Em uma nova entrevista, o baterista Chris Adler (Lamb of God) revelou ter conversado com Vinnie Paul sobre uma possível reunião do Pantera do ponto de vista de um fã.
Conversando com Chris Jericho, Adler disse que uma vez teve uma conversa bem franca com o falecido músico sobre suas opiniões a respeito de uma reunião do grupo sem o guitarrista Dimebag Darrell, que foi assassinado durante um show do Damageplan em 2004.
Eu tive uma conversa longa com ele sobre isso — não que minha opinião importasse muito –, mas eu disse pra ele, ‘Por favor, não faça isso. Não é certo’.
Por mais que eu ame o Zakk [Wylde] ou quem quer que pudesse fazer isso. Mesmo sabendo que os fãs queriam essa reunião, e eu sei que existe essa ideia de ‘faça isso pelos fãs, faça isso pelas músicas, celebre esses tempos’.
Isso é celebrado pelo fato de ter acabado. É celebrado pelo fato de que todos nós lembramos bem de tudo isso, quando as peças apropriadas faziam parte do quebra-cabeça.
Adler também comentou sobre o forte laço que o Pantera tinha entre seus membros.
Existe uma química que a banda possui, e às vezes as coisas podem se tornar tumultuadas na minha banda — elas podem ficar difíceis, e às vezes essas coisas são benéficas de forma que elas empurram todos os membros criativamente, fazendo com que você contorne os obstáculos.
Não é que o Vinnie disse ‘não’. É que isso não era possível. Qualquer outra pessoa que você colocasse lá não iria criar a conexão necessária para entregar o show que Vinnie e seu irmão entregavam.
Você pode conferir a entrevista com Adler na íntegra logo abaixo.
O guitarrista Tony Iommi, do Black Sabbath, ajudou a inaugurar um novo centro de tratamento de câncer no Solihull Hospital, no Reino Unido.
O músico passou anos lutando contra um linfoma inicialmente diagnosticado em 2012. Em 2016, quatro anos depois, ele anunciou que o câncer estava praticamente curado.
Desde então, ele decidiu ajudar a construir a nova unidade do hospital, que custou 2.2 milhões de libras — cerca de 11.5 milhões de reais — para sair do papel.
“Foi ótimo se reunir com Dame Julie Moore e Carl Ikeme (goleiro do Wolverhampton Wanderers) para abrir o novo Oncology Day Centre no Solihull Hospital”, comentou Iommi. “Obrigado a todos que ajudaram — é ótimo ver onde o dinheiro foi parar.”
Você pode conferir fotos da cerimônia de inauguração clicando aqui.
Recentemente, o guitarrista foi nomeado o “guardião” da Ward 19, uma ala beneficente de câncer no Heartlands Hospital.
“Meu amigo tratou seu câncer na Ward 19 e eu fui junto com ele em algumas ocasiões para dar meu apoio,” disse. “Eu fiquei espantado com o compromisso dos funcionários no local, eles são um time fantástico e eu queria fazer algo para auxiliá-los”.
It was good to join with Dame Julie Moore and Carl Ikeme to open the new Oncology Day Centre at Solihull Hospital. Thanks to everyone who supported the recent lunch it’s great to see where the money goes.https://t.co/Ww0IPllCpq
O Deafheaven é uma banda de black metal que causou furor na cena underground ao misturar a sonoridade clássica do gênero com elementos de shoegaze e dream pop.
Sunbather, segundo álbum de estúdio deles, foi universalmente elogiado pela crítica e chegou a aparecer em diversas listas de fim de ano em 2013.
Desde então, a banda lançou o trabalho New Bermuda em 2015, um disco que focava mais em seu lado mais “pesado” e deixava um pouco de lado os excertos mais melódicos e tranquilos.
Agora, em Ordinary Corrupt Human Love, a banda procura resgatar essas influências diversas em um disco bem diferente de seus antecessores. A canção de abertura “You Without End”, por exemplo, abre com uma linha de piano que eventualmente explode em arranjos de guitarra tal qual conhecidas baladas dos anos 80.
Embora o trabalho só seja lançado oficialmente no próximo dia 13, a banda acaba de compartilhar uma stream do disco na íntegra através da NPR.
Em uma nova entrevista, Dave Grohl confirmou que uma nova temporada de Sonic Highways ainda tem chance de acontecer.
A série/documentário da HBO que acompanhou a gravação do disco de mesmo nome do Foo Fighters foi lançada em 2014, contando com 8 episódios que contavam a história da música nos Estados Unidos.
Em 2015, o frontman chegou a confirmar uma nova temporada do programa, citando a Inglaterra como palco das novas gravações. Agora, conversando com a Rolling Stone, Grohl disse apenas que o projeto ainda está de pé.
Bem, estivemos trabalhando nela por seis anos, e… estou brincando! Essa porta sempre está aberta. E várias coisas ótimas saíram daquele série. Agora, há crianças em escolas ao redor do país fazendo suas próprias ‘Sonic Highways’ sobre as cidadezinhas onde elas moram. Ainda tenho o conceito para uma segunda temporada, então, algum dia.
