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domingo, 19 de maio de 2024
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Thrice lança novo single com influências do industrial; ouça “Only Us”

Thrice

O Thrice nos surpreendeu com seu novo single, “Only Us”.

Na faixa de Palms, novo disco que chega no dia 14 de Setembro, a banda mistura um pouco do industrial com seu post-hardcore já conhecido.

Em comunicado de imprensa (via Substream Magazine), o vocalista Dustin Kensrue declarou:

‘Only Us’ veio do pensamento de como somos tão facilmente divididos em ‘nós’ e ‘eles’, quando na verdade nós temos uma capacidade inerente de cuidar daqueles do nosso grupo, e os parâmetros para quem se encaixa nesse grupo são extremamente flexíveis. É sobre como as coisas que pensamos que nos separam são, na verdade, inconsequentes, e se pudéssemos ampliar a ideia de ‘nós’ para incluir todas as pessoas, isso nos ajudaria a construir uma sociedade civil mais amorosa.

Conversamos com o cara recentemente sobre o novo disco e a vinda do grupo ao Brasil neste ano, leia aqui.

A Internet desvendou um dos grandes mistérios recentes de “Friends”

Joey Tribbiani em Friends
Foto: Reddit, via NME

Friends é um prato cheio para os fãs de séries que curtem umas boas teorias.

A internet está lotada delas, com afirmações de que o seriado todo — com exceção de um episódio — seria um sonho, que Phoebe era viciada em metanfetamina e, agora, que Joey Tribbiani pode ter cozinhado um bebê (!!!!) em seu forno.

Essa discussão surgiu após um usuário do Reddit postar a foto de um momento da série, onde um objeto bem esquisito aparece no fogão do galã (foto acima).

Bem, para que nossas consciências fiquem tranquilas, não… aquilo não é um bebê. Quem desvendou o mistério foi a NME, que identificou o objeto como um boneco da linha de doces M&M’s. Confira a foto abaixo.

Ufa!

Friends

O seriado estreou em 1994 e chegou ao fim em 2004, com 10 temporadas.

Todas elas estão disponíveis na Netflix, e se você for um fã mais hardcore, saiba que a Funko lançou novos bonecos dos personagens. Clique aqui para ver.

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Slash elogia, mas se incomoda com similaridades de Greta Van Fleet e Led Zeppelin

Greta Van Fleet e Slash
Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

O Greta Van Fleet tem dividido opiniões com sua sonoridade semelhante a de bandas como o Led Zeppelin.

Quem resolveu falar também sobre o jovem grupo foi Slash, guitarrista do Guns N’ Roses, em entrevista para a Rolling Stone.

Ao conversar sobre o estilo de vida de sua banda antes de serem grandes e como não há grupos iguais ao GNR hoje, o músico foi questionado sobre o “fenômeno” do Greta Van Fleet.

Me deixa muito feliz em ver isso. Eu gostaria que eles não se parecessem tanto com o Led Zeppelin, mas ainda assim, a ideia de quatro jovens subindo ao palco e apenas tocando pra caralho com alguns amplificadores e uma bateria, e apenas tocando seus instrumentos, como um oposto de toda essa merda acontecendo, você sabe, isso é realmente saudável, e eu acho isso inspirador. Definitivamente faz muitos garotos que estão fazendo a mesma coisa, que ninguém nunca ouviu falar… isso lhes dá esperança de poder chegar a algum lugar.

A banda abriu um show para o Guns N’ Roses neste ano, e está em turnê pelos Estados Unidos para depois seguir para a Ásia e Europa.

Slash e o Velvet Revolver

Vale lembrar que recentemente outra declaração de Slash tomou conta do noticiário quando ele disse que “não teve nada de bom” no Velvet Revolver.

LEIA TAMBÉM: Nós ficamos doidões assistindo ao novo clipe do Greta Van Fleet

Phil Collins pensa em uma reunião do Genesis com seu filho na bateria

Phil Collins em 2000
Foto de Phil Collins via Shutterstock

Desde sua última reunião em 2007, o Genesis nunca tirou da mesa um possível revival. Agora, Phil Collins deu mais esperanças aos fãs que tanto pedem por uma nova turnê ou disco.

Em conversa com a Rolling Stone, o músico disse que há, sim, uma possibilidade de acontecer. Collins ainda ponderou sua participação como baterista, já que não toca há mais de 10 anos devido a problemas nos nervos dos braços.

Eu não diria que não há possibilidade. Eu, Mike [Rutherford] e Tony [Banks] ainda somos muito próximos. Eu não consigo imaginar como seria se eu não tocasse bateria, mas tudo é possível.

Para solucionar esse problema, entretanto, Phil deu a ideia de convocar seu filho, Nicholas Collins, de 17 anos de idade. O garoto tem acompanhado o pai em sua atual turnê, que inclusive passou pelo Brasil em Fevereiro deste ano.

O músico ainda revelou que seus colegas de Genesis estão animados com a ideia.

Ambos estavam delirando [sobre o] Nic. Mike fez o comentário apropriado: ‘Ele apenas entende. Ele entende o que é necessário e o que é pedido, e por que você está fazendo isso nessa música.’ Eu achei uma coisa maravilhosa de se dizer. Ele tinha 16 anos naquele momento. Eu acho que, sim, se fizéssemos alguma coisa, acho que teria que ser com o Nic na bateria, porque eu não acho que sou capaz disso. Eu acho que a opinião deles sobre o Nic é boa o suficiente para que eles o levem a bordo como parte da banda.

E aí, será que acontece? Os membros do Genesis sempre deixaram claro que ainda se dão super bem e que têm bastante vontade de voltar a trabalhar na banda.

Já Phil Collins tem focado em sua carreira solo e sua turnê, Not Dead Yet, tem datas até Outubro deste ano.

