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sexta-feira, 26 de abril de 2024
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Corpo do músico Scott Hutchison é encontrado na Escócia

Scott Hutchison, do Frightened Rabbit
Foto de Scott Hutchison por Paul Stevenson

Nos últimos dias nós acompanhamos uma história triste envolvendo o líder da banda escocesa Frightened Rabbit.

Scott Hutchison havia desaparecido e seus colegas de grupo, incluindo o irmão Grant Hutchison, publicaram diversas fotos e mensagens nas redes sociais para tentar encontrá-lo.

Infelizmente a pior notícia possível chegou há algumas horas quando a polícia confirmou que encontrou o corpo de Scott em uma marina na cidade de South Queensferry, à Oeste de Edimburgo.

A família se pronunciou a respeito e disse que estava completamente devastada pela perda do músico de 36 anos.

Antes de morrer, ele publicou dois tweets e enquanto o último deles diz apenas “Estou saindo agora. Obrigado.”, o segundo deixa uma mensagem das mais tristes:

Sejam bons com as pessoas que vocês amam. Não é algo óbvio. Eu estou tão irritado por não ser. Eu não vivi seguindo essa regra e isso me mata. Por favor, abrace as pessoas que você ama.

https://www.instagram.com/p/Bio9HWXnN7a/?taken-by=frabbits

 

Mastersystem

capa do disco "dance music" do mastersystem
Foto: Divulgação

Além do Frightened Rabbit, Scott havia se juntado a Grant no Mastersystem, ao lado de Justin Lockey do Editors e James Lockey, do Minor Victories.

Nós chegamos a falar sobre a banda por aqui e ela lançou um dos grandes discos de 2018 com o excelente Dance Music.

Que descanse em paz.

https://www.instagram.com/p/BikBsGPHnI6/?utm_source=ig_twitter_share

Rick and Morty é renovado por mais 70 episódios na Adult Swim

Rick and Morty
Foto: Divulgação

Após meses de incertezas, os fãs de Rick and Morty podem respirar aliviados — a série foi renovada pela Adult Swim para mais 70 (!) episódios.

A notícia partiu dos criadores Justin Roiland e Dan Harmon, que anunciaram a volta ao trabalho em um vídeo publicado em suas redes sociais que mostrava os dois… tomando banho juntos.

Rick and Morty acabou se tornando um verdadeiro fenômeno para o Adult Swim. A série não só bateu o recorde de audiência de qualquer programa do canal, como também caiu nos braços da cultura popular.

Uma renovação já era esperada pelos fãs, mas após Harmon ter anunciado recentemente que a empresa ainda não havia contatado os criadores para trabalhar em novos episódios, muitos rumores começaram a surgir.

Agora, o novo acordo garante uma quantidade de episódios maior que o dobro de capítulos já lançados pelo programa.

https://instagram.com/p/BimmtxqhcBX/?utm_source=ig_embed

Festival Móveis Convida leva shows nacionais e internacionais a Brasília neste domingo

Francisco, El Hombre

Festival Móveis Convida está realizando a sua 19ª edição em 2018, com 15 anos de história em Brasília, e chega ao fim neste domingo (13).

Como de costume, o evento destaca talentos dos mais diversos gêneros musicais em uma programação que reúne artistas locais, nacionais e internacionais. Neste ano, a programação musical do festival contará com dois palcos, que trará shows dos norte-americanos The Slackers, da musa trans do kuduro angolano Titica, do grupo baiano ÀTTØØXXÁ e da banda paulista Francisco El Hombre, além de diversos nomes da cena local.

O festival acontece na Quadra 3 do Setor Comercial Sul a partir das 15h no domingo (13), e você pode conferir o serviço completo ao fim da publicação.

Festival Móveis Convida

O evento surgiu em 2005 e como uma iniciativa da banda Móveis Coloniais de Acaju, e já recebeu mais de 120 atrações ao longo das últimas edições, entre elas bandas como Pato Fu, Los Hermanos, Marcelo Jeneci e Black Drawing Chalks. Em 2015, o festival passou a ser produzido de forma independente pelo baixista da banda, Fabio Pedroza.

Serviço

Data: 13 de maio (domingo)
Local: Setor Comercial Sul, Quadra 3
Horário: A partir das 15h
Ingressos: R$ 20 (meia-entrada), antecipado. Entrada franca até às 16h30 mediante doação de 1kg de alimento não perecível – exceto sal, açúcar, farinha e fubá. Após esse horário, doadores também pagam meia.
Classificação indicativa: 16 anos

Alice in Chains e Judas Priest devem vir juntos ao Brasil em 2018

Alice In Chains
Foto: Divulgação

Fã de grunge e de heavy metal, prepare-se: duas grandes bandas dos gêneros devem vir ao Brasil ainda este ano… e juntas!

Segundo o jornal Destak, o Judas Priest e o Alice In Chains desembarcam por aqui em Outubro para um show conjunto, que até o momento tem apenas uma apresentação fechada em São Paulo. Datas e locais ainda não foram definidos, e há também o rumor de que os grupos farão um show na Argentina no mesmo mês.

O Judas Priest vem para divulgar seu décimo oitavo álbum de estúdio, Firepower, lançado em Março deste ano. Não é uma surpresa que a banda esteja trazendo um reforço, visto que na América do Norte, o grupo excursiona ao lado do Deep Purple.

Já o Alice In Chains também deve divulgar seu novo disco, ainda sem nome ou data de lançamento. Até agora, a banda já lançou o ótimo single “The One You Know”, e até lá deve ter mais material inédito para apresentar aos fãs. Nos setlists mais recentes do grupo grunge, o álbum que recebe mais atenção é Dirt, de 1992, quando o saudoso Layne Staley ainda comandava os vocais.

Estamos ansiosos por mais informações!

LEIA TAMBÉM: Conversamos com o Judas Priest sobre o ótimo novo disco e o futuro da lendária banda

6 discos e 4 singles que você deveria ouvir hoje mesmo

Discos da segunda semana de Maio, 2018

Dando sequência ao nosso novo formato, trazemos uma série de discos, EPs e singles que merecem a sua atenção no dia de hoje.

Todos aparecem na playlist oficial do TMDQA!, que você pode seguir no Spotify, e nós o listamos logo abaixo.

Divirta-se!

 

Arctic Monkeys – Tranquility Base Hotel & Casino

Arctic Monkeys - Tranquility Base Hotel + Casino

Não adianta, o grande lançamento do dia e um dos principais títulos do ano é o novo álbum do Arctic Monkeys.

Um verdadeiro divisor de águas na carreira da banda, Tranquility Base Hotel & Casino é uma obra de arte difícil de entender, mas que parece ser cada vez mais compreendida e apreciada a cada ouvida.

