recente para defender que a maioria da população do Brasil tem “maturidade política” para não ceder aos extremismos:

Eu acredito que as redes sociais tendem primeiro à histeria e depois a um certo maniqueísmo. É difícil você buscar equilíbrio, sabe? E talvez você pode argumentar que isso é fruto da polarização que caracteriza a política do mundo hoje em dia. Porém, quando você lê os números que o Datafolha divulga, você vê que tem um terço dos brasileiros se identificando como petistas e um quarto dos brasileiros que se identificam como bolsonaristas.

Acho que não dá para caracterizar o PT como partido de extrema esquerda – existem várias tendências dentro do PT, com certeza há tendências mais extremistas, mas não se compara ao PCO, por exemplo, sabe? Eu vejo a grande maioria como um centro esquerda. No entanto, somando esses dois grupos, você tem 45% dos brasileiros que não são nem uma coisa nem outra. Eu acredito que isso caracteriza o Brasil. Uma disposição ao diálogo, à procura de consensos, à procura de um meio-termo. Talvez isso seja uma amostra de maturidade política do Brasil.

Capital Inicial e o Rock politizado

Nos anos 1980, vale lembrar, o Capital Inicial e a Turma da Colina – que reúne bandas importantes do Rock de Brasília – foram fundamentais durante a redemocratização no Brasil após duas décadas de regime militar, com hits politizados como “Música Urbana” e “Veraneio Vascaína”.

Em 2016, quando Dilma Rousseff sofreu o impeachment que interrompeu 14 anos de PT no governo, Dinho Ouro Preto fez elogios ao ex-juiz Sérgio Moro. Mas o cantor voltou atrás em 2021, quando ficou comprovada a parcialidade de alguns dos processos da Lava Jato – e é justamente essa possibilidade de diálogo e mudança de opinião que ele disse defender em nossa conversa.

Durante o governo Bolsonaro, vale lembrar, o líder do Capital sempre esteve na oposição e chegou a dizer que o ex-presidente queria “acabar com a democracia”, mas ele se diz decepcionado com o “culto à personalidade” que atinge também o outro lado do espectro:

Mesmo eu tendo colocado o meu voto [no Lula], não quer dizer que eu concordo [com tudo]. […] Eu sou contra o que eu vejo no PT, e vejo também no Bolsonaro, que é o culto da personalidade. Me incomoda. Isso me incomoda muito. Você agir como se fosse um tipo de futebol, deixar o seu discernimento na porta – ou você apoia tudo ou não apoia nada. Me parece pueril, me parece um maniqueísmo, como eu me referi antes. É algo que não soma, porque deixa o seu julgamento de fora.

Mas, também no papo com o TMDQA!, Dinho deixou claro que há uma distinção entre Lula e Bolsonaro, já que o segundo pode ter tido participação ativa na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023:

Onde eu quero chegar é o seguinte: eu me considero uma pessoa de centro-esquerda. Se eu fosse europeu, seria social-democrata. É importante você não deslegitimizar o teu antagonista, quem discorda de você, sabe? A menos que o cara tente dar um golpe, aí a conversa é outra.

Dinho Ouro Preto fala ao TMDQA! sobre Rock e política

Você pode conferir a entrevista completa do TMDQA! com o vocalista do Capital Inicial, em que ele também falou sobre as origens do Rock de Brasília e muitos outros temas, neste link!

40 anos de Música Urbana: ao TMDQA!, Dinho Ouro Preto detalha a história do evento que mudou o Rock nacional

Capital Inicial e Dinho Ouro Preto em 2024
Foto por Leo Aversa (via Divulgação)

Os próximos dias de Abril serão muito especiais para Dinho Ouro Preto. Afinal de contas, o vocalista do Capital Inicial, banda que completou 40 anos há pouco tempo, estará comemorando 60 anos no dia 27 — mas a festa acontece uma semana antes, no dia 20 de Abril, como parte do festival Música Urbana: 64 Anos de Brasília.

Conectado com o aniversário da cidade que deu origem não apenas à sua banda mas também a tantos outros ícones do Rock nacional, o evento receberá figuras importantes da cena local. Liderado pelo Capital Inicial, o line-up conta ainda com Zélia Duncan, Scalene, Plebe Rude Marcelo Bonfá, reeditando da melhor maneira possível um marco histórico de 1984.

Trata-se da edição inicial do Música Urbana, que aconteceu há 40 anos e reuniu justamente Capital Inicial, Plebe Rude e Legião Urbana no teatro do Colégio Alvorada, em Brasília, em um show tão inspirador que deu nome ao primeiro single de grande sucesso do Capital e também serviu como referência para toda uma geração do Rock nacional.

Continua após o vídeo

Dinho Ouro Preto e os 40 anos de Música Urbana

Quatro décadas e muitos sucessos depois, Dinho Ouro Preto conversou com o TMDQA! em um papo exclusivo que tratou de diversos temas, incluindo a importância de resgatar esse evento no momento atual. Para o cantor, a ocasião não poderia ser mais especial:

Esse é um daquels momentos que, por essas várias datas, ainda mais nesse festival agora com Bonfá, com a Plebe, celebrando aquele show, é difícil você não olhar ou tentar fazer um retrospecto, fazer um balanço e pensar como é possível que a gente tenha chegado até aqui. Como é possível que a música da minha geração, da minha turma de Brasília, ainda encontre a ressonância? As pessoas a conhecem de diferentes idades, de diferentes regiões pelo Brasil inteiro. As pessoas sabem o que é.

Dinho continua, explicando por que é fundamental, na sua visão, relembrar as origens da banda e explicá-las para uma geração que pode nunca ter entendido como esse fenômeno do Rock de Brasília se formou.

Ele ainda mencionou o saudoso Renato Russo, que segundo o cantor foi responsável por fazer diversas das influências internacionais chegarem até os músicos da época:

Muitos ficam surpresos quando descobrem da improbabilidade, principalmente. Sabe, as pessoas mais jovens no Brasil têm dificuldade de entender exatamente qual era a situação do Rock no Brasil há 40 e poucos anos. Havia um vácuo muito grande, até das cenas locais, as diferentes cenas brasileiras que tinham muito pouco diálogo entre si – a gente não sabia da cena paulista, não sabia da cena gaúcha, carioca, mineira, a gente não sabia de nada. E shows gringos, então, eram raríssimos.

Houve uma explosão nesses 40 anos. Há 43, 44 anos, quando eu conheço o Aborto Elétrico, conheço a turma da Colina, o método que a gente tinha era o jornal – NME e Melody Maker, que chegavam na Cultura Inglesa, onde o Renato [Russo] trabalhava, dava aula de inglês. E quando alguém ia pra fora a gente pedia para que essa pessoa comprasse os discos; quando ele voltava, fazia fitas cassettes para todo mundo e distribuía.

Continua após o vídeo

Eu nunca tive um disco dos [Sex] Pistols ou do Clash. Ramones chegou a vender uma vez! Acho que o ‘End of the Century’ apareceu nas lojas de discos, mas todas as outras bandas, os primeiros discos do Cure, essas coisas todas vieram através disso. Eu nunca tive os discos, eu tinhas as cassettes que alguém passava pra mim.

Filho de pai diplomata, Dinho Ouro Preto destaca que sua conexão também foi formada muito pelo período em que esteve fora do país – na ocasião, assistiu a shows de nomes como Uriah HeepPeter GabrielStatus Quo Scorpions, “todos em lugares pequenininhos”.

Na volta ao país, o vocalista se reencontrou com dois outros parceiros importantes da cena nacional: Herbert ViannaBi Ribeiro, ambos d’Os Paralamas do Sucesso e que foram os responsáveis por fazer sua transição das influências de sua mãe (nomes como Bob DylanDavid Bowie) para o Rock mais pesado de Led ZeppelinDeep Purple Jimi Hendrix.

E é neste contexto que entra a Turma da Colina – um movimento cujo nome se deriva do local reservado para moradia de pessoas ligadas à Universidade de Brasília e que se tornou responsável pelo surgimento das bandas citadas acima: Capital Inicial, Plebe Rude, Os Paralamas do Sucesso (que, apesar da ligação com Brasília, surgiram de fato no Rio de Janeiro) e Legião Urbana.

Continua após o vídeo

Turma da Colina e a ascensão do Rock nacional

A Colina, no caso, não foi usada como nome meramente ilustrativo para designar a tal Turma. Conforme explica Ouro Preto, eram essas cerca de 30 pessoas “ligadas à UnB, ou das proximidades da UnB” que faziam parte de um coletivo embasado no movimento Punk Rock e na cultura do “faça você mesmo”:

O mote dessa turma era do Punk Rock, ‘faça você mesmo’. Então, em volta deles, foi criada uma bola de neve com cada vez mais gente sendo atraída pela música, principalmente do Aborto Elétrico e da Plebe Rude. Contagiou a galera, e Brasília virou a capital do Rock. Mas no começo, quando a gente vê o Aborto Elétrico pela primeira vez, era circunscrito a um número muito pequeno – deviam ser, cara, 30 pessoas.