Esses moleques tocaram “Siamese Dream”, do Smashing Pumpkins, na íntegra e sem cortes; assista

Banda tocando Siamese Dream, do Smashing Pumpkins
Foto: Reprodução/YouTube

Neste ano, o icônico Siamese Dream, disco do Smashing Pumpkins, completou 25 anos de lançamento. Te contamos por aqui um pouco da história deste álbum e de como ele mudou o rumo do rock alternativo, mas esta não foi a única homenagem ao trabalho na internet.

Uma banda americana chamada No Idea, composta pelos amigos Carl Giannelli e Ethan Williams — que não parecem ter mais que 18 anos –, decidiu recriar o disco na íntegra, sem cortes e com apenas uma guitarra. E o resultado é incrível!

Os garotos chamaram um colega baixista para ajudar na execução e mandaram ver nas 13 canções que integram um dos álbuns mais importantes dos anos 90.

Essa não é a primeira vez que o grupo toca um disco na íntegra. No canal do No Idea, os garotos já tocaram toda a discografia do Nirvana e King of the Beach (2010), do Wavves, além de várias outras covers.

Assista ao vídeo e veja a tracklisting abaixo!

Cherub Rock 0:00
Quiet 4:53
Today 8:35
Hummer 11:52
Rocket 18:48
Disarm 23:20
Soma 26:36
Geek U.S.A. 33:08
Mayonaise 38:21
Spaceboy 44:53
Silverfuck 48:55
Sweet Sweet 56:17
Luna 58:14

Arctic Monkeys relembra momento em que primeiro single chegou ao topo das paradas

Arctic Monkeys

Lá em 2005, o Arctic Monkeys tomava o mercado da música britânica de assalto com seu primeiro single, “I Bet You Look Good On The Dancefloor”.

A faixa faz parte do disco de estreia do grupo, Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not (2006), e chegou ao topo das paradas britânicas naquele ano. A canção ficou em primeiro lugar por uma semana, mas se manteve no top 100 por trinta e uma semanas.

Em entrevista à rádio Beats 1, o vocalista Alex Turner relembrou a comemoração após a conquista:

Eu definitivamente classificaria este como um momento que parecia irreal na época. Fomos todos para um pub perto de onde crescemos e eles anunciaram que era o disco número um. Eles colocaram [para tocar na] rádio do pub e todos simplesmente pularam. Todo mundo estava lá — na mesa de sinuca [celebrando].

O baterista Matt Helders ainda ressaltou o quão “instantâneo” foi o sucesso da canção, e que os outros hits foram mais “esperados”.

O Arctic Monkeys lançou neste ano o ótimo Tranquility Base Hotel + Casino, sexto disco de estúdio,e já está pensando no sucessor.

Rob Halford (Judas Priest) pede mais igualdade na comunidade LGBTQ+

Rob Halford
Foto: Flickr/Luis Blanco

Rob Halford, que se assumiu gay em 1998, acredita que a sociedade ainda tem muito o que mudar com relação à comunidade LGBTQ+.

O vocalista do Judas Priest disse que as pessoas ainda estão muito divididas com relação à orientação sexual, e lamentou a atitude de alguns, que não “evoluiu”. Em conversa com a Kerrang (via Louder Sound), o músico declarou:

Ainda temos um longo caminho a percorrer. Eu acho que a comunidade LGBTQ, como nos chamamos agora, ainda tem que descobrir muito em termos de igualdade. [É] muito parecido com como o metal era visto como a ovelha negra do rock’n’roll — com as pessoas dizendo ‘ah, você não gosta de heavy metal, gosta? Isso não é música. Isso é uma porcaria’ — você pode aplicar a mesma coisa à comunidade gay.

Halford ainda disse que, em 2018, ele esperava que o mundo estaria diferente e que as pessoas teriam “seguido em frente” com esses assuntos há muito tempo. O vocalista também citou cor de pele e religião, lamentando que os temas ainda sejam um problema.

Nós realmente não passamos muito tempo juntos neste planeta, então não há por que desperdiçar isso nos dividindo. Ame-se, ame ao próximo e ame a porra do heavy metal!

O Judas Priest está com viagem marcada ao Brasil para divulgar seu novo disco, Firepower (2018). Saiba mais clicando aqui.

Ben Gibbard cria ranking com os discos do Death Cab for Cutie

Death Cab For Cutie 2018
Foto: Divulgação

O Death Cab for Cutie está de viagem marcada ao Brasil e, de quebra, ainda tem um disco fresquinho saindo do forno.

A banda lança Thank You for Today nesta sexta-feira (17), e para celebrar a Noisey convidou o vocalista Ben Gibbard para listar do pior ao melhor disco da carreira do grupo. São oito álbuns no total, ainda sem contar com o novo trabalho.

Os caras vêm com um ritmo bastante consistente de lançamentos desde 1998, quando estreou com Something About Airplanes. O último trabalho lançado foi Kintsugi (2015), sucessor de Codes and Keys (2011), este apontado como o pior disco por Gibbard.

Ao justificar sua escolha, o vocalista declarou:

Este disco é o meu menos favorito por vários motivos. Número um, eu morava em Los Angeles e estava longe da minha casa espiritual e da minha comunidade musical — as pessoas que não eram apenas minhas colegas de banda, mas minhas amigas que eu via o tempo todo e falavam sobre música, compartilhavam músicas, e eram honestas umas com as outras, por assim dizer. Outro elemento foi — eu só percebi isso depois de acontecer — quando estávamos fazendo o ‘Codes and Keys’, eu comecei a tocar uma marca diferente de guitarra. Eu deixei as guitarras que eu tinha tocado nos álbuns anteriores, como Fender Bullets, uma guitarra Fender barata, e eu comecei a tocar esses Fender G & Ls, que são guitarras maravilhosas, mas os braços são muito largos. E eu percebi que uma vez que eu voltei a tocar as Fender Mustangs durante a era do ‘Kintsugi’, muito de como eu toco guitarra é um reflexo de como minhas mãos se movem pelo braço dessas guitarras em particular. […] Eu não estava compondo quase nenhuma música na guitarra porque eu não gostava de tocar guitarra. Eu estava compondo muito no piano, eu estava compondo muito no computador.