 

Beach House – 7

Beach House - 7

A prolífica banda de dream pop está de volta com seu sétimo disco após ter lançado dois deles em 2015.

Lançado pelo influente selo Sub Pop, o álbum veio depois de um processo de “limpeza” em que a banda disponibilizou um registro com b-sides e raridades para dar lugar às novas composições.

 

Simian Mobile Disco – Murmurations

Simian Mobile Disco - Murmurations

O projeto do influente produtor James Ford ao lado de Jas Shaw chega ao seu sexto disco de estúdio e aqui apresenta uma sonoridade bastante diferente do que os fãs estavam acostumados.

Se os primeiros títulos eram voltados ao minimalismo, aqui a banda está em expansão, e o resultado é bem interessante.

 

Charlie Puth – Voicenotes

Charlie Puth - Voicenotes

Voicenotes é o segundo disco de estúdio do talentoso cantor Charlie Puth, e além de produzi-lo por conta própria, ele ainda descreveu o álbum como “uma viagem por uma estrada de chão ouvindo a banda New Edition em 1989 – com o coração partido, é claro.”

 

BRAZA – Liquidificador

BRAZA - Liquidificador

A banda brasileira não para e pouco tempo após lançar seu último disco o BRAZA já está de volta com um novo EP chamado Liquidificador.

Nesse trabalho o grupo apresenta sua sonoridade já clássica, com elementos do reggae, mas também se aproxima bastante de bandas como BaianaSystem.

 

Maurício Pereira – Outono no Sudeste

Maurício Pereira - Outono no Sudeste

O influente músico paulistano Maurício Pereira está de volta com um disco especialíssimo: Outono no Sudeste conta com produção de Gustavo Ruiz e tem seus três filhos em colaborações, contando com Chico Bernardes, Manuela Pereira e Tim Bernardes, d’O Terno.

 

Singles

  • Ego Kill Talent lançou uma nova música chamada “Diamonds And Landmines”
  • Codinome Winchester lançou uma inédita chamada “Alvorada”
  • John Mayer lançou uma nova chamada “New Light”
  • Christina Aguilera já apresentou mais uma do seu novo disco com “Twice”

Você pode ouvir todas as músicas na playlist oficial do TMDQA!, logo abaixo.

É sério: Dr. Dre perde disputa judicial com o médico Dr. Drai

O rapper e empresário Dr. Dre acaba de perder uma disputa judicial contra um ginecologista que atende pelo nome de Dr. Drai.

Draion M. Burch é uma espécie de personalidade na área medicinal, e usa a sua “marca” para lançar livros e realizar seminários. Por conta disso, Dre entrou com uma ação em 2015 para tentar impedir o registro de Burch.

O rapper afirma que o nome do médico poderia “causar confusão” com seus fãs por conta do moderado nível de fama de Burch. No entanto, a justiça americana anulou o pedido dizendo que, pelo fato da carreira dos dois não serem nem um pouco similares entre si, as chances dos fãs se confundirem são muito pequenas.

Em sua defesa, Burch argumentou que os nomes não serão misturados porque “Dr. Dre não é um doutor e nem é qualificado para dar qualquer tipo de serviço médico ou vender produtos para a área de saúde”.

Como se isso não bastasse, o médico ainda disse que não possui nenhuma intenção de ser associado com o rapper porque acredita que as letras “homofóbicas e misóginas” de Dre seriam “uma reflexão ruim para mim como doutor”.

Duff McKagan diz que poderia ter tocado no Soundgarden em entrevista

Em uma nova entrevista para o MusiCares, o baixista Duff McKagan entrou em detalhes sobre o início de sua carreira musical.

Apesar de ter conquistado a fama em Los Angeles ao entrar para o Guns N’ Roses, McKagan nasceu e cresceu em Seattle, uma grande “meca” da música americana durante as décadas de 80 e 90.

“A heroína chegou forte nessa área lá por 1981 e 1982”, ele começou a contar sobre a cena local. “Eu estava chegando em uma idade, 19 anos, onde ou eu encarava isso ou calava a boca. Tinha tanta droga nessa cidade, isso contaminava a nossa cena local”.

Em seguida, o músico ponderou sobre a decisão de ter abandonado a cidade. Ele chega a dizer que, caso não tivesse ido para Los Angeles, poderia ter acabado em outras bandas de sucesso da área — como o Soundgarden.

Eu trabalhava como cozinheiro em um determinado local e Bruce Pavitt [fundador da gravadora Sub Pop] era cozinheiro. Eu disse, ‘Estou indo para Los Angeles, eu acho que é a minha única chance de fazer algo’. Se eu tivesse ficado lá, eu talvez estaria tocando no Soundgarden. Sempre penso nisso.

Por fim, ele falou sobre ter virado amigo de Kim Thayil, o guitarrista do Soundgarden, durante os anos 90.

Assim que eu pude, eu comprei uma casa em Seattle no começo dos anos 90 e eu pude realmente observar a cena local crescendo, conheci um monte de jovens músicos. Eu conheci muita gente através do Mike McCready [guitarrista do Pearl Jam]. Eu conheci Mark Lanegan do Screaming Trees. Mark tinha uma carreira solo muito boa em andamento, eu pude tocar em alguns dos discos dele.

Eu ia a jogos do Sonics com o Thayil. Existe essa liga chamada NBA, e [Seattle] costumava ter um time chamado SuperSonics, eles eram os melhores. Eles estavam invictos nessa temporada, percebeu? Nenhuma derrota. Então Kim e íamos aos jogos do Sonics.

Festival CoMA anuncia as datas de sua próxima edição em Brasília

Festival CoMA 2017

Com sua primeira edição em 2017, o Festival CoMA conquistou seu espaço como um dos melhores eventos sobre música independente.

Agora, a organização do festival divulgou os primeiros detalhes sobre sua segunda edição. Através de um tweet, foi anunciado que o evento acontecerá entre os dias 10 e 12 de Agosto, novamente em Brasília.

Assim como em sua primeira edição, o CoMA 2018 também contará com uma série de shows sensacionais, palestras e debates sobre a indústria da música. Uma ótima pedida para aqueles que gostariam de conhecer mais sobre o meio!

Vale lembrar que nós participamos da edição passada do festival. Você pode conferir resenha do evento feita pelo nosso editor Tony Aiex clicando aqui.

Siga o festival nas suas mídias oficiais para ficar por dentro de todas as novidades!

Mais um: Post Malone quebra recorde dos Beatles em parada americana

Post Malone
Foto: Wikimedia Commons

Post Malone está realmente vivendo uma vida de rockstar.

O rapper americano lançou seu aguardado segundo disco, beerbongs & bentleys, no último mês de Abril, e agora acaba de quebrar um recorde que antes pertencia aos Beatles.