E as primeiras pessoas que aparecem que não fazem parte desse grupo, que não têm nada a ver com a origem deles, com a Colina, com as quadras em volta, somos nós: eu, Dado [Villa-Lobos] e o Pedro, irmão do Bi. Isso deve ter sido no final de 80, há 44 anos. E a partir daí, outras pessoas começam a se interessar, começam a ouvir, eles começam a puxar, fazem um marketing muito bom – começaram a pichar o A do Aborto Elétrico com o A de anarquia pelas paradas de ônibus da cidade e nos blocos, nas pilastras.

Eles picharam o bloco da nossa quadra! Falamos, ‘Caraca, que porra é essa?’. E aí a gente vai atrás e vê o primeiro show deles.

Continua após o vídeo

“Eu sou de uma geração com sucessivas frustrações”

Como mostra o vídeo acima, parte do MTV Especial: Aborto Elétrico, de 2005, mesmo a mudança de nome não tirou a importância desta fase para a banda de Dinho e companhia. Para além das músicas que sobreviveram ao teste do tempo, outro ponto que permanece firme na trajetória de Dinho Ouro Preto é seu envolvimento com a política.

A mudança, no entanto, se dá na forma como essa política é feita. Se no passado a Turma da Colina se manifestava através de pichações anárquicas, hoje o vocalista parece deixar esse tipo de demonstração para um público mais jovem, enquanto se pronuncia e se mantém envolvido de outras formas. Questionado sobre isso, Dinho aponta as dificuldades em manter um discurso equilibrado no meio das redes sociais:

Eu acredito que as redes sociais tendem primeiro à histeria e depois a um certo maniqueísmo. É difícil você buscar equilíbrio, sabe? E talvez você pode argumentar que isso é fruto da polarização que caracteriza a política do mundo hoje em dia. Porém, quando você lê os números que o Datafolha, por exemplo, divulga, você vê que tem, no caso brasileiro, por exemplo, um terço dos brasileiros se identificando como petistas e um quarto dos brasileiros que se identificam como bolsonaristas.

Acho que não dá para caracterizar o PT como partido de extrema esquerda – existem várias tendências dentro do PT, com certeza há tendências mais extremistas, mas não se compara ao PCO, por exemplo, sabe? Eu vejo a grande maioria como um centro esquerda. No entanto, somando esses dois grupos, você tem 45% dos brasileiros que não são nem uma coisa nem outra.

Eu acredito que isso caracteriza o Brasil. Uma disposição ao diálogo, à procura de consensos, à procura de um meio-termo. Eu acredito que talvez isso seja uma amostra de maturidade política do Brasil, sabe?

Claramente empolgado ao falar sobre o tema — como, na verdade, parece estar durante toda a conversa —, Dinho Ouro Preto recobra o raciocínio com uma conclusão interessante:

Onde eu quero chegar é o seguinte: eu me considero uma pessoa de centro-esquerda. Se eu fosse europeu, seria social-democrata. É importante você não deslegitimizar o teu antagonista, quem discorda de você, sabe? A menos que o cara tente dar um golpe, aí a conversa é outra.

Voltando ao tema do Música Urbana, outro ponto curioso da conversa com Dinho é justamente a ponte entre 1984 e 2024 no espectro político. Ele conta como as suas próprias experiências são de frustração e explica que, apesar da chateação com isso, entende que tudo faz parte do processo democrático:

É curioso como a gente achou – eu achei, jovem, que bastaria a redemocratização do Brasil para que o Brasil prosperasse. Depois, quando veio o Real, eu achei, ‘Pronto, agora fica bom’. Depois o Lula se elegeu, agora vai. Ou seja, eu sou de uma geração com sucessivas frustrações. E no entanto, em uma democracia, ao contrário justamente de um regime autocrático, as melhoras são incrementais, são frustrantemente lentas.

É muito fácil para um país como a China, onde você não tem direitos trabalhistas, por exemplo. É um ‘milagre’, um ‘milagre’ com explicações muito claras, né? O que eu acho talvez muito frustrante é porque, ao mesmo tempo, você tem outras democracias que conseguiram; você tem, por exemplo, a Coreia [do Sul]. Como é possível? E isso foi feito no espaço de 30 anos. Aonde a gente está errando?

A resposta a essa pergunta, infelizmente, nem Dinho Ouro Preto nem muito menos este que escreve têm. Por enquanto, o que resta é seguirmos fazendo nossas partes da melhor maneira possível, e celebrar a Música Urbana e sua história é entender um capítulo importante não apenas do Rock brasileiro, como de toda a história do país, da música à política.

Logo abaixo, você confere todas as informações sobre o evento Música Urbana: 64 Anos de Brasília, e os últimos ingressos disponíveis podem ser adquiridos neste link.

Serviço – Música Urbana

Serviço:
Música Urbana: 64 Anos de Brasília
– Capital Inicial
– ⁠Scalene
– ⁠Plebe Rude
– Zélia Duncan
– Marcelo Bonfá (Legião Urbana)

Data: 20 de abril
Local: Arena BRB Nilson Nelson
Endereço: SRPN – Brasília, DF, 70297-400
Ingressos e informações: https://www.eventim.com.br/artist/capital-inicial/?affiliate=87F

James Hetfield usa cinzas de Lemmy Kilmister para fazer nova tatuagem

James Hetfield usa cinzas de Lemmy Kilmister para fazer tatuagem; veja
Foto de James Hetfield via Shutterstock | Wikimedia Commons

James Hetfield, líder do Metallica, homenageou o falecido Lemmy Kilmister de uma forma inusitada.

O vocalista e guitarrista da lendária banda de Metal sempre expressou sua admiração pelo fundador do Motörhead e, nesta semana, compartilhou com os fãs uma nova tatuagem que foi feita usando nada menos que as cinzas de Kilmister.

Como falamos anteriormente, diversos amigos de Lemmy receberam cartuchos de balas de revólver contendo suas cinzas após sua morte, em 2015, e James Hetfield foi um deles.

Mostrando que tatuou no dedo médio de sua mão direita um ás de espadas, fazendo referência a um dos clássicos do Motörhead e também representando um símbolo usado pelo veterano do Metallica em suas guitarras no passado, James declarou na conta do Instagram de sua banda:

Com a mão firme do amigo e tatuador Corey Miller, essa [nova] tatuagem. Uma saudação ao meu amigo e inspiração, Sr. Lemmy Kilmister. Sem ele, NÃO existiria o Metallica.

Tinta preta misturada com uma pitada de suas cinzas que tão gentilmente me foram dadas. Então, agora, ele ainda é capaz de continuar dando dedo pelo mundo.

Sem dúvidas, uma homenagem ao melhor estilo Lemmy! Confira a foto do resultado ao final da matéria.

James Hetfield, Metallica e Lemmy Kilmister

Em 2016, vale lembrar, o Metallica lançou a faixa “Murder One”, que integra o disco Hardwired… To Self-Destruct, em homenagem a Lemmy Kilmister. O clipe retrata a história de vida do músico, desde o Hawkwind até a formação do Motörhead, grupo que o consagrou na história da música (veja aqui).

Além disso, após o falecimento de Kilmister, James confessou em entrevista à
Kerrang (via NME) como se sentiu com a perda do amigo:

Fiquei muito perturbado quando ele faleceu. Minha visão dele era como a estátua de um homem imortal. Quando ele se foi, fiquei assustado, tipo, ‘onde está nosso capitão agora?’ Ele sempre foi um padrinho para nós. Não há dúvida de que sem ele não existiria o Metallica. Quando ele estava por perto, parecia que as coisas iam ficar bem.

Recentemente, quem também prestou uma homenagem ao líder do Motörhead foi Dave Grohl, vocalista do Foo Fighters. O músico escreveu o prefácio de uma nova história em quadrinhos que contará a história dos 50 anos de carreira da banda de Lemmy e, em seu depoimento polêmico, Grohl declarou:

Até então eu nunca tinha conhecido o que eu chamaria de um verdadeiro herói do Rock and Roll. Fodam-se Elvis e Keith Richards, Lemmy é o rei do Rock and Roll. Uma lenda viva, respirando, bebendo, cheirando e fodendo. Ninguém mais chega perto.

Saiba mais detalhes da relação entre o frotman dos Foos e o fundados do Motörhead por aqui.

10 discos fantásticos de artistas que irão se apresentar no C6 Fest

Do clássico ao novo: 6 bandas para ficar por dentro do C6 Fest
Fotos: Andrew Whitton / Reprodução/Instagram / Vic Lentaigne

Falta um pouco menos de um mês para o C6 Fest, que terá segunda edição acontecendo em São Paulo. Um grande ponto alto de 2024 é a vinda do Pavement, ícone do Indie e Alternativo que volta ao Brasil após 14 anos.

Mas, desde o ano passado, a organização do evento deixou uma coisa clara: a pluralidade é importante. Teremos no sábado grandes nomes que vão desde a novidade RAYE, que encanta com seu estilo mais puxado para gêneros como R&B e Soul, até a ótima Romy (The xx). E não dá para esquecer do clássico Soft Cell, que vai colocar todo mundo para dançar ao som do hit “Tainted Love”.