Já no primeiro lugar, que deve ser igual ao de muitos fãs do Death Cab For Cutie, está Transatlanticism de 2003. O frontman ainda citou o The Postal Service, seu projeto paralelo ao lado de Jimmy Tamborello sobre o qual falamos no último episódio do nosso podcast:

Ao escrever este álbum, tivemos essa grande briga com Chris [Walla] em outubro de 2001, e ao chegarmos em casa daquela turnê percebemos que precisávamos de uma pausa. Precisávamos de tempo e fazer algumas outras coisas, e nós fizemos. Eu tive muito tempo para escrever. Eu sei que de fato eu nunca mais terei um ano como 2003. O disco do Postal Service saiu, o ‘Transatlanticism’ saiu. Esses dois discos estarão na minha lápide, e eu estou totalmente bem com isso. Eu nunca tive um ano mais criativamente inspirado, e a prova está aí.

Veja a lista abaixo e leia a entrevista completa clicando aqui.

8. Codes and Keys (2011)
7. The Photo Album (2001)
6. Something About Airplanes (1998)
5. Kintsugi (2015)
4. Plans (2005)
3. Narrow Stairs (2008)
2. We Have The Facts and We’re Voting Yes (2000)
1. Transatlanticism (2003)

“Decades”, o novo documentário do New Order, já tem data de lançamento

New Order em Barcelona 2016 (foto via Shutterstock)
Foto via Shutterstock

O New Order anunciou nesta segunda-feira (13) a data de seu novo trabalho, intitulado “Decades”. O documentário vai ao ar no dia 22 de Setembro no Sky Arts.

“Decades” conta com cenas ao vivo, além de mostrar toda a preparação da banda para “So It Goes”, colaboração que fez com Liam Gillick no Manchester International Festival em 2017. De acordo com a Sky Arts, o filme oferece “uma chance rara de entrar no mundo privado da banda, entender a filosofia visual de sua estética e design e testemunhar em primeira mão seus processos colaborativos e criativos”.

No ano passado, a banda finalmente resolveu uma longa disputa judicial com o ex-baixista, Peter Hook, que estava processando Bernard Sumner, Stephen Morris e Gillian Gilbert por conta de royalties. Mas em um comunicado a imprensa, a banda confirmou: “agora com essas questões resolvidas, podemos voltar a fazer o que fazemos de melhor que é fazer música e se apresentar ao vivo”.

Confira um teaser do novo documentário:

Monterrey Cassino se renova em “Todo Fim É Recomeço”

Monterrey Cassino se renova em “Todo Fim É Recomeço”
Foto: Divulgação

Em clima de renovação, a banda paulista Monterrey Cassino lança o single “Todo Fim É Recomeço”.

O grupo de Barueri, interior do estado de São Paulo, foi formado em 2012 e agora mostra mais maturidade em nova fase e nova formação.

A canção fala sobre enfrentar situações complicadas e, mesmo assim, conseguir olhar para frente, acreditar na renovação e na força dos novos ciclos que sempre vem. “Renove, revolucione, resolva, refaça, realize, respeite, rebole, resista, renasça, reverbere, recupere-se, recomece”, falam em um trecho da música e resumem bem o seu conceito.

Após lançar os EPs Monterrey (2013) e Personalidade Autodestrutiva (2014), a Monterrey Cassino voltou ao estúdio em 2016 para gravar o disco Temporada de Caça, lançado em 2018. O álbum conta com produção de Alexandre Capilé e participações de grandes nomes do rock nacional.

Garimpeiro recomenda: Psychopunch, The Hip Priests, Bombus

Bombus

A Psychopunh é mais um dos nomes vindos do inacreditável celeiro de bandas chamado Suécia, e a proposta musical aqui é punk’n’roll dos bons.

Bombus

Então vai lá, mais uma sueca por aqui, dessa vez eu falo do quarteto Bombus, banda formada em 2008 e que pega pesado em sua proposta sonora, no inicio assemelhavam-se bastante ao Motörhead, mas ao poucos o grupo foi refinando seu som e conquistando uma personalidade mais forte, mas todas as fases da banda são ótimas.

The Hip Priests

Quando me refiro a uma banda como sendo de alta voltagem relaciono ela com a energia pura, é certo que você encontrará nela elementos de punk, rock n’ roll e clima frenético estonteante, os The Hip Priests são dessa praia, banda energética e visceral vinda de Nottingham, de perder o fôlego.

Nino Lee Rocker é um colecionador compulsivo, pesquisador do novo cenário rock mundial e obscuridades afins. É conhecido como Garimpeiro das Galáxias por seus programas em rádios, sites, blogs e meios alternativos onde publica suas descobertas, um acervo que já caminha a quase 10 mil achados pouco ou nada conhecidos do publico em geral.

“Baiana arretada”: relembre a primeira participação de Pitty no Domingão do Faustão

Pitty e sua estreia no Faustão
Foto: Reprodução / YouTube

Inegavelmente, a cantora baiana Pitty é um dos maiores nomes da música nacional. Desde o hard rock até recentes flertes com outros estilos, ela nunca desapontou seus fãs e conquista um espaço constante na mídia.

Há 15 anos, fomos apresentados ao seu trabalho pelo ótimo álbum de estreia Admirável Chip Novo. Na época, Pitty fez barulho não só pela qualidade de suas músicas, mas também pelo fato de ser mulher. A cantora se lançava como uma figura forte, bagunçando uma indústria de rock dominada majoritariamente por homens.