Apesar da recepção negativa do disco que foi fruto do seriado, o programa em si recebeu várias críticas positivas e os fãs da banda ainda pedem por novos episódios.
Em 2017, o Foo Fighters lançou o sucessor de Sonic Highways, o disco Concrete and Gold. A banda continua em turnê divulgando o álbum, e passou pelo Brasil em Fevereiro e Março deste ano.
A Netflix está estudando uma nova categoria para o seu serviço de streaming de vídeo.
No momento, a empresa oferece três categorias com preços diferentes entre si. A mais barata, por exemplo, permite que usuários assistam ao seu conteúdo em apenas um dispositivo.
As outras oferecem um número maior de telas simultâneas e opções de vídeo em alta qualidade — a categoria “mediana” oferece vídeo em HD, enquanto a mais cara oferece em Ultra HD.
Agora, a empresa está testando mudanças nos planos oferecidos com uma nova categoria. No caso, o plano custaria um valor maior e ofereceria até quatro telas simultâneas em qualidade 4K.
No entanto, esse serviço já está disponível na atual categoria de maior preço. A ideia seria possivelmente diminuir os “benefícios” da categoria mais alta já existente e beneficiar a nova categoria — mais cara — com o serviço de 4K, ou então diminuir o número de telas do plano mais caro atual para apenas duas.
Outra possibilidade seria dar à nova categoria a tecnologia de HDR, já existente no plano atual mais caro, para distinguir o novo plano.
Smita Saran, uma representante da empresa, falou para o CNET que a Netflix está “constantemente testando novas coisas, e esses testes tipicamente variam em questão de duração”.
“Nesse caso, nós estamos testando diferentes preços e ferramentas para poder entender o que nossos consumidores mais valorizam na Netflix,” completou.
Após receber várias críticas por aceitar interpretar um homem transgênero em um novo filme, a atriz resolveu responder cheia de ironia. As reclamações vieram de atrizes que são mulheres trans, e contestam que o papel poderia ter sido concedido a alguém que realmente seja um homem trans.
Em uma resposta ao site Bustle por meio de seus representantes, Scarlett disse:
Diga a eles que [as reclamações] podem ser direcionadas aos representantes de Jeffrey Tambor, Jared Leto e Felicity Huffman.
Curta e muito grossa, não? No comunicado, a atriz se referiu a atores e à atriz que já interpretaram pessoas trans no cinema. Jared Leto chegou a ganhar um Oscar por seu papel como uma mulher trans em Clube de Compras Dallas (2013), enquanto Jeffrey Tambor foi expulso da série Transparent, onde também interpretava uma mulher, por abuso sexual.
Vale lembrar que essa é a segunda vez em que Scarlett se vê nesta posição — inclusive com o mesmo diretor, Rupert Sanders. Em A Vigilante do Amanhã: Ghost In The Shell (2017), ambos foram criticados por conta da atriz interpretar uma personagem que era japonesa em sua origem.
Até o momento desta publicação, Sanders não fez comentários sobre a polêmica.
Dave Navarro publicou em seu Instagram na última sexta-feira (29) uma breve cover de “Man in the Box”, canção do Alice In Chains.
O ex-guitarrista do Red Hot Chili Peppers e atual Jane’s Addiction estava acompanhado da amiga Jaime Benjamin. Em seu Instagram, a artista revelou que não cantava há tempos, e agradeceu Navarro pela oportunidade. Confira o vídeo ao fim da publicação!
No último mês, o músico abriu o coração sobre sua depressão e revelou que chegou a planejar um suicídio. A declaração veio pouco depois da morte de Anthony Bourdain, clamado apresentador de TV. “Eu já estive lá, cheguei a escrever ‘a carta’ [de suicídio], fiz o plano, estoquei remédios, pensei em como dividir as minhas propriedades com a minha família. Eu estava pronto para partir. Por sorte, como um último recurso, eu procurei ajuda,” disse Dave Navarro.
Alice in Chains
A banda está se preparando para lançar seu sexto disco de estúdio, intitulado Rainier Fog.
O grupo, que hoje conta com William DuVall assumindo os vocais que já foram de Layne Staley, já lançou as inéditas “The One You Know” e “So Far Under”.
Vale lembrar que o Alice In Chains passa pelo Brasil em Novembro, acompanhando o Judas Priest em turnê. Os grupos farão shows em São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro.
Ela ataca novamente! A nova vítima da hilária Foca da Meia-Noite é “Anna Júlia”, grande sucesso do Los Hermanos.
Como te contamos algumas outras vezes, a Foca é um perfil de humor brasileiro que publica um vídeo com uma versão bem peculiar de algum clássico da música quando chega a meia-noite. Estes vídeos contam sempre com a foca tocando saxofone e vários outros bichinhos tocando outros instrumentos.