Atualmente, Malone tem nove canções de seu novo álbum no top 20 da Hot 100, da Billboard. O recorde anterior, pertencente aos garotos de Liverpool, era de seis canções, e o rapper J Cole também havia conseguido a façanha. Além disso, Post tem também quatorze músicas no top 40.

O disco do cantor estreou em primeiro lugar na parada, com mais de 460 mil cópias vendidas. beerbongs & bentleys também bateu o recorde de álbum mais ouvido em seu dia de estreia no Spotify.

É pouco ou quer mais?

Revista relembra uma das primeiras entrevistas do Arctic Monkeys

Arctic Monkeys

O Arctic Monkeys percorreu uma longa estrada até chegar em Tranquility Base Hotel + Casino, seu sexto disco de estúdio.

A poucos dias do lançamento do LP, a NME resolveu tirar do baú uma das primeiras entrevistas da banda, lá em 2005. À época, os ingleses estavam prestes a lançar o álbum de estreia, Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not (2006).

A conversa dos jovens Alex TurnerMatt Helders, Jamie Cooke e Andy Nicholson aconteceu logo após um show lotado do grupo que, mesmo sem ter lançado ainda um disco completo, já estava fazendo muito barulho na emergente cena indie rock que surgiu no Reino Unido após a explosão do britpop entre os anos 90 e o comecinho dos anos 2000. O vocalista adolescente, de acordo com a publicação, parecia maravilhado com a quantidade de pessoas que estava ali para vê-los. Já era um indício do fenômeno que a banda se tornaria nos anos seguintes.

O sucesso tão repentino dos macacos do ártico surgiu, é claro, na internet. Meses antes da entrevista com a NME, o grupo havia jogado algumas demos em seu site, gratuitamente, e desde então os shows dos caras viraram assunto em diversos fóruns.

Na conversa, Turner contou a história de como, apenas dois anos antes, havia ganhado sua primeira guitarra e tido dificuldades para aprender a tocar.

Eu e o Cookey ganhamos guitarras no Natal [de 2003]. Chegamos em Março [do ano seguinte] e eu só havia aprendido alguns acordes, mas ele já conseguia tocar o tema de [James] Bond inteiro. Eu percebi que tinha que correr atrás do prejuízo.

Ao falar sobre seu talento com a composição de canções, Alex revelou:

Eu estive escrevendo algumas coisas desde [que terminei] a escola. Componho há mais tempo que meus amigos sabem. Você não poderia ser criativo na escola, poderia? Você seria muito zoado. Mesmo quando começamos a banda, as letras são uma área da qual temos vergonha de falar, e apenas escrevíamos algumas merdas para começar. Mas eu sempre escrevi algumas em segredo e um dia pensei, ‘foda-se!’

Você pode ler a matéria completa clicando aqui.

Tranquility Base Hotel + Casino, novo disco do Arctic Monkeys, será lançado nesta sexta-feira (11). Você pode ler a nossa resenha do álbum por aqui e ouvir músicas do álbum na playlist do TMDQA! logo abaixo.

Lançamentos Nacionais: Rael, Magnólia, Ladrão, O Campo, Vertin, Chameleo

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Foto: Divulgação

Já faz um tempo que Rael lançou a faixa “Aurora Boreal“, que é uma das músicas presentes no último – e celebrado – álbum de estúdio de Rael: Coisas do Meu Imaginário (2016). A novidade é que agora o sucesso ganhou um videoclipe baseado na letra, falando simultaneamente de um relacionamento amoroso e do fenômeno polar.

No clipe, com uma pegada high tech, as paredes de um quarto se tornam telas gigantes que reproduzem imagens da Aurora, fazendo um paralelo com a era digital que vivemos.

Assista:

Magnólia

magnolia-encruzilhada

A banda Magnólia é de Florianópolis e já tem dois álbuns na bagagem (2015 – Fragmento
, 2017 – Magnólia
), seguindo o estilo do rock alternativo com acordes marcantes e letras em português.

O lançamento mais recente da banda é o clipe oficial de “Encruzilhada“, que é um compilado de imagens da rotina da banda ao longo de 2016 e 2017.

Assista:

Confira também os dois álbuns já lançados:

https://www.youtube.com/watch?v=DwTMkk4fWYo&list=PLxl-G0__sarYFzYWoy5WYwvCz5KjJFPOv

Ladrão

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Foto: Igor Nogueira

A banda Ladrão é formada por Daniel Vitarelli (bateria/vocal), Farrah Sento Sé (guitarra) e Formigão (baixo), que é fundador do Planet Hemp ao lado de Marcelo D2, Skunk, Bnegão, Bacalhau e Crespo.

O novo trabalho do grupo é o EP Demo Cracia, que apresenta cinco faixas com um crossover de rock, funk, groove e mangue beat. As faixas trazem letras certeiras que tratam do cotidiano na “cidade desespero” e da conturbada situação sociopolítica do país.

Ouça:

O Campo

o-campo

O Campo é um trio de músicos de Taubaté (SP), que tem um som com boas influências do experimental inserido no rock alternativo. Em atividade desde 2017, o grupo acaba de divulgar seu primeiro trabalho autoral.

O primeiro single d’O Campo é “Espelho“, que já veio acompanhado de um videoclipe.

Assista:

Vertin

Vertin
Foto: Rodrigo Braga

O pernambucano Vertin lançou há algum tempo o álbum Pássaro Só. A aposta do disco é na simplicidade dos arranjos, com faixas explorando apenas voz e violão.

A naturalidade também aparece no processo de gravação, que foi em sua maior parte, feito de forma caseira, predominantemente ao vivo.

Ouça:

Chameleo

Chameleo - Color Blind

O curitibano Chameleo (também conhecido como Leonardo Fabbri) lançou o single “Color Blind“, com um clipe gravado na Índia (nas cidades de Bangalore, Bodh Gaya, Mysore e Varanassi).

A música é um indie pop dançante, mas carrega uma metáfora íntima. Chameleo é daltônico e quis mostrar como, no seu caminho pessoal, enxergamos coisas que talvez não fossem como elas são. A estética do vídeo mescla paisagens cotidianas, cenas do cantor, seus atos e lugares incríveis por onde passa.

Assista:

De Um Filho De Um Cego lança clipe para “Braço de Ferro” com convite à reflexão sobre conflitos

De um Filho, De um Cego
Foto: Lucas Kakuda

A banda paranaense De Um Filho De Um Cego lançou recentemente o single “Braço de Ferro“.

Com letra simples e direta, mas que dá abertura para diferentes interpretações, a banda busca gerar uma reflexão sobre conflitos, sejam internos ou em relacionamentos com outras pessoas.

A ideia é mostrar que relações harmônicas só são possíveis com concessões de ambos os lados. Um exemplo disso é o verso: “Há algo estranho nesse olhar / Um ar pesado a pairar / Sinal fechado em solução / Quem cederá dessa vez?

