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terça-feira, 7 de maio de 2024
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Xana Gallo exala doçura ao falar de seu recomeço em “Nada Sei”; ouça

Xana Gallo
Foto: Reprodução/YouTube

“Se vou novamente amar, eu não sei. Se vou conseguir te esquecer, eu não sei. O fato é que eu quis assim, esse fim foi difícil.” É assim que Xana Gallo abre a canção “Nada Sei”.

A faixa faz parte do segundo disco da gaúcha, Rota de Fuga, onde ela canta sobre despedidas e recomeços. Relacionamentos abusivos em seu passado a inspiraram para compor o novo trabalho, que mistura a força da mulher com muita doçura.

Ao falar da temática que permeia o novo álbum, Gallo declarou:

É uma espécie de limbo onde você não tem certeza de nada. Sabe que algo está errado, mas não consegue enxergar o que é. Ao mesmo tempo em que está insegura e com medo, precisa juntar forças para seguir adiante.

Sobre “Nada Sei”, que ganhou um clipe filmado durante a gravação da faixa (assista abaixo), a cantora se abre:

O nome da música expressa o sentimento exato que eu tinha quando a compus. Lembro-me até hoje que olhei para a sala da minha casa, vazia e pensei: ‘Nunca mais vou me relacionar com ninguém.’ O que não foi verdade, pois a vida me mostrou que havia ainda muito amor para dar e receber. Mas naquele momento, liguei o gravador e comecei a cantarolar meus medos, angústias e inseguranças por ter terminado com alguém que eu ainda amava. É muito doloroso ter que decidir entre estar com quem amamos ou estar bem emocionalmente. E assim foi o início da música: ‘Se vou novamente amar, eu não sei’.

Xana Gallo atua no música desde 2006, e em 2014 lançou o disco de estreia Mulheres, Sons, Liberdade. O novo álbum Rota de Fuga chega após a mudança da cantora para o Rio de Janeiro, e tem produção musical de Eduardo Neves e uma banda composta pelo contrabaixo de André Vasconcellos, pianos de Adriano Souza e Danilo Andrade e bateria de Antonio Neves.

Confira abaixo!

Entrevista: Miranda comenta os próximos passos da carreira, que em um mês acumulou mais de 1 milhão de views

Miranda
Foto: Divulgação

Entrevista por Nathália Pandeló Corrêa

Miranda é uma jovem cantora do Rio de Janeiro que viu a vida mudar da noite pro dia. Como em um filme, ela foi de vídeos covers no YouTube, que somavam 400 visualizações em músicas de Phil Veras, Aurora, Keane e Bright Eyes, para assinar um contrato com a Warner Music Brasil. O primeiro single, “Eu não”, ganhou um clipe que você conferiu aqui no TMDQA! e já tem mais de 1 milhão de visualizações. No final de semana de estreia, a faixa ficou entre as 10 mais tocadas do chart viral no Spotify.

Esse pontapé inicial a levou a gravar num dos estúdios mais icônicos do Rio, a Toca do Bandido, por onde já passaram nomes como Gilberto Gil, Joss Stone, Raimundos, Legião Urbana, Lenine, O Rappa e Maria Rita. O espaço é atualmente comandado Felipe Rodarte (ao lado de Constança Scofield), produtor musical indicado ao Grammy Latino (por Brutown, do The Baggios).

Parece meteórico, mas, dos seus 22 anos, 10 já são dedicados a compor canções. Autodidata, aprendeu a tocar violão por causa do irmão mais velho, começou a primeira faculdade aos 16 e atualmente cursa Teoria e Produção Musical. Olhando para o futuro, Miranda foca em mostrar o seu lado autoral com novos singles. O primeiro, autobiográfico, foi um ponto fora da curva para quem sempre escreve sobre os outros e postava conteúdo sob o pseudônimo Alien – uma inversão de letras com o seu nome, Aline. Ela sabe que agora é hora de surpreender – ao público e a si mesma – e deixar sua marca.

Conversamos com Miranda por telefone sobre esse momento de ascensão na carreira e planos para o futuro. Confira abaixo.

TMDQA!: O primeiro gostinho que a gente teve do seu trabalho autoral foi “Eu não”. E é uma música muito pessoal e íntima. Dá um friozinho na barriga de se expor, de certa forma?

Miranda: Olha, vou te confessar que tenho sim (risos). Essa é uma música bem pessoal mesmo. Foi uma das primeiras que eu escrevi falando de mim, pois em geral eu escrevo sobre histórias de outras pessoas. Então essa tem esse diferencial, porque realmente é algo que aconteceu na minha vida.

TMDQA!: Eu pergunto isso porque antes você lançava covers no YouTube e Facebook, mas o enquadramento raramente mostrava o seu rosto, o que me faz pensar que era uma forma de manter uma distância, um mecanismo de defesa. Você até assinava com Alien, o que remete ao seu nome também, mas traz esse significado de algo estranho, alheio, de não pertencimento. Era assim que você se sentia quando começou a tocar? E o que mudou de lá pra cá?

Miranda: É algo que faz parte de mim, sabe? Eu sempre tive a mania de olhar para o céu, de noite ou mesmo de dia, e pensar que talvez tenha seres que não são daqui – ou mesmo que talvez eu não seja daqui (risos). Sabe? Uns devaneios assim que as pessoas podem achar que estou louca, mas esses questionamentos têm muito a ver comigo e acabou ficando assim.

TMDQA!: Mas como foi o caminho pra você dar esse passo, deixar de ser Alien e se transformar em Miranda? Quem vê esses vídeos e vai logo para o clipe novo, nota uma ascensão meteórica, até porque já está na casa do milhão de views. Logo na sua primeira música autoral, você teve a oportunidade de lançar por uma gravadora. Como foi esse caminho dos vídeos no YouTube pra assinatura do contrato com a Warner?

Miranda: O Sérgio Affonso, da Warner, me viu no YouTube e resolveu me fazer um convite. Eles acreditaram em mim, foi assim (risos). Ele assistia ao meu canal, fiquei muito surpresa. Na época, eu não tinha nem 100 inscritos, ele me achou pelos meus vídeos, ainda nos primeiros que postei. Isso me deixou muito surpresa de verdade, porque a gente não espera que o presidente de uma grande gravadora esteja assistindo (risos).

TMDQA!: Parece história de filme, né?

Miranda: Com certeza!

TMDQA!: Você teve a oportunidade de gravar na Toca do Bandido, que tem muita história. Como aquele lugar e a produção do Rodarte te ajudaram a dar forma ao que você queria passar com “Eu não”?

Miranda: Eu sou muito fã do Rodarte! O conheci naquele dia que gravei na Toca, e o lugar é incrível, maravilhoso mesmo, te passa uma energia, sabe? Parece que cada parede tem algo a te dizer, te contar. Eu me senti realizada lá dentro. Fiquei pensando, “tanta gente já passou por aqui e eu sou tão pequena e estou aqui dentro!” (risos). E o Rodarte é muito fera, adoro o jeito dele construir as músicas, ele pensa de forma muito parecida comigo, então isso fez toda a diferença.

TMDQA!: De início, você já foi enquadrada na cena da nova MPB, que é a mesma de várias influências do seu som. Você se vê da mesma forma, como parte dessa categoria? E como você enxerga esse cenário atual em termos de inovação musical?

Miranda: Eu acho uma lindeza só! Fico honrada de fazer parte, de verdade. É algo muito puro, sabe? A gente fala do que está acontecendo à nossa volta, dos sentimentos e histórias, mas tudo isso sem rodeio, sem precisar recorrer a metáforas bonitas. O que eu mais gosto é que é uma música simples, singela e bonita.

TMDQA!: Mas e agora, quais são os planos? Mais singles, um EP, disco? E shows, já tem algum em vista?

Miranda: Tem mais um single gravado, que vai ser lançado em breve pra vocês. Espero que todo mundo goste, pois foi gravado com muito carinho, também na Toca do Bandido. Por enquanto é isso.

TMDQA!: Cada vez mais a indústria e os artistas estão pensando no formato single e menos no formato disco. Você pensa em fazer dessa forma ou ainda almeja lançar um álbum mais completo num futuro próximo?

Miranda: Eu acho que a gente pode aproveitar muito mais quando as coisas vão devagarinho, para irmos construindo junto, vendo o que funciona, o que não funciona. Gosto de ir trabalhando uma música de cada vez, no máximo duas, quem sabe mais pra frente juntar tudo num EP e depois pensar no disco. Eu cheguei agora, claro que cheia de ideia, com a cabeça borbulhando, mas quero ir curtindo esse momento.

