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segunda-feira, 17 de junho de 2024
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Há 10 anos o Rancore lançava “Liberta”, uma verdadeira pérola do underground

Rancore - Liberta

Agosto de 2008. Há dez anos uma banda paulistana chamada Rancore lançaria seu segundo disco de estúdio, Liberta, e entraria rapidamente para o grupo dos nomes mais importantes do hardcore no país.

De forma independente e incorporando tudo que havia vivenciado nos últimos dois anos, após o lançamento do disco de estreia Yoga, Stress e Cafeína, o Rancore moldou um som bastante próprio que se destacou entre os pares da época pela forma como, ao mesmo tempo, usava a agressividade do punk rock para falar sobre temas dos mais sérios e pessoais com melodias e letras incríveis.

Não à toa, o disco rapidamente tornou-se o favorito de muita gente que vivia a cena e foi parar até na pele dos ouvintes, com uma legião de fãs do Rancore tatuando o logotipo da banda por conta de suas canções.

Dez anos após o lançamento de Liberta, nós conversamos com integrantes da banda que gravaram o disco a seu respeito para tentar contar um pouco da história do álbum.

Origens

Teco Martins e Candinho, do Rancore
Foto por Julio Fugimoto

Teco Martins, vocalista da banda, nos contou sobre o período em que o Rancore compôs as canções que fariam parte do Liberta, e lembra quais vieram primeiro e como tudo surgiu:

Desde que lançamos ‘Yoga, Stress e Cafeína’ começamos a fazer muitos shows e turnês, e logo começamos a querer tocar novas músicas. A primeira música a ser composta para esse o novo disco foi ‘Escadacronia’, que já carregava uma outra estética musical e poética em relação ao disco anterior e que de certa forma foi o guia para onde queríamos levar nosso som. A partir de então foram aparecendo músicas como ‘Liberta’, ‘Temporário’, ‘Bem Aqui’, ‘Voar’, ‘Canto Gritando’, ‘Quarto Escuro’, ‘Castelo’, ‘Respeito é a Lei’, em ensaios de composição que fazíamos durante a semana (nos finais de semana estávamos em turnê com nosso primeiro disco e íamos testando e lapidando essas músicas novas).

Todas as músicas surgiram de uma ideia na guitarra do Henrique Uba, o Candinho, e dele se estendia para a banda que na época era formada também por mim, pelo Ale Iafelice na bateria, Marcelo Barchetta ‘Cabelêra’ na guitarra e ‘Alemão’ (André Mindelis) no baixo. A cada ensaio íamos coletivamente evoluindo essas ideias iniciais e as músicas e o disco iam ganhando forma.

Foi o primeiro disco profissional que participei na minha vida, onde nos preocupamos em gravar pré-produções e tivemos uma equipe excelente ao nosso lado. Guilherme Chiapetta do Cafuá e África lá em Casa foi o produtor musical, e somou muito pro resultado final também.

Alê Iafelice, baterista da banda, falou sobre como essa fase de transição foi importante para a banda e também deu uma boa noção de como as gravações começaram:

Foi uma fase muito importante e marcante, estávamos consolidando uma nova formação da banda, e integrantes que, assim como eu, não tinham participado tanto do processo de composição do disco anterior, puderam colocar sua personalidade e energia.

O desenvolvimento das composições foi feito na maioria das vezes por todos juntos no estúdio, e tivemos MUITOS e MUITOS ensaios para deixar tudo tinindo, ralando bastante até chegar no resultado que gostaríamos para poder enfim entrar em estúdio.

Sempre terei um carinho bem grande por toda essa fase, aquela saudade boa às vezes bate, mas a vida segue e acho que temos que apreciar e viver o presente, pensar que o que passou é apenas aprendizado e experiência pra usarmos no agora.

André Mindelis, o “Alemão” falou sobre o orgulho que sente de ter participado dessas gravações:

Lembro de momentos de stress na composição devido a divergências entre alguns membros, mas acho que isso faz parte. Às vezes até ajuda no processo. Estávamos todos ansiosos para ouvir o que sairia e também muito focados em dar o nosso melhor para registrar algo que nos orgulharia depois.

Tenho muito orgulho de ter participado, acho que foi algo novo e diferente do que a maioria das bandas estavam fazendo na época aqui no Brasil e reconheço um bom nível técnico e criativo no resultado nele.

Candinho, guitarrista que começou as ideias de boa parte do disco antes do grupo lapidá-las, também falou a respeito:

A gente tinha feito as músicas do disco passado meio rápido e fomos arrumando elas no estúdio. Para o Liberta a gente quis chegar mais preparado. Rolou bastante ensaio e chegamos com o disco já todo acertado; isso não é necessariamente bom mas na época era a forma que queríamos fazer e deu certo. Sinto falta principalmente da dinâmica de banda, de um grupo de amigos construindo algo junto, de uma ingenuidade maior, pelo menos minha. Era algo sério mas ao mesmo tempo não era.

 

Reconhecimento

Rancore ao vivo
Foto por Julio Fugimoto

Meses após o lançamento de Liberta, o Rancore era uma banda que tinha suas músicas conhecidas pelo público do underground em várias cidades brasileiras, e foi inevitável que os shows começassem a ficar cada vez mais frequentes, e Teco se lembra de como foi a repercussão do álbum, principalmente quanto à quantidade de público:

Foi aumentando muito rápido. Começamos a lotar casas de shows e a sermos convidados pra tocar em festivais maiores. Muita gente fez a tatuagem do símbolo da capa do disco. Tudo isso foi um pouco assustador também. Bastante energia pra lidar. Mas agradeço muito a tudo que vivi nessa fase, e que vivo até hoje porque foi um portal para que eu chegasse até aqui; muitos aprendizados e muitas amizades ganharam vida; e a partir do lançamento do ‘Liberta’ aumentamos muito nosso público e as responsabilidades para com a banda e logo veio a escolha pros integrantes entre viver somente de música ou continuar trabalhando/estudando e outras coisas. Eu, Candinho e Ale largamos outros trampos, faculdades, e até relacionamentos para ir viver a Rancore com toda intensidade necessária e o Cabeleira e o Alemão acabaram saindo da banda por não conseguirem conciliar com outros compromissos. Eles eram/são excelentes músicos e foram fundamentais para o ‘Liberta’, apesar de não terem continuado na banda. Sou muito grato a eles. Logo depois Eu, Candinho e Ale nos unimos ao Caggegi no baixo e Gustavo Tx. na guitarra e fizemos o Seiva (2011), que inclusive foi eleito o “melhor disco do ano” aqui no TMDQA! Mas aí são outras histórias…

Candinho também se lembrou da receptividade do público e ainda falou sobre como a ajuda das bandas já consolidadas na época foi fundamental para o processo, já que a reunião nos shows fazia com que os públicos se misturassem e tudo tivesse o alcance amplificado:

Foi muito bom. O que rolou foi que a gente tinha ficado muito feliz com o resultado do disco e isso somado ao fato de sermos mais novos gerou uma expectativa grande na gente quanto à aceitação das pessoas nos shows, delas sentirem o mesmo que a gente sentia em relação ao projeto, e isso foi sendo correspondido. Na época parecia um processo natural, mas é difícil essa sincronia acontecer.

Outra coisa boa desse momento foi que tivemos uma força de bandas que estavam na ativa há mais tempo, e que davam espaço pra gente tocar direto, principalmente com o Sugar Kane. E era uma ajuda muito legítima, sincera. Tocar com o Sugar Kane em Curitiba ou o Garage Fuzz em Santos na época era muito bom por vários motivos; conhecer as pessoas e aprender com essas bandas o principal, mas eu gostava também do elemento surpresa. Pouca gente ou ninguém nessas ocasiões tinha alguma expectativa pro nosso show.

Influências

Rancore
Foto por Julio Fugimoto

As influências para a gravação do Liberta eram as mais diversas possíveis, e talvez expliquem como a sonoridade do Rancore se moldou para esse lançamento tão importante na carreira dos caras.

Enquanto Teco Martins lembrou de nomes como He is Legend, Cave In, Propagandhi e Norma Jean, também falou sobre a Bossa Nova e citou o que vinha lendo na época que acabou inspirando as letras do álbum:

Machado de Assis, Platão, Dostoiévski, García Marquez, Freud, Jung, Borges, Taoísmo, muito do punk rock em português e da Bíblia também.

Candinho falou a respeito das influências e ainda explicou a fase que passava durante a gravação do disco:

Eu ouvia umas bandas que tinham uma influência do hardcore mais recente da época mas experimentavam um pouco mais, tipo o Alexisonfire e o Thrice. Era um pouco bitolado até.

O fato dos outros caras irem numa outra direção, o Teco principalmente, que já escrevia pensando em música Brasileira, e o Chiapetta, que produziu e tinha uma bagagem e visão bem diferente, fez o disco soar menos datado e mais orgânico. O lado que soa meio datado, meio durão do disco acho que cai mais na minha conta mesmo. Mal, time!

Candinho não precisa se preocupar, porém, já que o outro guitarrista da banda, o Cabelêra, também falou sobre como vivia e respirava o hardcore:

Olha eu, vou falar por mim, eu sou hardcore até morrer, eu cresci e aprendi mais com isso do que em qualquer instituição de ensino na minha vida (risos). Sempre ouvi muito som pesado e hardcore melódico, reggae… Mas a minha formação musical passa por Michael Jackson, Madonna, Pantera, Metallica, Bad Religion, Satanic Surfers, A wilhelm scream, Propagandhi e mais.