A brincadeira já chegou até no Green Day, quando o frontmanBillie Joe Armstrong fez questão de compartilhar a versão da Foca para “Basket Case” em seu Instagram. Outra versão também hilária é de “Creep”, hit do Radiohead.
Vamos combinar que esta cover de “Anna Júlia” parece música de casamento, não é? E é difícil de duvidar que alguma noiva ou noivo tenha subido ao altar ao som deste hit. Brega demais? Fica a seu critério.
Sacha Baron Cohen aproveitou o feriado da Independência nos EUA, nesta quarta-feira (4), para brincar com o presidente Donald Trump e dar pistas de um novo projeto envolvendo o infame líder.
No Twitter, Cohen publicou um vídeo com imagens de Trump antes de ser eleito presidente, soltando o verbo pra cima do ator.
— Sacha Baron Cohen (@SachaBaronCohen) July 4, 2018
“Eu só queria que ele tivesse sido socado na cara tantas vezes que agora ele estaria num hospital,” declara Trump, enquanto uma imagem de Cohen passa pela tela. “Sacha Baron Cohen, vá pra escola! Aprenda a ser engraçado!”
É a partir dessa fala que Sacha parece ter dado início ao novo projeto. O vídeo termina com o logo da Trump University, fundada pelo presidente, e que esteve envolvida em diversos processos de fraude na última eleição norte-americana.
A briga pública entre os dois começou em 2003, devido a uma participação de Trump no Da Ali G Show. Enquanto Sacha relata que o presidente gravou por quase dez minutos, Trump diz que saiu da entrevista assim que começou.
Unindo referências de indie, experimental e psicodelia, o músico carioca Igor Pinto lança “The Great Wave”. A canção é o single de estreia de Kanagawa, seu projeto de um homem só.
O projeto surgiu quando uma outra banda do artista estava chegando ao fim. A partir disso, ele começou a compor de um modo novo para experimentar vozes diferentes e aprender mais sobre processos de composição e gravação enquanto suas faixas ficavam cada vez mais introspectivas.
O título da canção vem da famosa arte japonesa de Hokusai e seu desenho de uma grande onda. O músico tem em seu quarto uma reprodução dessa obra. “Senti que era necessário nomear esse projeto de alguma forma, e por todas elas terem sido compostas dentro do meu quarto, percebi que esse ambiente fazia parte do cenário que eu estava tentando pintar com aquelas canções”, conta Igor.
O EP completo da banda será lançado no começo do segundo semestre. Você pode ouvir o single na playlist oficial do TMDQA!, logo abaixo.
Mount Eerie acaba de nos presentear com o disco Now Only, lançado em março deste ano, e agora ele está preparando mais uma novidade: um disco ao vivo.
Intitulado After, o trabalho será lançado apenas em vinil e terá a setlist que Phil Elverum apresentou no festival Le Guess Who? na Holanda ano passado. O anúncio foi feito durante uma entrevista no podcast Must Be the Gig do site Consequence of Sound.
Lá o músico revelou que apesar de não ser fã número um de álbuns ao vivo, “a gravação ficou ótima e o show foi um dos melhores daquela turnê”. Animado, ele confessou que registrar a apresentação não estava nos planos, “mas então alguém gravou e eu fico feliz que fizeram isso porque foi muito especial e soou tão bem.”
Apesar de ter entregue poucos detalhes sobre o lançamento, Elverum explicou a escolha do nome: “O disco se chama After, pois era uma das opções para A Crow Looked at Me [álbum lançado em 2017] e pareceu apropriado, visto que essa é uma fase após o álbum, a fase dos shows e das turnês.”
Até o momento não foi anunciada a data de lançamento de After, mas novas informações devem ser divulgadas em breve.
A Crow Looked At Me
O disco lançado em 2017 foi um dos melhores álbuns internacionais daquele ano e retrata de forma clara e dolorosa o processo pelo qual Phil Elverum passou com a sua esposa, Geneviève Castrée.
Pouco depois da filha do casal nascer, ela faleceu por conta de um câncer agressivo, e as músicas todas falam sobre essa questão de forma marcante, utilizando inclusive instrumentos musicais de Geneviève e gravações feitas no seu quarto.
Uma situação tensa tomou conta da vida de Paris Jackson, filha de Michael Jackson, nos últimos dias.
A modelo, atriz e ativista de 20 anos pediu à justiça uma ordem de restrição contra Nicholas Lewis Stevens. Segundo o processo, o homem a perseguiu durante o mês de Junho em estúdios onde ela estaria gravando. Em uma das ocasiões, Stevens esperou pela moça durante 15 horas.
Quando foi confrontado por um amigo de Paris, o homem teria citado uma arma de fogo e dito que “tudo estaria acabado antes da meia-noite”. Depois da conversa, o amigo chamou a polícia.
No Twitter, o homem chegou a dizer que os dois são “almas gêmeas”.
Agora, Stevens precisa ficar pelo menos 90 metros distante da modelo, além de não poder contatá-la em nenhum canal até o dia 24 deste mês, quando a ordem de restrição vence.