TMDQA!: Falando na cena que agora você passou a integrar, muitas das suas referências musicais estão cada vez mais próximas, como Tiê, Vanguart, Cícero. Você teria interesse em já pensar em uma colaboração com algum deles?

Miranda: Nossa, seria ótimo, eu adoraria! Esses dias a Tiê me seguiu no Instagram, até postou stories ouvindo a minha música, fiquei tão feliz (risos). Claro que seria um grande prazer colaborar com qualquer um deles, artistas que são minha referência ou não. Seria uma bela oportunidade!

TMDQA!: E ainda pensando nos próximos passos e novas músicas, você disse que se inspira muito por histórias dos outros. Imagino que com “Eu não”, muita gente tenha te procurado para compartilhar memórias, coisas pessoais também. Você pensa em se inspirar por essas novas experiências e histórias compartilhadas nas suas próximas músicas?

Miranda: Sim, com certeza! Eu penso sempre em escrever sobre outras pessoas, sobre alguém que… Bem, às vezes as pessoas passam por momentos muito difíceis, e transformar isso em canção pode inclusive ajudar alguém a superar isso.

TMDQA!: Bom, só pra terminar ainda dentro desse tema da música como forma de superar, o nome do site tem tudo a ver com a presença da música nas nossas vidas. A gente sempre pergunta aos artistas com quem conversamos sobre o que eles têm ouvido. Qual disco tem sido seu amigo ultimamente?

Miranda: Olha, o disco que eu mais tenho ouvido, inclusive essa semana, é o Ventura, do Los Hermanos, é o que está mais me acompanhando.

O Brent Hinds (Mastodon) fez uma confissão dura de se ouvir sobre a indústria da música

Brent Hinds, do Mastodon em Moscou, 2014
Foto via Shutterstock

Brent Hinds é conhecido como guitarrista e um dos vocalistas do Mastodon.

Nos últimos treze anos a banda norte-americana se tornou uma das mais respeitadas e influentes quando o assunto é Rock And Roll, e é de se imaginar que eles estejam vivendo as suas vidas a todo vapor, aproveitando as glórias de uma banda de sucesso.

Pois ao que tudo indica as coisas não são bem assim, já que Hinds deu uma entrevista recente para o site Ultimate Guitar e quando foi questionado sobre novos materiais do Mastodon em estúdio, disse:

O que eu realmente quero fazer, e eu espero que as pessoas me deixem fazer, é ter uma porra de descanso e respirar.

A indústria da música é uma merda. Esse é definitivamente o emprego mais brutal que eu já tive. Eu preferia estar trabalhando construindo casas novamente. Tipo, ‘Pare de olhar pra mim só porque eu estou tocando em uma porra de show no palco.’

Eu não me importo, sinceramente. Nunca me importei.

Brent ainda falou sobre como o sucesso pode ter um lado bastante negativo:

Quando a oportunidade está lá e você acerta, tudo acontece e então eles irão tirar tudo de você. Eu sinto que estou sendo ordenhado como a teta seca de uma hiena. Eu não tenho mais nada para dar pra ninguém. Eles me exploraram até a alma, e ela quase acabou.

A próxima coisa que eu quero que aconteça para mim é não tocar por um ano ou dois. Eu preciso de um tempo para me reagrupar.

Mastodon no Adult Swim

Como falamos por aqui, o Mastodon será uma das atrações no festival Adult Swim, e Brent Hinds foi questionado sobre essa “pausa”, para saber se ela aconteceria após o evento:

Eu nunca disse isso. Eu falei sobre o que preciso para mim. Qual é o próximo passo no meu emprego? Não sei te dizer. Eles provavelmente já marcaram turnês. Eu não sei. Eles marcaram turnês para mim pelo tempo que eles precisam comer – ou pelo tempo que eles precisam do dinheiro para comprar as suas coisas. Ou seja lá o que eles fazem com o dinheiro deles.

Eu não me importo. Só me importo com a minha paz de espírito que está me deixando. Então eu preciso parar e me recalcular. Eu preciso descomprimir disso tudo e eu preciso apertar o botão de reset e meio que me reiniciar de alguma forma.

Eu me casei há cerca de um ano. Eu preciso conhecer a família dela. Tenho estado constantemente em turnê. Não é saudável. A próxima coisa que eu farei é ficar saudável e me afastar da indústria da música por pelo menos um ano, eu espero.

Ao final de tudo, o guitarrista ainda dá uma mensagem de alento sobre como as coisas podem funcionar:

Tudo vai dar certo. Eu ainda posso tocar música. Se as pessoas querem que eu toque boas músicas elas precisam me deixar livre por um ano – se qualquer pessoa que estivesse no comando das coisas que eu faço tivesse meio cérebro iria ouvir o que eu digo e não ignorar. O que acontece muito.

O último disco do Mastodon é Emperor Of Sand, de 2017.

Michael Stipe está prestes a sair do Instagram e explica o motivo

Michael Stipe, do R.E.M., em 2016
Foto via Shutterstock

Michael Stipe está de malas prontas para deixar o Instagram.

Em uma entrevista no último domingo (02), o líder da extinta R.E.M. revelou seus planos de deletar o aplicativo de seu celular nesta semana mesmo. Em conversa com a BBC Newsnight (via Stereogum), o músico explicou:

Eu já [usei] o suficiente disso. Acho que nós merecemos [algo] melhor. Eu sinto que uma plataforma mais generosa pode surgir se pessoas suficientes seguirem meus passos… Eu não gosto de ser rastreado e seguido.

Ao desenvolver melhor seu pensamento e o impacto da plataforma no mundo, Stipe disse:

Isso está definitivamente mudando a maneira como nos aproximamos uns dos outros e a maneira como abordamos os problemas. A política foi moldada [pelo Instagram], certamente no meu país. Temos um comandante-chefe que ao invés de fazer entrevistas cara a cara como essa prefere apenas tweetar, o que acho repulsivo e decrescente. […] O termo ‘debate’ não existe mais na América. É apenas um monte de gente gritando e tentando convencer os espectadores.

E aí, concorda? Até o momento desta publicação, a conta de Michael Stipe  no Instagram ainda está ativa.

Miou: Lil Pump anuncia que será preso após violar condicional

Lil Pump Prisão
Foto: Reprodução/Instagram

Lil Pump trouxe boas e más notícias aos seus fãs na última terça-feira (04).

Usando o Instagram, o rapper de apenas 18 anos anunciou que irá para a cadeia por alguns meses. No último mês de Agosto, Pump foi preso em Miami por dirigir sem habilitação e colocar a placa de outro carro em seu Rolls-Royce.

A nova acusação violou a liberdade condicional que o cantor servia por conta de outro crime na Califórnia, onde foi preso por disparar uma arma de fogo e mentir para a polícia.

No vídeo em que dá a notícia, Lil Pump ainda se mostra animado e revela que a prisão não irá atrapalhar seus próximos passos. Seu primeiro disco de estúdio, Harverd Dropout, está com lançamento previsto para o dia 14 de Setembro.

Ao fim do vídeo, o rapper ainda deixa a mensagem:

Escutem, crianças, continuem na escola e não fodam [tudo] como eu.

Então tá bom.

https://www.instagram.com/p/BnSBuIfFrZd

Game XP 2018 acontece a partir desta quinta no Rio de Janeiro

Game XP 2018
Foto: Divulgação

Depois de receber as Olimpíadas, as Paralimpíadas e a edição do ano passado do Rock in Rio, o Parque Olímpico vai sediar, entre os dias 6 e 9 de Setembro, a Game XP 2018, maior evento gamer do Brasil. O local desta vez chega ocupando um espaço ainda maior, ao abranger três arenas olímpicas e uma enorme área externa.

Considerado o primeiro Game Park do Mundo, a Game XP trará ao público a Oi Game Arena (Arena Olímpica 1); a GamePlay Arena (Arena Olímpica 2); a Inova Arena (Arena Olímpica 3) e a Experience Bay (zona aberta com 100 mil metros quadrados). As atrações foram desenvolvidas para agradar tanto os apaixonados por videogames quanto os que não são tão aficionados assim por jogos.

Desta forma, pessoas de todas as idades, gerações diferentes e estilos variados poderão se divertir com eSports, games inéditos, freeplays, tecnologia, inovação e cosplayers. O parque de diversões, que fica na área chamada Experience Bay, foi inspirado no universo dos games e conta com dez atrações que prometem colocar o gamer no papel do personagem principal.