A concepção do clipe foi feita pelo cineasta Lucas Kakuda (amigo de infância de integrantes da banda), que após escutar a música, teve a ideia de fazer uma história em looping. No vídeo o personagem principal aparece como se estivesse morto em um apartamento, sem saber, vagando, como se algo estivesse fora do lugar.

No começo, apenas a monotonia e a falta de enfrentamento frente a essa realidade. Depois, o desespero do enfrentamento: continuar repetindo ou mudar de atitude?

Assista o resultado desta proposta mesclada entre o audiovisual e a composição da música:

Mente Andorinha

A música faz parte do disco Mente Andorinha, trabalho que será lançado em duas etapas, como dois EPs. O primeiro está previsto para o segundo semestre de 2018, receberá o nome Mente, sendo um disco mais racional. Enquanto o segundo, que deve sair no primeiro semestre de 2019, receberá o nome Andorinha, sendo um disco mais solto, livre.

 

Em 2003, Queens Of The Stone Age mandava ver no programa de Letterman

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Crédito: reprodução YouTube

Em 2003, o Queens of The Stone Age estava em plena turnê de divulgação do aclamado Songs For The Deaf, disco que gerou um nível de exposição até então não experimentado pela banda.

Considerado um dos melhores álbuns do QOTSA, o trabalho contém a sua música mais famosa, “No One Knows”, sendo também lembrado pela participação de Dave Grohl como baterista convidado e por cada música ser intercalada por um DJ de rádio, interpretado por músicos e amigos da banda.

Para promover o disco, o Queens se apresentou no programa Late Show, do apresentador David Letterman, com uma formação considerada por muitos fãs como a melhor até hoje: Josh Homme (guitarra e vocal), Nick Oliveri (baixo), Troy Van Leeuwen (guitarra) e Joey Castillo (bateria).

Na ocasião, o grupo tocou o segundo single do disco, “Go With The Flow”, com direito a passinhos e trejeitos de Elvis Presley protagonizados por Josh Homme.

Assista:

Banda stella estreia de forma intensa no disco “deriva”; ouça

Foto: Fábio Escobar

Além do conceito de “deriva” definido como “se originar de algo “ou “mudar de rumo”, os brasilienses da stella integraram seus significados  – sem exceção – ao estrear e presentear a cena com o disco também intitulado deriva. 

O primeiro trabalho da banda, formada por Fernando Morais (voz e guitarra), Felipe Ernani (baixo) e Guilherme Maitelli (bateria), é uma síntese das perspectivas intrínsecas de cada um, trazendo assim conceitos muito bem explorados que nos remetem à solidez dos nossos próprios conflitos internos.

Com o objetivo de colocar a essência visceral e coletiva da banda, surgiu deriva. Entre intros e interlúdios, as letras concisas e as referências musicais, vindas de bandas como Brand New, The Neighbourhood, Pink Floyd e Ventre, são elementos precisos para as 11 faixas que compõem o disco, ao mostrar o mais sensível da sonoridade do trio.

Deriva contou com o renomado produtor Gustavo Vazquez, do estúdio Rocklab, em Goiânia, e participações de André Ribeiro, da banda paulista Alaska, e de Patrick Maciel e Eduardo Hoffman, membros do trio brasiliense Bolhazul.

De acordo com a banda, a opção de gravar um álbum completo como primeiro material de estúdio foi motivada pela vontade de fugir da tendência atual de lançamentos, normalmente protagonizados por EPs e singles. Contudo, antes do lançamento do disco, a banda disponibilizou o clipe para a canção “sangue”, que teve roteiro e direção assinados por Lucas Furtado (Scalene) e direção de fotografia assinada por Cadu Andrade. 

Você pode conferir logo abaixo, tanto o clipe quanto o disco na íntegra:

Baixista do Pearl Jam fala sobre letra anti-Trump de “Can’t Deny Me”

Pearl Jam
Foto por Danny Clinch

O Pearl Jam lançou no último mês de Março o single “Can’t Deny Me”, que traz um tom bastante político e com referências claras ao presidente americano Donald Trump.

Em recente entrevista para divulgar seu trabalho solo, o baixista Jeff Ament foi questionado sobre a motivação da canção e sua opinião acerca do político. Leia um trecho:

Ah, cara, por onde eu começo? Isso é um pesadelo? Porque parece um pesadelo. Eu acho que quando ele começou a falar sobre concorrer à presidência, uns seis ou sete anos atrás, eu me lembro de pensar algo tipo, ‘que piada’, e não tenho certeza do que ele fez. Mas, tipo, metade das posições no gabinete não estão preenchidas, então eu não sei quem está dirigindo este carro agora.

Ainda conversando sobre política, o músico também deu seu parecer sobre as recentes declarações polêmicas de Kanye West, que reforçou seu apoio ao presidente nas últimas semanas.

Eu amo o Kanye, o vi em sua última tour e achei que aquilo foi uma das melhores coisas do mundo, mas depois ele abriu a boca e eu mudei de lado. Eu acho que ele está, sabe, com as Kardashians e essa coisa toda. Tudo isso é uma estratégia de publicidade. Ele esteve fora das manchetes por alguns meses, então acho que está procurando gerar algumas [notícias].

Interpol dá indícios de que seu novo disco já está pronto

Interpol
Foto: Divulgação

Ao que tudo indica, o Interpol terminou as gravações de seu próximo álbum de estúdio.

Através de uma publicação em seu Instagram, a banda deu a entender que o sucessor de El Pintor, de 2014, está na fase de masterização, segundo a legenda da foto.

Isso indicaria que as músicas já foram gravadas e que o disco deverá sair ainda esse ano, para a alegria de todos os fãs do grupo.

Levando em conta que a banda possui uma pequena turnê confirmada para o próximo mês, é bem possível que parte do novo material seja estreado durante essas apresentações — ou até mesmo que um single saia nesse meio tempo.

O Interpol havia confirmado o início do processo de composição do álbum já em Janeiro do ano passado. Desde então, o grupo chegou a compartilhar algumas fotos de dentro do estúdio, mas sem divulgar muitos detalhes sobre o andamento do processo.

Ano passado eles celebraram o aniversário de quinze anos do icônico disco Turn on the Bright Lights com uma grande turnê mundial.

https://instagram.com/p/BiiCdj7gtIu/?utm_source=ig_embed

“Tudo que eu sei é o contrário do que aprendi”: menores atos lança a inédita “Labirinto”

menores atos - Labirinto

Temos mais um gostinho do que vem por aí no aguardado novo disco do menores atos!

A banda que já havia disponibilizado “Devagar” há alguns dias, agora volta com “Labirinto”, mais uma música cheia de nuances que, com uma base impecável de baixo, guitarra e bateria, mostra a urgência dos vocais de Cyro Sampaio, que canta como se estivesse desabafando para o ouvinte.