Eu ouvia o que me mostravam e até gostava mas não pegava tanto como um norte. Até porque nessa época surgiram muitas banda que muitas hoje nem existem mais e foi uma época diferente, não sei bem explicar.

Os sons podem ter influenciado os outros da banda mas acho que foi sem querer, um amadurecimento mesmo pensando numa identidade para o nosso próprio som.

 

Vocais nus e Bateria de primeira

Rancore no CCSP
Foto por Julio Fugimoto

É natural que qualquer processo de composição e gravação de um disco seja marcado por diversos fatos interessantes e curiosidades que às vezes nunca chegam ao público.

Quando perguntamos por alguns desses fatos que ainda não sabíamos, Teco Martins disse que gravou todos os vocais do álbum nu (fato confirmado pelo Ale), e tanto o Alemão quanto o Cabelêra se lembraram das habilidades de Iafelice com a bateria:

O Ale gravou as baterias de uma vez sem errar, foi bizarro. Para mim a banda tinha e ainda tem ótimos músicos, mas o Alexandre é um cara diferenciado e entre tantos bons bateristas, ele estava sempre um passo acima dos demais.

 

Liberta na vida de cada um

Tatuagens do Rancore em integrantes da banda

Discos e álbuns marcantes impactam diferentes pessoas de diferentes maneiras.

Esse que aqui escreve, por exemplo, ouviu o álbum pela primeira vez enquanto ainda fazia rascunhos do que seria o Tenho Mais Discos Que Amigos! um dia. Foi um dos álbuns nacionais que mais coloquei pra tocar na época justamente por conta da sinceridade e da abordagem às temáticas propostas junto com a coragem de estampar, ao mesmo tempo, peso e melodia como pano de fundo para falar de todas essas questões.

Desde o seu título até canções como “Escadacronia”, a minha favorita em todo álbum, passando pela confessional “Cresci” onde Teco Martins escancara questões pessoas com as quais nos identificamos facilmente, Liberta é como um ritual de passagem, um ponto na estrada onde passamos e decidimos pelo caminho que tomaríamos dali pra frente de uma forma ou de outra, tendo a convicção de que muitos se sentiam como a gente e estariam ao nosso lado.

Quando perguntamos aos responsáveis pelo disco sobre o que o Liberta significou em suas vidas, eles disseram:

Teco Martins: “O retrato de uma fase muito intensa e verdadeira meu e de pessoas que eu amo muito; um momento de grande conexão espiritual-musical.”

Ale Iafelice: “Significou uma parte importante de nós sendo deixada eternamente para esse mundo da forma mais pura, sem querer pagar de isso ou aquilo, simplesmente sendo nós mesmos em busca da evolução musical e humana.”

Alemão: “Significou muitas coisas, mas destaco que é o meu registro musical de maior relevância ate hoje. Vivi muitas aventuras graças a ele e conheci muita gente legal na estrada. Agradeço a todos que participaram de alguma forma, guardo tudo isso com muito carinho no coração. O registro está aí e para mim sempre trará boas lembranças de uma época. Música e surf são a minha religião até hoje e vejo que são formas de você se expressar por conta própria. Você não precisa de ninguém para aprovar aquilo, faz para você mesmo e, se agradar aos outros, é ainda mais legal. É bom poder mostrar pros meus futuros netos ou bisnetos que eu participei desse projeto, e quem sabe o Liberta é descoberto pelas futuras gerações daqui a 200 anos?”

Candinho: “O Liberta foi uma época muito boa na minha vida, principalmente pelas pessoas com quem eu estava junto. E Essa sincronia que existiu entre a banda e muita gente de ver um valor naquilo, me deu a chance de presenciar momentos muito especiais. Nos shows existia essa catarse coletiva, é piegas mas é difícil explicar. Parecia na época, e ainda parece, muito certo, muito positivo. Sou grato por todo mundo que estava envolvido nisso e me sinto sortudo de ter sido parte.”

Cabelêra: “Aprendi muito. Apesar de muita gente achar um disco ‘libertador’, capa branca, eu acho ele um disco BEM dark, o som e as letras mexem com um lado mais espiritual da música que não é qualquer um que consegue falar sobre… Pela idade que nós tínhamos, me sinto orgulhoso de ter feito isso tudo junto com meus amigos. Quando olho 10 anos atrás, penso comigo, ‘puta que pariu’. Respeitando sempre os integrantes que vieram depois mas não consigo imaginar onde o Rancore estaria hoje com aquela formação…’

 

Liberta

Não tem jeito, hoje é dia de apertar o play e ouvir o Liberta bem alto para relembrar, celebrar ou conhecer um dos grandes discos nacionais da última década.

E como não poderia deixar de ser, #VoltaRancore! ;)

Slash é mais um a lamentar o estado atual da indústria da música

Slash
Foto: Wikimedia Commons

É, enquanto artisticamente o mundo da música só nos dá coisas boas, a parte burocrática do negócio parece estar cada vez pior. Quem apontou o problema dessa vez foi Slash.

O guitarrista do Guns N’ Roses, em entrevista para a LA Weekly, deu sua opinião sobre a indústria musical e os problemas que vem enfrentando. O músico ainda reforçou a dificuldade que novos artistas encontram no mercado.

Leia um trecho:

Todos os sinais de alerta estavam lá e o mercado das gravadoras não quis ouvir. Neste momento, você tem seus grandes artistas comerciais que estão no melhor escalão do Top 40, para os quais os selos pagam esses enormes salários, e eles recebem o dinheiro de volta de todas as formas possíveis. Então você tem outros artistas que, se eles não estão de acordo com o padrão Top 40, eles têm [apenas] uma chance. Se eles não conseguirem, estão fora. Não há pessoas do A&R [em português Artistas e Repertório, a divisão de uma gravadora responsável pela pesquisa de talentos], não há ninguém indo às casas de shows para procurar novos talentos para desenvolver. Considerando tudo, mesmo com o Guns N’ Roses, havia um núcleo de um grande grupo ou um grande artista que precisava aprimorar suas habilidades e lançar um, dois, até três discos antes de realmente dar certo, mas havia uma promessa e eles perceberam isso e tiveram a visão. Isso simplesmente não existe mais.

Slash ainda falou sobre sua própria gravadora, a Snakepit Records, e comemorou o fato de não ter nenhum selo maior comandando seu negócio.

Quem também andou abrindo o jogo — e de uma forma bastante dura — sobre a indústria foi Brent Hinds, líder do Mastodon. O músico se diz esgotado e ainda revelou que pretende tirar férias da música por um tempo.

É, tá complicado.

LEIA TAMBÉM: Artistas ganharam apenas 12% dos 160 bilhões de reais que a indústria da música fez em 2017

Childish Gambino lança clipe animado incrível para “Feels Like Summer”

Childish Gambino Feels Like Summer
Foto: Reprodução/YouTube

Childish Gambino está de volta com mais um clipe sensacional!

O rapper lançou no último sábado (01) o vídeo para “Feels Like Summer”, um dos singles do EP Summer Pack.

O clipe foi dirigido por Ivan Dixon, Greg Sharp e o próprio Donald Glover. A animação mostra o cantor caminhando enquanto as mais diversas coisas acontecem ao seu redor, incluindo os mais diversos famosos.

Uma galera como Jaden Smith, Drake, Future, Snoop Dogg, Wiz Khalifa, Dr. Dre, Diddy, Will Smith, Rihanna, Jay-Z, Whitney Houston, Michael Jackson e mais são alguns dos nomes que aparecem no vídeo.

Em dois momentos marcantes, Nicki Minaj e Travis Scott aparecem brincando juntos — a cena faz referência a atual treta entre os rappers por conta de seus discos lançados. Pouco depois, Kanye West aparece chorando com um boné de Donald Trump que diz “Make America Great Again”, e é consolado por Michelle Obama.

Assista abaixo!

LEIA TAMBÉM: Childish Gambino é acusado de plagiar outro rapper em “This Is America”

Trampa surpreende ao misturar seu Rock com Orquestra em novo disco

TRAMPA
Foto: Thaís Mallon

A TRAMPA lançou na última sexta-feira (31) Trampa A Sinfonia, novo disco com um material pra lá de especial.

No trabalho, a banda brasiliense reimaginou diversas músicas da carreira — que têm influências no punk, grunge, indie e mais — com arranjos acústicos e orquestrados.

O vocalista André Noblat falou um pouco sobre o projeto em comunicado de imprensa:

A orquestra sempre soma nas músicas, te mostra novos horizontes, torna a melodia mais pesada, e já as canções mais leves, ficam ainda mais belas.

Em 2008, o grupo já havia feito algo parecido, porém em formato de show. Naquele ano a banda lançou Trampa Sinfônica, um concerto no Teatro Nacional de Brasília com a parceria do maestro Silvio Barbato, que se foi em 2009. No novo projeto, o grupo busca homenagear Barbato.

Ele foi o primeiro cara a apostar no nosso trabalho. Foi uma grande ideia. Quase dez anos já se passaram desde que o perdemos e acredito não haver forma melhor de homenageá-lo. A música acústica toca o coração, e a orquestra toca a alma.

O novo disco foi conduzido pelo maestro Joaquim França e produzido pelo vencedor do Grammy Latino, Diego Marx, que já trabalhou com a Scalene.