Entre os títulos que devem deixar o público enlouquecido, estão “Rainbow Six”, “Clash Royale”, “Crash Bandicoot” e “PES”. É importante dizer que para acessar os brinquedos da Experience Bay qualquer um tem que estar com calçado fechado, por medidas de segurança. Também vale destacar que as atrações têm classificação etária e por altura.

Já a Oi Game Arena, voltada para eSports, apresentará ao público a maior tela de games do mundo. Ocupando 50 metros quadrados a mais que a versão presente na edição anterior: a nova “super tela” tem 1.500 m², com capacidade para até 4.500 pessoas.

O palco, com a mesma estrutura de grandes shows, vai receber campeonatos oficiais dos principais games da atualidade, como o já citado “Rainbow Six”, “CS: GO”, “Overwatch”, “Injustice 2”, “Just Dance”, “Clash Royale”, “League of Legends”, além do primeiro campeonato oficial no Brasil de “Mario Kart 8 Deluxe”.

Enquanto isso, a GamePlay Arena é o local onde o público poderá testar o que o maiores fabricantes de jogos preparam para o mercado, experimentar games que estão sendo lançados e participar de ativações exclusivas.

No mais, a GamePlay Arena terá palestras, entrevistas e ainda disputas de eSports, fora a Gamezone com jogos de todas as épocas em mais de 80 arcades, simuladores e pinballs, com duas vezes o tamanho da edição passada.

Por fim, a Inova Arena será o lugar onde inovação e tecnologia viram entretenimento. Em mais de vinte atrações, o público vai poder observar aplicações práticas e divertidas de conceitos como realidade aumentada, realidade virtual, internet das coisas e inteligência artificial.

O esporte tradicional também estará presente na Inova Arena com a NBA Fan Zone e o espaço da Estácio, patrocinadora do time Brasil. Como não poderia ser diferente, a arena trará também o Inova Stage, um palco com muito conteúdo e mais de 50 palestras, painéis e lançamentos.

A Game XP oferecerá ainda diversas opções de alimentação no Beer Garden e em vários outros pontos do Game Park e na Praça de Alimentação temática. Os ingressos para os dias 7 e 8 estão esgotados.

SERVIÇO:

Data: 6, 7, 8 e 9 de setembro

Hora: 12h às 21h

Local: Parque Olímpico do Rio de Janeiro – Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3401 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro

Ingressos e estacionamento: ingressos.gamexp.com.br (até 5 de Setembro, depois apenas na bilheteria)

6/09: R$ 130 (inteira), R$ 65 (meia) – Família R$ 260

7 e 9/09: R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia) – Família R$ 300

Pacote para os 4 dias: R$ 450 (inteira) e R$ 225 (meia)

Confira abaixo o mapa da Game XP 2018:

Mapa da Game XP 2018
Mapa da Game XP 2018

O Far From Alaska trocou uma ideia com Shirley Manson, do Garbage

Shirley Manson (Garbage) e Far From Alaska

Por telefone, uma simpática Shirley Manson nos atende no meio de uma extensa agenda para divulgar o relançamento do seminal Version 2.0, disco do Garbage, 20 anos depois em uma versão deluxe.

Eu digo que será uma entrevista diferente, pois não serão jornalistas conversando com ela e sim duas artistas, a Emmily Barreto e a Cris Botarelli, do Far From Alaska. Shirley sensivelmente se alegra do outro lado da linha.

Eu amo essa banda. Acompanho de perto as coisas que eles fazem.

A relação entre o Garbage e o Far From Alaska vem de longe. Na verdade, vem do começo da banda brasileira. O primeiro show deles foi ganhando um concurso para tocar em um festival com o Garbage. Após o show, a FFA encontrou Shirley no lobby do hotel e resolveu tietar, como fã mesmo. Ao ver os crachás do festival, a cantora escocesa quis saber mais sobre eles e chegou a divulgar a banda nas redes sociais. Anos depois, durante a turnê do disco Strange Little Birds, os potiguares foram convidados para abrir o show.

Sabendo dessa relação, foi imediata a ideia de chamar as meninas para um papo com a Shirley. Ela foi adorável e antes de começar a entrevista deixou claro que estava muito feliz com o sucesso da Far From Alaska. O que era para ser um papo sobre esse relançamento e sobre revisitar músicas do passado virou uma ótima troca de ideia sobre a criação artística e o papel da mulher nisso tudo. Uma verdadeira aula.

Confira abaixo ao som do Version 2.0 na versão deluxe:

Emmily Barreto: Passaram-se 20 anos desde lançamento do Version 2.0 e vocês estão pegando a estrada para fazer esse relançamento. Como está sendo revisitar essas músicas depois de duas décadas?

Shirley Manson: Está sendo muito curioso, sabe? Não estamos somente revisitando as músicas, mas nós mesmos. Quando você começa a criar, você está com toda a empolgação, atirando para todos os lados e em todas as pessoas, cheio de ambições e sonhos e olhar isso vinte anos depois, redescobrindo quem você era, pensava e desejava e onde isso continua é incrível. Descobri que acho que não cresci muito! (Risos)

É uma experiência única. Quando você é jovem, imagina que quando for mais velha vai ter mais maturidade, experiência, vai ter uma visão única e diferenciada da vida… Mas olha, não funciona bem assim. Existiu um momento, logo após a turnê do Version 2.0 ter acabado, com todo o sucesso que o disco fez e mais de dois anos de estrada, em que olhamos uns para os outros e pensamos “nós nunca mais queremos tocar essas músicas”. (Risos)

Cris Botarelli: Sim! A gente sabe o sentimento! (Risos)

Shirley Manson: Mas isso vai mudar! Hoje a gente ouve e toca essas músicas com um carinho diferente, com um orgulho, sabe? Foi um disco que conectou tão forte com tanta gente e que continua fazendo isso 20 anos depois… Realmente tenho muito orgulho disso, mesmo com seus defeitos e imperfeições.

Cris Botarelli: Espero que a gente consiga sentir o mesmo daqui a 20 anos!

Shirley Manson: (risos) Sim, espero!

Cris Botarelli: Estamos conversando sobre o segundo disco de vocês e a gente mesmo lançou recentemente o nosso segundo. E muita gente se perguntava se ia ser diferente, como ia soar, se ia ser igual…

Emmily Barreto: Até com certa pressão…

Cris Botarelli: Sim, uma certa pressão. Com pitacos de como deveria ou não deveria ser. Quando vocês fizeram esse disco existiu algum tipo de pressão desse jeito? O que passava na cabeça de vocês?

Shirley Manson: Nós tínhamos uma ideia bem clara do que queríamos desde o começo. O primeiro disco era bem guiado nas guitarras, mas queríamos incluir muito da nova tecnologia e possibilidades técnicas que tinham na época. É até estranho falar sobre isso em 2018, com tantas possibilidades, mas tudo que incluímos de novo no som do disco… As controladoras, sintetizadores, eram equipamentos novíssimos. Nós só havíamos trabalhado com gravação analógica, aí quando surgiu a possibilidade de fazermos digital, um novo mundo se abriu. O disco em si era, desde o começo, um resultado desse ambiente, que era muito mais eletrônico.

Quando lançamos e recebemos as opiniões de fãs e críticos, alguns estavam empolgados e outros disseram que éramos vendidos e estavam desapontados. Mas você como artista, a banda em si como artistas, tem que se fortalecer para manter firmes suas posições, opiniões e desejos criativos, acima das críticas e negatividade.

Acho que isso é um ponto-chave para se sobreviver no mercado da música. Você tem que acreditar verdadeiramente em suas convicções e defendê-las.

Cris Botarelli: Nossa, é bem importante pra gente ouvir isso de você. E nós somos uma banda de rock e você sabe como os fãs são. Se você não for pesado o bastante, eles começam a falar como deveria ser. E eu tive essa curiosidade por vocês. Todos os passos que vocês deram pareciam muito planejados, pensados…

Shirley Manson: Mas acho que isso parece mais real vendo em perspectiva, sabe? Na época, era uma montanha-russa de emoções. Nós estamos pensando em seguir nossas convicções e criar o nosso caminho. Eu, enquanto mulher nesse meio, queria criar o meu caminho. Mas é complicado. Exigiu muito de mim que eu mantivesse a minha integridade como artista, ainda mais para manter uma carreira longa. Mas vale muito, para paz interna. E garotas, vocês não podem agradar a todos! (Risos)

Emmily Barreto: Eu tava quietinha porque estava refletindo sobre tudo…

Cris Botarelli: Realmente! E o Version 2.0 foi uma mistura de eletrônico, rock e várias coisas alternativas. Você se lembra o que vocês ouviam quando fizeram esse disco?