O novo disco de Drake, Scorpion, ganhou disco de platina logo no dia de seu lançamento.
O álbum duplo do rapper, contendo 25 faixas, vendeu impressionantes 1 milhão de cópias apenas no dia 29 de Junho, segundo a Recording Industry Association of America (RIAA).
Já no universo dos streamings, o trabalho de Drake quebrou um recorde no Spotify tendo mais de 130 milhões de plays também no dia do lançamento. A presença do cantor na plataforma, aliás, chegou a causar polêmica. Diversos usuários reclamaram que o Spotify estava “empurrando” o disco do rapper a todo custo, o colocando em diversas playlists e em um pop-up insistente que aparecia a todo momento. Isso fez com que a plataforma oferecesse até um reembolso para quem se sentiu prejudicado pela ação gigantesca em torno de Scorpion.
Além do recorde no Spotify, o disco de Drake também chegou ao primeiro lugar na Apple Music e na Amazon Music.
Jean-Claude Van Damme voltou aos holofotes na última semana por alguns comentários bem provocadores.
Ao ser convidado para o programa francês On n’est pas couché, o ator discutiu com a ministra de igualdade de gênero francesa Marlène Schiappa ao abordar o papel da mulher em sociedade e o casamento de pessoas do mesmo sexo.
Van Damme chegou a interromper uma fala da ministra para dizer que mulheres deveriam cuidar dos filhos e ficar em casa, enquanto o homem trabalha para sustentar a família. O ator declarou (via Extra):
Você é uma mulher e eu sou um homem. Há mulheres que gostam de trabalhar, como você, e que sabem ao mesmo tempo cuidar de seus filhos. Há mulheres que gostam de ficar em casa para cuidar das crianças. Mas se todas as mulheres trabalhassem, quem ficaria com os pequenos em casa?
Em resposta, a ministra o acusou de mansplaining, “quando um homem interrompe uma mulher para explicar algo que ele acha que conhece melhor”. Ela também disse: “De acordo com sua teoria, se um homem casa com outro homem ou uma mulher casa com uma mulher, quem deve trabalhar?”
Neste momento, Van Damme tirou sarro da situação, comparando o casamento de pessoas do mesmo sexo ao casamento de cachorros.
Na última terça-feira (03), em resposta às críticas, o ator foi ao programa Morandini Live explicar que não tem preconceito com homossexuais, pois “um primo e dois melhores amigos” de sua mãe também são.
Ele declarou:
Eu não tenho nada contra os homossexuais, nem contra as mulheres, nem contra os cachorros. A vida é bela, tudo é impecável. Todos esses rumores são coisas inventadas pela televisão. Vão à merda.
No último sábado (30) o cantor James Blake foi um dos convidados do simpósio anual da Associação de Medicina nas Artes Performáticas.
Durante um painel sobre a crise de suicídios entre a comunidade artística, Blake falou abertamente sobre sua experiência com a depressão e como isso o afetou durante o início de sua carreira.
“Eu fui tirado da minha vida normal numa idade em que eu estava formado pela metade,” conta. James começou na música aos 20 anos, com o elogiado EP CMYK (2010), e seu álbum de estreia de 2011.
O músico também mencionou a impossibilidade de se abrir com outros artistas, nos ocasionais encontros que acontecem durante turnês, considerando sua idade à época em que deslanchou.
Quando você interage com outros artistas por breves períodos, vocês falam apenas das coisas boas. Nenhuma conversa envolve dizer sobre como você se sente ansioso e deprimido.
Sentimentos são uma base para as letras de James Blake, tanto que, em Maio, o cantor criticou o machismo contido no termo “sad boy”, defendendo que homens devem ter a liberdade de expressar o que sentem sem serem julgados.
James conta que durante as primeira turnês a nova rotina de alimentação também o afetou de maneira que piorou os sintomas da depressão.
Eu diria que o desequilíbrio químico devido à dieta e a danificação da minha saúde foi um grande fator na minha depressão e pensamentos suicidas. Desenvolvi intolerâncias [a comida] que me levaram à depressão existencial numa base diária. Eu comia alguma coisa e o resto do dia pensaria que aquilo não fazia sentido.
Blake contou no painel que encontrou o alívio na terapia com o método EMDR, muito utilizado em casos de transtorno de estresse pós-traumático e quadros depressivos, além de cortar laços com pessoas que promoviam um comportamento nada saudável.
A catarse veio quando aprendi a mandar os outros irem se foder. E dizer não. Não às turnês constantes. O dinheiro nunca vai ser suficiente.
Nós somos a geração que viu várias outras gerações de músicos se voltar para as drogas e aos excessos e mecanismos repetitivos que os destruíram. E tantas pessoas do alto escalão tiraram suas vidas recentemente. Então, eu acho, que nós temos responsabilidade de falar sobre isso e de acabar com o estigma.
Procure ajuda!
