Incêndio do Museu Nacional
Foto: Reprodução/G1

No último domingo (02), o Brasil chorou ao ver o Museu Nacional, a mais antiga instituição científica no país, arder em chamas e transformar em pó não apenas 200 anos de história do local, mas milhões de anos de história do planeta que vivemos.

Um incêndio de grandes proporções tomou conta de um prédio já maltratado pelo tempo e que, nos últimos anos, não teve o apoio financeiro que precisava e merecia do nosso governo. Dentre os milhões de itens perdidos, estavam o fóssil de Luzia, o mais antigo já encontrado no Brasil e que derrubou uma teoria estabelecida por séculos da vinda dos primeiros seres humanos para as Américas.

Quem comentou a tragédia e deu sua visão de fora foi Fernando Ribeiro, vocalista da banda portuguesa Moonspell. Em seu Twitter, o frontman reproduziu um pensamento de muitos daqui:

As notícias que costumam chegar do Brasil são sempre acerca de [duas] coisas: crime e corrupção. No radar dos políticos apenas uma coisa: a carta ‘está livre da prisão’. E assim arde a História, o acervo sem par, de um País que tendo tudo, de nada pode usufruir conforme se diz por lá.

O Ministério da Cultura já anunciou que pretende reconstruir o Museu Nacional a partir desta semana. Reconstruir o que, não sabemos. Enquanto a casca do histórico Palácio de São Cristóvão, doado pela família imperial brasileira em 1982, continua lá, mais de 20 milhões de itens que ajudaram a moldar a história da antropologia no país e no mundo queimaram para sempre. Uma matéria da BBC reuniu alguns dos principais artefatos que foram perdidos.

Essa tragédia nos faz refletir sobre o valor que não só o governo, mas também nós brasileiros damos à nossa história, como bem lembrou Elza Soares em uma publicação.

https://twitter.com/FernandoMoon/status/1036688057746030592

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