Shirley Manson: Aquela cena sensacional britânica que estava começando a aflorar na época, com o Prodigy, o Massive Attack até chegar no Portishead e Tricky. Eram artistas que tiveram um efeito direto na gente e no que queríamos da banda em si.

Emmily Barreto: Na época vocês falavam diretamente dessas influências?

Shirley Manson: Sentíamos que tínhamos que falar, sim, o que nos influenciou até como forma de homenagem, de agradecimento. É um elogio enorme que você faz para outro artista dizer que algo que ele fez tocou profundamente e fez uma transformação em você.

Cris Botarelli: No Brasil as pessoas sempre perguntam isso quando as bandas lançam algo e às vezes as bandas ficam com receio de parecer que estão… imitando, ou colocando numa categoria específica…

Shirley Manson: Sei como é, mas você não pode deixar que essa categoria molde a banda. Você pode estar momentaneamente em um lugar, mas a graça da arte é poder mudar tudo quando dá vontade de mudar. Sei que é difícil lidar com o que as pessoas pensam de você e sua banda. Pra gente foi um pouco mais fácil pois estávamos um pouco mais velhos, com menos inseguranças… Quando você é jovem é complicado. Tem dias que hoje, na minha idade, eu ouço algo que me deixa triste. Mas quando você é novo parece que você só ouve as negatividades e críticas e esquece dos elogios. Teve um momento, bem no começo da carreira, que eu me afoguei nisso. Eu simplesmente não conseguia ver algo bom pois só olhava para aquelas palavras mais duras.

Quando você é novo, você procura afirmação. Mas vá por mim. Não dá pra achar isso nos outros. Os outros estão tão inseguros quanto você! Eu sei que parece algo fácil de se falar e difícil de se cumprir, mas é algo que eu falo sempre para bandas novas: foque em vocês e no positivo.

Cris Botarelli: O site pelo qual estamos falando com você se chama Tenho Mais Discos Que Amigos e queremos saber se você também tem mais discos que amigos…

Shirley Manson: (risos) Definitivamente! Eu tive uma enchente terrível na minha casa na Escócia uns anos atrás e perdi toda minha coleção de discos. Eu sei que é terrível, mas agora eu estou recriando esse coleção aos poucos e mesmo assim… tenho mais discos que amigos! (Risos)

E meninas, antes de terminarmos. Me mandem um alô agora no Instagram, vamos conversar. Sempre que precisarem de ajuda, podem contar comigo. Obrigado pela conversa que foi deliciosa e desejo tudo de lindo pra vocês. Se fortaleçam e sejam guerreiras!

Cris Botarelli e Emmily Barreto: Muito obrigada!

Beatriz Segall morre aos 92 anos de idade em São Paulo

Beatriz Segall
Foto: Reprodução / YouTube

A atriz Beatriz Segall, uma das figuras mais importantes da história da televisão brasileira, morreu aos 92 anos de idade.

Conhecida, entre outros trabalhos, pelo papel de Odete Roitman na novela Vale Tudo, a artista vinha sofrendo com problemas respiratórios e estava internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Segundo a assessoria de imprensa de Beatriz, ela morreu por volta de meio dia e será velada no próprio hospital a partir das 19 horas.

Beatriz Segall

Nascida no Rio de Janeiro em 25 de Julho de 1926, a atriz trabalhou em títulos da televisão como Dancin’ Days (1978), Pai Herói (1979) e Água Viva (1980), mas foi em Vale Tudo de 1988 que ela entrou para a história ao interpretar Odete Roitman, personagem sofisticada que além de ganhar uma bela interpretação da atriz ainda teve papel importante na trama ao ser assassinada. Dali pra frente o Brasil inteiro queria saber “Quem matou Odete Roitman?”, em uma pergunta que se transformou em expressão popular.

Ao falar sobre o papel em uma ocasião, Segall disse que Odete foi tão marcante que ela chegou a ser chamada de “Dona Odete” em Cuba quando passou pelo país. Além disso, falou que nunca mais conseguiu fazer papéis que não remetessem aos de uma mulher chique e refinada, já que o público teve dificuldades em aceitá-la com outra estética na televisão.

Seus últimos trabalhos foram uma participação na novela Lado A Lado, 2012, onde interpretou a Madame Besançon, e a aparição no seriado Os Experientes, de 2015.

Que descanse em paz.

Insano: esse cara usou realidade virtual para tocar “Virtual Insanity”, do Jamiroquai

Cover de Jamiroquai com Realidade Virtual
Foto: Reprodução/YouTube

A tecnologia está realmente ficando cada vez mais integrada à nossa vida real e substituindo diversas coisas “orgânicas”. Um exemplo? Os instrumentos musicais nessa cover sensacional do Jamiroquai.

Um músico chamado Chase Holfelder publicou em seu canal no YouTube uma versão muito louca para “Virtual Insanity”, hit da banda lançado em 1996. No vídeo, o cara usa e abusa da realidade virtual (VR) para compor a melodia da canção.

Além dos instrumentos, o cenário onde Holfelder aparece cantando também é todo tecnológico e muda a todo momento. Combinou bastante, né?

Assista abaixo!

Morto e enterrado: House Of Cards mostra personagem de Kevin Spacey

Frank Underwood e Claire Underwood em House Of Cards
Foto: Divulgação

House Of Cards é uma das séries mais importantes da história da Netflix.

Foi com a adaptação para uma atração original britânica que a plataforma começou a criar os seus próprios seriados e o conteúdo original fez com que o serviço de streaming não apenas se destacasse no mercado como também se afastasse das amarras e da dependência de outros estúdios.

Recentemente, porém, House Of Cards tornou-se um grande ponto de interrogação para os seus responsáveis já que Kevin Spacey, ator principal do programa que mostra os bastidores da política dos Estados Unidos, foi acusado diversas vezes de abuso, inclusive contra menores de idade.

De lá pra cá muito se falou sobre como seria o futuro de House Of Cards e recentemente ficamos sabendo que a última temporada será mais curta e terá Claire Underwood, personagem de Robin Wright, como a principal força da série.

Há alguns minutos a Netflix disponibilizou um novo vídeo mostrando o que já esperávamos: Frank Underwood, interpretado por Spacey, está morto e enterrado, e como não poderia deixar de ser, Claire está tirando sarro do ex-marido com quem tinha uma relação baseada apenas no poder.

Você pode assistir ao vídeo logo abaixo.

LEIA TAMBÉM: novo filme de Kevin Spacey arrecada 500 reais de bilheteria na estreia

https://www.facebook.com/netflixbrasil/videos/2221896184709851/

Dan Reynolds (Imagine Dragons) critica Eminem por gíria homofóbica em nova música

Dan Reynolds (Imagine Dragons) e Eminem
Foto: Wikimedia Commons

O novo disco de Eminem está dando o que falar, mas não exatamente pelo melhor motivo.

Acontece que aparantemente o rapper se esqueceu que está em 2018 (ou não está nem aí para ninguém) e usou uma gíria homofóbica para xingar Tyler, The Creator na música “Fall”, décima faixa de Kamikaze. Quem também se pronunciou sobre isso foi Dan Reynolds, vocalista do Imagine Dragons.

O frontman, que é ativista da causa LGBT há anos, foi ao Twitter criticar Eminem pelo uso da palavra faggot (algo como “viado”, em português):

Nunca é bom dizer uma palavra cheia de ódio. Eu não me importo em que ano você nasceu ou que significado tem para você. Se isso contribui para o ódio e o fanatismo, então é odioso. Ponto final. Nunca há um bom momento para dizer a palavra fa**ot. Eu não me importo com quem você é.

É repugnante ouvir que isso é ser ‘excessivamente sensível’ ou ‘millennial’. Crianças LGBTQ estão tirando suas vidas depois de serem vítimas de insultos homofóbicos. Não é ‘sensível’ tomar uma posição contra uma palavra que foi usada para espalhar o ódio por anos.

Eu vivi o suficiente da minha vida ficando em silêncio sobre essas questões por causa do medo ou falta de educação. Eu não vivo mais com medo. Eu ainda tenho muito a aprender. Mas não. Eu não serei uma voz silenciosa com esta plataforma que me foi dada.