E não era só isso. A figura de Pitty quebrava mais estereótipos, como a associação da música feita na Bahia com gêneros como o axé. Essa e outras pautas foram levantadas pelo apresentador Fausto Silva em seu programa Domingão do Faustão. Em 2004, o programa convidou Pitty para ser entrevistada, pouco mais de um ano após o lançamento de seu primeiro disco.

 

Depoimentos

Alguns VTs foram exibidos ao longo do programa, com artistas e amigos de Pitty falando sobre sua personalidade, sua dedicação e seu trabalho.

Um de seus amigos, Rogério, falou sobre como era difícil se fazer rock na Bahia, chamando a atitude de “coisa de maluco”. Outras amigas, Liz, Lulu e Carol, lembraram a personalidade forte da cantora. Juntas, elas tiveram uma banda no final dos anos 90, chamada Shes, que acabou não indo para frente.

Artistas renomados também deram seus depoimentos. Os consagrados Edgard Scandurra e Nasi (que foi creditado como “Nazi” no VT), da banda Ira!, disse que viram em Pitty uma artista poderosa e única.

O grande produtor musical Rafael Ramos contou como foi seu primeiro contato com a cantora. “Uma roqueira autêntica. A última roqueira de verdade nesse país,” elogiou. Além disso, ele mostrou, em primeira mão, uma gravação de Pitty antes de começar as gravações de seu primeiro álbum. Tratava-se de um trecho de uma versão acústica da música “Teto de Vidro“, que se transformou em um de seus maiores hits.

 

“Como é, rapaz?”

Uma das melhores coisas da participação da cantora no programa foi, definitivamente, os constantes ruídos de comunicação entre Fausto e Pitty. O apresentador, famoso por interromper seus entrevistados no meio da resposta, continuou fazendo sua fama para a baiana. Logo no início do papo, Fausto, ao perguntar sobre a composição da faixa “Máscara”, fez uma piada que não foi bem captada por Pitty. A reação dela foi questionar “Como é, rapaz?”.

Mas vale destacar também as “chamadas” que Faustão fazia ao apresentar as músicas da baiana. O apresentador aproveitou o clima político de então (aconteceu durante a época das eleições municipais de 2004) para introduzir a faixa título “Admirável Chip Novo“, mas talvez não tenha feito tanto sentido. “Está precisando de um chip? Você, que é candidato e perdeu a eleição, troque o chip!”, disse.

Na época, “Máscara” integrava a trilha sonora da novela Senhora do Destino, como música-tema de um de seus personagens. É claro que Faustão comentaria isso, e ele atacou de novo com os dizeres “Essa é a máscara que o Brasil vestiu. A máscara da senhora do destino, da novela”. Outras perguntas feitas envolvem “Quando você fez ‘Teto de Vidro’, estava chovendo?”.

Desde então, Pitty já participou outras vezes do programa. Se apresentou, por exemplo, na premiação anual Melhores do Ano, quando ganhou, em 2005, o prêmio de Melhor Cantora.

Vale lembrar que um novo álbum da cantora está por vir. Algumas músicas estão sendo lançadas aos poucos, como foi o caso das novas “Te Conecta” e “Contramão“.

Confira abaixo a participação, com direito a performances de “Máscara”, “Teto de Vidro”e “Admirável Chip Novo”:

Conversamos com João Cavalcanti, que surpreende em sua carreira solo

Foto: Flora Pimentel

Conhecido por seu trabalho dentro do samba, João Cavalcanti expande seu trabalho em um novo lançamento. Quem o conheceu pelo seu trabalho com o Casuarina ou em parceria com seu pai Lenine, se surpreenderá com o disco Garimpo, que ele acabou de lançar em parceria com o músico Marcelo Caldi.

O álbum foi produzido pelo duo e trouxe novas parcerias e caminhos líricos diferentes; se o poder criativo dos versos de Jorge Drexler surge em “Consumido”“Domingos” é uma bela homenagem para Dominguinhos. O músico português António Zambujo participa da faixa “A Causa e o Pó”, uma parceria de João com Lenine. Já o destaque do disco, “Indivídua” ganhou um belíssimo clipe.

Conversamos com Cavalcanti por e-mail sobre essa nova fase na carreira, seus desafios e planos e – claro – se ele tem mais discos que amigos.

Confira nossas conversa e o disco abaixo.

TMDQA!: Como surgiu o nome do disco?

João Cavalcanti: “Garimpo” é o nome de uma canção que está no disco, feita com minha amiga Antonia Adnet, e me pareceu uma síntese perfeita do conceito – e do processo – desse trabalho, que é, de fato, um garimpo das canções mais preciosas e urgentes dentre as que compus e que não havia gravado.

TMDQA”: Como acha que o processo de criar canções é quase uma busca pro esse ouro escondido?

João Cavalcanti: A analogia é válida, até porque nem sempre há ouro! No Brasil a canção popular tem um papel literário que, arrisco dizer, não encontra paralelo em outros lugares do mundo. Até por isso o sarrafo é muito alto! Compor aqui, por isso tudo, é buscar maneiras novas, instigantes e que soem atuais de contar histórias – e isso é, sim, como garimpar entre as ideias. Como criar canções no país de Chico, Cartola, Caetano, Gil, João Bosco, Aldir, Wilson Moreira, Nei Lopes, Sérgio Sampaio, Dona Ivone, Delcio Carvalho, Joyce…? É um pouco assustador, mas muito estimulante.


TMDQA!: Esse disco abre parcerias interessantes como o Drexler e até o próprio Marcelo. Como surgiram essas parcerias?