Já no domingo podemos ter fãs de Noah Cyrus presenciando momentos históricos com os já citados shows do Pavement e o Baile Cassiano, ou ainda se surpreendendo ao conhecer a voz surreal de Daniel Caesar. Vale mencionar também que teremos um show com clássicos de Bob Dylan, feito por Cat Power.

Você pode ler aqui quais são os shows mais esperados pelo TMDQA! no C6 Fest. Enquanto isso, separamos uma lista incrível de 10 discos que você pode comprar, apenas de artistas que se apresentarão no festival. Confira abaixo!

Black Pumas – Chronicles of a Diamond

Chronicles of a Diamond, dos Black Pumas, é uma jornada sonora envolvente. Lançado em 24 de setembro de 2021, o álbum apresenta uma mistura única de soul, funk e R&B, destacando a voz poderosa de Eric Burton e a habilidade de composição de Adrian Quesada.

Pavement – Brighten the Corners

Lançado em 11 de fevereiro de 1997, Brighten the Corners é um marco do indie rock. Aqui, com músicas como “Stereo” e “Shady Lane”, o Pavement exemplifica sua inventividade e talento, conquistando tanto críticos quanto fãs.

Soft Cell – Non-Stop Erotic Cabaret

Non-Stop Erotic Cabaret é um clássico do synth-pop dos anos 80. Lançado em 27 de novembro de 1981 pelo Soft Cell, o álbum é conhecido por seu estilo provocante e letras ousadas, destacando-se com hits como a inconfundível “Tainted Love” e “Sex Dwarf”.

RAYE – My 21st Century Blues

Lançado em 25 de fevereiro de 2022, My 21st Century BluesRaye mergulhar nas complexidades da vida contemporânea. Com faixas como “Call On Me” e “Love of Your Life”, o álbum oferece uma reflexão perspicaz sobre relacionamentos e autodescoberta, estabelecendo RAYE como uma voz importante na cena musical atual.

Daniel Caesar – Never Enough

Never Enough, de Daniel Caesar, é uma ode à paixão e introspecção. Lançado em 2023, o álbum mergulha em temas de amor e autoconhecimento, com destaque para faixas como “In Too Deep” e “Heartbreak Anniversary”.

Young Fathers – Heavy Heavy

Paris Texas – Boy Anonymous

Terrace Martin – Drones

Kamasi Washington – Epic

Squid – Bright Green Field

Compre discos de vinil com cupom de desconto:

Compre discos de vinil com cupom de 15% de desconto clicando aqui

Disclaimer: Os preços podem variar a qualquer momento, pois fazem parte da plataforma da Amazon e o Tenho Mais Discos Que Amigos! não tem controle sobre isso.

VEJA TAMBÉM:

Sublime: veja vídeos de “Santeria” e mais clássicos em show no Coachella

Sublime se apresentou no Coachella 2024
Crédito: reprodução

Novo vocalista do Sublime e filho do saudoso Bradley Nowell, que faleceu precocemente em 1996, Jakob Nowell se apresentou com a banda de Ska no último sábado (13) no Coachella, na Califórnia, e fez um show histórico por lá.

O jovem de 28 anos embalou a plateia com muito talento através de clássicos como “Santeria” e criou uma atmosfera de nostalgia que deixou todos os fãs emocionados.

Competente e carismático como seu pai, Jakob, que tinha menos de um ano quando Bradley faleceu, realizou no Coachella 2024 seu primeiro show oficial com o Sublime, apesar desta não ter sido a primeira vez que ele se juntou a Eric Wilson e Bud Gaugh, como te contamos aqui.

No próximo sábado (20), vale lembrar, o Sublime voltará ao palco do Coachella para sua segunda apresentação com Jakob Nowell. Por enquanto, relembre alguns momentos marcantes do primeiro show ao final da matéria!

Shows do Coachella 2024

No mesmo dia em que o Sublime subiu ao palco do festival no deserto, aconteceu o aguardado DJ set de Grimes.

Entretanto, a excêntrica cantora não teve a mesma sorte que Jakob e sua performance passou longe de qualquer elogio. A apresentação de Grimes ficou marcada por falhas técnicas que irritaram a artista e causaram grande frustração no público, fazendo com que seu show fosse classificado como o “pior da história” do Coachella.

Por outro lado, algumas outras apresentações se destacaram bastante no evento e você pode ver as 10 que nós achamos que precisam vir ao Brasil o mais rápido possível nesta matéria.

Sublime no Coachella 2024

Visto para fazer turnê nos EUA fica 250% mais caro e especialista explica impactos para músicos brasileiros

passaporte e visto para turnê
Crédito: Shutterstock

No cenário da música internacional, uma nova medida está gerando ondas de preocupação e incerteza: o aumento das taxas de visto para artistas internacionais que desejam fazer turnê nos Estados Unidos. Com um aumento abrupto de 250%, essa mudança está sendo sentida por músicos de todo o mundo, incluindo os brasileiros.

Os novos valores aplicados pelo United States Citizenship and Immigration Services a partir de 1º de abril são consideráveis. A inscrição de cada músico, que antes custava US$460, agora pode custar até US$1.655. Multiplique esse valor por R$5,28, a cotação atual do dólar, para chegar ao preço de R$8.743,20 por músico.

Isso para quem pode aguardar por meses o agendamento. Caso haja urgência na expedição, há uma cobrança extra de US$2.805 (R$14.818,81) por pessoa. Ah, e as taxas se referem à entrevista para o visto – não garantem a aprovação, claro. Quem é reprovado no processo não recebe nenhum centavo de volta.

Achou pesado? É porque é. Parece pegadinha de 1º de abril? Infelizmente, não foi.

Por que as taxas aumentaram tanto?

O aumento significativo nas taxas de visto para músicos que desejam se apresentar nos Estados Unidos levanta a questão fundamental: por que esse aumento ocorreu e por que agora? Segundo especialistas, há duas razões principais por trás desse aumento substancial.

Primeiramente, as taxas de visto para músicos não haviam sido ajustadas há bastante tempo. O último aumento significativo ocorreu em 2016, quando as taxas cresceram de US$325 para os US$460 aplicados até o final de março. Desde então, o custo de processamento e os requisitos burocráticos para vistos de artistas internacionais aumentaram consideravelmente, mas as taxas permaneceram inalteradas até este ano.

Além disso, as autoridades de imigração dos Estados Unidos têm intensificado as exigências sobre o processo de emissão de vistos para músicos estrangeiros. Isso se encaixa em um contexto mais amplo de políticas de imigração mais restritivas, que foram uma característica proeminente da administração anterior nos EUA. Essas práticas resultaram em processos mais longos e complexos para obtenção de vistos, exigindo mais recursos e, portanto, justificando um aumento nas taxas.

Como isso impacta os artistas?

O impacto do aumento das taxas de visto é sentido em várias frentes pelos artistas internacionais que desejam se apresentar nos Estados Unidos. Em primeiro lugar, o aumento nas taxas representa um ônus financeiro significativo para os músicos e bandas, especialmente aqueles que estão apenas começando suas carreiras ou que operam com orçamentos limitados. Encaixam-se aí todos os que não recebem em dólar em seus países de origem e precisam arcar com muitos outros custos, para além do visto.

Carlo Bruno Montalvão, da Brain Production Bookings e tour manager que acompanha artistas brasileiros e estrangeiros em turnê pelo mundo, compartilha suas preocupações sobre o impacto dessa medida ao falar com o TMDQA!:

Essa política de aumento dos vistos para tocar nos Estados Unidos vai prejudicar bastante o trabalho que os artistas independentes do Brasil têm feito de maneira totalmente independente, sem apoio nenhum de governo, de nenhuma marca, de nada. Apenas correndo atrás por conta do interesse artístico de tocar e abrir território em outro país, como a gente tem feito já há alguns anos.

Montalvão destaca que o aumento de 250% nas taxas de visto torna o processo praticamente inviável para muitos artistas independentes. Ele ressalta os altos custos envolvidos, incluindo não apenas as taxas de visto, mas também os honorários advocatícios para lidar com o processo burocrático nos Estados Unidos, que podem variar entre US$8.000 e US$10.000. Para artistas iniciantes, esses custos são inviáveis e dificultam o acesso ao mercado musical dos EUA:

Acho que essa política vai inviabilizar muito o rolê dos independentes e o rolê dos artistas em geral. Se você não tiver um bom contrato, de agora em diante a perspectiva para ir para os Estados Unidos fica cada vez pior. Porque se antes você pagava para tocar, agora você paga 20 vezes mais para tocar.

A fala de Carlo Bruno faz referência aos vários outros custos associados à realização de uma turnê nos EUA, como passagens aéreas, hospedagem, alimentação e despesas de transporte, precisando alugar até equipamentos locais não disponíveis em muitas casas de shows, o que muitas vezes resulta em um prejuízo financeiro para os artistas em troca da exposição internacional.