Quem elaborou a capa do álbum foi Tiago Palma, que se inspirou em Guernica, quadro icônico de Picasso. O artista contou que a ideia veio da própria banda, e que “o espírito é o mesmo, a crítica a guerra, e as várias conotações históricas”.

Confira a arte, que estará no lançamento em vinil, e lista de músicas abaixo e ouça o disco!

Capa Osquestra TRAMPA
Foto: Divulgação
  1. Causa e Efeito
  2. Você
  3. Guerra
  4. Evolução
  5. Te Presenteio com a Fúria
  6. Seu João
  7. Sujo

The Cranberries fala sobre causa da morte de Dolores O’Riordan: “viverá eternamente na música”

Dolores O Riordan, vocalista do The Cranberries
Foto de Dolores O'Riordan via Shutterstock

Há poucas horas foi finalmente revelada a causa da morte de Dolores O’Riordan, e agora o The Cranberries se pronunciou.

Hoje, foi divulgado que O’Riordan faleceu de um afogamento acidental após ingerir uma grande quantidade de álcool. A banda usou o Twitter para publicar um comunicado aos fãs nesta quinta-feira (06), voltando a homenagear sua vocalista.

Leia a carta do grupo:

No dia 15 de Janeiro de 2018, perdemos nossa querida amiga e colega de banda Dolores O’Riordan. Hoje continuamos a ter dificuldades de lidar com o que aconteceu.

Nossas condolências vão para os filhos de Dolores e sua família, e nossos pensamentos estão com eles hoje.

Dolores viverá eternamente na música. Ver o tamanho do impacto positivo que ela teve na vida das pessoas tem sido um grande conforto para nós. Gostaríamos de agradecer todos nossos fãs pelas diversas mensagens e pelo seu apoio contínuo durante esse momento difícil.

Pedimos, por favor, para que nossa privacidade seja respeitada neste momento.

Em Março deste ano, o The Cranberries revelou que lançará “no início de 2019” um álbum de inéditas contendo vocais de Dolores.

Dolores O’Riordan (The Cranberries) morreu após afogamento

Dolores ORiordan, do The Cranberries
Foto de Dolores O'Riordan via Shutterstock

A causa da morte de Dolores O’Riordan foi revelada como sendo afogamento acidental.

O resultado da autópsia vem quase oito meses após a morte da líder do The Cranberries, que nos deixou no dia 15 de Janeiro deste ano. Segundo a BBC News, O’Riordan se afogou na banheira do hotel no qual estava hospedada após beber uma quantidade excessiva de álcool.

Como apontam os oficiais, a artista tinha 330mg de álcool por 100ml de sangue, ou quatro vezes o limite legal para beber na Inglaterra, e uma quantidade “terapêutica” de remédios prescritos na corrente sanguínea.

Ainda segundo a autópsia, Dolores não tinha hematomas ou sinais de que estava se auto-infligindo. O psiquiatra da cantora teria dito que ela estava de “bom humor” quando a encontrou no dia 8 de Janeiro.

LEIA TAMBÉM: The Cranberries irá lançar um disco de inéditas com Dolores O’Riordan

8 filmes que completam 20 anos de lançamento em 2018

Armageddon

Post por Filipe Rodrigues

Parece que foi ontem… o ano de 1998 trouxe a Copa do Mundo em que a França derrotou o Brasil por 3 a 0, nasceram Jaden Smith, Shawn Mendes, Paris Jackson e mais uma infinidade de celebridades hoje muito famosas, e nos deixaram artistas como Frank Sinatra, Tim Maia e Leandro (da dupla Leandro e Leonardo). Para sentir ainda mais o peso da idade, listamos alguns filmes que entraram em cartaz em 98 e que, consequentemente, estão completando 20 anos!

O Homem da Máscara de Ferro

O Homem da Máscara de Ferro

Quem adorava assistir a O Homem da Máscara de Ferro na Sessão da Tarde nem ligava para o fato do filme ter sido um fracasso de críticas na época do seu lançamento. Leonardo Di Caprio novinho e os Três Mosqueteiros dando seus rolês pelo século XVII era muito bom! Talvez seja culpa da “Regra dos 15 Anos”: é provável que você passe a não gostar de obras que tenha assistido antes dos quinze anos de idade se assisti-las novamente hoje, pois pessoas com menos de quinze anos gostam de coisas bem duvidosas.

Na dúvida, deixemos O Homem da Máscara de Ferro na memória afetiva com um gosto de que era bom.

Impacto Profundo

Impacto Profundo

Falando em Sessão da Tarde, Impacto Profundo certamente foi um dos filmes mais reprisados no começo dos anos 2000. A trama catastrófica tinha Morgan Freeman como presidente dos Estados Unidos, Elijah Wood pouco antes de estourar com Senhor dos Anéis, Steven Spielberg como produtor executivo e algo raro para a época: uma diretora mulher, Mimi Leder.

O problema foi ter sido lançado no mesmo verão de um concorrente gigante…

Armageddon

Armageddon

Foi até desproporcional o tamanho da produção de Armageddon em relação a Impacto Profundo. Michael Bay na direção (logo depois ele lançaria Pearl Harbor), Jerry Bruckheimer na produção, elenco com Bruce Willis, Ben Affleck, Liv Tyler, Owen Wilson, Steve Buscemi, trilha sonora do Aerosmith

A história dos operários petrolíferos que tentaram salvar a Terra de um meteoro custou 140 milhões de dólares para ser produzida, mas arrecadou incríveis 553 milhões, tornando-se o filme mais assistido daquele ano. Essa foi uma grande conquista, tendo em vista a concorrência de…

O Resgate do Soldado Ryan

O Resgate do Solado Ryan

Filme de guerra ambientado na Batalha da Normandia, na II Guerra Mundial, dirigido por Steven Spielberg, estrelado por Tom Hanks e Matt Damon, trilha sonora de John Williams e fotografia de Janusz Kaminski (vencedor do Oscar em 1994 por A Lista de Schindler). Só podia dar certo e, como podemos atestar 20 anos depois, deu muito certo!

Foram onze indicações ao Oscar com cinco prêmios; dois Globos de Ouro; dois BAFTA; um Grammy (pela trilha sonora, claro) e três MTV Movie Awards. Apesar de a bilheteria de Armageddon ter sido maior, O Resgate do Soldado Ryan foi o filme mais rentável daquele ano, pois arrecadou US$ 481 milhões e custou “apenas” US$ 70 milhões.

O Show de Truman

O Show de Truman

Outro clássico que estreou em 1998 foi O Show de Truman, filme que explorou uma face mais dramática de Jim Carrey, até então conhecido por comédias esdrúxulas como Ace Ventura, Débi & Lóide e O Máskara. O roteiro de Andrew Niccol (que antes havia feito Gattaca e depois engatou grandes sucessos como O Terminal e O Senhor das Armas) trazia Truman Burbank como protagonista de um programa de TV que acompanhava sua vida 24h por dia, sem que ele soubesse que vivia em uma realidade simulada.

A trama extremamente atual motivou debates sobre a influência do entretenimento na sociedade, realidades artificiais e afins.

Dr. Dolittle

Dr. Dolittle

Deixando os filmes mais cabeça para lá, um verdadeiro clássico da falta de sentido: Dr. Dolittle. Esse foi o primeiro remake do original de 1967, já com Eddie Murphy antes de ver sua carreira degringolar. A história, caso você não se lembre, era sobre um médico que viu sua habilidade de falar com animais renascer após quase atropelar um cachorro. Daí para a frente ele teve que lutar para decidir se abraçava seu dom ou cedia à pressão e tratava isso apenas como loucura. Acredite, com essa premissa simples, Dr. Dolittle arrecadou 294 milhões de dólares e Eddie Murphy se mantinha, assim, como um dos maiores atores da época.

Depois de continuações tenebrosas, 2019 parece que vai trazer consigo um Dr. Dolittle de respeito novamente, na pele de Robert Downey Jr. O elenco vai ter ainda Emma Thompson, Selena Gomez, Kumail Nanjiani, John Cena, Ralph Fiennes, Octavia Spencer, Rami Malek, Tom Holland e Marion Cotillard, entre outros.

A Hora do Rush

Hora do Rush

Ah, os filmes com Jackie Chan… Que saudade! A Hora do Rush ainda fez o favor de colocar Chris Tucker ao seu lado e o que se viu foi um dos filmes mais divertidos da década. A história era o que menos importava, para ser sincero. A graça estava mesmo na química entre os protagonistas, que faziam as sequências de ação e os diálogos ficarem ainda melhores.

Foram feitas ainda mais duas continuações, a última delas em 2007, mas podem comemorar: no começo deste ano, Chris Tucker confirmou que A Hora do Rush 4 está sendo feito! É pra glorificar de pé!

Mulan

Mulan

Para fechar, não podia faltar uma animação da Disney. Mulan foi o filme do estúdio em 1998 e, claro, foi um sucesso absoluto. Além dos 304 milhões de dólares arrecadados, foram conquistadas indicações ao Globo de Ouro e ao Oscar. A história era adaptada de um conto muito popular na China: uma garota que treinou para substituir seu pai doente na guerra, mas que, para isso, teve que se disfarçar e fingir que era um homem.

Como tem acontecido com títulos da Disney (como Mogli e Tarzan), Mulan vai ganhar um filme live-action. E nada de whitewashing: a protagonista será vivida pela atriz chinesa Liu Yifei.