João Cavalcanti: Cada parceria tem uma história bem singular. Marcelo é um amigo de mais de 20 anos, contemporâneo meu. Temos muito em comum e uma tremenda admiração mútua – era natural que nos tornássemos parceiros. Já o Drexler é uma referência minha, antes de ser meu amigo e parceiro. É um dos grandes baratos dessa nossa profissão, a possibilidade de virar amigo e parceiro de ídolos, como são o Pedro Luís, o Zé Renato e o Mario Adnet, por exemplo.

TMDQA!: A sonoridade desse disco é bem diferente do seu anterior solo. Você já está pensando em um próximo passo? O que podemos esperar do futuro do seu trabalho?

João Cavalcanti: Meu único filtro é dar voz ao que me interessa, é fazer do meu canto veículo do que acredito. Isso, inclusive, abarca canções que não tenham sido compostas por mim, mas cuja mensagem me interesse amplificar. Devo lançar outro disco já em 2019, com produção do meu amigo Tó Brandileone.


TMDQA!: Na primeira faixa, a parceira com o Drexler, já traz uma mensagem forte: não existe artista completo que não tenha sido consumido. Você sente que está completo agora como artista, como a música diz? E se sim, qual foi o preço por isso?

João Cavalcanti: A rigor, o statement é “não há artista consumado que não tenha sido consumido”. E consumido remonta tanto ao fato de alguém comprar o que o artista faz, como o próprio artista ser consumido, no sentido de usado. Acho que nunca vou me sentir completo, porque o maior estímulo para seguir criando é perceber o que falta. O preço de ser artista no Brasil é altíssimo, cheio de renúncias, de incertezas, sobretudo em tempos como esse, em que o falso moralismo chucro tenta nos pintar como vilões, aproveitadores ou o que o valha. A eles eu digo: não há civilização bem sucedida que não tenha colocado sua própria cultura no centro de seu vetor de desenvolvimento.

TMDQA!: E para fechar: você tem mais discos que amigos?

João Cavalcanti: A briga é dura! Mas acho que sim.

Brasília Sessions: banda Augusta mergulha na arquitetura da cidade em “Simples”

Augusta no Brasília Sessions
Foto: Reprodução/Youtube

Em uma versão acústica da música “Simples”, a banda brasiliense Augusta são os primeiros artistas captados pelas lentes do Brasília Sessions, uma plataforma incrível de descobertas musicais baseadas na cidade, também responsável por trazer importantes nomes da nova música brasileira pra capital.

Produzida pela equipe da plataforma, a direção foi assinada pela arquiteta e filmmaker brasiliense Isabela Eichler, e mostra o duo de vocalistas Taís Cardoso e Lucas Maranhão em uma harmonia singular.

A canção faz parte do excelente Tudo Que Podiao primeiro disco da banda lançado em Junho desse ano. Apesar de jovem, a banda já tem resultados expressivos, com passagem pelos principais palcos de Brasília, como nos festivais PicniK e CoMA.

Os próximos vídeos da série serão lançadas mensalmente pelo canal da plataforma, com o foco em aproximar a arquitetura da capital com artistas locais, nacionais e internacionais. Confira abaixo:

Lançamentos Nacionais: The Zasters, Roks, The Bombers, Riviera

the zasters
Foto: divulgação

A banda paulistana The Zasters divulgou o videoclipe do single “Late Night Impressions”. A faixa está presente no EP de estreia do grupo, chamado This Is A Disaster. O vídeo é uma parceria com a Strike Band Filmes e tem edição de Ronaldo Costa.

Com influências como Arctic Monkeys, Warpaint, Franz Ferdinand e The Strokes, o EP foi gravado no Estúdio Costella, e mixado e masterizado por Alexandre Capilé (Sugar Kane e Water Rats). Assista ao clipe de “Late Night Impressions”:

Roks

roks
Foto: divulgação

A banda Roks, de São Paulo (SP), lançou o clipe de “Ninguém É Igual A Ninguém”. A faixa, originalmente presente no primeiro disco do grupo, Depois Do Fim, lançado em 2017, ganhou uma nova versão com participação de Fernando Badauí, vocalista do CPM 22.

Com direção de Rodrigo Thuler, em parceria com a produtora Dead Pixel, além de edição e finalização por Willer Carvalho, o vídeo conta com imagens de atletas, músicos e influenciadores como Gabriel Medina, Filipe Toledo, Karen Jonz, Gabi Lopes e Isabella Santoni. Assista:

The Bombers

The Bombers
Foto: divulgação

Embracing The Moon é o novo EP da banda The Bombers, de Santos (SP), composto por cinco faixas. Gravado e produzido pelo também guitarrista Gustavo Trivela, o conta com duas releituras acústicas do álbum anterior, Embracing The Sun“Get Along” e “Última Estação”, além de duas músicas inéditas, “Blood and Tears” (que também conta com uma versão acústica), e “Keep It Close”.

“Decidimos que algumas músicas precisavam ter uma segunda chance de serem compreendidas e daí veio a ideia do acústico”, conta o vocalista e guitarrista Matheus Krempel. Confira o resultado:

Riviera

Riviera
Foto: Vitor Macedo

O grupo mineiro Riviera inaugurou sua nova fase com o clipe de “Temporário”. A faixa está no novo álbum da banda, Aquário, que discute as angústias contemporâneas que afetam os mundos internos e externos de cada um.

“Temporário” fala da luta do vocalista e guitarrista Vinícius Coimbra com a depressão e do pensamento de que isso seria uma fase. O clipe da canção foi dirigido por Afonso Silva e mostra a banda tocando sobre os fantasmas do passado, que aparecem em múltipla exposição. Assista:

The Toy Dolls esquenta noite fria de SP com muito humor e punk de qualidade; resenha e fotos

Toy Dolls em SP
Foto: Stephanie Hahne/TMDQA!