A canção foi gravada, mixada e masterizada por Gabriel Zander no Estúdio Costella, assim como todo novo disco, que também conta com a produção de Gabriel Arbex e sairá pelo selo Flecha Discos.

Amanhã mesmo, 11 de Maio, “Labirinto” já estará em todas as plataformas digitais.

O novo disco do Arctic Monkeys é uma obra de arte difícil de entender

Arctic Monkeys - Tranquility Base Hotel + Casino
Foto: Divulgação

Tranquility Base Hotel & Casino, novo disco do Arctic Monkeys, teve uma campanha de divulgação bastante peculiar.

De forma oficial ela não teve campanha nenhuma, para ser sincero. A banda optou por não lançar nenhum single, nenhum vídeo no YouTube, nenhum teaser que tivesse trechos efetivos de música, nada.

Apesar disso, uma entrevista bastante reveladora de Alex Turner e seus colegas para a Mojo foi sendo disponibilizada pouco a pouco e a cada dia ficávamos sabendo mais sobre um disco do qual tínhamos informações de menos.

Primeiro veio a revelação de que Tranquility Base tinha poucas guitarras. Depois ficamos sabendo que ele chegou a ser imaginado como um disco solo de Turner, e mais pra frente ainda tivemos uma lista de canções que o inspiraram, incluindo “Aos Barões”, do brasileiro Lô Borges.

A essa altura já dava para afirmar que o novo álbum seria bem diferente do que o grupo fez no resto da carreira para se tornar conhecido e também era possível imaginar que teríamos um novo conceito sonoro completamente ligado à arte de capa do álbum e seu título. E é exatamente isso que temos no famigerado sexto disco do Arctic Monkeys.

É bom lembrar também que não era só a banda quem falava a respeito do álbum. Um dos diretores da Sony chegou a dar uma declaração falando sobre como o lançamento do disco marcava uma das datas mais importantes do ano no mercado britânico e cravou que Alex Turner havia feito mais uma “obra de arte” com suas novas canções, e talvez essa tenha sido a descrição mais acertada a respeito do álbum até agora. Na mosca, eu diria.

Tranquility Base Hotel & Casino é uma verdadeira obra de arte. Muito bem pensada, fundamentada, repleta de conceitos e com o claro amor do artista aplicado a ela. Mas o que isso significa?

Dizer que o disco é uma obra de arte não significa o mesmo que dizer que ele é excelente. Uma obra de arte exposta em um museu está ali para ser contemplada, seja pelo crítico que irá analisar todas as suas nuances e se colocar no lugar do artista ou por quem simplesmente vai passar por ali em uma tarde de Domingo e nunca mais irá ouvir falar daquele trabalho.

Tranquility Base é um trabalho completamente diferente de qualquer coisa que o Arctic Monkeys já fez em sua carreira. Ele se assemelha com álbuns do The Last Shadow Puppets, banda paralela de Alex Turner, mas até em relação a eles as diferenças são gritantes.

Segundo o próprio autor da obra, tudo começou quando ele ganhou um piano, e isso fica bem evidente durante as 11 canções que são construídas ao redor do instrumento, com pouquíssimas guitarras e linhas de baixo não apenas contundentes como bem altas na mixagem final.

“Star Treatment”, a famigerada faixa de abertura que fala sobre como Alex queria ser um dos The Strokes, é incrivelmente fiel ao conceito do álbum, e cria o clima de lounge e piano bar que você provavelmente encontraria assim que pisasse no Hotel e Cassino de nome Tranquility Base.

Turner disse que foi influenciado por ficção científica e Stanley Kubrick para esse álbum, e não é muito difícil imaginar que qualquer uma das canções desse disco poderiam facilmente estar em uma(s) cena(s) do clássico 2001: Uma Odisseia no Espaço.

O disco todo segue essa grande temática de apresentar Alex Turner ponderando sobre os mais diversos aspectos da sua vida ao piano, enquanto os outros músicos parecem estar ao seu redor em uma jam, acompanhando as aventuras descritas nas canções e ajudando a criar o clima com uma cozinha afiada e, é bom ressaltar mais uma vez, pouquíssimas guitarras em evidência. Aqui, baixo, bateria e piano formam o belíssimo pano de fundo costurado nos anos 70 para a voz de Alex Turner, inconfundível, que se destaca.

É difícil separar músicas específicas de Tranquility Base Hotel & Casino, e enquanto “Four Stars Out Of Five” provavelmente seria a única com alguma chance de se tornar single, outras carregam elementos que as identificam, como a faixa título que tem a linha de baixo à frente de todo o resto, “Science Fiction” que lembra canções de filmes clássicos de terror e “Batphone”, que tem um quê das fases mais experimentais de bandas como The Beatles e é um apanhado das várias influências citadas por Alex Turner na tal lista que tinha Lô Borges.

Da mesma forma é difícil rotular Tranquility Base Hotel & Casino. Está longe de ser das tarefas mais fáceis entendê-lo sem ouvi-lo pelo menos 5, 15, 30 vezes. E quem é que irá fazer isso com um lançamento na famigerada era digital?

É injusto também dizer que uma obra de arte é boa ou ruim, bela ou feia, incrível ou desastrosa, já que boa parte da experiência de uma delas está nos olhos, e nesse caso, nos ouvidos de quem a recebe.

Na minha opinião, o disco é mais interessante que AM (2013), o último álbum da banda, no sentido em que abraça de vez o que o grupo está disposto a apresentar daqui pra frente, sem a preocupação com hits e sucessos comerciais. Ao mesmo tempo, entendo completamente quem argumentar que hits pra gente cantar bem alto fazem falta, ainda mais no disco de uma banda que ficou conhecido por singles tão intensos e importantes para o rock and roll na época em que foram lançados.

Fato é que é difícil imaginar que daqui pra frente a banda volte a se empolgar com álbuns como os que marcaram o início da sua carreira e foram lançados há mais de dez anos, já que isso parece ficar bem evidente nesse novo disco.

Tranquility Base Hotel & Casino é uma obra de arte. Se você irá pendurá-la na sala de sua casa ou vendê-la no sebo, aí já é uma outra história. Eu teria um lugar de destaque para o disco na minha coleção, pois fiquei com a sensação de que a cada nova passada por ele, seu valor aumentará para mim.

Tranquility Base Hotel & Casino será lançado amanhã, dia 11 de Maio.

https://www.instagram.com/p/BiclHN7l8-c/?taken-by=tmdqa

 

Nine Inch Nails anuncia novo álbum e turnê com The Jesus And Mary Chain

Nine Inch Nails
Divulgação

O dia está sendo quente para os fãs de Nine Inch Nails.