Se você passa por problemas de saúde mental e gostaria de procurar algum tipo de ajuda, conheça o trabalho do CVV – Centro de Valorização da Vida.
O CVV realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias.
Há alguns meses nós lançamos com exclusividade por aqui o clipe de “Amadurece e Apodrece”, da banda curitibana Tuyo.
Foi justamente no exato instante em que assistimos ao clipe que nos apaixonamos pela sonoridade da banda e a estética do vídeo só colaborou para que o trabalho ficasse ainda mais belo e intenso.
Com direção de Leticiah Futata e coreografia de Milena Stemberg, o vídeo tem como objetivo exaltar a beleza do coletivo através de traços elegantes e sutis, com os movimentos e danças executados por uma maioria de não dançarinos que, juntos, transformaram o grupo na figura central da obra.
Durante as gravações do clipe a Tuyo produziu um minidocumentário ao lado da Hyena Tapes, e “Nude, de onde vem a beleza” conta com 16 entrevistas onde as pessoas falam sobre representatividade, autoestima e, principalmente, abordam os padrões estabelecidos pela sociedade e por elas próprias e pessoas próximas no que diz respeito ao que é considerado belo.
Ao falar sobre o assunto, Lio Soares, que integra o trio ao lado de Lay Soares e Machado, declarou:
A ideia não é lutar contra um padrão, mas estabelecer novos padrões e diluir os que já existem, equiparando o universo. É sobre se enxergar mais nos lugares, nos espaços e no outro. Quanto mais parecido você é com aquela pessoa que vê, mais bonito você se acha. Enxergar-se em outra pessoa é se sentir igual e incluso, é fazer parte. ‘Nude’ fala sobre se sentir belo, descobrir a própria beleza e reconhecer o que é belo.
É com muito prazer que, mais uma vez, trazemos aqui a estreia de um trabalho da Tuyo.
O Rise Against, como toda boa banda Punk, sempre falou abertamente sobre política, resistência ao status quo e questionamento das formas de repressão do Estado em suas letras.
E não é agora que a banda vai mudar a sua postura. Isso fica evidente ao longo do clipe lançado ontem (04) para a música “Megaphone”. Nele, a banda documenta a ação de 3 grafiteiros ativistas do grupo INDECLINEpela noite na cidade de São Francisco gravando diversas frases de ordem e protesto pelas ruas.
Como em outras letras do Rise Against, os versos e refrães são compostos por uma série de frases de ordem de efeito, mas em “Megaphone” o trecho mais marcante aparece no último grafite feito pelo trio em uma parede: “Respect existence or expect resistance” (“respeitem a existência ou esperem resistência”).
A faixa faz parte da edição Deluxe do último lançamento da banda, o disco Wolves, lançado em 2017. Você pode assistir ao clipe no final dessa matéria.
INDECLINE
INDECLINE é um coletivo ativista formado por fotógrafos, cineastas, artistas plásticos e grafiteiros que se declaram “rebeldes em tempo integral”. Uma das ações mais recentes do grupo está presente na cena que acontece aos 1:33 do vídeo: os três grafiteiros mascarados sobem em um outdoor para alterar a mensagem publicitária “We make junk disappear” (“nós fazemos lixo desaparecer”) de um anunciante por “We make kids disappear” (“nós fazemos crianças desaparecerem”).
Essa ação de guerrilha tinha a intenção de criticar as medidas anti-imigração do governo Trump que acabaram criando uma crise interna nos Estados Unidos graças à política implementada pela Casa Branca de separação de filhos de imigrantes ilegais dos seus respectivos pais e mães e por manterem tais crianças isoladas e confinadas em celas. A ação não passou despercebida e repercutiu nas pautas de veículos como o Washington Post e Daily Mail.
O Rise Against atualmente está fazendo uma turnê pela América do Norte com a companhia de luxo de bandas como A.F.I. e Anti-Flag.
Em um mundo obcecado pela perfeição, nem sempre temos acesso às imperfeições do processo de criação de grandes artistas. Pouco sabemos sobre as transições entre o nada e as obras-primas da posteridade.
Felizmente, um rolo de fita descoberto recentemente dá uma nova luz ao processo de criação de John Coltrane, um dos mais importantes compositores e músicos na história recente. Lançado na última sexta-feira (29), com supervisão do filho de John, Ravi Coltrane, Both Directions at Once: The Lost Album reúne momentos especiais de uma das mais importantes fases na carreira do músico americano.
Realizada em março de 1963 nos estúdios clássicos do engenheiro de som Rudy Van Gelder, em Nova Jersey – onde o saxofonista gravou clássicos como Coltrane (1962) e A Love Supreme (1965) – a sessão lançada agora não necessariamente foi pensada para se tornar um álbum. Na verdade, pelo repertório apresentado, é bem provável que fosse um teste, um experimento, talvez apenas um ensaio – ninguém sabe ao certo.