Quem também falou um monte sobre a faixa foi Justin Vernon (Bon Iver), que inclusive emprestou seus vocais para ela. Como te contamos por aqui, o músico não gravou sua parte junto de Eminem, e ficou decepcionado com o resultado final.

LEIA TAMBÉM: Lista mostra rappers criticados por Eminem em novo disco, “Kamikaze”

Acredite: tem gente criticando a ausência de Kurt Cobain na reunião do Nirvana

Nirvana

No último final de semana a gente falou para você sobre como os membros remanescentes do Nirvana se reuniram em Seattle.

Dave Grohl, Pat Smear e Krist Novoselic se juntaram ao Foo Fighters e tocaram “Molly’s Lips”, música do The Vaselines regravada e eternizada pela banda liderada por Kurt Cobain.

Acontece que muita gente criticou a reunião sem a presença do saudoso músico morto em 1994, e o próprio baixista da banda resolveu fazer piada com a situação.

Ao comentar uma publicação do site Alternative Nation a respeito das reclamações, ele disse no Twitter:

Tentamos entrar em contato com ele para esse show – por mais que tenhamos tentado entrar em contato com Kurt, não tivemos sucesso. O telefone só tocava e tocava. Kurt não tem e-mail. Na verdade, eu nunca mandei um e-mail para ele em toda minha vida e eu estou online desde 1993.

Você pode ver a performance de “Molly’s Lips” clicando aqui e o tweet de Krist logo abaixo.

LEIA TAMBÉM: tem gente querendo reunir o Nirvana com Chad Kroeger (Nickelback) nos vocais

https://www.instagram.com/p/BnOds1FgyR_/?taken-by=tmdqa

https://twitter.com/KristNovoselic/status/1037018301929377793

Tente entender essa cover de Garbage pelo Metallica com a gente!

Metallica toca Garbage em show
Foto: Reprodução / YouTube

Em sua atual turnê o Metallica tem homenageado artistas e bandas das cidades por onde passa.

Acontece que ao invés de fazer uma cover com a banda completa, o momento normalmente traz o guitarrista Kirk Hammett ao lado do baixista Rob Trujillo, que também canta, e o resultado tem sido bastante bizarro.

Quando a banda esteve na Europa, por exemplo, fez uma cover dolorosa de “Dancing Queen”, do ABBA, e agora a viagem é pelos Estados Unidos.

Lá, no último dia 02, o grupo fez um show em Madison, Wisconsin, terra do Garbage, e logo veio a ideia de prestar uma homenagem à banda de Shirley Manson e Butch Vig.

A canção escolhida foi “Stupid Girl” e mais uma vez o resultado ficou pra lá de esquisito, como você pode assistir no vídeo abaixo.

Hoje o Metallica se apresenta em Minneapolis, terra de Prince, Bob Dylan e The Replacements.

Será?

https://www.youtube.com/watch?v=YgTazOHnTZE

SP Funk lança single em parceria com a Matilha Cultural; ouça aqui

SP Funk - Se Perguntar de Mim
Foto: Divulgação

O grupo SP Funk retornou após um hiato de dez anos para lançar o single “Se Perguntar de Mim”, em parceria com o selo da Matilha Cultural. O trabalho faz parte da Mixtape Vol. 2, que será lançado em Outubro deste ano.

A faixa conta a história do próprio SP Funk, que apesar do intervalo, se mantive no rap durante esse anos. “Nunca paramos totalmente de compor”, conta Mr Bomba, ao revelar que cada integrante tocou seu projeto, “Então, ser perguntar por mim, diz que eu tô na rua”, encarando a rotina de alguém que se encontrou na arte.

A primeira mixtape lançada pelo Matilha Cultural saiu em 2010 com o propósito de criar um disco com artistas autorais. A segunda edição também contará com RAPadura, Black Alien, Criolo, Sombra, Flow MC, MC Jack, Bitrinho, Atentado Napalm e Família Nada.

Ouça “Se Perguntar de Mim” logo abaixo.

Henry Cavill terá papel principal na série “The Witcher”, da Netflix

Henry Cavill no Oscar em 2016
Foto de Henry Cavill via Shutterstock

Henry Cavill será o protagonista de uma nova série da Netflix baseada em The Witcher.

Na atração, o ator conhecido por interpretar o Super-Homem em diversos filmes recentes com o Homem de Aço será Geralt of Rivia, caçador de monstros solitário “que luta para encontrar um lugar no mundo onde as pessoas se mostram piores que as bestas,” como descreve a Variety.

Lauren Schmidt Hissrich será a produtora executiva e também a showrunner da série, que contará com  Alik Sakharov, Alex Garcia Lopez e Charlotte Brändström na direção dos oito episódios da primeira temporada, sendo que Sakharov também cumprirá o papel de produtora executiva.

Henry Cavill

O papel do ator britânico em The Witcher será o primeiro dele na TV desde que apareceu em The Tudors, há oito anos.

Além de ser o Super-Homem nos filmes do universo DC, ele também esteve no mais recente filme da série Missão: Impossível, batizado como Efeito Fallout.

5ª edição do Palco Ultra Festival vai levar muita música boa para BH em Setembro

Maglore
Foto: Duane Carvalho

Belo Horizonte está fervendo de bons eventos de música, hein! Depois de uma leva de festivais incríveis em Agosto, a capital mineira receberá em Setembro o Palco Ultra Festival.

O festival acontece no dia 22 de Setembro, na Praça da Assembléia — uma das maiores e mais bonitas praças da cidade localizada no bairro Santo Agostinho —, e o melhor de tudo: tem entrada gratuita.

Esta será a 5ª e maior edição do evento até agora, contando com nove atrações incríveis no lineup. Passarão por lá o rapper mineiro Djonga, a banda brasileira/mexicana Francisco, El Hombre, a premiada banda baiana Maglore, o também baiano Giovani Cidreira, além dos mineiros Luan Nobat, Sara Não Tem Nome, Marcelo Veronez e a banda Moons, nomes de destaque da nova cena musical de Belo Horizonte. Nos intervalos, a discotecagem fica por conta da DJ Aída Lage.

O festival espera um público de mais de 5 mil pessoas, e é uma iniciativa do Selo Under Discos em parceria com a Ultra Music Produtora, ambos capitaneados pelo produtor musical Barral Lima.

Vai perder essa?

Serviço – Palco Ultra Festival

Data: 22 de Setembro (sábado)
Horário: do 12h00 às 22h00
Local: Praça Carlos Chagas, S/N – Santo Agostinho, Belo Horizonte – MG, 30170-020
Ingresso: entrada franca e liberada
Evento: Facebook

QUÉOPS mistura pop dos anos 2000 e androginia em “Nem Percebi”

QUÉOPS mistura pop dos anos 2000 e androginia em “Nem Percebi”
Foto: Divulgação

Inspirado na música pop com sonoridade dos anos 2000 mas sem deixar de lado um viés de inovação, QUÉOPS lança “Nem Percebi”, seu single de estreia.

Nascido em Minas Gerais e atualmente radicado no Rio de Janeiro, o artista é cantor, ator, compositor, e também bailarino e coreógrafo.

Na composição de sua estética, ele traz uma proposta de androginia. QUÉOPS ressalta que essa aparência veio de maneira muito natural em sua vida e habita todas as áreas nas quais se apresenta. “Quando me dei conta, já tinha um visual andrógino. Não foi algo pensado. Isso veio ao mesmo tempo em que comecei a aceitar e entender que todo homem tem a sua masculinidade independente de estar usando salto,” disse.

A faixa tem uma sonoridade inspirada na música pop dos anos 2000. O artista, que também escreveu a música, explica que esse estilo mais orgânico foi o que considerou mais adequado para a proposta que a canção tem.

É algo que amo e cresci ouvindo. É o que é mais verdadeiro para mim no momento. Fiz questão da presença de instrumentos reais. Tem o som da bateria, da guitarra, do piano. Prezei muito por esse lance mais orgânico para que as pessoas sentissem o lado visceral do instrumento

O clipe, roteirizado e dirigido pelo artista em parceria com o premiado cineasta potiguar Helio Ronyvon, mostra uma pessoa redescobrindo o amor após muitas desilusões. “Ao longo do vídeo ele se reconecta com o passado e esses bailarinos representam os amores que de alguma forma marcaram sua vida. Esses reencontros o fazem ficar livre para amar de novo”, finaliza Ronyvon.