Garimpeiro recomenda: Aaron Lee Tasjan, The Inspector Cluzo, Fang Island

Aaron Lee Tasjan

Aaron Lee Tasjan é um cantor, compositor, guitarrista e produtor musical norte-americano que após várias tentativas em diversos projetos só foi encontrar um caminho mais perfeito para sua obra traçando-a sozinho.

Aaron chegou a atuar como guitarrista principal dos New York Dolls em algumas de suas aparições de surpresa. Em 2008, ele também formou sua própria banda, The Madison Square Gardeners, que foi descrita pelo The Village Voice como “O melhor que NYC tem a oferecer”, mas a coisa toda não durou muito e o caminho do músico seria mesmo o de brilhar em uma carreira solo, algo que ele finalmente começa a conquistar em seus mais recentes trabalhos, e Silver Tears é um belo exemplo disso. Folk pop de primeira.

The Inspector Cluzo

Esse duo francês domina com maestria o groove, o fusion e sabe muito bem quando é o momento de colocar uma bela dose de guitarreiras saltitantes em meio à loucurada sonora que cria. Não é a toa que um de seus melhores incentivadores é Angelo Moore, do Fishbone.

Sonzeira para chacoalhar esqueletos e que o fará relembrar até dos Jackson5 ou fazê-lo viajar pelo folk e muitos outros estilos que te surpreenderão.

Fang Island

O objetivo da banda americana Fang Island é fazer música para pessoas que gostam de música, mas nesse ponto vai depender muito do quanto você é avançado e mente aberta para o que pode ser chamado de música.

O trabalho desse quarteto realmente é coisa de profissional, eles tocam muito e fogem bastante do convencional, com isso criam uma obra super interessante e chapante.

Seja indie, prog, math, post ou instrumental, há de tudo na sonoridade deles e tudo feito com extrema precisão e criatividade, pura quebradeira.

Nino Lee Rocker é um colecionador compulsivo, pesquisador do novo cenário rock mundial e obscuridades afins. É conhecido como Garimpeiro das Galáxias por seus programas em rádios, sites, blogs e meios alternativos onde publica suas descobertas, um acervo que já caminha a quase 10 mil achados pouco ou nada conhecidos do publico em geral.

Trabalhou por anos com o produtor Carlos Eduardo Miranda e o apresentador musical Gastão Moreira. 40 anos dedicados ao rock como meio de vida e paixão absoluta.

 

“O Estranho Mundo de Jack” celebra 25 anos com show incrível em Outubro

O Estranho Mundo de Jack
Foto: Divulgação

Um evento bastante especial vai comemorar os 25 anos da animação O Estranho Mundo de Jack (1993), de Tim Burton.

O show em tributo ao filme terá o cantor e compositor lendário Danny Elfman de volta ao seu papel de Jack Skellington, assim como a atriz Catherine O’Hara dando voz a Sally e Ken Page como o Oogie Boogie.

A apresentação acontece no The Hollywood Bowl, nos Estados Unidos, e terá uma orquestra para acompanhar os cantores. O evento também contará com um cenário incrível baseado no filme, convidados especiais e atividades como concurso de fantasia, “gostosuras ou travessuras” e cabines de fotos.

The Nightmare Before Christmas 25 Years: In Concert Live to Film acontece nos dias 26 e 27 de Outubro, e os ingressos serão vendidos a partir do dia 8 de Setembro aqui.

LEIA TAMBÉM: “O Estranho Mundo de Jack” ganhará continuação em 2018, mas não do jeito que você esperava

O Estranho Mundo de Jack - 25 anos
Foto: Divulgação

Emicida lança “Amoras”, o seu primeiro livro infantil

Emicida
Foto: Jose de Holanda

Leandro Roque de Oliveira, mais conhecido como Emicida, é um homem que apresenta talentos em muitas vertentes. Exímio compositor e rapper, saiu da periferia de São Paulo para o mundo há pouco mais de 10 anos e já virou até apresentador de programa na televisão fechada. Não é exagero dizer que ele é considerado por muitos como um importante pensador brasileiro contemporâneo.

Já na literatura, Emicida estreia agora a sua empreitada editorial com o título infantil Amoras, o seu primeiro livro publicado.

A obra será lançada oficialmente no próximo dia 12 de Setembro durante o painel “Produção Literária para Crianças e Identidade Afro-brasileira”, que acontecerá durante o evento Feira Literária da Zona SulFELIZS – no Sesc Campo Limpo, em São Paulo.

Amoras

O primeiro trabalho literário de Emicida procura mostrar para o público infanto-juvenil a importância de se identificar e de se reconhecer nos pequenos detalhes do mundo.

A história, contada através de poesias repletas de simplicidade, é inspirada em um interlúdio que leva o mesmo título do livro, presente no segundo disco de estúdio do rapper, Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa (2015).

“Veja só, veja só, veja só, veja só
Mas como o pensar infantil fascina
De dar inveja, ele é puro, que nem Obatalá
A gente chora ao nascer, quer se afastar de Alla
Mesmo que a íris traga a luz mais cristalina
Entre amoras e a pequenina eu digo:
As pretinhas são o melhor que há
Doces, as minhas favoritas brilham no pomar
E eu noto logo se alegrar os olhos da menina
Luther King vendo cairia em pranto
Zumbi diria que nada foi em vão
E até Malcolm X contaria a alguém
Que a doçura das frutinhas sabor acalanto
Fez a criança sozinha alcançar a conclusão
Papai que bom, porque eu sou pretinha também”

Capa do livro “Amoras”, lançado pela Companhia das Letrinhas

Serviço:
Data: 12 de setembro (quarta-feira)
Horário: das 19h às 21h30
Local: Sesc Campo Limpo (na Tenda da Comedoria)
Endereço: Av. Nossa Senhora do Bom Conselho, nº 120 – Campo Limpo – São Paulo/SP

Acesso para o público: entrada gratuita, sem retirada de ingressos (a atividade acontece em um espaço aberto)
Classificação indicativa: Livre

Venda de livros: haverá 3 mesas para vendas de livros: “Amoras”, de Emicida, dos livros da escritora Kiusam de Oliveira, e de livros do selo Sarau do Binho que traz escritores e escritoras da região

Autógrafos: A partir das 21h, após o bate-papo, Emicida e Kiusam receberão no palco as pessoas que estiverem com livros de algum dos autores para dar autógrafos e tirar fotos

Informações sobre o livro:
Páginas: 44
Formato: 20.50 X 20.50 cm
Peso: 0.161 kg
Acabamento: Brochura
ISBN: 9788574068367
Selo: Companhia das Letrinhas

Trio londrino Gringoh lança faixa inspirada em ritmos brasileiros

Foto: Divulgação

A inspiração (e a influência) que bandas e músicos ingleses tem sobre a produção nacional e o surgimento de artistas brasileiros nas últimas décadas é inquestionável. Pouco se fala porém sobre o caminho inverso, onde a música brasileira faz gringos se renderem à ritmos mais tradicionais do nosso continente.

É exatamente esse caminho que o trio inglês Gringoh de Isleworth, região à oeste da capital Londres, percorreu durante o lançamento do seu primeiro trabalho com a faixa “Rules and Relations”.

A música, apesar de ter referências mais claras de estilos musicais latinos de países hermanos de origem hispânica, é declaradamente uma mistura dos ritmos urbanos de Londres com batidas e percussões tipicamente brasileiras.

O grupo tem também referências de artistas como Stromae, M.I.A e o nosso conterrâneo Seu Jorge e já tiveram a sua primeira canção divulgada localmente, mas segundo eles ainda faltava uma menção do país que inspirou a produção:

[Rules and Relations] É uma música urbana londrina inspirada nas batidas do Brasil. Blogs ingleses já escreveram sobre nós, mas seria uma pena se o povo do Brasil não ouvisse isso!

Ouça a faixa abaixo:

https://www.facebook.com/gringohband/videos/1975703105793575/

 

Lançamentos Nacionais: Coruja BC1, V-Road, Remate, Tabuleiro Musiquim

Coruja BC1
Foto: Thiago Cunha

O paulista Coruja BC1 divulgou o videoclipe do seu novo single, “Boneco Chuck D”. Dirigido por Rebeca Broncher, o clipe foi gravado numa fábrica abandonada e traz ainda a participação dos b.boys Breakinho e Valtinho.

Sobre a faixa, o rapper explica que “é como se fosse uma fusão do Chuck D, manifestante do rap, com o boneco Chucky, personagem do filme Brinquedo Assassino”. Confira o clipe logo abaixo:

V-Road

V_road
Foto: Divulgação

Poucos meses após o lançamento do álbum The Dust Around Us, a banda V-ROAD, de Teresina (PI), lançou o clipe da faixa 5 do disco: “No One Needs To Know”. Narrando a história de um casal que já não existe mais porém ainda se encontra às escondidas para satisfazer seus desejos, o trabalho retrata desejos ocultos, que “ninguém precisa saber”.

The Dust Around Us foi gravado no BlackRoom Estúdio (MA), em parceria com Jardim Elétrico e Totte Estúdio (PI). Já o clipe foi dirigido por José Quaresma, com imagens e edição de Ícaro Uther. Veja o resultado:

Remate

Remate
Foto: Jean Ribeiro

O grupo cearense Remate divulgou o lyric video do seu primeiro single, “Seja Como For”. A faixa foi gravada e produzida por Matheus Brasil, do Projeto Rivera, e é a faixa de abertura do primeiro EP do quarteto, homônimo.