Punk, humor e mosh pit: foi assim a sexta passagem do The Toy Dolls por São Paulo, no último domingo (12), no Carioca Club. Quer jeito melhor de começar a semana?

O grupo inglês voltou após oito anos de sua última vez por aqui, passando também por Curitiba e Goiânia. Na capital paulista, o show previamente marcado para o Fabrique, na Barra Funda, foi movido para uma casa bem maior e com ingressos completamente esgotados.

Quem abriu a noite foi o Faca Preta e os Excluídos, levando hardcore de qualidade para o público que se acumulava em frente ao palco, ansioso para receber o divertido trio.

OlgaTommy GooberThe Amazing Mr. Duncan apareceram exatamente às 21h, com a clássica “Fiery Jack”, do disco Dig That Groove Baby (1983). A plateia cantou essa e mais todas as outras músicas do setlist a plenos pulmões, sempre moshando e dançando, assim como os músicos. Olga e Goober têm uma coreografia ensaiada cheia de chutes pro alto, pulos e correria pelo palco que diverte até o mais entediante dos shows — o que definitivamente não foi o caso desse.

O frontman surgia com menos roupa e mais acessórios a todo momento, inclusive trazendo uma gigantesca garrafa de vinho que “explodiu” em confetes nos fãs da grade. Olga, inclusive, não se cansava de agradecer aos fãs pela casa cheia e por acompanharem o grupo por tantos anos. Não que seja um sacrifício!

Perto do fim do show, um fã mais animado conseguiu pular a grade e ficar cara a cara com o Toy Dolls, se curvando em uma reverência ao vocalista, que riu da situação e agradeceu mais uma vez.

Pelo histórico e pela diversão, é muito capaz que o grupo esteja de volta por aqui muito em breve. Se isso acontecer, faça questão de assistir a esse showzão!

Setlist – The Toy Dolls em São Paulo

  1. Fiery Jack
  2. Cloughy Is a Bootboy!
  3. Bitten by a Bed Bug
  4. The Death of Barry the Roofer With Vertigo
  5. Up the Garden Path
  6. Dougy Giro
  7. Spiders in the Dressing Room
  8. Nellie the Elephant
  9. Fisticuffs in Frederick Street
  10. She’ll Be Back With Keith Someday
  11. Idle Gossip
  12. The Lambrusco Kid
  13. Toccata in Dm
  14. Alec’s Gone
  15. Harry Cross (A Tribute to Edna)
  16. Wipe Out (The Surfaris cover)
  17. When the Saints Go Marching In
  18. Glenda and the Test Tube Baby
  19. Dig That Groove Baby
  20. She Goes to Finos
  21. Theme Tune
  22. Bless You My Son
  23. My Girlfriend’s Dad’s a Vicar

Tom Morello, John 5 e mais confirmam shows gratuitos em São Paulo e Porto Alegre; saiba mais

Tom Morello com o Prophets Of Rage em 2016
Foto de Tom Morello via Shutterstock

Segurem essa, meus amigos: vai ter Tom Morello, John 5 e mais de graça em São Paulo e Porto Alegre em Setembro!

Os guitarristas vêm ao Brasil como parte do projeto Samsung Best of Blues, que vai fazer um festival ao ar livre com muita música boa. Na capital gaúcha, no dia 15, o evento rola no Anfiteatro Por do Sol, já na capital paulista, no dia 16, a festa acontece no Auditório Ibirapuera.

Ao lado destes dois ícones da guitarra estão também os brasileiros do Camarones Orquestra Guitarrística. A banda formada por Ana Morena (baixo), Anderson Foca (guitarra), Yves Fernandes (bateria) e Alexandre Capilé (guitarra) é conhecida por seu rock dançante instrumental e já tem seis álbuns na bagagem.

Fechando este baita line-up está Isa Nielsen, guitarrista brasileira que já tocou com o Detonator e agora faz parte do Metalmania, banda de Robertinho do Recife.

Tom Morello, que fez história com o Rage Against The Machine e agora com o Prophets Of Rage, vem ao país divulgar seu novo álbum solo, The Atlas Underground. O trabalho chega no dia 12 de Outubro e já falamos dele por aqui.

Já John 5, também conhecido como John Lowery, fez parte do grupo de Marilyn Manson e tem uma extensa carreira solo. O cara já colaborou com nomes como Slipknot, Steve Vai e Rob Zombie.

Bora? Confira mais informações e um pôster incrível de Morello abaixo.

Serviço – Tom Morello e mais no Samsung Best of Blues

Tom Morello no Brasil

15/09 (sábado) – Porto Alegre – Anfiteatro Por do Sol
16/09 (domingo) – São Paulo – Auditório Ibiraquera
Horários: a definir
Entrada: os shows serão gratuitos e ao ar livre

Pôster de show do Pearl Jam tem Trump morto e Casa Branca em chamas

Pearl Jam no Lollapalooza Brasil
Foto por Aline Krupkoski/TMDQA!

Há quem ame e há quem odeie os princípios políticos do Pearl Jam, mas uma coisa é certa: a banda nunca teve medo de expor seus ideais.

O grupo de Eddie Vedder divulgou o pôster de sua apresentação em Missoula, nos EUA, na última segunda-feira (13). A arte mostra a Casa Branca em chamas e, mais chocante ainda, o cadáver do presidente Donald Trump sendo comido por uma águia.

O problema, porém, conforme aponta a Consequence of Sound, é que o pôster pode colocar um senador em maus lençóis. A apresentação aconteceu em um estádio da Universidade de Montana, e levantou fundos para a campanha eleitoral do democrata Jon Tester. A associação com este posicionamento pode trazer complicações para a sua reeleição.

O Pearl Jam, como já esperávamos, não pediu desculpas. E nem deve. Veja a arte, desenhada pelo baixista Jeff Ament e o artista Bobby Brown, logo abaixo.