Por que fazer turnê nos EUA?

foto de show
Crédito: Vishnu R Nair

Se é tão custoso fazer shows nos Estados Unidos, por que, então, artistas brasileiros continuam indo? A resposta inclui inúmeros fatores, passando por um cenário musical diverso, oportunidades em múltiplas cenas, networking com pessoas importantes do mercado da música, acesso a estúdios icônicos e muitos outros.

Com a abertura ainda maior do mercado internacional à música brasileira, inclusive a independente, cada vez mais artistas de variados nichos têm se aventurado a tocar na terra do Tio Sam – mesmo que isso signifique ganhar pouco ou nenhum dinheiro.

Festivais diversos, com destaque para o SxSW, abrem espaço para novas experiências, levando bandas e artistas a se inscreverem para seus showcases. Muitos deles não incluem cachê ou mesmo ajuda de custo, o que explica atrações do mundo todo recorrendo a bolsas, editais e campanhas de financiamento coletivo para arcar com as despesas.

Vale ressaltar que os altos custos de uma turnê vêm sendo expostos por muitos artistas, inclusive de grande porte. O cenário, que já era desafiador antes da pandemia, agora vem se agravando por questões diversas, de guerras pelo mundo aos custos dos equipamentos.

Quais são os custos reais?

O impacto dessas mudanças vai além dos aspectos financeiros. Carlo Bruno Montalvão expressa preocupação com a diversidade cultural e musical que poderia ser perdida se artistas internacionais enfrentarem dificuldades cada vez maiores para fazer turnê nos Estados Unidos.

Essas preocupações destacam os desafios dos músicos brasileiros e internacionais diante das mudanças nas políticas de imigração dos EUA e ressaltam a necessidade de buscar soluções para garantir o acesso justo ao mercado musical global.

Josh Freese revela bastidores de sua entrada no Foo Fighters: “não estava nos planos”

Josh Freese, baterista do Foo Fighters
Reprodução/YouTube

Há quase um ano e depois de muitas especulações, Josh Freese foi anunciado como o novo baterista do Foo Fighters. Desde então, o músico ocupa o cargo que ficou vago após o triste e precoce falecimento do lendário Taylor Hawkins.

Josh tem mais de 35 anos de carreira e se tornou um nome de destaque na história do Rock após suas participações em inúmeras gravações de discos e turnês, incluindo contribuições em bandas como Weezer, Guns N’ Roses, A Perfect Circle, Nine Inch Nails, Paramore, Suicidal Tendencies e muito mais.

Em uma conversa recente com produtor e YouTuber Rick Beato, Freese relembrou sua entrada no Foo Fighters e apontou que muitas pessoas estavam apostando nele com o próximo baterista da banda, algo que não o afetou diretamente (via Blabbermouth):

Eu juro pela vida dos meus filhos, não estava nos planos ser chamado para ser o baterista. E todo mundo me perguntava – minha vizinha passeando com o cachorro, ‘Ei Josh, o Foo Fighters já ligou para você?’. Outras pessoas me ligando, outros bateristas, fóruns do Reddit, ‘Josh Freese vai ser o cara’. E eu tipo, ‘Eu nem sei se eles vão continuar [após a morte de Taylor]’. E a maioria das pessoas que eu conhecia dizia: ‘Ah, eles vão ter que [continuar]’. Eu fiquei tipo, ‘Bem, quem sabe?’.

O baterista também demonstrou ter muito respeito em relação à banda, dizendo que, durante os tributos realizados em homenagem a Taylor Hawkins, ele nem sequer comentou o assunto com os integrantes dos Foos:

Mais uma vez, eu queria dar espaço a todos. Eu não seria mais um cara indo até o Dave [Grohl] e dizendo, ‘Então cara, se você precisar de um baterista, estou por aqui, só avisando’. Eu não mencionei isso nenhuma vez, e já estava ocupado o suficiente com uma vida boa o suficiente para não ficar surtando com isso. ‘Deus, espero que eles liguem.’ Eu estava tipo, ‘Quer saber? O que quer que aconteça, vai acontecer.’ E é assim que eu gosto deixar as coisas acontecerem.

O convite para Josh Freese integrar o Foo Fighters

Na conversa, Josh Freese revelou que Dave Grohl tinha contado a ele sobre ter escrito uma série de canções que seriam gravadas após os shows do tributo. “Então, parecia que ele iria gravar um disco”, apontou o baterista.

Meses depois das homenagens, pouco antes do Natal de 2022, Freese recebeu uma ligação do líder dos Foos mas, acredite se quiser, acabou perdendo a chamada! Ele, então, revelou como lidou com a situação:

Eu estava passeando com minha esposa e alguns de nossos cachorros e pensei: ‘Ah, Dave tentou me ligar há 20 minutos.’ E ela disse, ‘Eu sei por que ele está ligando para você.’ Eu estava tipo, ‘Calma, não estou pensando isso.’ Juro por Deus, não foi por isso que pensei. Eu disse ‘Quer saber? Ele pode estar fazendo uma festa de ano novo. Ele pode estar fazendo um projeto, um projeto onde ele tem todos aqueles nossos amigos bateristas que tocam lá, cada um de nós toca uma faixa. Ele pode estar me ligando por vários motivos, mas não vou fingir que é por isso que ele está me ligando’.

Liguei de volta para ele e conversamos sobre o Natal e nossos filhos, nos questionando se eles ainda acreditam no Papai Noel, e quem é o mais difícil de comprar e toda essa conversa boba de família.

Em seguida, Josh contou que o assunto sobre um novo material do Foo Fighters surgiu e revelou sua reação ao receber o convite para integrar a banda:

Eu disse: ‘Ei, você gravou [aquelas músicas]?’ Ele disse: ‘Sim, gravamos um monte de coisas. E eu toquei bateria e estou muito feliz com o som. Estou muito animado com isso. E tivemos a conversa [sobre quem vai ser o novo] baterista. E queremos que você seja o cara’. E foi como se alguém tivesse me dado um soco no estômago. Eu não disse, ‘Uau, caramba, isso é tão legal.’ Eu não fiquei animado assim. Foi quase como se eu tivesse ficado sem fôlego. E eu pensei, ‘Ai meu Deus.’ Eu fiquei tipo, ‘Lá vamos nós.’ Porque eu sabia… eu tinha tempo para pensar sobre isso e tudo mais, mas eu estava, tipo, vamos lá.

Depois das férias, Dave e eu nos reunimos e conversamos e ele tocou o novo disco para mim. Estávamos conversando, e às vezes você diz [para si mesmo]: ‘Você sabe que precisa fazer isso, certo?’.

O músico ainda acrescentou que não tinha dúvidas de que não poderia recusar o convite para substituir o saudoso Hawkins:

Não poderia ter acontecido de outra forma depois de me pedirem, e do pedido ser feito por alguém que sempre respeitei, não apenas como compositor e cantor/guitarrista, mas como baterista.

Em primeiro lugar, para mim, Dave é um cara tão foda. E ele tem essa coisa inata. Essas coisas não podem ser ensinadas; simplesmente não podem ser ensinadas. Você pode tentar explicar para alguém, mas ou você faz isso ou não faz. E ele foi abençoado por ser capaz de fazer isso e simplesmente entregar.

Então, para mim, como baterista, é ótimo e eu costumava conversar sobre isso com Taylor o tempo todo. Ele dizia ‘Ah, cara, é tão legal. Olha o Dave’. Ele adorava a bateria de Dave e conversávamos sobre isso.

Josh Freese ainda comentou que, ao invés de entrar na banda e ficar intimidado com o fato de Dave Grohl ser um baterista tão talentoso, ele usou sua admiração pelo músico como um fonte de inspiração:

Eu fiz discos com bandas onde o cantor talvez tocasse bateria. Mas Dave é o baterista de um baterista. Então não é tipo, ‘Ah, sim, ele costumava tocar bateria.’ Não, ele é o baterista. E eu tentei deixar isso ser uma fonte de inspiração e empolgação quando estou tocando com ele e em uma banda com ele, em vez de deixar isso me intimidar ou me assustar.

Porque se você começar a seguir esse caminho, isso pode te intimidar e te assustar. ‘Meu Deus, sou o baterista de Dave Grohl.’ Mas ele torna a maneira como tocamos juntos tão confortável, boa e natural.

E como baterista, o ritmo dele é ótimo. Na maioria das bandas, quando você tem uma pausa, você tem uma pausa de quatro compassos e a guitarra segue tocando, e eu estou me certificando de manter esse tempo no chimbal. [Com Dave, eu] nunca preciso [fazer isso]. Está ali o tempo todo.

Desde que passou a integrar a banda, um dos destaques de Josh Freese tem sido justamente uma sintonia muito boa com Dave Grohl. Após os primeiros shows, o baterista compartilhou um vídeo que mostra exatamente isso e você pode vê-lo aqui.

Abaixo, assista ao vídeo completo da entrevista com Josh Freese!