No clipe, produzido em parceria com o videomaker Thiago Nascimento, a banda estimula a reflexão de nós mesmos e do ambiente que nos cerca: “A música fala sobre o questionamento e a ruptura com esses modelos sociais, comportamentais e de consumo, que escravizam a liberdade do pensamento”, conta o vocalista Daniel Gadelha. Assista:

Tabuleiro Musiquim

Tabuleiro Musiquim
Foto: Nathalia Miranda

A banda Tabuleiro Musiquim lançou MANO, seu segundo disco, composto por 10 faixas. O trabalho foi produzido e dirigido pelo vocalista Silvio de Carvalho, que também assina a composição de quase todas as músicas, exceto “Mano Sereia”, de Giovani Cidreira. Completamente independente, “MANO” foi gravado nos estúdios Caverna do Som, Jubarte e Massa Sonora.

“A gente gosta desse lance de somar caminhos e possibilidades. Viajamos no ijexá e samba reggae misturando-se ao rock, por exemplo. Temos esses timbres de guitarra meio espaciais, super processados, querendo modernidade e, ao mesmo tempo, mantendo um pé nos anos 70. As nossas referências e influências são inúmeras, mas ainda celebramos as clássicas: Caetano Veloso, Mutantes Jorge Ben Jor,” define o grupo. Ouça o disco:

Xana Gallo exala doçura ao falar de seu recomeço em “Nada Sei”; ouça

Xana Gallo
Foto: Reprodução/YouTube

“Se vou novamente amar, eu não sei. Se vou conseguir te esquecer, eu não sei. O fato é que eu quis assim, esse fim foi difícil.” É assim que Xana Gallo abre a canção “Nada Sei”.

A faixa faz parte do segundo disco da gaúcha, Rota de Fuga, onde ela canta sobre despedidas e recomeços. Relacionamentos abusivos em seu passado a inspiraram para compor o novo trabalho, que mistura a força da mulher com muita doçura.

Ao falar da temática que permeia o novo álbum, Gallo declarou:

É uma espécie de limbo onde você não tem certeza de nada. Sabe que algo está errado, mas não consegue enxergar o que é. Ao mesmo tempo em que está insegura e com medo, precisa juntar forças para seguir adiante.

Sobre “Nada Sei”, que ganhou um clipe filmado durante a gravação da faixa (assista abaixo), a cantora se abre:

O nome da música expressa o sentimento exato que eu tinha quando a compus. Lembro-me até hoje que olhei para a sala da minha casa, vazia e pensei: ‘Nunca mais vou me relacionar com ninguém.’ O que não foi verdade, pois a vida me mostrou que havia ainda muito amor para dar e receber. Mas naquele momento, liguei o gravador e comecei a cantarolar meus medos, angústias e inseguranças por ter terminado com alguém que eu ainda amava. É muito doloroso ter que decidir entre estar com quem amamos ou estar bem emocionalmente. E assim foi o início da música: ‘Se vou novamente amar, eu não sei’.

Xana Gallo atua no música desde 2006, e em 2014 lançou o disco de estreia Mulheres, Sons, Liberdade. O novo álbum Rota de Fuga chega após a mudança da cantora para o Rio de Janeiro, e tem produção musical de Eduardo Neves e uma banda composta pelo contrabaixo de André Vasconcellos, pianos de Adriano Souza e Danilo Andrade e bateria de Antonio Neves.

Confira abaixo!

Entrevista: Miranda comenta os próximos passos da carreira, que em um mês acumulou mais de 1 milhão de views

Miranda
Foto: Divulgação

Entrevista por Nathália Pandeló Corrêa

Miranda é uma jovem cantora do Rio de Janeiro que viu a vida mudar da noite pro dia. Como em um filme, ela foi de vídeos covers no YouTube, que somavam 400 visualizações em músicas de Phil Veras, Aurora, Keane e Bright Eyes, para assinar um contrato com a Warner Music Brasil. O primeiro single, “Eu não”, ganhou um clipe que você conferiu aqui no TMDQA! e já tem mais de 1 milhão de visualizações. No final de semana de estreia, a faixa ficou entre as 10 mais tocadas do chart viral no Spotify.

Esse pontapé inicial a levou a gravar num dos estúdios mais icônicos do Rio, a Toca do Bandido, por onde já passaram nomes como Gilberto Gil, Joss Stone, Raimundos, Legião Urbana, Lenine, O Rappa e Maria Rita. O espaço é atualmente comandado Felipe Rodarte (ao lado de Constança Scofield), produtor musical indicado ao Grammy Latino (por Brutown, do The Baggios).

Parece meteórico, mas, dos seus 22 anos, 10 já são dedicados a compor canções. Autodidata, aprendeu a tocar violão por causa do irmão mais velho, começou a primeira faculdade aos 16 e atualmente cursa Teoria e Produção Musical. Olhando para o futuro, Miranda foca em mostrar o seu lado autoral com novos singles. O primeiro, autobiográfico, foi um ponto fora da curva para quem sempre escreve sobre os outros e postava conteúdo sob o pseudônimo Alien – uma inversão de letras com o seu nome, Aline. Ela sabe que agora é hora de surpreender – ao público e a si mesma – e deixar sua marca.

Conversamos com Miranda por telefone sobre esse momento de ascensão na carreira e planos para o futuro. Confira abaixo.

TMDQA!: O primeiro gostinho que a gente teve do seu trabalho autoral foi “Eu não”. E é uma música muito pessoal e íntima. Dá um friozinho na barriga de se expor, de certa forma?

Miranda: Olha, vou te confessar que tenho sim (risos). Essa é uma música bem pessoal mesmo. Foi uma das primeiras que eu escrevi falando de mim, pois em geral eu escrevo sobre histórias de outras pessoas. Então essa tem esse diferencial, porque realmente é algo que aconteceu na minha vida.

TMDQA!: Eu pergunto isso porque antes você lançava covers no YouTube e Facebook, mas o enquadramento raramente mostrava o seu rosto, o que me faz pensar que era uma forma de manter uma distância, um mecanismo de defesa. Você até assinava com Alien, o que remete ao seu nome também, mas traz esse significado de algo estranho, alheio, de não pertencimento. Era assim que você se sentia quando começou a tocar? E o que mudou de lá pra cá?

Miranda: É algo que faz parte de mim, sabe? Eu sempre tive a mania de olhar para o céu, de noite ou mesmo de dia, e pensar que talvez tenha seres que não são daqui – ou mesmo que talvez eu não seja daqui (risos). Sabe? Uns devaneios assim que as pessoas podem achar que estou louca, mas esses questionamentos têm muito a ver comigo e acabou ficando assim.

TMDQA!: Mas como foi o caminho pra você dar esse passo, deixar de ser Alien e se transformar em Miranda? Quem vê esses vídeos e vai logo para o clipe novo, nota uma ascensão meteórica, até porque já está na casa do milhão de views. Logo na sua primeira música autoral, você teve a oportunidade de lançar por uma gravadora. Como foi esse caminho dos vídeos no YouTube pra assinatura do contrato com a Warner?

Miranda: O Sérgio Affonso, da Warner, me viu no YouTube e resolveu me fazer um convite. Eles acreditaram em mim, foi assim (risos). Ele assistia ao meu canal, fiquei muito surpresa. Na época, eu não tinha nem 100 inscritos, ele me achou pelos meus vídeos, ainda nos primeiros que postei. Isso me deixou muito surpresa de verdade, porque a gente não espera que o presidente de uma grande gravadora esteja assistindo (risos).

TMDQA!: Parece história de filme, né?

Miranda: Com certeza!

TMDQA!: Você teve a oportunidade de gravar na Toca do Bandido, que tem muita história. Como aquele lugar e a produção do Rodarte te ajudaram a dar forma ao que você queria passar com “Eu não”?

Miranda: Eu sou muito fã do Rodarte! O conheci naquele dia que gravei na Toca, e o lugar é incrível, maravilhoso mesmo, te passa uma energia, sabe? Parece que cada parede tem algo a te dizer, te contar. Eu me senti realizada lá dentro. Fiquei pensando, “tanta gente já passou por aqui e eu sou tão pequena e estou aqui dentro!” (risos). E o Rodarte é muito fera, adoro o jeito dele construir as músicas, ele pensa de forma muito parecida comigo, então isso fez toda a diferença.

TMDQA!: De início, você já foi enquadrada na cena da nova MPB, que é a mesma de várias influências do seu som. Você se vê da mesma forma, como parte dessa categoria? E como você enxerga esse cenário atual em termos de inovação musical?

Miranda: Eu acho uma lindeza só! Fico honrada de fazer parte, de verdade. É algo muito puro, sabe? A gente fala do que está acontecendo à nossa volta, dos sentimentos e histórias, mas tudo isso sem rodeio, sem precisar recorrer a metáforas bonitas. O que eu mais gosto é que é uma música simples, singela e bonita.

TMDQA!: Mas e agora, quais são os planos? Mais singles, um EP, disco? E shows, já tem algum em vista?

Miranda: Tem mais um single gravado, que vai ser lançado em breve pra vocês. Espero que todo mundo goste, pois foi gravado com muito carinho, também na Toca do Bandido. Por enquanto é isso.

TMDQA!: Cada vez mais a indústria e os artistas estão pensando no formato single e menos no formato disco. Você pensa em fazer dessa forma ou ainda almeja lançar um álbum mais completo num futuro próximo?