Primeiro a banda anunciou que irá lançar um novo trabalho de estúdio chamado Bad Witch, e apesar dele ser a última parte da trilogia que começou com dois EPs, Not The Actual Events (2016) e Add Violence (2017), os representantes do grupo estão chamado o lançamento de um “álbum”.

Sua capa e a tracklist, com apenas seis faixas, podem ser vistas logo abaixo.

Nine Inch Nails - Bad Witch

01. Shit Mirror
02. Ahead of Ourselves
03. Play the Goddamned Part
04. God Break Down the Door
05. I’m Not From This World
06. Over and out

Turnê do Nine Inch Nails

Além disso, a banda de Trent Reznor ainda anunciou uma turnê com a mega influente The Jesus And Mary Chain que passará por locais icônicos dos Estados Unidos como o Red Rocks no Colorado, o Radio City Music Hall em Nova York e o Palladium em Los Angeles.

Para essa turnê a banda decidiu ousar na venda de ingressos e revelou que o fará apenas de forma física, para evitar o trabalho de cambistas:

A promessa de um mundo melhor feito por computadores e a conectividade online nos falhou de várias formas, particularmente quando o assunto é a venda de ingressos. Tudo no processo é ruim e todo mundo perde menos os cambistas. Decidimos tentar algo diferente que provavelmente também será ruim, mas de uma maneira diferente. Esperamos que vários de vocês fiquem felizes com os resultados, enquanto outros provavelmente irão fazer o que sempre fazem: reclamar.

Fã do KISS que surpreendeu o Foo Fighters conta como tudo aconteceu

Foo Fighters e o KISS Guy
Foto: Reprodução / YouTube

De uns tempos pra cá, o Foo Fighters tem o costume de levar fãs ao palco para tocar com a banda, e a tradição continua firme e forte nos últimos shows.

Como te contamos por aqui, a apresentação de Austin contou com um fã do KISS mandando ver na guitarra, e agora o cara revelou um pouco da experiência.

Em entrevista para a Metal Hammer, o jovem Yayo Sanchez se mostrou bem animado por compartilhar os detalhes do momento, e ainda fez questão de afirmar: as participações nos shows da banda não são combinadas, é tudo bem real.

Ele ainda explicou que levou uma placa pedindo para tocar “Monkey Wrench”, mas que teve que mantê-la abaixada durante boa parte do show para não atrapalhar outros fãs. A sua sorte foi justamente a maquiagem de membro do KISS, que acabou chamando a atenção de Dave Grohl e de Chris Shiflett.

No meio de tudo aquilo, o Chris mencionou que preferia o Ace Frehley. Em todo o tempo em que eles estavam conversando comigo, a voz na minha cabeça estava tipo, ‘mostre a eles o cartaz! Mostre a eles o cartaz!’ E bam, no último segundo eu disse ‘foda-se’ e mostrei o cartaz. Algumas músicas depois, Dave diz, ‘hey, Kiss Guy…’, e você sabe o resto.

Sanchez ainda revelou que não conseguiu falar com a banda após o show, mas que a equipe do Foo Fighters o tratou muito bem após a apresentação.

Que baita oportunidade, não é? O mais recente convidado do grupo foi um garotinho baterista de apenas 8 anos, que não queria sair do palco depois de tocar. Confira clicando aqui.

Raquel Reis lança belíssimo clipe oficial para “Sorte”; assista

A cantora brasiliense Raquel Reis preparou um clipe daqueles que dão quentinho no coração.

O vídeo mostra a menina Manu em seu pequeno quarto, retratando todo o imaginário e leveza que uma criança pode criar. Do outro lado, Raquel também se identifica com a inocência da atriz, mostrando que sorte também é ser feliz. Você confere o registro para a música “Sorte” em primeira mão aqui no TMDQA!

“No clipe temos dois espaços-mundos, o espaço Quitinete, que é retratado no quarto da criança, e o espaço Sonho, que é retratado no ambiente lúdico da floresta. E a narrativa se dá focando nos movimentos leves e naturais da criança, improvisados pela própria Manu, trazendo a leveza do que é a sorte pra uma criança. Porque a sorte pra uma criança pode estar no seu amigo imaginário, no seu urso de estimação, nas coisas mais simples e abstratas, e isso é lindo!”, emociona-se Raquel Reis.

O Quitinete é uma referência também ao disco de estreia da cantora, de mesmo nome e lançado no fim do ano passado. O trabalho traz uma MPB pós-contemporânea, influenciada pelo rock alternativo e com uma visão muito peculiar de intimidade. O disco é um convite para uns momentos de aconchego e isso transparece também no clipe.

Como se fosse escrito pelo destino, a atriz mirim, Manu, já tinha vontade de atuar e o clipe foi o seu primeiro trabalho com a câmera. Encontrada no Instagram pela própria cantora, a criança é afilhada de Thaís Mallon, fotógrafa amiga de Raquel, e representa a expectativa da artista neste novo ciclo:

A princípio eu realmente queria uma criança especial, mas deixei aparecer a criança para esse papel que conseguisse trazer a verdade para mim, por seu meu novo começo em 2018. E pela coincidência (ou destino), encontrei a Manu, que se tornou a minha menina de Sorte.

A ficha técnica do clipe traz direção e direção de fotografia de Breno Galtier e Dario Pato, que também participou no roteiro e edição. Já a finalização e colorização ficaram por conta de Breno Galtier. A direção de arte é da Raquel Reis, enquanto os stills são de Taís Cardoso. Participaram da produção do clipe Lorena Leonel, Lucas Maranhão, Pedro Ganem, Raquel Reis e Taís Cardoso. O single “Sorte” foi produzido por Adriano Pasqua junto de Fernando Vaz, enquanto a mixagem e masterização são de Kelton Gomes.

Assista ao clipe de “Sorte”:

TIDAL é acusado de falsificar número de streams de Beyoncé e Kanye West

TIDAL

O TIDAL, serviço de streaming criado pelo rapper Jay-Z, está sendo acusado de falsificar números de streaming de Beyoncé e Kanye West para conseguir pagamentos maiores para os dois artistas.

A denúncia veio do jornal norueguês Dagens Næringsliv, que fez uma extensa matéria detalhando ter encontrado “bilhões de informações” sobre títulos de músicas, IDs de usuários e códigos de países em um HD contendo informações sobre a empresa.

O jornal está afirmando que “os números de Beyoncé e Kanye West no Tidal foram manipulados na ordem de centenas de milhões de reproduções falsas”, uma prática que teria “gerado pagamentos de royalties massivos às custas de outros artistas”, como aponta a Rolling Stone.

A investigação começou em 2016, quando a empresa afirmou que o último álbum lançado por West havia conquistado 250 milhões de streams em seus primeiros 10 dias, enquanto as músicas do último álbum de Beyoncé teriam sido tocadas 306 milhões de vezes em seus primeiros 15 dias.