Parceria entre selos do Brasil e do Chile cria intercâmbio de bandas independentes

Magaly Fields e Water Rats
Magaly Fields, do Chile (Foto: Rodrigo Zabala) e Water Rats, do Brasil (Foto: Reprodução / Youtube)

Nos últimos meses vem ocorrendo uma movimentação interessante entre selos independentes sul-americanos que visam expandir o seu mercado consumidor pela América do Sul e conquistar novos ouvintes e fãs para os seus artistas em países do continente.

Esse foi o caso da filial LATAM da Burger Records, que fez o seu primeiro showcase no Brasil unindo bandas chilenas e brasileiras em São Paulo em Maio desse ano, e é a realidade agora para o selo paulistano Forever Vacation Records em parceria com os chilenos da Algo Records.

No último dia 24 de Agosto o disco Dreaminder do duo chileno Magaly Fields começou a ser distribuído oficialmente no mercado brasileiro pela Forever Vacation, casa de bandas  como Deb & The Mentals e Water Rats.

“A cena chilena é ao mesmo tempo menor em proporção do que a brasileira,
porém muito mais organizada. A principal diferença pra mim é ver que por lá as
pessoas consomem muito mais rock alternativo do que no Brasil, isso deixa
sua cena forte e muito bem estruturada,” explica Alexandre “Capilé” Zampieri (Water Rats/ Sugar Kane), sócio da gravadora paulistana.

Tentando também abocanhar uma fatia desse mercado mais organizado para o rock alternativo nacional, o Water Rats terá discos distribuídos no Chile pela Algo Records a partir do ano que vem, em contrapartida do trabalho realizado aqui no Brasil.

Enquanto essa distribuição latino-americana não começa por lá, a Forever Vacation Records será responsável por produzir a turnê do Magaly Fields em Dezembro aqui no Brasil. Os dois selos se comprometeram a continuar esse intercâmbio de lançamentos com mais bandas dos dois países, tendo em vista pelo menos quatro lançamentos anuais simultâneos.

“Nosso objetivo é criar esse intercâmbio entre artistas sul-americanos,
fortalecendo nosso continente que tem um potencial incrível. Isso só será
possível se as bandas forem lançadas nos diferentes países,” complementa Capilé.

Pode até soar como clichê, mas é o velho ditado “a união faz a força” sendo colocado a prova em níveis internacionais.

Magaly Fields

O duo chileno formado por Tomás Stewart (guitarra e vocal) e Diego Cifuentes (bateria e vocal) se autodenomina como “rock ‘n’ roll, psicodelia-punk” e tem o seu som inspirado pelo garage rock e a sonoridade crua de nomes como Jon Spencer Blues Explosion, Soledad Brothers, Thee Oh Sees e Street Blues.

Dreaminder é o segundo LP do grupo, e é bastante caracterizado pela sua energia e riffs de rock de garagem contagiantes e explosivos ao longo das suas 13 faixas de duração. Destaque para o single “Fever”, que já tem até um clipe disponível (assista no fim da matéria).

Anteriormente ao início dessa parceria entre selos, os chilenos já vinham desbravando os seus caminhos internacionais, tocando no Festival Bananada no Brasil, Primavera Sound em Barcelona 2015, Festival em órbita, Lollapalooza Chile. O duo também gravou o seu último EP “Blended Souls” no Abbey Road Studios, em setembro 2015. O mesmo foi lançado na Rough Trade para Record Store Day em Londres.

LEIA TAMBÉM: Water Rats lança clipe com Deb And The Mentals e anuncia novo baterista

Sun Blossoms lança EP como “manifesto contra o tédio niilista dos nossos tempos”

Sun Blossoms
Foto: Divulgação

Sun Blossoms é o projeto pessoal do vocalista, guitarrista e compositor português Alex Fernandes. O gajo acaba de lançar o seu novo EP, Cruising com 5 faixas através do perfil da banda no Bandcamp.

Com uma sonoridade bastante crua que evoca por vezes o pós-punk e em outras o rock de garagem típico dos anos 90, Alex não se esquiva da repetição de riffs, das guitarras sujas e repletas de feedback, delays psicodélicos e vocais repletos de ecos e ruídos.

Esse aspecto do trabalho é definido pelo próprio como um manifesto contra o tédio niilista dos nossos tempos, algo que é historicamente transversal ao psicodelismo, ao punk e ao grunge”, mas em faixas como “Witch Hazel” (um interlúdio instrumental que bate quase nos 8 minutos de duração) ou “Haze Town” (uma faixa de 12 minutos com feedbacks aleatórios e ruídos indecifráveis), é exatamente essa sensação de tédio que o guitarrista acaba transparecendo para os seus ouvintes.

O trio acerta mais quando decide ir direto ao ponto, como na música “You”, que tem somente 1 minuto e meio de duração e poderia ser um single em potencial para o Sun Blossoms.

A guitarra que cria todas essas fugas melódicas é acompanhada pelo baixo de Alexandre Ribeiro e as percussões de Luís Barros, companheiros de Alex em um projeto de folk do guitarrista, o Alek Rein.

Ouça o EP da banda lisboeta abaixo:

Porão do Rock comemora 20 anos com line-up sensacional; confira

Porão do Rock 2018

Depois de uma edição conturbada que foi a do ano passado, o Porão do Rock se reergue com uma programação incrível.

Nos dias 29 e 30 de Setembro o estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha será palco para a 21ª edição, e o TMDQA! também estará lá para cobrir todo o festival.

O Porão, que antes tinha idade de um adolescente, chega finalmente à sua fase adulta com 46 atrações divididas em três palcos para os dois dias de programação.

Entre os destaques estão Barão VermelhoBrazaCordel do Fogo EncantadoCPM 22DevotosFrancisco El HombreGangrena GasosaKorzusKrisiunLetruxOrquestra Brasileira de Música Jamaicana – OBMJPavilhão 9 e Project 46.

Além dessa line-up absurda, a Nação Zumbi fará um show especial em parceria com BNegão, em apresentação na qual será mostrado repertório tanto do grupo pernambucano quanto do rapper carioca. O quarteto Matanza, que recentemente anunciou sua aposentadoria, vem ao festival para seu show de despedida dos fãs brasilienses. Já a veterana banda brasiliense Plebe Rude, que não toca no festival desde 2015, mostra no evento a estreia de seu mais novo projeto, Primórdios, no qual executa canções de 1981 a 1983, a maioria nunca gravada.

Rock de Brasília

Metade da programação é destinada para as bandas locais, sendo que seis vieram diretamente das seletivas realizadas em agosto: DesonraEllefanteMatamorosNever Look BackO Plantae e Ursa. Engrossam o lineup as também brasilienses DFCDeceiversFallen Angel, Clausem Vitrola SoundPUSO Tarot e Lupa – as duas últimas ganharam as seletivas do ano passado e voltam como convidadas do evento após o sucesso em suas apresentações.

Os ingressos estão à venda no Sympla e custam R$ 20 (por dia) para todos que doarem um 1kg de alimento não perecível que será doado ao programa Mesa Brasil, do SESC. Quem for de bicicleta para o Porão tem desconto e paga R$ 15 na bilheteria.

Também estão disponíveis para compra duas modalidades de combo: o primeiro inclui ingressos e pulseira de acesso ao camarote para os dois dias de festival, camiseta e copo oficiais do evento; e o segundo vem com ingressos e pulseira de acesso ao camarote para os dois dias, camiseta oficial e o livro “Histórias do Porão”.

O livro imortaliza as memórias do festival e as torna emblemáticas, sendo ricamente ilustrado em 228 páginas coloridas e protagonizado por cinco roqueiros ilustres de Brasília. Escrita pelo jornalista Pedro de Luna, o único que fazia parte da imprensa nacional a cobrir a primeira edição do evento (realizada em 8 de agosto de 1998), a obra reúne histórias de bastidores cenas inesquecíveis e os desafios enfrentados ao longo desses 20 anos.