Miranda: Eu acho que a gente pode aproveitar muito mais quando as coisas vão devagarinho, para irmos construindo junto, vendo o que funciona, o que não funciona. Gosto de ir trabalhando uma música de cada vez, no máximo duas, quem sabe mais pra frente juntar tudo num EP e depois pensar no disco. Eu cheguei agora, claro que cheia de ideia, com a cabeça borbulhando, mas quero ir curtindo esse momento.

TMDQA!: Falando na cena que agora você passou a integrar, muitas das suas referências musicais estão cada vez mais próximas, como Tiê, Vanguart, Cícero. Você teria interesse em já pensar em uma colaboração com algum deles?

Miranda: Nossa, seria ótimo, eu adoraria! Esses dias a Tiê me seguiu no Instagram, até postou stories ouvindo a minha música, fiquei tão feliz (risos). Claro que seria um grande prazer colaborar com qualquer um deles, artistas que são minha referência ou não. Seria uma bela oportunidade!

TMDQA!: E ainda pensando nos próximos passos e novas músicas, você disse que se inspira muito por histórias dos outros. Imagino que com “Eu não”, muita gente tenha te procurado para compartilhar memórias, coisas pessoais também. Você pensa em se inspirar por essas novas experiências e histórias compartilhadas nas suas próximas músicas?

Miranda: Sim, com certeza! Eu penso sempre em escrever sobre outras pessoas, sobre alguém que… Bem, às vezes as pessoas passam por momentos muito difíceis, e transformar isso em canção pode inclusive ajudar alguém a superar isso.

TMDQA!: Bom, só pra terminar ainda dentro desse tema da música como forma de superar, o nome do site tem tudo a ver com a presença da música nas nossas vidas. A gente sempre pergunta aos artistas com quem conversamos sobre o que eles têm ouvido. Qual disco tem sido seu amigo ultimamente?

Miranda: Olha, o disco que eu mais tenho ouvido, inclusive essa semana, é o Ventura, do Los Hermanos, é o que está mais me acompanhando.

O Brent Hinds (Mastodon) fez uma confissão dura de se ouvir sobre a indústria da música

Brent Hinds, do Mastodon em Moscou, 2014
Foto via Shutterstock

Brent Hinds é conhecido como guitarrista e um dos vocalistas do Mastodon.

Nos últimos treze anos a banda norte-americana se tornou uma das mais respeitadas e influentes quando o assunto é Rock And Roll, e é de se imaginar que eles estejam vivendo as suas vidas a todo vapor, aproveitando as glórias de uma banda de sucesso.

Pois ao que tudo indica as coisas não são bem assim, já que Hinds deu uma entrevista recente para o site Ultimate Guitar e quando foi questionado sobre novos materiais do Mastodon em estúdio, disse:

O que eu realmente quero fazer, e eu espero que as pessoas me deixem fazer, é ter uma porra de descanso e respirar.

A indústria da música é uma merda. Esse é definitivamente o emprego mais brutal que eu já tive. Eu preferia estar trabalhando construindo casas novamente. Tipo, ‘Pare de olhar pra mim só porque eu estou tocando em uma porra de show no palco.’

Eu não me importo, sinceramente. Nunca me importei.

Brent ainda falou sobre como o sucesso pode ter um lado bastante negativo:

Quando a oportunidade está lá e você acerta, tudo acontece e então eles irão tirar tudo de você. Eu sinto que estou sendo ordenhado como a teta seca de uma hiena. Eu não tenho mais nada para dar pra ninguém. Eles me exploraram até a alma, e ela quase acabou.

A próxima coisa que eu quero que aconteça para mim é não tocar por um ano ou dois. Eu preciso de um tempo para me reagrupar.

Mastodon no Adult Swim

Como falamos por aqui, o Mastodon será uma das atrações no festival Adult Swim, e Brent Hinds foi questionado sobre essa “pausa”, para saber se ela aconteceria após o evento:

Eu nunca disse isso. Eu falei sobre o que preciso para mim. Qual é o próximo passo no meu emprego? Não sei te dizer. Eles provavelmente já marcaram turnês. Eu não sei. Eles marcaram turnês para mim pelo tempo que eles precisam comer – ou pelo tempo que eles precisam do dinheiro para comprar as suas coisas. Ou seja lá o que eles fazem com o dinheiro deles.

Eu não me importo. Só me importo com a minha paz de espírito que está me deixando. Então eu preciso parar e me recalcular. Eu preciso descomprimir disso tudo e eu preciso apertar o botão de reset e meio que me reiniciar de alguma forma.

Eu me casei há cerca de um ano. Eu preciso conhecer a família dela. Tenho estado constantemente em turnê. Não é saudável. A próxima coisa que eu farei é ficar saudável e me afastar da indústria da música por pelo menos um ano, eu espero.

Ao final de tudo, o guitarrista ainda dá uma mensagem de alento sobre como as coisas podem funcionar:

Tudo vai dar certo. Eu ainda posso tocar música. Se as pessoas querem que eu toque boas músicas elas precisam me deixar livre por um ano – se qualquer pessoa que estivesse no comando das coisas que eu faço tivesse meio cérebro iria ouvir o que eu digo e não ignorar. O que acontece muito.

O último disco do Mastodon é Emperor Of Sand, de 2017.

Michael Stipe está prestes a sair do Instagram e explica o motivo

Michael Stipe, do R.E.M., em 2016
Foto via Shutterstock

Michael Stipe está de malas prontas para deixar o Instagram.

Em uma entrevista no último domingo (02), o líder da extinta R.E.M. revelou seus planos de deletar o aplicativo de seu celular nesta semana mesmo. Em conversa com a BBC Newsnight (via Stereogum), o músico explicou:

Eu já [usei] o suficiente disso. Acho que nós merecemos [algo] melhor. Eu sinto que uma plataforma mais generosa pode surgir se pessoas suficientes seguirem meus passos… Eu não gosto de ser rastreado e seguido.

Ao desenvolver melhor seu pensamento e o impacto da plataforma no mundo, Stipe disse:

Isso está definitivamente mudando a maneira como nos aproximamos uns dos outros e a maneira como abordamos os problemas. A política foi moldada [pelo Instagram], certamente no meu país. Temos um comandante-chefe que ao invés de fazer entrevistas cara a cara como essa prefere apenas tweetar, o que acho repulsivo e decrescente. […] O termo ‘debate’ não existe mais na América. É apenas um monte de gente gritando e tentando convencer os espectadores.

E aí, concorda? Até o momento desta publicação, a conta de Michael Stipe  no Instagram ainda está ativa.

Miou: Lil Pump anuncia que será preso após violar condicional

Lil Pump Prisão
Foto: Reprodução/Instagram

Lil Pump trouxe boas e más notícias aos seus fãs na última terça-feira (04).

Usando o Instagram, o rapper de apenas 18 anos anunciou que irá para a cadeia por alguns meses. No último mês de Agosto, Pump foi preso em Miami por dirigir sem habilitação e colocar a placa de outro carro em seu Rolls-Royce.

A nova acusação violou a liberdade condicional que o cantor servia por conta de outro crime na Califórnia, onde foi preso por disparar uma arma de fogo e mentir para a polícia.

No vídeo em que dá a notícia, Lil Pump ainda se mostra animado e revela que a prisão não irá atrapalhar seus próximos passos. Seu primeiro disco de estúdio, Harverd Dropout, está com lançamento previsto para o dia 14 de Setembro.

Ao fim do vídeo, o rapper ainda deixa a mensagem:

Escutem, crianças, continuem na escola e não fodam [tudo] como eu.

Então tá bom.

https://www.instagram.com/p/BnSBuIfFrZd

Game XP 2018 acontece a partir desta quinta no Rio de Janeiro

Game XP 2018
Foto: Divulgação

Depois de receber as Olimpíadas, as Paralimpíadas e a edição do ano passado do Rock in Rio, o Parque Olímpico vai sediar, entre os dias 6 e 9 de Setembro, a Game XP 2018, maior evento gamer do Brasil. O local desta vez chega ocupando um espaço ainda maior, ao abranger três arenas olímpicas e uma enorme área externa.

Considerado o primeiro Game Park do Mundo, a Game XP trará ao público a Oi Game Arena (Arena Olímpica 1); a GamePlay Arena (Arena Olímpica 2); a Inova Arena (Arena Olímpica 3) e a Experience Bay (zona aberta com 100 mil metros quadrados). As atrações foram desenvolvidas para agradar tanto os apaixonados por videogames quanto os que não são tão aficionados assim por jogos.

Desta forma, pessoas de todas as idades, gerações diferentes e estilos variados poderão se divertir com eSports, games inéditos, freeplays, tecnologia, inovação e cosplayers. O parque de diversões, que fica na área chamada Experience Bay, foi inspirado no universo dos games e conta com dez atrações que prometem colocar o gamer no papel do personagem principal.

Entre os títulos que devem deixar o público enlouquecido, estão “Rainbow Six”, “Clash Royale”, “Crash Bandicoot” e “PES”. É importante dizer que para acessar os brinquedos da Experience Bay qualquer um tem que estar com calçado fechado, por medidas de segurança. Também vale destacar que as atrações têm classificação etária e por altura.

Já a Oi Game Arena, voltada para eSports, apresentará ao público a maior tela de games do mundo. Ocupando 50 metros quadrados a mais que a versão presente na edição anterior: a nova “super tela” tem 1.500 m², com capacidade para até 4.500 pessoas.