Naquela época, o serviço supostamente teria uma base de 3 milhões de usuários, o que significaria que cada usuário teria tocado o álbum 12 vezes por dia.

O jornal norueguês levou essa descoberta para a Norwegian University of Science and Technology, que juntou uma equipe de peritos para averiguar a situação. O artigo de 78 páginas gerado pela equipe concluiu que os dados foram manipulados por conta de “uma grande presença de gravações duplicadas” para uma grande porção da base de usuários do serviço.

Em sua defesa, o Tidal afirma que as informações são falsas. “Essa é uma campanha suja de um jornal que uma vez se referiu a um empregado nosso como um ‘oficial de inteligência israelense’ e ao nosso dono como um ‘traficante de crack'”, a empresa comentou em uma declaração para a Rolling Stone.

“Nós não esperávamos nada menos que essa história ridícula vindo deles. As informações foram roubadas, manipuladas e iremos combatê-las vigorosamente”, completaram.

Você pode conferir mais informações sobre a notícia clicando aqui.

9 discos que mudaram a vida da Plutão Já Foi Planeta

Discos que mudaram a vida da Plutão Já Foi Planeta

Plutão Já Foi Planeta é uma das novas bandas brasileiras mais interessantes dos últimos anos.

Formado em 2013 em Natal, o grupo lançou um disco em 2014 chamado Daqui Pra Lá e o álbum abriu várias portas para que os músicos conquistassem grandes centros, se apresentassem no Superstar e assinassem contrato com a slap.

Em 2017 veio o segundo disco, o ótimo A Última Palavra Feche a Porta, e a consolidação de um grupo de artistas que estão evoluindo a cada momento e não param de construir uma sonoridade bastante própria repleta de elementos do indie, do rock, do folk, da música brasileira e do pop.

A banda é uma das atrações do Tenho Mais Discos Convida na Casa Natura Musical, em São Paulo, no Domingo (13) ao lado do Selvagens à Procura De Lei (ingressos aqui) e nós fomos atrás de saber quais são os nomes que influenciam esse caldeirão todo que forma o som da banda.

Bora viajar?

 

Sapulha Campos (Voz, guitarra, ukulele)

Caetano Veloso – Transa (1972)

Caetano Veloso - Transa

Esse disco me marcou muito porque, pessoalmente, me traz muitas rupturas. Marcou uma época da minha vida que eu comecei a ouvir não apenas álbuns de rock. Coisas de adolescente. É um disco político sem ser panfletário, por uma questão do momento que Caetano vivia, e de várias descobertas e sensações que teve no exílio. Tem mais de 30 anos e é super moderno no sentido de composição e arranjos. A mistura de Inglês com Português na medida ideal e a veia nordestina tiveram um apelo muito grande pra mim. Uma mistura que até hoje me faz ouvir esse disco e me impressionar cada vez.

 

The Smiths – The Queen is Dead (1986)

The Smiths The Queen Is Dead
Foto: Divulgação

Ganhei de presente uma fita (isso mesmo) de um professor que me influenciou muito musicalmente. Foi amor à primeira ouvida. Sempre achei um equilíbrio perfeito, conseguia ser pós-punk e popular ao mesmo tempo. Me conquistou muito também por cumprir meu ritual com discos, pois curti a capa de primeira e adorava aquele padrão Smiths que rolava em todo álbum. O estilo de guitarra de Johnny Marr também me influencia bastante desde esse tempo. Marcante, discreto e simples.

https://www.youtube.com/watch?v=KR2_gmhoZn4

 

Natália Noronha (Voz, violão, baixo, synth)

Rihanna – ANTI (2016)

Rihanna - Anti

É um dos meus preferidos, ouço do início ao fim sem pular uma música. Para mim, é um dos melhores retratos da honestidade de uma artista. Parece que eu tô vendo a Rihanna dizer “estou plenamente confortável com o que estou fazendo. Posso fazer música pop e ser subversiva ao mesmo tempo”.

Subversiva porque, entre outras coisas, é um álbum que mostra o “lado B” da cantora, acostumada com o título de Diva Pop, trazendo músicas que fogem da estrutura que conhecemos como pop music. Arranjos esquisitos, melodias que vão para lugares inesperados. Além de tudo ainda mostra uma emissão da Rihanna nunca antes vista: ela timbra a voz como se estivesse sentada no sofá, com um cigarrinho na mão, cantando para seus amigos íntimos depois de um dia cansativo; ela está relaxada e explorando belíssimos graves. ANTI é um disco completo: vai de excelentes hits para a balada, como “Work”, até love-songs pra cantar com a mão no peito, como “Love On The Brain”. Não falta nada.

 

Daniel Caesar – Freudian (2017)

Daniel Caesar - Freudian

Uma das coisas mais interessantes que surgiram no soul ultimamente. O Daniel é muito bom de melodias, elas são certeiras e é muito difícil você não cantar junto. E para ser mais interessantes, elas vêm apoiadas por um instrumental sofisticado e ao mesmo tempo malicioso. Quem disse que baladas românticas não podem ser sexy? Se Freudian promete ser um disco de R&B, ele cumpre a promessa trazendo o que é uma das marcas do gênero: a preocupação em entregar belas progressões de acordes, além de harmonias preenchidas por coros que beiram o celestial. Minha música preferida do álbum é “Get You”. Gosto que ela tem um arranjo clean, mas ao mesmo tempo muito preciso. O baixo levemente groovy e a bateria minimalista comandam uma levada deliciosa e provam que às vezes, quando se trata de música, menos é mais.

Vitória de Santi (baixo, synth)

Talking Heads – Little Creatures (1985)

Talking Heads - Little Creatures

Foi um dos primeiros álbuns que eu me lembro de ouvir. Era um dos CDs mais antigos que meu pai tinha e lembro demais de pegar o CD e achar intrigante a capa, todo colorido, cheio de desenhos. É um álbum bem pra cima e cheio de letras que grudam na sua cabeça e você se vê cantando depois. A baixista da banda também foi uma inspiração pra mim, Tina Weymouth. Linhas de baixo simples e precisas que sempre chamaram minha atenção. E o que eu sempre achei legal desse álbum é como ele diferente, uma mistura de ritmos, bem dançante.

 

Warpaint – The Fool (2010)

Warpaint - The Fool

Warpaint é uma das minhas bandas favoritas. Acompanho desde 2008, desde antes do primeiro álbum ser lançado. O que mais me chamou atenção desde o princípio foi ser uma banda formada apenas por mulheres. E mulheres que tocam pra caramba. A baixista Jenny sempre foi uma inspiração para mim. Lembro de ouvir o primeiro EP delas, Exquisite Corpse, direto no meu MP3 e sempre me perguntar quando sairia o primeiro álbum. Até que saiu o The Fool. É um dos CDS que tenho guardadinho em casa, fiz questão de comprar. Tudo nesse álbum é encaixadinho, todos os arranjos, toda a vibe que rola nele, ás vezes pesada como em “Set Your Arms Down” e de repente leve como em “Undertow”. Nunca consegui escolher uma música preferida.