Naquele período, Coltrane, o pianista McCoy Tyner, o baterista Elvin Jones e o baixista Jimmy Garrison, o “quarteto clássico” do saxofonista, alternava entre uma temporada de apresentações no Village Vanguard, casa de shows clássica de Nova Iorque, e sessões de gravação no estúdio de Van Gelder. No dia seguinte ao da gravação lançada agora, por exemplo, o grupo gravou o que se tornaria um dos maiores sucessos comerciais da carreira de Coltrane, um disco com o barítono Johnny Hartman (Johnny Hartman & John Coltrane, 1963).
Mas naquela quarta-feira de março, o quarteto resolveu passear por standards (“Nature Boy”), composições até então inéditas em álbuns (“Impressions”), um tema obscuro de um compositor húngaro (“Vilia”), improvisos livres (“Slow Blues”, “One Up, One Down”) e duas composições originais reveladas pela primeira vez agora, batizadas somente com os números de registro das sessões (“Untitled Original 11383”, do vídeo acima, e “Untitled Original 11386”).
O resultado é uma coleção versátil, que apresenta, sem compromisso com a coesão, os limites entre o mais acessível e o mais ousado no universo sonoro de John Coltrane – até então. E que foi jogada no lixo (!) após uma faxina irresponsável nos arquivos da gravadora Impulse! nos anos 1970. O que temos aqui hoje é uma remasterização da cópia pessoal de Coltrane, descoberta recentemente, e que ficou guardada todo esse tempo junto aos pertences da primeira mulher dele, Juanita Naima.
Em 1963, Coltrane cumpria um contrato com a Impulse! que exigia o lançamento de dois discos por ano. Por isso, ele tinha espaço e tempo para surfar com tranquilidade entre discos mais “fáceis” de boa repercussão comercial, que deixavam os executivos felizes e de bolsos cheios, e momentos que usava para explorar os próprios limites como instrumentista e compositor, como o supracitado Coltrane (1962) ou o ao vivo Live at the Village Vanguard (1961).
Assim, Both Directions at Once: The Lost Album, revela-se uma ponte entre esses dois universos, o caminho do meio entre as fronteiras mais distantes da criação de Coltrane, mas não só isso; dá uma nova luz aos caminhos que o levaram à fase final da carreira dele, especialmente a partir da efervescência espiritual de A Love Supreme (1965), a obra mais importante do músico, morto precocemente em 1967 aos 40 anos.
No universo de Coltrane, apenas mais uma sessão de estúdio. Mas para nós, mortais, um vislumbre da genialidade aguçada de um dos criadores mais importantes do nosso tempo.
Um adeus, e até mais
Esse é o último post do Faixa Título aqui no TMDQA!. Sou muito grato a todos que acompanharam o blog nesses pouco mais de dois anos aqui no TMDQA!, e também ao site, que acreditou na empreitada e segue mais firme e forte que nunca.
Enquanto isso, sigo acessível (e falando sobre música!) no meu Twitter, no meu Instagram e no meu perfil no Spotify, onde seguirei atualizando a playlist do Faixa Título independentemente do que rolar pela frente. A edição atual dela, disponível aqui embaixo, se chama Coltrane Fever, e tem uma seleção com uma hora de John Coltrane, inspirada pelo texto acima. É só seguir pra ficar ligado nas próximas.
Na última sexta-feira, a banda Florence + the Machine lançou seu mais novo álbum de estúdio, High as Hope.
Agora o grupo está embarcando em uma turnê para promover o novo material. Essa semana Florence esteve por Londres com a sua banda e decidiu fazer um show íntimo em um pequeno pub.
No caso, a apresentação foi anunciada poucas horas antes de acontecer, e os fãs sortudos que chegaram primeiro no local tiveram a oportunidade de assistir a uma pequena performance intimista da banda.
O pequeno set contou com seis canções, incluindo a primeira performance da nova “South London Forever”. Inclusive, essa foi uma ocasião perfeita para inaugurar a faixa, uma vez que o pub em questão é localizado… no sul de Londres.
Você pode conferir uma série de registros da apresentação logo abaixo.
High as Hope vem recebendo diversos elogios da crítica — inclusive da nossa equipe. Leia a nossa resenha do excelente disco clicando aqui.
Setlist:
1. Sky Full of Song
2. Shake It Out
3. Hunger
4. Cosmic Love
5. South London Forever (estreia)
6. Dog Days Are Over
Uma das principais cantoras desse nosso Brasil está de volta aos palcos após mais de dois anos afastada. Depois de sua gravidez, gravação de novo disco e de sua recente apresentação no festival João Rock com direito à gravação de clipe, Pitty acaba de anunciar as datas de sua turnê para o segundo semestre de 2018.
Segundo ela, os shows dessa turnê terão um novo mapa de palco em formato mais intimista e abrirão mão de recursos tecnológicos utilizados em excursões passadas:
Quero uma outra perspectiva para essa tour, quero descobrir algo diferente, fundindo o que é simples e básico na sonoridade, na música e na estética visual, chegando em algo novo que converse mais com o meu momento atual. Um conceito de simplicidade baseado na experiência com a música. Diferente da minha última turnê, que foi mais tecnológica, quero experimentar uma coisa mais humana, mais próxima do público, e quem sabe, com uma surpresa mais intimista no show.