Lançamentos nacionais: Siamese, Gods & Punks e Henrique Mota Trio

Siamese lança novo vídeo
Crédito: reprodução

A artista Siamese lançou nos serviços de streaming o visualizer feito para a faixa “Marmita”, que usa o termo para falar de forma divertida sobre a prática de casais homossexuais convidarem uma terceira pessoa para uma relação sexual.

“Queria falar sobre esse assunto de uma forma divertida, a maioria das pessoas que propõe esse tipo de relação ou vivem um relacionamento aberto brincam com o termo e achei que seria interessante trazer o termo de uma forma descontraída, quem não gosta de uma boa comida,” conta Siamese, que apostou na sonoridade do Funk com vocais melódicos.

Gods & Punks

Gods & Punks lança nova música
Crédito: reprodução

A banda de stoner progressivo Gods & Punks está de volta após três anos de inatividade com o EP Mountains of Garbage.

O compacto apresenta o single “Dinosaur Feathers”, que trata sobre os efeitos da velhice e do Alzheimer, uma das doenças mais discutidas na atualidade.

A nova formação do grupo conta com Rodrigo Blasquez, da Blind Horse, que assume a maioria das guitarras do novo compacto, enquanto Pedro Canhetti toca baixo e algumas guitarras, tanto base quanto solo.

Henrique Mota Trio

Henrique Mota Trio lança novo single
Crédito: Vini Máximo

Ao lado de Cuca Teixeira na bateria e Iury Batista no contrabaixo, o pianista Henrique Mota lançou o vídeo da música “Avocado”, single do disco É Pra Jazz, lançado no último mês.

Autoral, a faixa traz a conexão entre o erudito, que faz parte da formação de Henrique, com o jazz contemporâneo, ambiente que o músico transita em sua obra.

Com participações especiais de Thiago Espirito Santo no contrabaixo e Cassio Ferreira no saxofone, o álbum apresenta sete canções.

5 funções secretas para mudar sua forma de usar o Spotify

Celular com Spotify e fones de ouvido

O serviço de música digital mais popular do mundo tem um bom número de ferramentas nada… populares. Isso porque muitas das funcionalidades do Spotify ficam escondidas em seus menus ou três pontinhos que ninguém clica. Como resultado, muita gente não descobre esses recursos que podem ajudar ou divertir o ouvinte!

Algumas das ferramentas mais legais da gigante sueca não estão sequer disponíveis para o público brasileiro. Lembra quando noticiamos o DJ feito com Inteligência Artificial? Por enquanto, nada de aparecer por aqui. O mesmo pode ser dito das Daylists, playlists personalizadas com títulos engraçadinhos que ficaram hypadas lá na gringa.

Mas muitos outros recursos já estão disponíveis. Por isso, montamos esse pequeno guia para você descobrir outras formas de se divertir ouvindo música.

5 funções escondidas no seu Spotify!

Playlist Para o Futuro

Playlist para o futuro Spotify
Crédito: Reprodução

Sabia que você pode enviar uma Cápsula do Tempo para si mesmo através do Spotify? Ao invés de enterrar uma caixa de verdade com itens do presente para serem redescobertos no futuro, essa playlist é como uma mixtape enviada para o próprio ouvinte no estilo garrafa jogada ao mar. Por isso, ela leva um ano para ser entregue!

O Spotify tem um hotsite apenas para essa iniciativa. Basta acessar e seguir as instruções. Será preciso escolher uma embalagem para a playlist, responder algumas perguntas e, claro, escolher quais músicas quer incluir. Daí, é só esperar 12 meses para recebê-la, abrir e se reconectar com a sua versão de um ano atrás.

Jogo da cobrinha

jogo da cobrinha spotify
Crédito: Reprodução

Isso é tão 1999! Para quem está entediado na fila do banco, do médico ou do supermercado, basta clicar nos três pontinhos de qualquer playlist e selecionar “coma essa playlist”. 

Voilà! A cobrinha começa a se formar com as capas das músicas presentes naquela seleção. Mas cuidado: esse jogo tem o som das músicas que aparecem na tela, então nada de jogar em público sem fone, hein?

Como no game original – que data dos anos 70! -, ela se move por toda a tela. O objetivo é não deixar as duas pontas do réptil se encostarem e baterem nos limites laterais, ou então… game over.

Iniciar uma Jam

Chega de disputas para ver quem comanda a playlist da festinha em casa ou do churrasco em família. Este é um ótimo recurso para encontros sociais nos quais várias pessoas desejam colaborar com a trilha sonora. 

Basicamente, ele permite que múltiplos usuários controlem a reprodução e a fila de músicas. Você pode iniciar uma jam compartilhando um link, aproximando os telefones com o Bluetooth ativado ou escaneando um QR Code.

No aplicativo desktop do Spotify, basta reproduzir uma música ou abrir uma playlist e clicar nos três pontos horizontais. Você verá a opção para Iniciar uma Jam e, ao selecioná-la, poderá convidar amigos para participar com você.

No aplicativo do celular, também é simples: reproduza uma música ou abra uma playlist e clique no ícone de Dispositivos, localizado na parte inferior direita da tela de reprodução atual. Você verá a opção para Iniciar uma Jam e, ao selecioná-la, poderá convidar amigos para participar.

Como treinar o algoritmo do Spotify?

treinar o algoritmo spotify
Crédito: Reprodução

Muita gente reclama de ficar refém das músicas e playlists que o algoritmo recomenda. Ou, por outro lado, algumas pessoas preferem treinar esse recurso para evitar ouvir aquilo que não corresponde ao seu gosto musical.

Se você está no segundo grupo, saiba que há uma forma de fazer esse treino de forma fácil – e que não requer absolutamente nenhum investimento em Whey Protein!

É possível indicar para o Spotify quais playlists te interessam ao dar play nelas. Da mesma forma, já dá para fazer o contrário: informar quais playlists você não acha relevantes para seu gosto.

Basta clicar nos três pontinhos e selecionar “Exclua do seu perfil musical” – ou seja, desconsidere das informações que a plataforma tem sobre seus hábitos de escuta. Assim, aquela playlist (e outras similares) deixarão de aparecer para você.

Feito pra você

feito pra você spotify
Crédito: Reprodução

Todo mundo sabe que o Spotify usa Inteligência Artificial para desenhar um perfil de cada usuário. Para além das recomendações de playlists editoriais, o app também cria playlists completamente personalizadas para cada ouvinte. 

Algumas delas já são bem conhecidas, como Daily Mix e o Radar de Lançamentos. A primeira categoria são playlists por gênero, clima ou artista atualizadas diariamente; já a última diz respeito às novas faixas de artistas que você já ouviu antes e que possivelmente passaram despercebidas.

Porém, o Spotify está chegando a um nível de especificidade e conhecimento do ouvinte bem impressionantes. Duvida? Basta digitar “Made For You” na barra de buscas e encontrar todas as playlists geradas por IA que a plataforma acha que se encaixam no seu perfil. 

Está com raiva? Tem playlist pra isso. Precisa focar em criar uns códigos? Tem playlist também. Quer ouvir música feita por mulheres em que elas tocam guitarras? Tem também. E música pra abaixar a ansiedade? Idem.

Lembra a história de que há um aplicativo para tudo na vida? Essa máxima também se aplica às playlists. Se você duvidava que estava na era delas, pense novamente!

E aí, alguma dessas funcionalidades foi nova pra você? Se não, continue clicando nos três pontinhos no canto da tela. Nunca se sabe onde eles podem te levar…

Queremos! Festival realiza sua 5ª edição com shows marcantes e surpreendentes

Devendra Banhart no Queremos Festival!
Foto por Diego Castanho/TMDQA!

No último sábado (13), aconteceu mais uma vez na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, o Queremos! Festival, que em sua 5° edição teve o line-up encabeçado por nomes como Djavan e Devendra Banhart.

A lenda da MPB, por exemplo, teve o show mais disputado do dia, quando os fãs de música se concentraram no Palco Cidade em maior número e a tarefa de ver o artista de perto foi, de longe, a mais difícil.

No repertório, claro, não faltaram clássicos de Djavan como “Eu Te Devoro”, “Oceano”, “Meu Bem Querer”, “Se” e “Lilás”. Como se estivesse ciente de que era a atração mais aguardada, o veterano cantor entregou tudo no palco em uma performance vigorosa que, certamente, ficará marcada na memória dos cariocas.

Já o astro do indie-folk chamou a atenção logo de cara com seu figurino: um vestido curto com alça fina, que vez ou outra caía pelo braço direito, revelando um de seus mamilos, e se comportou como se tivesse encarnando uma personagem travestida. Como consequência, a curiosidade dos mais desavisados sobre sua excentricidade foi lá nas alturas.

No show, além da já esperada cover de Madonna com “Don’t Tell Me” cantada por sua tecladista, Devendra homenageou a música brasileira no Palco Bosque cantando “Marinheiro Só”, de Caetano Veloso.

Em outro ponto interessante da apresentação, Banhart relembrou de quando uma fã aspirante na profissão esteve presente em seu show na cidade sete anos atrás. Na ocasião, ela passou por uma situação constrangedora pelo fato de seu companheiro ter sugerido que a moça cantasse uma composição sua junto ao cantor.