O palco, com a mesma estrutura de grandes shows, vai receber campeonatos oficiais dos principais games da atualidade, como o já citado “Rainbow Six”, “CS: GO”, “Overwatch”, “Injustice 2”, “Just Dance”, “Clash Royale”, “League of Legends”, além do primeiro campeonato oficial no Brasil de “Mario Kart 8 Deluxe”.

Enquanto isso, a GamePlay Arena é o local onde o público poderá testar o que o maiores fabricantes de jogos preparam para o mercado, experimentar games que estão sendo lançados e participar de ativações exclusivas.

No mais, a GamePlay Arena terá palestras, entrevistas e ainda disputas de eSports, fora a Gamezone com jogos de todas as épocas em mais de 80 arcades, simuladores e pinballs, com duas vezes o tamanho da edição passada.

Por fim, a Inova Arena será o lugar onde inovação e tecnologia viram entretenimento. Em mais de vinte atrações, o público vai poder observar aplicações práticas e divertidas de conceitos como realidade aumentada, realidade virtual, internet das coisas e inteligência artificial.

O esporte tradicional também estará presente na Inova Arena com a NBA Fan Zone e o espaço da Estácio, patrocinadora do time Brasil. Como não poderia ser diferente, a arena trará também o Inova Stage, um palco com muito conteúdo e mais de 50 palestras, painéis e lançamentos.

A Game XP oferecerá ainda diversas opções de alimentação no Beer Garden e em vários outros pontos do Game Park e na Praça de Alimentação temática. Os ingressos para os dias 7 e 8 estão esgotados.

SERVIÇO:

Data: 6, 7, 8 e 9 de setembro

Hora: 12h às 21h

Local: Parque Olímpico do Rio de Janeiro – Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3401 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro

Ingressos e estacionamento: ingressos.gamexp.com.br (até 5 de Setembro, depois apenas na bilheteria)

6/09: R$ 130 (inteira), R$ 65 (meia) – Família R$ 260

7 e 9/09: R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia) – Família R$ 300

Pacote para os 4 dias: R$ 450 (inteira) e R$ 225 (meia)

Confira abaixo o mapa da Game XP 2018:

Mapa da Game XP 2018
Mapa da Game XP 2018

O Far From Alaska trocou uma ideia com Shirley Manson, do Garbage

Shirley Manson (Garbage) e Far From Alaska

Por telefone, uma simpática Shirley Manson nos atende no meio de uma extensa agenda para divulgar o relançamento do seminal Version 2.0, disco do Garbage, 20 anos depois em uma versão deluxe.

Eu digo que será uma entrevista diferente, pois não serão jornalistas conversando com ela e sim duas artistas, a Emmily Barreto e a Cris Botarelli, do Far From Alaska. Shirley sensivelmente se alegra do outro lado da linha.

Eu amo essa banda. Acompanho de perto as coisas que eles fazem.

A relação entre o Garbage e o Far From Alaska vem de longe. Na verdade, vem do começo da banda brasileira. O primeiro show deles foi ganhando um concurso para tocar em um festival com o Garbage. Após o show, a FFA encontrou Shirley no lobby do hotel e resolveu tietar, como fã mesmo. Ao ver os crachás do festival, a cantora escocesa quis saber mais sobre eles e chegou a divulgar a banda nas redes sociais. Anos depois, durante a turnê do disco Strange Little Birds, os potiguares foram convidados para abrir o show.

Sabendo dessa relação, foi imediata a ideia de chamar as meninas para um papo com a Shirley. Ela foi adorável e antes de começar a entrevista deixou claro que estava muito feliz com o sucesso da Far From Alaska. O que era para ser um papo sobre esse relançamento e sobre revisitar músicas do passado virou uma ótima troca de ideia sobre a criação artística e o papel da mulher nisso tudo. Uma verdadeira aula.

Confira abaixo ao som do Version 2.0 na versão deluxe:

Emmily Barreto: Passaram-se 20 anos desde lançamento do Version 2.0 e vocês estão pegando a estrada para fazer esse relançamento. Como está sendo revisitar essas músicas depois de duas décadas?

Shirley Manson: Está sendo muito curioso, sabe? Não estamos somente revisitando as músicas, mas nós mesmos. Quando você começa a criar, você está com toda a empolgação, atirando para todos os lados e em todas as pessoas, cheio de ambições e sonhos e olhar isso vinte anos depois, redescobrindo quem você era, pensava e desejava e onde isso continua é incrível. Descobri que acho que não cresci muito! (Risos)

É uma experiência única. Quando você é jovem, imagina que quando for mais velha vai ter mais maturidade, experiência, vai ter uma visão única e diferenciada da vida… Mas olha, não funciona bem assim. Existiu um momento, logo após a turnê do Version 2.0 ter acabado, com todo o sucesso que o disco fez e mais de dois anos de estrada, em que olhamos uns para os outros e pensamos “nós nunca mais queremos tocar essas músicas”. (Risos)

Cris Botarelli: Sim! A gente sabe o sentimento! (Risos)

Shirley Manson: Mas isso vai mudar! Hoje a gente ouve e toca essas músicas com um carinho diferente, com um orgulho, sabe? Foi um disco que conectou tão forte com tanta gente e que continua fazendo isso 20 anos depois… Realmente tenho muito orgulho disso, mesmo com seus defeitos e imperfeições.

Cris Botarelli: Espero que a gente consiga sentir o mesmo daqui a 20 anos!

Shirley Manson: (risos) Sim, espero!

Cris Botarelli: Estamos conversando sobre o segundo disco de vocês e a gente mesmo lançou recentemente o nosso segundo. E muita gente se perguntava se ia ser diferente, como ia soar, se ia ser igual…

Emmily Barreto: Até com certa pressão…

Cris Botarelli: Sim, uma certa pressão. Com pitacos de como deveria ou não deveria ser. Quando vocês fizeram esse disco existiu algum tipo de pressão desse jeito? O que passava na cabeça de vocês?

Shirley Manson: Nós tínhamos uma ideia bem clara do que queríamos desde o começo. O primeiro disco era bem guiado nas guitarras, mas queríamos incluir muito da nova tecnologia e possibilidades técnicas que tinham na época. É até estranho falar sobre isso em 2018, com tantas possibilidades, mas tudo que incluímos de novo no som do disco… As controladoras, sintetizadores, eram equipamentos novíssimos. Nós só havíamos trabalhado com gravação analógica, aí quando surgiu a possibilidade de fazermos digital, um novo mundo se abriu. O disco em si era, desde o começo, um resultado desse ambiente, que era muito mais eletrônico.

Quando lançamos e recebemos as opiniões de fãs e críticos, alguns estavam empolgados e outros disseram que éramos vendidos e estavam desapontados. Mas você como artista, a banda em si como artistas, tem que se fortalecer para manter firmes suas posições, opiniões e desejos criativos, acima das críticas e negatividade.

Acho que isso é um ponto-chave para se sobreviver no mercado da música. Você tem que acreditar verdadeiramente em suas convicções e defendê-las.

Cris Botarelli: Nossa, é bem importante pra gente ouvir isso de você. E nós somos uma banda de rock e você sabe como os fãs são. Se você não for pesado o bastante, eles começam a falar como deveria ser. E eu tive essa curiosidade por vocês. Todos os passos que vocês deram pareciam muito planejados, pensados…

Shirley Manson: Mas acho que isso parece mais real vendo em perspectiva, sabe? Na época, era uma montanha-russa de emoções. Nós estamos pensando em seguir nossas convicções e criar o nosso caminho. Eu, enquanto mulher nesse meio, queria criar o meu caminho. Mas é complicado. Exigiu muito de mim que eu mantivesse a minha integridade como artista, ainda mais para manter uma carreira longa. Mas vale muito, para paz interna. E garotas, vocês não podem agradar a todos! (Risos)

Emmily Barreto: Eu tava quietinha porque estava refletindo sobre tudo…

Cris Botarelli: Realmente! E o Version 2.0 foi uma mistura de eletrônico, rock e várias coisas alternativas. Você se lembra o que vocês ouviam quando fizeram esse disco?

Shirley Manson: Aquela cena sensacional britânica que estava começando a aflorar na época, com o Prodigy, o Massive Attack até chegar no Portishead e Tricky. Eram artistas que tiveram um efeito direto na gente e no que queríamos da banda em si.

Emmily Barreto: Na época vocês falavam diretamente dessas influências?

Shirley Manson: Sentíamos que tínhamos que falar, sim, o que nos influenciou até como forma de homenagem, de agradecimento. É um elogio enorme que você faz para outro artista dizer que algo que ele fez tocou profundamente e fez uma transformação em você.

Cris Botarelli: No Brasil as pessoas sempre perguntam isso quando as bandas lançam algo e às vezes as bandas ficam com receio de parecer que estão… imitando, ou colocando numa categoria específica…

Shirley Manson: Sei como é, mas você não pode deixar que essa categoria molde a banda. Você pode estar momentaneamente em um lugar, mas a graça da arte é poder mudar tudo quando dá vontade de mudar. Sei que é difícil lidar com o que as pessoas pensam de você e sua banda. Pra gente foi um pouco mais fácil pois estávamos um pouco mais velhos, com menos inseguranças… Quando você é jovem é complicado. Tem dias que hoje, na minha idade, eu ouço algo que me deixa triste. Mas quando você é novo parece que você só ouve as negatividades e críticas e esquece dos elogios. Teve um momento, bem no começo da carreira, que eu me afoguei nisso. Eu simplesmente não conseguia ver algo bom pois só olhava para aquelas palavras mais duras.