Além do novo formato para os shows, a cantora baiana e sua equipe apostam agora também em uma nova estratégia para o lançamento das músicas novas. Ao contrário de lançamentos anteriores, onde o disco fica disponível previamente ao início da turnê, dessa vez os sons novos serão lançados simultaneamente ao longo da agenda de shows.
As participações especiais aliás prometem ser uma atração à parte ao longo dessa nova turnê. Nenhum nome foi divulgado ainda, mas Pitty pretende convidar artistas diversos para fazerem shows de abertura, visando ajudar na divulgação da cena contemporânea brasileira.
Datas confirmadas:
28/07 – Festival Sesc de Inverno – Petrópolis – RJ 11/08 – Festival Planeta Rock – São José do Rio Preto – SP 17/08 – Palácio Sunset – São José dos Campos – SP 18/08 – Festival Rock Arena – Cuiabá – MT 24/08 – Concha Acústica – Salvador – BA 25/08 – Festival de Inverno – Vitória da Conquista – BA 30/08 – Bar Opinião – Porto Alegre – RS 21/09 – Audio – São Paulo – SP 29/09 – Shopping Riomar Fortaleza – Fortaleza – CE 12/10 – M.A.D.A – Natal – RN 10/11 – Teatro Positivo – Curitiba – PR 24/11 – AFPSBC – São Bernardo – SP 01/12 – Fábrica Festival – Sorocaba – SP
Enquanto não estão ocupados lançando uma trilogia de EPs do Nine Inch Nails, a dupla Trent Reznor e Atticus Ross gosta de compor trilhas sonoras para filmes.
Dentre os renomados trabalhos dos dois estão as trilhas de filmes como Gone Girl, The Girl With The Dragon Tattoo e também The Social Network, com o qual Reznor e Ross ganharam o Oscar.
Agora, ao que tudo indica, os dois deverão trabalhar em um novo musical do diretor Trey Edward Shults.
Após muitos sites terem confirmado o papel da dupla na produção do filme, representantes dos músicos revelaram que o acordo não havia sido oficializado, mas que estava em andamento, como aponta a Pitchfork.
O filme se chamará Waves, um musical de drama que deverá estrelar Lucas Hedges e Sterling K. Brown. A produção do longa irá se iniciar no próximo mês.
A última trilha sonora de filme feita por Reznor e Ross foi para Patriots Day, filme estrelando Mark Wahlberg que estreou em 2016.
Essa semana Bono deu um discurso para um conselho de diplomatas da União Europeia durante um evento que lançava a candidatura da Irlanda por um lugar no Conselho de Segurança da organização em 2021-2022.
Durante sua fala, o cantor disse sentir que a União Europeia, a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e a ONU estão com as suas existências “ameaçadas” — e que as nações precisam trabalhar juntas para assegurar o futuro dessas organizações.
Embora não tenha citado nomes, é muito provável que o cantor esteja se referindo ao presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que recentemente criticou a União Europeia e a OTAN, além de ter tirado os EUA do acordo climático de Paris.
Ao falar da ONU, Bono foi categórico: “sejamos honestos, nós vivemos em uma época onde instituições vitais para o progresso humano, como a ONU, estão sob ataque.”
E não apenas essas instituições [estão sendo atacadas], mas o que elas representam — uma ordem internacional baseada em valores e regras compartilhadas, uma ordem internacional que está encarando sua maior prova em 70 anos. Não apenas essas instituições, mas também o que elas conquistaram está em risco.
Você pode conferir tudo em maiores detalhes pela Billboard.
O assassinato de Tupac Shakur, o lendário rapper 2Pac, é um dos maiores mistérios da música.
Apesar de existirem vários suspeitos e teorias, a polícia nunca chegou em uma conclusão oficial sobre quem teria atirado no rapper em 1996.
Agora, ao que tudo indica, o caso foi “solucionado” após o rapper Keefe D ter confessado sua participação no tiroteio e revelado detalhes sobre a noite do atentado.
Um novo documentário da Netflix intitulado Unsolved: the Tupac and Biggie Murders acaba de ser revelado na plataforma de streaming. O programa entra em detalhes sobre as investigações da polícia na época e conta com depoimentos de pessoas próximas aos dois rappers.
Em determinado ponto do documentário, é mostrada uma confissão gravada de Keefe D sob garantia de imunidade de qualquer tipo de punição. O músico disse que resolveu finalmente abrir o jogo porque está com câncer e “não tem mais nada a perder”.
Ele confessou que estava no carro junto do atirador, embora não tenha nomeado a pessoa para não quebrar o “código das ruas”. No entanto, ele disse que os tiros vieram “do banco de trás” do carro.