Vale lembrar que durante sua última passagem pelo Brasil, em Março deste ano, o grupo lançou um pôster incrível com uma clara crítica à violência nas favelas brasileiras. Confira clicando aqui.

Críticas

As respostas dos seguidores do Pearl Jam no Twitter mostram que, enquanto alguns aprovam a atitude, muitos criticam a banda, dizendo inclusive que a seguem desde o início da carreira e irão parar de fazê-lo.

Você pode ler algumas mensagens logo abaixo.

Pearl Jam Pôster
Foto: Reprodução/Twitter

https://twitter.com/MightyOregon1/status/1029935069559971841

https://twitter.com/rwoodin/status/1029817269734522880

Aretha Franklin, a rainha do soul, morre aos 76 anos

Aretha Franklin ao vivo em 2004
Foto de Aretha Franklin via Shutterstock

Notícia triste neste começo de tarde de quinta-feira (16). A lendária Aretha Franklin faleceu aos 76 anos idade.

A informação foi confirmada por um representante da cantora à Associated Press nesta manhã. A publicação informou que Aretha estava em casa, em Detroit, na hora de sua morte.

Na última segunda-feira (13), um amigo próximo da artista revelou que ela estava “gravemente doente” e ao lado de seus familiares. Um sobrinho de Franklin, pouco depois, foi a público esclarecer que a cantora estava consciente, rindo e reconhecendo pessoas próximas.

Um show em tributo à Rainha do Soul está sendo negociado no Madison Square Garden em Novembro, como te contamos por aqui.

Aretha Franklin

Aretha Louise Franklin nasceu em Memphis, no Tennessee, em 25 de março de 1942.

A cantora gravou seus primeiros discos aos 14 anos na igreja de seu pai, começando a carreira na música gospel até se encontrar no R&B anos depois.

Ela ficou famosa com a incrível “Respect”, canção de 1967, além de outros hits como “(You Make Me Feel Like) A Natural Woman”, “Day Dreaming”, “Jump to It” e mais. Franklin também ganhou 18 Grammys ao longo da extensa carreira na música, e foi induzida em 1987 no Hall da Fama do Rock and Roll, sendo a primeira mulher a integrar o evento.

Em 2010, a cantora foi diagnosticada com câncer, mas só se aposentou dos palcos em 2017. Sua última apresentação foi em Novembro, em um evento da Fundação Elton John contra a Aids em Nova York.

Descanse em paz, Aretha, e obrigada por tudo!

Esse músico resolveu filmar a plateia com um baixo em formato de iPhone

Músico com baixo de duas cordas e em formato de iPhone
Foto: Reprodução/Facebook

Tem coisas que nem se eu quisesse conseguiria inventar, tipo o baixo desse dinamarquês.

Stig Pedersen é baixista e vocalista da banda D-A-D e inovou ao surgir com um baixo de duas cordas e em formato de um iPhone gigante. É isso mesmo que você leu. O celularzão ainda é (quase) funcional, tendo uma tela de verdade e uma câmera frontal que fica filmando a galera na plateia.

O grupo publicou um vídeo de um de seus shows no Facebook, veja abaixo.

Pedersen já chegou a tocar um outro baixo de duas cordas no passado, segundo um fã que comentou na página da banda.

E essa nem é a única peripécia do D-A-D. O grupo começou no início dos anos 80 e lançou seu maior sucesso, No Fuel Left for the Pilgrims, em 1989. Os membros são conhecidos por usarem roupas bem chamativas, decorações de palcos esquisitas e agirem igual doidos nas apresentações.

Um outro vídeo, que você assiste abaixo, mostra o guitarrista da banda tocando pendurado de cabeça para baixo.

Segura essa, Lady Gaga!

 

https://www.facebook.com/d.landafterdark/videos/2004243212959584/

https://www.facebook.com/d.landafterdark/videos/1214369131947000/

Paul McCartney surpreende com sonoridade da inédita “Fuh You”; ouça

Paul McCartney em 2017
Foto de Paul McCartney via Shutterstock

2018 tem sido um ano agitado para Paul McCartney, e promete ser ainda mais nos próximos meses.

Na contagem regressiva para o lançamento de Egypt Station, seu vigésimo quinto (!) disco de inéditas, a divulgação tem sido incessante (com direito a versão estendida de sua participação no Carpool Karaoke, show surpresa no Cavern Club e rolê na Abbey Road).

Nesta semana, Macca dividiu com o público a tracklist oficial e mais uma faixa do álbum, “Fuh You”. Em Junho, o baixista já havia lançado “I Don’t Know” e “Come On To Me” de uma vez, sendo as primeiras músicas divulgadas desse novo trabalho. A recém-lançada tem um jogo de palavras bem espertinho no refrão, e eu duvido você não sacar a mensagem de Paul.

Uma das curiosidades da tracklist é a presença de uma faixa chamada “Back in Brazil”. Sua existência já era conhecida pelos fãs brasileiros, e o que sabemos é que Paul teria filmado um videoclipe por aqui durante sua última passagem pelo país, em Outubro de 2017.

Como curiosidade, a criativa arte de capa do Egypt Station é uma velha conhecida, pois a imagem de fundo que serviu como base para a colagem é uma pintura feita pelo próprio músico em 1999, exibida numa exposição exclusiva em Liverpool.

O novo álbum do ex-Beatle sai no próximo 7 de Setembro. Você pode ouvir a nova faixa e conferir os detalhes do álbum abaixo.