Ao se recusar, a jovem quebrou o dedo do namorado, o que foi revelado pelo artista, aos risos. Depois, a tal fã foi convidada ao palco e, apesar de seu nervosismo, cantou, finalmente, uma de suas músicas diante do público, algo que ela estava fazendo somente pela segunda vez, de acordo com suas próprias palavras.

No mais, Devendra embalou os fãs com hits como “Golden Girls”, “Mi Negrita” e “Baby”. Por outro lado, quem não conhecia o trabalho do músico preferiu conversar a assistir ao show e atrapalhou a experiência de muitas pessoas – o zum zum zum era alto ao redor do palco.

Adi Oasis encantou fãs e conquistou novos admiradores

Uma atração internacional que conseguiu prender mais o público foi a franco-caribenha Adi Oasis, que impressionou a todos com seu alcance vocal, beleza e domínio no baixo, abandonado pela artista em somente uma canção de todo o setlist.

Sensualizando com dancinhas que quase literalmente hipnotizaram a plateia, Adi obteve a aprovação do grande público com canções fantásticas como “Adonis”, “Naked” e “Get It Got It”.

Ana Frango Elétrico e Lenine também marcaram o Queremos! Festival

Ainda vale citar a abertura do evento, às 15h15, com Ana Frango Elétrico, bastante aguardada pelo público mais alternativo, que queria escutar ao vivo as canções presentes no elogiado disco Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua (2023).

O reencontro de Lenine e Marcos Suzano com o show dedicado ao álbum de estreia do cantor pernambucano, Olho de Peixe (1993), foi mais um momento que mereceu destaque, fazendo os fãs cantarem alto com sucessos como “Leão do Norte”.

O Queremos! Festival 2024 contou ainda com a apresentação quase inteiramente instrumental do projeto britânico Alfa Mist, a melancolia gostosa do fluminense Rubel, o show contagiante de Djonga, um dos maiores rappers do cenário brasileiro atual, e o set da DJ carioca KENYA20Hz, que fechou o evento durante a madrugada.

Tendo recebido apresentações tão marcantes e cheias de surpesas boas, a gente já aguarda pela edição do ano que vem!

Veja fotos da 4° edição do Queremos! Festival logo abaixo.

LEIA TAMBÉM: Oxigênio Festival 2024 anuncia primeira parte do line-up com Hot Water Music, Hateen e mais

Filhos de Bob Marley anunciam primeira turnê coletiva em duas décadas

Filhos de Bob Marley se reúnem para turnê coletiva
Crédito: reprodução

Bob Marley teve, ao total, 11 filhos, e cinco deles preparam a turnê coletiva The Marley Brothers: A Legacy Tour, que percorrerá a América do Norte entre Setembro e Outubro. Além de Ziggy Marley, o mais famoso de toda a prole, o projeto conta com Stephen, Julian, Ky-Mani e Damian Marley.

A excursão já tem 22 datas marcadas e será a primeira vez que os irmãos Marley se reúnem no palco em duas décadas. No repertório, está prevista a adição de músicas de suas carreiras individuais, bem como sucessos de seu pai.

A turnê, aliás, vai anteceder o que seria o 80º aniversário de Bob, cujo nascimento ocorreu em 6 de Fevereiro de 1945.

A primeira apresentação acontecerá em 5 de Setembro em Vancouver, no Canadá, e depois chegará aos Estados Unidos com shows em Phoenix, Austin, Cincinnati, Nova York, Toronto e Atlanta.

A última data está prevista para ser realizada no dia 5 de Outubro no FPL Solar Amphitheatre, em Miami. Será que existe a chance de virem para América do Sul? A gente fica na torcida!

Filhos de Bob Marley se reunirão em turnê conjunta

Os shows também pegam carona no lançamento da cinebiografia Bob Marley: One Love, que estreou em 12 de Fevereiro nos EUA e ainda está em cartaz em alguns cinemas brasileiros.

Como destacou a Consequence, Ziggy e seus irmãos não se apresentam juntos desde 2004. Enquanto isso, Damian e Stephen saíram em turnê com a Traffic Jam Tour no início deste ano.

LEIA TAMBÉM: Filho de Bob Marley, Ziggy celebra o pai em carta emocionante: “meu sorriso é em sua homenagem”

Clássico do Rock se torna o terceiro álbum da história a passar 800 semanas no Top 200 das paradas

Journey
Foto via Wikimedia Commons

O álbum Greatest Hits, lançado pelo Journey em 1988, fez história ao ultrapassar a marca de 800 semanas no Top 200 da Billboard. Até então, apenas Pink Floyd e Bob Marley haviam conseguido tal feito.

Como informou a UCR, a banda britânica chegou lá em 2012 com o clássico Dark Side of the Moon (1973), enquanto a coletânea Legend, que saiu em 1984 reunindo hits de Marley com o The Wailers, atingiu o recorde somente em Setembro do ano passado.

A coletânea do Journey fez sua estreia na Billboard 200 em 3 de Dezembro do ano de seu lançamento, impulsionada por sucessos como “Don’t Stop Believin'”, “Lights”, “Any Way You Want It”, “Send Her My Love” e “Wheel in the Sky”.

O disco, aliás, alcançou a 10ª posição em 11 de Fevereiro de 1989 e garantiu a certificação para 10 milhões em vendas em 1999. Relembre o Greatest Hits do Journey ao final da matéria!

Journey alcança marca histórica com seu Greatest Hits

Vale lembrar que uma reedição de 2006 da coletânea do Journey adicionou “When You Love a Woman”, grande sucesso da reunião da banda em 1996, à compilação.

O álbum de hits, que ficou sujeito a diferentes formas de medição da Billboard ao longo dos anos, foi certificado 15 vezes platina em 2008 e 18 vezes platina em Janeiro deste ano.

LEIA TAMBÉM: Time de lendas do Rock disputa topo das paradas com Beyoncé graças a “We Are the World” das guitarras

Come to Brazil: 10 atrações do Coachella que precisam vir ao Brasil em breve

10 atrações do Coachella que queremos ver no Brasil em breve
Imagens: Reprodução

Vem aí o segundo fim de semana de Coachella, festival cuja edição 2024 deixou ótimas impressões na sequência de shows iniciais entre sexta-feira (12) e domingo (14) passados, lá no tradicional Empire Polo Club, na Califórnia.

Muita gente que assistiu à transmissão pela internet ficou babando em algumas apresentações de jovens artistas internacionais, como por exemplo a sensação americana Victoria Monét, as britânicas do The Last Dinner Party e a banda The Beths, da Austrália.

Outros grupos que já têm uma legião de fãs no Brasil também fizeram showzaços por lá, incluindo a reunião do No Doubt, a despedida do Blur (será?) e Chino Moreno com seu Deftones, que não aparece por aqui há quase 10 anos.

No Doubt, Deftones e Faye Webster no Brasil?

Pensando nisso, o TMDQA! reuniu 10 grandes shows do primeiro fim de semana de Coachella que poderiam muito bem vir ao Brasil em breve, com garantia de bom público!

Calma, nós não incluímos o famigerado DJ set de Grimes, e ainda desconsideramos nomes que estiveram aqui recentemente, como Lana Del Rey, J Balvin e Doja Cat. Confira a seleção na sequência!

Em tempo, a 23ª edição do festival na Califórnia conta com transmissão ao vivo e online de todos os seis palcos, e você pode acompanhar até quatro deles ao mesmo tempo – saiba como aqui.

LEIA TAMBÉM: Ludmilla representa o Brasil com show no Coachella e é elogiada por Lauryn Hill

10 atrações do Coachella que queremos no Brasil

No Doubt

O Coachella foi o palco do aguardadíssimo show de reunião do No Doubt depois de nove anos! Não faltaram grandes clássicos como “Just a Girl”, “Don’t Speak” e “It’s My Life”, e Gwen Stefani ainda abriu espaço para a nova geração ao convidar a cantora Olivia Rodrigo.

Eles também prepararam algumas radidades, como “Different People” tocada pela primeira vez em mais de 15 anos, e é claro que toda a nostalgia provocada pela banda que mistura Ska e Pop Rock movimentou a internet.

Infelizmente, ainda não se sabe se a banda pretende aproveitar o show de reunião para engatar em uma turnê. É um sonho distante, mas a gente não perde as esperanças!

Victoria Monét

Uma das compositoras mais requisitadas da música Pop, Victoria Monét é responsável por sucessos de Ariana Grande, Nicki Minaj e Fifth Harmony – e, como se não bastasse, ela ainda mostrou uma baita presença de palco como artista solo no Coachella!

Ela começou a chamar atenção como cantora com o EP Jaguar, de 2020, e no ano passado veio Jaguar II, que é seu primeiro disco completo e tem até feat com o Earth, Wind & Fire.

Brittany Howard

Se você curte Alabama Shakes e nunca ouviu o trabalho solo da vocalista Brittany Howard, com certeza vai se surpreender! No Coachella ela apresentou o disco mais recente, What Now, que já é considerado um dos melhores de 2024.