 

Gustavo Arruda (Voz, guitarra, baixo)

Red Hot Chili Peppers – Stadium Arcadium (2006)

ROUND 4 OPTION 3

Sempre fui muito fã de RHCP, mas esse disco me marcou muito. Eu Estava nos Estados Unidos e na volta pra casa encontrei o disco duplo numa loja e comprei. Eu tinha 15 anos na época, e esse disco foi uma referência muito forte pra mim, principalmente pelas guitarras, pra mim esse disco é o ápice de guitarras de John Frusciante na banda, com muitos solos e arranjos lindos. Eu estava vivendo aquele momento de decisão do que fazer na vida, e esse disco me mostrou o que realmente eu queria, ser guitarrista de uma banda!

 

Little Joy – Little Joy (2008)

Little Joy

Esse disco moldou muito a minha forma de tocar, ele chegou até os meus ouvidos na época que o Plutão estava prestes a gravar o seu primeiro disco, e inspirou muita coisa do que foi feito nele. É um disco muito orgânico, é aquele tipo de disco que faz você sorrir ao ouvir uma música. E nele temos o glorioso Rodrigo Amarante, do qual sou muito fã. Combo perfeito.

 

Renato Lellis (Bateria)

Ben Harper and Relentless7 – White Lies For Dark Times (2009)

Ben Harper and Relentless7 - White Lies For Dark Times

Admiro muito o Ben Harper. Sua personalidade e musicalidade me cativaram logo na primeira vez que ouvi. Tenho toda a discografia em casa, cada álbum é uma experiência.
Escolhi destacar seu nono trabalho de estúdio, White Lies For Dark Times, e o primeiro com o Relentless7.
Aqui, Ben se reinventou como nunca, juntou- se com um trio de Rock e deu uma pausa na parceria com os Innocent Criminals. Há uma sonoridade de gravação ao vivo, consigo imaginá-los tocando juntos toda vez que escuto.

As composições são muito viscerais, tanto nas letras, na performance arrepiante de Harper, quanto no arranjo instrumental, riffs e solos de guitarra/pedal Steel misturados com grooves de soul e R&B. Para mim é a obra prima na carreira desse compositor e músico do qual sou muito fã.

Tenho Mais Discos Convida

A primeira edição da festa rola nesse Domingo, dia 13 de Maio!

Você pode garantir o seu ingresso para os shows de Plutão Já Foi Planeta e Selvagens à Procura de Lei em São Paulo clicando aqui.

Um dos principais nomes do sertanejo quer chacoalhar o Rock no Brasil

Bruno Caliman
Foto: Reprodução / Instagram / Edu Donna

Bruno Caliman. Muito provavelmente você nunca ouviu falar no nome desse compositor baiano de 41 anos, mas com certeza já ouviu alguns de seus hits.

O cara escreveu músicas como “Domingo de Manhã” e “Romântico Anônimo”, de Marcos e Belutti, “Camaro Amarelo” de Munhoz e Mariano, “Destino” (Lucas Lucco) e “Te Esperando” e “Escreve Aí”, de Luan Santana.

Com alguns dos maiores sucessos da música sertaneja atual, ele foi o autor que mais faturou no Brasil no último trimestre de 2017 e, como na maioria dos casos, não aparece na imprensa nem de perto como aparecem os intérpretes das suas canções.

Acontece que isso pode estar perto de mudar, e o meio para isso seria o Rock And Roll.

Resgate do Rock

Em entrevista para o G1, Caliman disse que seus ídolos são do Rock, e que sua “essência” está em artistas como Raul Seixas, Renato Russo e Cazuza: “vivi bem os Anos 80.”

Bruno, que já colaborou com artistas fora do sertanejo como Tiê, Luiza Possi e Sophia Abrahão, irá lançar um álbum baseado no Rock, e ele diz que hoje em dia “as pessoas têm medo de falar que são loucas. O rock precisa dessa provocação.”

De acordo com a matéria, suas novas músicas falarão sobre os problemas do país e também sobre o amor, “na perspectiva do comportamento de quem ama, e não do beijo e do toque”:

Antes sabíamos dos sentimentos de grandes artistas, da melancolia do Renato Russo, do exagero do Cazuza. Hoje não sabemos mais. Os artistas se preservam muito. Todo mundo quer ser empacotadinho no discurso. Isso prejudicou o rock.

Bruno ainda diz que não pretende se afastar do trabalho como compositor para os intérpretes famosos, mas que sente a necessidade de mandar seus recados com a própria voz.

LEIA TAMBÉM: TMDQA! Convida – Selvagens à Procura de Lei e Plutão Já Foi Planeta tocam juntos em São Paulo no dia 13/05

E aí, acha que é de provocação que o rock nacional estaria precisando?

Logo abaixo você pode ouvir o nosso Podcast especial sobre as diferenças e semelhanças entre os “rockistas” e a música sertaneja.

https://soundcloud.com/podcasttmdqa/13-os-rockistas-e-o-sertanejo

House Of Vans anuncia lineup com Against Me!, Interpol e mais nos EUA

Against Me!

A House of Vans anunciou recentemente que sua próxima temporada no Brooklyn seria sua última, planejando continuar as atividades apenas em Chicago e Londres.

Para fechar tudo com chave de ouro, eles acabaram de anunciar o line-up de suas próximas edições americanas — que conta com uma série de nomes de peso.

Action Bronson, Slowdive, Suicidal Tendencies, Against Me!, Pennywise, Deerhunter, Interpol e um convidado surpresa tomarão conta da casa de shows ao longo da temporada, que vai de Junho a Agosto desse ano.

Já em Chicago, Vic Mensa, Princess Nokia, Iceage, The Dead Milkmen, Unknown Mortal Orchestra e Wolf Parade assumirão o palco.

A House of Vans confirmou que cada artista do evento atuará como uma espécie de “curador”, podendo escolher as bandas de abertura e tendo a liberdade de criar uma “experiência de arte visual personalizada para seus fãs”.

Embora a edição do evento no Brooklyn esteja acabando, a empresa já anunciou um programa substituto: Vans Gives A Band Music Fund. A ideia é dar 10 mil dólares para 10 escolas públicas diferentes de Brooklyn para criar bandas de rock, jazz ou música clássica.

Cada escola ainda receberá um fundo adicional para incentivar na educação musical de seus alunos. Mais informações sobre o projeto podem ser conferidas através do site da Vans.

House of Vans 2018 - pôster