Como aponta o Daily Star, Keefe estava sentado no banco da frente e Terrence “T-Brown” Brown estava dirigindo o veículo. Enquanto isso, DeAndre “Dre” Smith estava sentado atrás do motorista e Orlando “Baby Lane” Anderson estava atrás de Keefe.
No dia do atentado, Tupac havia agredido Anderson após um desentendimento. Desse modo, a morte do rapper seria resultado de uma vingança por parte de Anderson, confirmando as suspeitas da polícia.
Kyle Long, o produtor executivo do documentário, acredita que a polícia deveria reabrir a investigação após a confissão de Keefe.
“Ele confessou ter sido uma testemunha de assassinato à frente de câmeras e a polícia de Las Vegas, até onde eu sei, não está fazendo nada sobre isso,” comentou. “É ultrajante”.
Essa semana o mundo da música perdeu Richard Swift, produtor e membro de grupos como The Shins, The Arcs e The Black Keys.
Desde a triste notícia, diversos amigos e companheiros de banda publicaram homenagens e tributos a Swift, que tinha apenas 41 anos de idade.
“Ele era a pessoa mais engraçada que já conhecemos,” disse o Black Keys em seu Twitter. “Um dos músicos mais talentosos com quem já trabalhamos, sentimos orgulho de ter conhecido ele. Descanse em paz.”
“Uma grande lenda,” disse o grupo The War On Drugs em uma publicação no Instagram. Outros grandes nomes como Rostam, Okkervil River, Amber Coffman e David Bazan também compartilharam mensagens de apoio.
Confira algumas delas logo abaixo.
"He was the funniest person we ever met, one of the most talented musicians we have ever worked with and we feel so honored to have known him. RIP Richard.” – Dan & Pat
Richard Swift was a singularly talented musician and producer; his illness and death reveal how fragile everything really is. Love and support to his friends & his family & all those he made beautiful music with. https://t.co/QF5Px5HVCR
i didn’t know Richard Swift super well but he played drums and sang gang vocals on “I Retired” and he was a lovely person. this world will miss him. pic.twitter.com/LhmJMRmFJ5
I remember you as are our hero in black suit jacket and jeans, crystal blue eyes piercing through smoke-filled studio, a beautiful, cynical, funny wizard with a mysterious past, pain and joy in your soul, and your beloved daughters and wife close by. pic.twitter.com/fk6ojND0Nu
If you haven't heard Swift's music, maybe start with "The Novelist" today. It changed our lives. As for Swift himself, he gave us our lives as we know them. Swift, you would scoff at the notion, but you are in Heaven now. Not sure what we're supposed to do down here. ❤️🌫
A cantora Shirley Manson, frontwoman do excelente Garbage, acaba de publicar uma carta aberta para o The New York Times onde comenta sobre o impacto da automutilação na sua vida.
Intitulado “The First Time I Cut Myself” (“A Primeira Vez Que Eu Me Cortei”), o texto entra em detalhes sobre os motivos que levaram a cantora a cometer o ato e como isso acabou afetando a sua vida direta e indiretamente.
Segundo Manson, a imagem negativa que ela tinha de si mesma durante sua adolescência e os problemas de um relacionamento abusivo a motivaram a começar a se cortar, dizendo que isso a fez se sentir “intocável e poderosa”.
“Mais do que isso, eu senti uma onda de conforto e alívio”, ela escreveu. Ela destacou que a súbita vontade surgiu quando não sabia lidar com os problemas de sua vida, e como sua saúde mental melhorou após ela terminar seu relacionamento abusivo.
“Eu comecei a namorar uma pessoa amável e respeitosa, que acabou se mostrando ser uma pessoa incrivelmente comunicativa,” ela detalhou. “Os cortes pararam abruptamente”.
No entanto, a vontade retornou no auge de sua carreira — no meio da turnê do segundo álbum do Garbage.
Perversamente, a parte ruim de atrair tanta atenção foi que eu comecei a desenvolver uma autoconsciência sobre mim mesma cuja intensidade eu não havia vivenciado desde que eu era uma jovem mulher no começo da puberdade.
Eu estava sofrendo uma extrema ‘síndrome de impostor’, constantemente medindo meu tamanho contra o de meus colegas, acreditando sinceramente que eles acertaram em tudo e que eu tinha errado feio em tudo.
A angústia mental que eu estava infligindo em mim era extrema e quase me deixou louca. Em momentos histéricos e extremos, eu pensava que eu poderia ter um pouco de alívio e segurar meu stress se eu pegasse uma pequena faca.
Felizmente, provavelmente por causa das exigências rigorosas de uma turnê e compreendendo que me cortar não seria algo que eu realmente queria voltar a fazer, eu consegui resistir à impulsão de me machucar novamente. Eu me forcei durante as frustrações, durante as comparações doentes e durante os sentimentos peculiares e destrutivos que me fizeram acreditar que eu não era o suficiente.
Hoje eu tento me manter vigilante contra esses velhos padrões de pensamento.
Você pode conferir a emocionante carta na íntegra clicando aqui.
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