Quando você é novo, você procura afirmação. Mas vá por mim. Não dá pra achar isso nos outros. Os outros estão tão inseguros quanto você! Eu sei que parece algo fácil de se falar e difícil de se cumprir, mas é algo que eu falo sempre para bandas novas: foque em vocês e no positivo.

Cris Botarelli: O site pelo qual estamos falando com você se chama Tenho Mais Discos Que Amigos e queremos saber se você também tem mais discos que amigos…

Shirley Manson: (risos) Definitivamente! Eu tive uma enchente terrível na minha casa na Escócia uns anos atrás e perdi toda minha coleção de discos. Eu sei que é terrível, mas agora eu estou recriando esse coleção aos poucos e mesmo assim… tenho mais discos que amigos! (Risos)

E meninas, antes de terminarmos. Me mandem um alô agora no Instagram, vamos conversar. Sempre que precisarem de ajuda, podem contar comigo. Obrigado pela conversa que foi deliciosa e desejo tudo de lindo pra vocês. Se fortaleçam e sejam guerreiras!

Cris Botarelli e Emmily Barreto: Muito obrigada!

Beatriz Segall morre aos 92 anos de idade em São Paulo

Beatriz Segall
Foto: Reprodução / YouTube

A atriz Beatriz Segall, uma das figuras mais importantes da história da televisão brasileira, morreu aos 92 anos de idade.

Conhecida, entre outros trabalhos, pelo papel de Odete Roitman na novela Vale Tudo, a artista vinha sofrendo com problemas respiratórios e estava internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Segundo a assessoria de imprensa de Beatriz, ela morreu por volta de meio dia e será velada no próprio hospital a partir das 19 horas.

Beatriz Segall

Nascida no Rio de Janeiro em 25 de Julho de 1926, a atriz trabalhou em títulos da televisão como Dancin’ Days (1978), Pai Herói (1979) e Água Viva (1980), mas foi em Vale Tudo de 1988 que ela entrou para a história ao interpretar Odete Roitman, personagem sofisticada que além de ganhar uma bela interpretação da atriz ainda teve papel importante na trama ao ser assassinada. Dali pra frente o Brasil inteiro queria saber “Quem matou Odete Roitman?”, em uma pergunta que se transformou em expressão popular.

Ao falar sobre o papel em uma ocasião, Segall disse que Odete foi tão marcante que ela chegou a ser chamada de “Dona Odete” em Cuba quando passou pelo país. Além disso, falou que nunca mais conseguiu fazer papéis que não remetessem aos de uma mulher chique e refinada, já que o público teve dificuldades em aceitá-la com outra estética na televisão.

Seus últimos trabalhos foram uma participação na novela Lado A Lado, 2012, onde interpretou a Madame Besançon, e a aparição no seriado Os Experientes, de 2015.

Que descanse em paz.

Insano: esse cara usou realidade virtual para tocar “Virtual Insanity”, do Jamiroquai

Cover de Jamiroquai com Realidade Virtual
Foto: Reprodução/YouTube

A tecnologia está realmente ficando cada vez mais integrada à nossa vida real e substituindo diversas coisas “orgânicas”. Um exemplo? Os instrumentos musicais nessa cover sensacional do Jamiroquai.

Um músico chamado Chase Holfelder publicou em seu canal no YouTube uma versão muito louca para “Virtual Insanity”, hit da banda lançado em 1996. No vídeo, o cara usa e abusa da realidade virtual (VR) para compor a melodia da canção.

Além dos instrumentos, o cenário onde Holfelder aparece cantando também é todo tecnológico e muda a todo momento. Combinou bastante, né?

Assista abaixo!

Morto e enterrado: House Of Cards mostra personagem de Kevin Spacey

Frank Underwood e Claire Underwood em House Of Cards
Foto: Divulgação

House Of Cards é uma das séries mais importantes da história da Netflix.

Foi com a adaptação para uma atração original britânica que a plataforma começou a criar os seus próprios seriados e o conteúdo original fez com que o serviço de streaming não apenas se destacasse no mercado como também se afastasse das amarras e da dependência de outros estúdios.

Recentemente, porém, House Of Cards tornou-se um grande ponto de interrogação para os seus responsáveis já que Kevin Spacey, ator principal do programa que mostra os bastidores da política dos Estados Unidos, foi acusado diversas vezes de abuso, inclusive contra menores de idade.

De lá pra cá muito se falou sobre como seria o futuro de House Of Cards e recentemente ficamos sabendo que a última temporada será mais curta e terá Claire Underwood, personagem de Robin Wright, como a principal força da série.

Há alguns minutos a Netflix disponibilizou um novo vídeo mostrando o que já esperávamos: Frank Underwood, interpretado por Spacey, está morto e enterrado, e como não poderia deixar de ser, Claire está tirando sarro do ex-marido com quem tinha uma relação baseada apenas no poder.

Você pode assistir ao vídeo logo abaixo.

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https://www.facebook.com/netflixbrasil/videos/2221896184709851/

Dan Reynolds (Imagine Dragons) critica Eminem por gíria homofóbica em nova música

Dan Reynolds (Imagine Dragons) e Eminem
Foto: Wikimedia Commons

O novo disco de Eminem está dando o que falar, mas não exatamente pelo melhor motivo.

Acontece que aparantemente o rapper se esqueceu que está em 2018 (ou não está nem aí para ninguém) e usou uma gíria homofóbica para xingar Tyler, The Creator na música “Fall”, décima faixa de Kamikaze. Quem também se pronunciou sobre isso foi Dan Reynolds, vocalista do Imagine Dragons.

O frontman, que é ativista da causa LGBT há anos, foi ao Twitter criticar Eminem pelo uso da palavra faggot (algo como “viado”, em português):

Nunca é bom dizer uma palavra cheia de ódio. Eu não me importo em que ano você nasceu ou que significado tem para você. Se isso contribui para o ódio e o fanatismo, então é odioso. Ponto final. Nunca há um bom momento para dizer a palavra fa**ot. Eu não me importo com quem você é.

É repugnante ouvir que isso é ser ‘excessivamente sensível’ ou ‘millennial’. Crianças LGBTQ estão tirando suas vidas depois de serem vítimas de insultos homofóbicos. Não é ‘sensível’ tomar uma posição contra uma palavra que foi usada para espalhar o ódio por anos.

Eu vivi o suficiente da minha vida ficando em silêncio sobre essas questões por causa do medo ou falta de educação. Eu não vivo mais com medo. Eu ainda tenho muito a aprender. Mas não. Eu não serei uma voz silenciosa com esta plataforma que me foi dada.

Quem também falou um monte sobre a faixa foi Justin Vernon (Bon Iver), que inclusive emprestou seus vocais para ela. Como te contamos por aqui, o músico não gravou sua parte junto de Eminem, e ficou decepcionado com o resultado final.

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Acredite: tem gente criticando a ausência de Kurt Cobain na reunião do Nirvana

Nirvana

No último final de semana a gente falou para você sobre como os membros remanescentes do Nirvana se reuniram em Seattle.

Dave Grohl, Pat Smear e Krist Novoselic se juntaram ao Foo Fighters e tocaram “Molly’s Lips”, música do The Vaselines regravada e eternizada pela banda liderada por Kurt Cobain.

Acontece que muita gente criticou a reunião sem a presença do saudoso músico morto em 1994, e o próprio baixista da banda resolveu fazer piada com a situação.

Ao comentar uma publicação do site Alternative Nation a respeito das reclamações, ele disse no Twitter:

Tentamos entrar em contato com ele para esse show – por mais que tenhamos tentado entrar em contato com Kurt, não tivemos sucesso. O telefone só tocava e tocava. Kurt não tem e-mail. Na verdade, eu nunca mandei um e-mail para ele em toda minha vida e eu estou online desde 1993.

Você pode ver a performance de “Molly’s Lips” clicando aqui e o tweet de Krist logo abaixo.

LEIA TAMBÉM: tem gente querendo reunir o Nirvana com Chad Kroeger (Nickelback) nos vocais

https://www.instagram.com/p/BnOds1FgyR_/?taken-by=tmdqa

https://twitter.com/KristNovoselic/status/1037018301929377793

Tente entender essa cover de Garbage pelo Metallica com a gente!

Metallica toca Garbage em show
Foto: Reprodução / YouTube

Em sua atual turnê o Metallica tem homenageado artistas e bandas das cidades por onde passa.

Acontece que ao invés de fazer uma cover com a banda completa, o momento normalmente traz o guitarrista Kirk Hammett ao lado do baixista Rob Trujillo, que também canta, e o resultado tem sido bastante bizarro.

Quando a banda esteve na Europa, por exemplo, fez uma cover dolorosa de “Dancing Queen”, do ABBA, e agora a viagem é pelos Estados Unidos.

Lá, no último dia 02, o grupo fez um show em Madison, Wisconsin, terra do Garbage, e logo veio a ideia de prestar uma homenagem à banda de Shirley Manson e Butch Vig.

A canção escolhida foi “Stupid Girl” e mais uma vez o resultado ficou pra lá de esquisito, como você pode assistir no vídeo abaixo.

Hoje o Metallica se apresenta em Minneapolis, terra de Prince, Bob Dylan e The Replacements.

Será?

https://www.youtube.com/watch?v=YgTazOHnTZE