A banda completa também seria uma boa pedida, já que eles não vêm ao Brasil faz oito anos. Mas também seria sensacional um show só pra ouvir o vozeirão da cantora de 35 anos, especialmente com as músicas mais voltadas ao Soul de seu último disco!

Sublime

Foram quase 15 anos vendo o nome Sublime With Rome nos cartazes de festivais por aí, mas agora o nome é um só: Sublime. O lendário grupo de Ska fez no Coachella seu primeiro show oficial com Jakob Nowell nos vocais.

Depois de se despedir do vocalista Rome Ramirez, Eric Wilson e Bud Gaugh passaram a ensaiar com o filho do ex-líder da banda, Bradley Nowell, e a apresentação no festival mostrou que foi um grande acerto.

A banda tem mais alguns shows marcados até o fim deste ano, e o fã brasileiro também quer poder cantar “What I Got”, “Santeria”, “Wrong Way” e todos os clássicos!

The Beths

Esta banda australiana de Indie Rock foi formada em 2014 e, com dez anos de carreira, já conseguiu feitos importantes como se apresentar ao lado de The National e Death Cab for Cutie e gravar um álbum ao vivo em sua terra natal.

A marca mais recente, é claro, foi a apresentação no Coachella no último fim de semana, que mostrou por que o quarteto é tão impressionante ao vivo. Eles já têm três discos de estúdio, sendo o mais recente Expert in a Dying Field (2022).

Deftones

Vivendo uma nova onda de popularidade com seus hits antigos, mas também totalmente na ativa nos últimos anos após o disco Ohms (2020), o Deftones pode estar entre as atrações principais de qualquer festival pelo mundo, como mostrou no Coachella.

A última vez que eles vieram ao Brasil já faz tempo demais! Foi em 2015, quando fizeram um dos principais shows do Rock in Rio e só mais uma apresentação em São Paulo. A gente também quer cantar “My Own Summer” e “Pink Maggit” por aqui, Chino Moreno!

Faye Webster

Verdadeiro talento vindo de Atlanta, nos EUA, Faye Webster lançou seu primeiro disco quando tinha apenas 16 anos, e agora em 2024 – além de continuar jovem, com 26 anos -, ela divulgou o que já é seu quinto trabalho, o elogiado Underdressed at the Symphony.

O álbum rendeu um dos shows mais gostosinhos e intimistas do Coachella, e certamente vai agradar quem curte o Indie Pop e Folk Alternativo “sad vibes” de nomes como Phoebe Bridgers e Soccer Mommy.

Jockstrap

O Coachella não foi a estreia da dupla Georgia Ellery e Taylor Skye em grandes palcos. Como você pode ver no vídeo abaixo, eles já tocaram em festivais como Glastonbury e Sonic City, e na principal premiação britânica da música, o Mercury Prize.

Eles fazem essencialmente música eletrônica que pode ser definida como Electropop, Pop Experimental ou o famoso e maravilhoso “pop estranho”. Só falta vir pro Brasil! O único disco deles até aqui é I Love You Jennifer B, de 2022.

The Last Dinner Party

Esta quinteto de Indie Rock formado só por mulheres venceu o prêmio de Artista Revelação no Brit Awards do ano passado, e em 2024 fez a transição para o público americano, tocando em grandes festivais e programas de TV dos EUA.

Muita gente conheceu a banda após elas fazerem a abertura de um show dos Rolling Stones (apenas) no Hyde Park em 2022. O álbum de estreia, que veio no último mês de fevereiro, se chama Prelude to Ecstasy.

Blur

Aqui é muito mais um desejo do que uma possibilidade real, já que Damon Albarn já disse que “não há mais espaço” para o Blur em sua vida – e quando veio à América Latina para o Primavera Sound do ano passado, a banda excluiu o Brasil.

Mas de uma coisa a gente tem certeza: se viesse para cá, o vocalista não teria o problema de enfrentar um público desinteressado e que mal cantou os hits dos reizinhos do Britpop, como aconteceu no Coachella na semana passada – veja aqui!

Os 5 melhores guitarristas de Punk da história segundo votação popular

Billie Joe Armstrong, do Green Day, e Johnny Ramone, dos Ramones
Fotos de Billie Joe Armstrong e Johnny Ramone via Shutterstock

O Punk nunca foi conhecido por sua virtuosidade. A proeza técnica dos músicos do estilo, na maior parte do tempo, é questionável. Então, por que é que tantos dos maiores nomes de toda a história vieram justamente desse gênero? É claro que a resposta está na força de suas composições, que, em certas ocasiões, literalmente alteraram o curso da história.

Sem dúvidas um dos movimentos mais emblemáticos de todos os tempos, o Punk colocou a guitarra como um símbolo de contracultura. Por isso, bandas lendárias como Bad Brains, Sex PistolsRamones logo se estabeleceram como sinônimos de resistência, de uma luta constante da classe trabalhadora, e deram origem a tantos outros grupos e subgêneros.

Eleger os melhores guitarristas do Punk, então, é uma tarefa que passa muito mais pela influência de seus alcances do que por questões técnicas ou qualquer outra coisa do tipo. E que jeito seria melhor de fazer isso do que montando uma votação popular?

Os 5 melhores guitarristas do Punk

Há algum tempo, depois de uma pré-seleção que escolheu 250 gênios da guitarra, a revista Guitar World montou uma lista geral e a dividiu entre gêneros específicos, que receberam votações populares e tiveram suas posições definidas pelos leitores.

Nós já te contamos por aqui como ficou a seleção final dos músicos ligados ao Rock de maneira mais geral e também daqueles nomes mais conectados ao Metal, além de ícones do Rock Alternativo e Indie.

Na vez do Punk, apenas 5 guitarristas do estilo foram efetivamente ranqueados pela revista. Outros 11 nomes estavam na disputa, mas acabaram ficando sem uma posição definida.

São eles: Ron Asheton (Stooges), Joan JettTom Verlaine (Television), Greg Ginn (Black Flag), Johnny Thunders (New York Dolls), Chris Stein (Blondie), David Byrne (Talking Heads), Geordie Walker (Killing Joke), Rowland S. Howard (The Birthday Party), John McGeoch (Magazine, PIL, etc.) e Andy Gill (Gang of Four).

Abaixo, você confere como ficou o Top 5! A lista original na íntegra está disponível neste link.

5. Billie Joe Armstrong (Green Day)

4. Ian MacKaye & Guy Pucciotto (Fugazi)

3. Mick Jones (The Clash)

2. Steve Jones (Sex Pistols)

1. Johnny Ramone (Ramones)

O dia em que o INXS recusou 1 milhão de dólares para poder lançar seu melhor disco

O dia em que o INXS recusou 1 milhão de dólares para não lançar melhor disco da carreira
Imagem: Divulgação

Numa época em que o mercado fonográfico era dominado pelas gravadoras, muitas músicas boas podem simplesmente não terem sido lançadas, e Michael Hutchence com seu INXS viveram uma situação em 1987 que comprova essa hipótese.

Àquela altura da carreira, a banda formada na Austrália em 1977 já tinha cinco álbuns lançados e músicas que se tornaram hits como “Original Sin” e “What You Need”.

Mas particularmente após o sucesso do disco Listen Like Thieves (1985), o grupo queria se superar e fazer com que cada faixa do novo trabalho fosse “boa o suficiente para ser um single”, como o vocalista chegou a dizer.

Assim nasceu o álbum Kick, verdadeiro clássico dos anos 1980 que tem os sucessos atemporais “Need You Tonight”, “New Sensation” e “Never Tear Us Apart”. Todos ficaram satisfeitos com o resultado – menos a Atlantic Records.

Gravadora quis barrar Kick, do INXS

O canal @Disgraceland publicou um vídeo recentemente que lembra a inexplicável decisão da gravadora. Depois de ouvir o material e considerar o disco ruim, a Atlantic Records ofereceu US$1 milhão para que o INXS retornasse à Austrália e gravasse novas músicas.

De forma corajosa, a banda recusou a proposta e tirou dinheiro do próprio bolso para promover alguns singles do disco de forma independente, de acordo com a biografia INXS Story to Story (2005).

É claro que as músicas fizeram o merecido sucesso imediatamente, forçando a gravadora a reconhecer o enorme erro e bancar o lançamento de Kick. Dá pra acreditar?!

Incorporando novos elementos como o Funk e o Dance Rock à sua tradicional New Wave, o INXS e Michael Hutchence se tornaram estrelas globais graças ao disco, que liderou as paradas australianas, chegou à 3ª posição nos EUA e o 9º lugar no Reino Unido – sem falar que, muito provavelmente, aqueles US$1 milhão foram mais do que recuperados!

LEIA TAMBÉM: 26 anos sem Michael Hutchence: o talento e a história de vida conturbada do vocalista do INXS

Que reunião! Filhos de Paul McCartney e John Lennon lançam música em parceria

James McCartney lançou parceria com Sean Ono Lennon
Crédito: reprodução

Filhos das lendas Paul McCartney e John Lennon, James McCartney e Sean Ono Lennon carregam o peso do legado de seus pais com os Beatles e lançaram, dias atrás, a canção “Primrose Hill”.