Confira programação completa abaixo:

29 de Setembro

PALCO BUDWEISER:
Ursa
Drenna (RJ)
Monstros do Ula Ula (RJ)
Froid
O Tarot
Braza (RJ)
CPM 22 (SP)
PALCO CLARO:
Matamoros
Clausem Vitrola Sound (RJ)
Deb & The Mentals (SP)
Orquestra Brasileira de Música Jamaicana – OBMJ (SP)
Pavilhão 9 (SP)
Nuggetz
Nação Zumbi & Bnegão (PE/RJ)
PALCO PÍLULAS:
Desonra
Seconds of Noise
Deaf Kids (RJ)
La Raza (SP)
Bruto
Cadibode
Pense (MG)
Agressivo Pau Pôdi
Gangrena Gasosa (RJ)
Deceivers
Krisiun (RS)

 

30 de Setembro

PALCO BUDWEISER:
Ellefante
Centropia
Lupa
Cordel do Fogo Encantado (PE)
Letrux (RJ)
Matanza (RJ)
PALCO CLARO:
O Plantae
Molho Negro (PA)
Francisco El Hombre (SP)
Plebe Rude
Barão Vermelho (SP)
PALCO PÍLULAS:
Never Look Back
Damn Youth (CE)
PUS
Fallen Angel
Totem
Devotos (PE)
Device
Project 46 (SP)
DFC

Korzus (SP)

Os horários serão divulgados na página oficial do evento.

 https://www.facebook.com/FestivalPoraoDoRock/videos/1772083376161179/

Provocadores, talentosos e fundamentais: quem eram os “malditos” da MPB?

Luiz Melodia
Foto: Letra da Música

Rotulados pela indústria fonográfica como “malditos”, alguns artistas da década de 70 e 80 flertavam com experimentações e linguagens pouco tragáveis para o que as rádios e a música popular como um todo estavam costumadas a reproduzir.

Esses artistas, apesar de não se relacionarem em gênero musical, contavam com muitas parcerias entre si e com grandes nomes da música brasileira, principalmente com membros do Tropicalismo (movimento artístico brasileiro que aconteceu no final da década de 60).

Muitos desses músicos tiveram um espaço muito breve em paradas de sucesso, mas não com uma aceitação contínua da grande massa, e então, seguiram suas carreiras sem a atenção da mídia tradicional e resolveram tocá-las por conta própria.

Diferente dos outros movimentos anteriores da música brasileira, como o próprio Tropicalismo e o Clube da Esquina, esse não foi localizado em uma região específica do Brasil. Então, separamos para essa matéria três lugares onde a proliferação dessa nomenclatura foi mais comum: Rio de Janeiro, São Paulo e Nordeste.

Para resumirmos, citaremos a trajetória de três artistas de cada uma dessas regiões para darmos a dimensão do movimento “maldito” dentro da nossa música brasileira.

 

Rio de Janeiro

Jorge Mautner

Escritor precoce, começou seu primeiro livro aos 15 anos. Político ativo desde 1962, cineasta e, lógico, um grande músico e compositor.  Encontrou no violino a sua verdadeira forma de expressão e no final dos anos 60 se envolveu fortemente com o movimento Tropicalista, mas não teve o mesmo destaque dos grandes nomes que dali surgiram.

Mantendo amizade com Caetano e Gil, Jorge se auto-exilou junto aos baianos em Londres e continuou fazendo parcerias com eles durante toda a vida. Dentre as grandes obras do artista, ficaram mais conhecidas as interpretações de Caetano para a canção “Vampiro” no álbum Cinema Transcendental, e a versão de “Maracatu Atômico”, que virou hit 30 anos depois de sua composição, na voz de Chico Science e Nação Zumbi.

 

Jards Macalé

Cantor, músico e compositor, Jards Macalé foi um revolucionário dentro da música brasileira dos anos 70. Costumeiramente em parceria com Waly Salomão, o artista atuou como diretor e compositor do aclamado álbum ao vivo Fa-Tal – Gal a Todo Vapor (1971) de Gal Costa. Além disso, também dirigiu o Banquete dos Mendigos (1973), um show-manifesto em homenagem aos 25 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que contou com Chico Buarque, Milton Nascimento e diversos grandes nomes da MPB.

Por se manifestar tão fortemente contra a ditadura no período, várias de suas obras foram negligenciadas pelo regime e o seu nome nunca teve grande destaque na mídia de massa.

Uma de suas grandes composições é “Vapor Barato”, principalmente pela interpretação de Gal, mas Macalé conta com várias outras belíssimas canções, como “Farinha do Desprezo”.

 

Luiz Melodia

Outro grande nome tido como “maldito” da MPB foi Luiz Melodia. Sua obra também ficou conhecida pela interpretação de Gal Costa, no clássico “Pérola Negra”, que também é o nome de seu primeiro e bem reconhecido disco. Apesar de ter tido uma fase bem-sucedida, fazendo parte de trilha sonora de novelas da Rede Globo, com “Juventude Transviada”, Melodia se desviava dos padrões radiofônicos, e então seu sucesso não se seguiu nos anos que se passaram.

 

São Paulo

Itamar Assumpção

Rejeitada pela indústria fonográfica, a Vanguarda Paulista dos anos 70 e 80 foi o berço dos malditos de São Paulo. Entre eles, Itamar Assumpção é um dos que se destaca. Com sua banda Isca de Polícia lançou em 1980 o seu primeiro álbum, o conceitual Beleléu, Leléu e Eu, que gerou certo reconhecimento na cena paulistana, principalmente por suas apresentações performáticas.

Depois disso, Itamar começou a fase da trilogia de álbuns chamada Bicho de Sete Cabeças com uma banda que contava unicamente com mulheres.

Entre diversos projetos, o artista ainda teve a oportunidade de gravar um álbum com o conceituado percussionista Naná Vasconcelos, o belíssimo Isso Vai Dar Repercussão.

 

Arrigo Barnabé

Amigo e de estética musical parecida com Itamar Assumpção, Arrigo já chegou a ser considerado o ‘Frank Zappa brasileiro’. Seu primeiro disco, Clara Crocodilo, foi recebido pela imprensa como a maior novidade na música brasileira desde a Tropicália. Seus álbuns eram sempre experimentais e envolviam diálogos que faziam diversas referências à linguagem popular em uma mistura de rock, música erudita e jazz.

Chegou a fazer um breve sucesso com canções do Clara Crocodilo e outras, como “Uga Uga”, mas a agressividade de sua música sempre teve rejeição radiofônica, o que também o coloca nesse título de maldito.

 

Walter Franco

Um dos precursores da Vanguarda Paulista, Walter Franco é de uma obra assustadoramente única. Influenciado pela poesia concreta e músico excepcional desde a década de 60, Walter nunca teve uma grande aprovação da mídia, mas teve a atenção de grandes artistas, tendo canções gravadas por nomes como Geraldo Vandré, Chico Buarque e até pelos Titãs. Seu primeiro álbum, Ou Não, é um marco do experimentalismo na música brasileira, mas seu registro mais reconhecido é o Revolver, de 1975, que conta com o clássico: “Feito Gente”.

 

Nordeste

Ave Sangria

Banda formada dos membros que acompanhavam Alceu Valença na turnê Vou Danado Pra Catende, a Ave Sangria teve apenas um álbum de estúdio, o homônimo Ave Sangria, de 1974 (e apenas em 2018 anunciaram seu retorno com inéditas!). Com um reconhecimento muito localizado em Pernambuco e região, o som da banda de rock psicodélico nunca teve um alcance nacional, o que acabou taxando a banda como mais um dos artistas malditos da década de 70.

 

Ednardo

Assim como na década de 60, nos anos 70 também teve uma grande migração de artistas do Nordeste para as regiões centro-oeste (Rio e São Paulo). Junto com Belchior e Fagner, Ednardo fez parte do movimento conhecido como Pessoal do Ceará, que entre artistas e filósofos construiu uma cena significativa no Nordeste e vieram então para o centro do Brasil.

Diferente dos demais citados, Ednardo teve uma aparição muito breve na cena nacional, o seu maior clássico “Pavão Mysteriozo”, foi trilha sonora da novela Saramandaia, da Rede Globo, mas depois disso, o músico acabou caindo no esquecimento da grande mídia, apesar de continuar seu trabalho com outras grandes obras.

 

Menção Honrosa

Sérgio Sampaio, “O mais maldito dos malditos”

Parceiro musical e amigo de Raul Seixas no começo da carreira, com destaque para o álbum da Sociedade da Grã-Ordem Kavernista, Sessão das 10 (1971), o capixaba Sérgio Sampaio se distanciou dos caminhos de Raulzito e em sua carreira solo teve pouco reconhecimento nacional. Conhecido como ‘O mais maldito dos malditos’, Sérgio chegou a ter um breve sucesso com o clássico “Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua” do álbum homônimo de 1973, mas o grande público não acompanhou a trajetória do artista depois disso, onde muito foi feito, mas quase nada teve a atenção merecida.

 

Conhecer a história dos malditos é se inteirar da importância sociopolítica da nossa música. Numa época onde a mídia era controlada por militares, a cultura foi enquadrada em um padrão estético, e o fato de que músicos tão incríveis não se encaixaram nele significa que poderiam agregar muito mais à nossa noção de MPB.