A estreia da faixa, claro, é um desafio para ambos e tenta, de certa forma, honrar a carreira de Lennon e McCartney, já que a sonoridade conversa bastante com a discografia dos Beatles.

A letra fala sobre passar o tempo com uma pessoa querida em um morro localizado em Londres, na Inglaterra, que leva o mesmo nome da música. Ao comentar a novidade no X/Twitter, James escreveu:

‘Primrose Hill’ está aqui! Hoje estou muito animado para compartilhar minha música mais recente, coescrita pelo meu bom amigo Sean Ono Lennon. Com o lançamento desta música, parece que estamos realmente tirando as coisas do papel, e estou muito animado para continuar compartilhando músicas com vocês.

Ouça “Primrose Hill” ao final da matéria e depois nos conte se eles acertaram!

Paul McCartney cantou “Let It Be” junto com os Eagles

Em tempo, na semana passada aconteceu no Hollywood Bowl, em Los Angeles, na Califórnia, um concerto em tributo a Jimmy Buffett e diversas lendas do Rock participaram do evento que homenageou o músico falecido em 1º de Setembro de 2023.

Dave Grohl, por exemplo, foi o responsável por convidar ao palco ninguém menos que Paul McCartney, que se apresentou ao lado do Eagles para uma performance histórica de “Let It Be”, um dos maiores sucessos dos Beatles, como você pode saber mais aqui.

LEIA TAMBÉM: Ringo Starr relembra episódio bizarro com os Beatles nas Filipinas: “cuspiram e nos humilharam”

“Let It Be”: filme de 1970 dos Beatles chegará ao streaming em versão restaurada

The Beatles
Crédito: reprodução

Let It Be, filme de Michael Lindsay-Hogg lançado em 1970 e que narra a concepção do álbum de mesmo nome dos Beatles, será restaurado e ficará disponível no Disney+ a partir de 8 de Maio.

A versão restaurada chega como cortesia de Peter Jackson, que usou as extensas filmagens de Lindsay-Hogg para criar sua série documental de três partes The Beatles: Get Back, em 2021.

Com amplo acesso pela primeira vez em 50 anos, a produção apresentará ao público o áudio remasterizado usando a mesma tecnologia de Get Back. Em comunicado, Jackson falou sobre o projeto e destacou o casamento de seu documentário com Let It Be (via Consequence):

Estou absolutamente emocionado que o filme de Michael, ‘Let It Be’, tenha sido restaurado e esteja finalmente sendo relançado depois de ficar indisponível por décadas. Tive muita sorte de ter acesso às cenas de Michael para ‘Get Back’, e sempre pensei que ‘Let It Be’ era necessário para completar a história de ‘Get Back’. Em três partes, mostramos Michael e os Beatles filmando um novo documentário inovador, e ‘Let It Be’ é esse documentário – o filme que eles lançaram em 1970. Agora penso em tudo isso como uma história épica, finalmente concluída após cinco décadas.

Agora, a gente fica no aguardo pelo trailer oficial!

Filme sobre o disco Let It Be será lançado no streaming

Já Michael Lindsay-Hogg lembrou da sensação que os fãs dos Beatles experimentaram naquela época, pois o filme original estreou um mês depois que os Fab Four anunciaram sua separação em 1970:

‘Let It Be’ estava pronto para ser lançado em Outubro/Novembro de 1969, mas só foi lançado em Abril de 1970. Um mês antes de seu lançamento, os Beatles se separaram oficialmente. E então as pessoas foram ver ‘Let It Be’ com tristeza em seus corações, pensando: ‘Nunca mais verei os Beatles juntos. Nunca mais terei essa alegria’, e isso escureceu muito a percepção do filme. Mas, na verdade, com que frequência você vê artistas dessa estatura trabalhando juntos para transformar o que ouvem em suas cabeças em músicas?

E então você chega ao [show do] telhado e vê o entusiasmo, a camaradagem e a alegria deles em tocar juntos novamente como um grupo e sabe, como sabemos agora, que era a última vez, e vemos isso com plena compreensão de quem eles eram e ainda são e um pouco de pungência. Fiquei impressionado com o que Peter foi capaz de fazer com ‘Get Back’, usando todas as filmagens que fiz 50 anos antes.

Assim como Get Back, o filme Let It Be culmina no famoso show dos Beatles na cobertura do Apple Corps London, que ficou marcada como a última apresentação deles como grupo. Você pode relembrar um trecho da performance abaixo!

LEIA TAMBÉM: As 8 músicas dos Beatles que eram odiadas pela própria banda

Clássicos: 10 ótimos discos de 2004 que você pode encontrar em vinil

My Chemical Romance - Three Cheers For Sweet Revenge

Com nosso segundo post da série para comemorar o ano de 2024 com álbuns lendários que estão completando 10, 20 ou até 30 anos, hoje teremos um especial sobre os discos de 2004, que estão completando 20 anos.

Vale lembrar que o primeiro post foi sobre os lendários discos de 1994, e agora, ao mergulhar nos anos 2000, chegamos em um período que foi um marco para o Pop Punk e Emo com grandes lançamentos.

Por isso, nomes como Avril Lavigne e My Chemical Romance figuram na lista, mas também não ficam de fora clássicos como o Bad Religion e seu punk rock tradicional. Por outro lado, The Killers e Franz Ferdinand trazem muita energia com o Indie Rock que também marcou outra forte vertente da década.

Veja a lista completa abaixo!

Franz Ferdinand – Franz Ferdinand

O álbum de estreia homônimo do Franz Ferdinand é uma explosão de energia e indie rock. Lançado em 9 de fevereiro de 2004, o álbum apresenta uma mistura cativante de guitarras frenéticas e letras inteligentes, com destaques como “Take Me Out” e “The Dark of the Matinée”.

Avril Lavigne – Under My Skin

Lançado em 25 de maio de 2004, Under My Skin de Avril Lavigne é uma grande obra com faixas como “My Happy Ending” e “Don’t Tell Me”. O álbum demonstra a versatilidade e a profundidade artística de Lavigne, estabelecendo-a como uma figura influente no cenário pop punk.

The Killers – Hot Fuss

Hot Fuss do The Killers é um mergulho eletrizante no rock alternativo. Lançado em 15 de junho de 2004, o álbum é marcado por hinos instantâneos como “Mr. Brightside” e “Somebody Told Me”, combinando o estilo glamuroso dos anos 80 com letras cativantes.

My Chemical Romance – Three Cheers For Sweet Revenge

Three Cheers For Sweet Revenge do My Chemical Romance é uma obra-prima do rock emo. Lançado em 8 de junho de 2004, o álbum é uma montanha-russa emocional repleta de energia e angústia, com destaques como “Helena” e “I’m Not Okay (I Promise)”.

Black Alien – Babylon By Gus

Lançado em 2004, Babylon By Gus de Black Alien é um marco do rap nacional. Com músicas como “Como Eu Te Quero” e “Babylon By Gus”, o álbum mostra a habilidade lírica e a influência do artista, consolidando seu lugar na história da música brasileira.

VEJA TAMBÉM:

Incubus – A Crow Left Of The Murder

A Crow Left of the Murder, do Incubus, é uma jornada sonora experimental e envolvente. Lançado em 3 de fevereiro de 2004, o álbum combina elementos de rock alternativo, funk e metal, destacando-se com faixas como “Megalomaniac” e “Talk Shows on Mute”.

Arcade Fire – Funeral

Lançado em 14 de setembro de 2004, Funeral do Arcade Fire é um álbum emocionante e cativante. Com faixas como “Neighborhood #1 (Tunnels)” e “Wake Up”, o álbum oferece uma experiência sonora única que ressoa com os ouvintes muito além da sua época.

John Frusciante – The Will to Death

The Will to Death de John Frusciante é uma jornada introspectiva e melancólica. Lançado em 22 de junho de 2004, o álbum apresenta uma abordagem minimalista, destacando a habilidade musical e as letras profundas de Frusciante, com destaque para faixas como “The Mirror” e “A Doubt”.

Bad Religion – Empire Strikes First

Lançado em 8 de junho de 2004, Empire Strikes First do Bad Religion é um grito de protesto em forma de música. Com músicas como “Los Angeles Is Burning” e “Sinister Rouge”, o álbum encapsula a energia e a indignação do punk rock, deixando uma marca duradoura na cena musical.

From First To Last – Dear Diary, My Teen Angst Has A Body Count

Dear Diary, My Teen Angst Has A Body Count do From First To Last é um mergulho profundo no emocional adolescente. Lançado em 23 de junho de 2004, o álbum combina elementos do post-hardcore e emo, destacando-se com faixas como “Note to Self” e “Ride the Wings of Pestilence”.

Compre discos de vinil com cupom de desconto:

Compre discos de vinil com cupom de 15% de desconto clicando aqui

Disclaimer: Os preços podem variar a qualquer momento, pois fazem parte da plataforma da Amazon e o Tenho Mais Discos Que Amigos! não tem controle sobre isso.