“Crime e corrupção”: vocalista da banda portuguesa Moonspell fala sobre incêndio no Museu Nacional

Incêndio do Museu Nacional
Foto: Reprodução/G1

No último domingo (02), o Brasil chorou ao ver o Museu Nacional, a mais antiga instituição científica no país, arder em chamas e transformar em pó não apenas 200 anos de história do local, mas milhões de anos de história do planeta que vivemos.

Um incêndio de grandes proporções tomou conta de um prédio já maltratado pelo tempo e que, nos últimos anos, não teve o apoio financeiro que precisava e merecia do nosso governo. Dentre os milhões de itens perdidos, estavam o fóssil de Luzia, o mais antigo já encontrado no Brasil e que derrubou uma teoria estabelecida por séculos da vinda dos primeiros seres humanos para as Américas.

Quem comentou a tragédia e deu sua visão de fora foi Fernando Ribeiro, vocalista da banda portuguesa Moonspell. Em seu Twitter, o frontman reproduziu um pensamento de muitos daqui:

As notícias que costumam chegar do Brasil são sempre acerca de [duas] coisas: crime e corrupção. No radar dos políticos apenas uma coisa: a carta ‘está livre da prisão’. E assim arde a História, o acervo sem par, de um País que tendo tudo, de nada pode usufruir conforme se diz por lá.

O Ministério da Cultura já anunciou que pretende reconstruir o Museu Nacional a partir desta semana. Reconstruir o que, não sabemos. Enquanto a casca do histórico Palácio de São Cristóvão, doado pela família imperial brasileira em 1982, continua lá, mais de 20 milhões de itens que ajudaram a moldar a história da antropologia no país e no mundo queimaram para sempre. Uma matéria da BBC reuniu alguns dos principais artefatos que foram perdidos.

Essa tragédia nos faz refletir sobre o valor que não só o governo, mas também nós brasileiros damos à nossa história, como bem lembrou Elza Soares em uma publicação.

https://twitter.com/FernandoMoon/status/1036688057746030592

Noel Gallagher chama Paul Weller para tocar The Jam e Beatles; assista

Noel Gallagher e Paul Weller no Downs Festival
Foto: Reprodução/YouTube

Noel Gallagher convidou seu amigo de longa data Paul Weller para uma apresentação bem especial no último sábado (01).

Durante o set de Gallagher no Downs Festival em Bristol, Inglaterra, a dupla tocou “Town Called Malice”, do The Jam, e ainda emendou “All You Need Is Love”, clássico de 1982 dos Beatles.

Assista aos vídeos abaixo!

No ano passado, foi revelado que os músicos estavam trabalhando em uma canção para a trilha sonora do próximo James Bond. O longa será dirigido por Danny Boyle e deve ter Idris Elba no papel do espião.

Já Noel deve anunciar nos próximos dias uma nova vinda ao Brasil. Um fansite do Oasis chegou a inclusive confirmar datas, como você pode ver aqui.

LEIA TAMBÉM: Noel Gallagher afirma ter encontrado álbum inédito em gaveta de meias

Kasabian

  1. Fort Knox
  2. Holy Mountain
  3. Keep on Reaching
  4. It’s a Beautiful World
  5. In the Heat of the Moment
  6. If I Had a Gun…
  7. Dream On
  8. Little by Little (Oasis cover)
  9. Whatever (Oasis cover)
  10. If Love Is the Law
  11. She Taught Me How to Fly
  12. Half the World Away (Oasis cover)
  13. Wonderwall (Oasis cover)
  14. AKA… What a Life!
  15. The Right Stuff
  16. Don’t Look Back in Anger (Oasis cover)
  17. Town Called Malice (The Jam cover) (com Paul Weller)
  18. All You Need Is Love (The Beatles cover) (com Paul Weller)

https://twitter.com/MainlyOasis/status/1036032730146983937

Thom Yorke anuncia trilha de Suspiria e libera a inédita “Suspirium”; ouça

Thom Yorke é o responsável pelo remake do filme de terror Suspiria, dirigido por Luca Guadagnino e com data de lançamento marcada para 02 de Novembro.

Hoje o vocalista do Radiohead deu detalhes a respeito do álbum que terá 25 composições originais entre instrumentais, interlúdios e canções com estruturas mais “tradicionais” que formam aquela que é a primeira trilha sonora composta pelo músico britânico.

A trilha sonora de Suspiria será lançada pela influente gravadora XL e tem data marcada para 26 de Outubro, sendo que o anúncio veio após uma estreia do filme no Festival de Cinema de Veneza.

“Suspirium”, uma das faixas da trilha sonora, foi disponibilizada para audição e pode ser ouvida logo abaixo.

Tracklist – Vinil duplo

Lado A
01. A Storm That Took Everything
02. The Hooks
03. Suspirium
04. Belongings Thrown in a River
05. Has Ended
06. Klemperer Walks
07. Open Again

Lado B
01. Sabbath Incantation
02. The Inevitable Pull
03. Olga’s Destruction (Volk tape)
04. The conjuring of Anke
05. A light green
06. Unmade
07. The Jumps

Lado C
01. Volk
02. The Universe is Indifferent
03. The Balance of Things
04. A Soft Hand Across your Face
05. Suspirium Finale

Lado D
01. A Choir of One
02. Synthesizer Speaks
03. The Room of Compartments
04. An Audition
05. Voiceless Terror
06. The Epilogue

 

Tracklist – CD duplo

CD 1
01. A Storm That Took Everything
02. The Hooks
03. Suspirium
04. Belongings Thrown in a River
05. Has Ended
06. Klemperer Walks
07. Open Again
08. Sabbath Incantation
09. The Inevitable Pull
10. Olga’s Destruction (Volk tape)
11. The conjuring of Anke
12. A light green
13. Unmade
14. The Jumps

CD 2
01. Volk
02. The Universe is Indifferent
03. The Balance of Things
04. A Soft Hand Across your Face
05. Suspirium Finale
06. A Choir of One
07. Synthesizer Speaks
08. The Room of Compartments
09. An Audition
10. Voiceless Terror
11. The Epilogue

Thom Yorke

Ao falar sobre a trilha sonora do filme em Veneza, Thom Yorke disse que quando foi convidado “achou que os responsáveis estavam loucos”, porque ele nunca tinha feito uma trilha sonora e a do filme original de 1977 “é um clássico”:

Foi um daqueles momentos na vida em que você quer correr mas sabe que irá se arrepender se o fizer. Eu assisti ao filme original várias vezes e adorei porque era daquele período e tinha uma trilha sonora intensa.

Foi um tipo de liberdade que eu nunca tive. Eu nunca trabalhei no formato de arranjo de canção. Estou explorando.

Pré-venda

Você pode encontrar a trilha sonora de Suspiria por Thom Yorke em pré-venda por aqui.

Serj Tankian está finalizando novas músicas voltadas ao Rock

Serj Tankian em protesto sobre genoício na Armênia
Foto via Shutterstock

Nos últimos anos o músico Serj Tankian, conhecido como vocalista do System Of A Down, esteve se aventurando por diversos estilos musicais, desde a ópera até o jazz.

Recentemente nós falamos por aqui sobre como sua banda vive um verdadeiro conflito criativo onde os integrantes discutem a culpa sobre por que não temos um novo disco há 13 anos.

Na última vez que Serj falou a respeito, inclusive, ele citou o fato de que tinha novas músicas prontas para o System Of A Down mas o guitarrista Daron Malakian gostaria de fazer tudo por conta própria com as suas composições.

Ao que tudo indica, já que o SOAD não usará as músicas, o próprio Serj irá disponibilizá-las ao mundo através de um EP que está sendo mixado, como o próprio fez questão de revelar em sua conta oficial do Instagram.

Concurso Cultural

Em tempo, parece que se as coisas não estão bem no quesito criativo, a amizade entre os integrantes do System Of A Down segue firme e forte.

Recentemente Serj gravou um vídeo ao lado do baterista John Dolmayan para anunciar um concurso cultural beneficente onde o vencedor irá assistir a um show do SOAD, visitar o backstage e até mesmo almoçar com os músicos. Tudo isso para apoiar a organização Bari Mama.

Você pode assistir ao vídeo logo abaixo.

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https://www.instagram.com/p/BnOvyLqlxbA/?taken-by=serjtankian

https://www.instagram.com/p/Bmvzaclle90/