Foto: Divulgação

Tracklist:
01. “Opening Station”
02. “I Don’t Know”
03. “Come On to Me”
04. “Happy With You”
05. “Who Cares”
06. “Fuh You”
07. “Confidante”
08. “People Want Peace”
09. “Hand in Hand”
10. “Dominoes”
11. “Back in Brazil”
12. “Do It Now”
13. “Caesar Rock”
14. “Despite Repeated Warnings”
15. “Station II”
16. “Hunt You Down / Naked / C-Link”

Há 23 anos, Blur e Oasis disputavam a “batalha do britpop” pelo topo das paradas

Batalha do Britpop
Foto: Reprodução/NME

Em 1995, o britpop dominava a Inglaterra. A música, antes relegada ao underground das casas de shows pequenas nas capitais, ganhou o mainstream em 1994 e o estilo teve uma breve vida até o seu declínio, em 97.

Neste ano, duas bandas tiveram maior destaque na mídia britânica, alcance de público e sucesso mundial. Obviamente que estou falando sobre Blur e Oasis, dois dos nomes mais marcantes do rock na década de 1990.

Havia uma certa dicotomia que foi base para a conhecida rivalidade entre as bandas (e fãs) alimentada pela mídia. O Oasis, liderado pelos irmãs Liam e Noel Gallagher, representava a massa trabalhadora de Manchester, no Norte, sem muitas oportunidades após o governo de Margaret Thatcher. Já o Blur fazia o contraponto, simbolizando a classe média de Londres, os jovens da classe artística no Sul da Inglaterra.

Foto: Reprodução/NME

O Brit Awards de 1995 foi uma espécie de termômetro, mostrando que essa rivalidade ia muito além dos tabloides. Enquanto uns pensavam que as bandas estavam em pé de igualdade, representando a mesma causa na música britânica, suas atitudes mostravam que existia um certo ressentimento.

Na premiação, o Blur levou os prêmios de melhor álbum, melhor vídeo, melhor single e melhor grupo britânico. Os caras do Oasis estavam concorrendo em três dessas categorias, mas levaram apenas o de melhor revelação. Curioso, pois seu primeiro disco, Definitely Maybe, foi um sucesso instantâneo entre a mídia e o público.

Na entrega da premiação de melhor grupo, Damon Albarn surpreendeu finalizando o agradecimento dizendo que o prêmio deveria ser dividido com os caras do Oasis. Se aquilo foi irônico ou não, ninguém sabe até hoje. Detalhe que, em 1996, a banda de Manchester levou a estatueta de melhor grupo e ironizou “Parklife” no palco.

Todas as provocações, fossem reais ou apenas um plano de marketing muito bem arquitetado pela assessoria de cada banda, continuaram sendo fomentadas pela mídia e esquentaram o clima para o fatídico dia em que os britânicos marcaram o lançamento de seus novos singles para a mesma data.

Foi então que, em 14 de Agosto daquele mesmo ano, as bandas se enfrentaram nos charts pela primeira vez, com os singles “Country House” e “Roll With It”. Ambas as faixas integrariam novos discos, que sairiam entre Setembro e Outubro: The Great Escape, que fecha a trilogia britpop do Blur, e (What’s The Story?) Morning Glory, álbum clássico dos irmãs Gallagher.

A disputa foi cunhada de “batalha do britpop” pela mídia, e rendeu uma icônica capa para o semanário musical NME:

Foto: Reprodução/NME

E após tanta especulação, a batalha foi ganha pelo Blur, com 274 mil cópias vendidas, contra 216 mil para o Oasis. Os irmãos Gallagher não ficaram muito felizes com o resultado, considerando o fato do Blur ter lançado, sem aviso, duas versões diferentes do single pela metade do preço; uma verdadeira trapaça.

O kissuco ferveu mais ainda a partir dali: indiretas e cutucões na mídia se tornaram norma, com Noel, inclusive, afirmando que desejava que Damon e Alex James, baixista do Blur, “pegassem AIDS e morressem”. Rolou um pedido de desculpas e, hoje em dia, pela graça da boa música, os músicos são amigos e até mesmo colaboram juntos.

O Blur pode ter levado os principais prêmios no Brit Awards de 1995 e ter ganhado a “batalha do britpop”, mas quem levou a melhor foi o Oasis no ano seguinte, que dominou todas as mídias da época, ganhou diversos prêmios e arrebatou mais de 250 mil pessoas no lendário fim de semana em Knebworth.

A história mudou completamente em 1997, com o lançamento de Be Here Now, da banda de Manchester, não tendo um desempenho tão bom quanto o estrondoso sucesso dos dois lançados anteriormente; e o disco homônimo do Blur, que levou a banda em outra direção criativa a partir dali. Foi o declínio dos anos dourados do britpop e um aceno para o que viria mais à frente nos anos 2000.

Relembre os sucessos com a gente:

Vocalista do Social Distortion teria agredido fã em show por motivações políticas

Mike Ness, do Social Distortion, em 2009
Foto de Mike Ness via Shutterstock

No último dia 19 de Julho a lendária banda Social Distortion fez um show na capital da Califórnia, a cidade de Sacramento.

O grupo conhecido pela mistura de Punk Rock e música Country estava no meio da performance de “Ring Of Fire”, cover do Johnny Cash, quando o vocalista Mike Ness avistou alguém na plateia e perdeu a razão.

Como você pode ver no vídeo abaixo, ele parou de tocar, pulou no meio do público e passou a agredir uma pessoa com repetidos socos que assustaram as pessoas presentes no local.

Pois bem, quase um mês depois a vítima das agressões identificada como Tim Hildebrand conversou com a CBS Sacramento e disse que as motivações para a briga teriam sido políticas:

Mike Ness começou a falar mal do presidente Trump e dos Estados Unidos. Aí eu fiquei à frente do palco em um protesto silencioso com o meu dedo do meio erguido durante as próximas duas músicas.

Aparentemente o músico não gostou da manifestação e partiu para as agressões:

Ele tirou sua guitarra, pulou do palco e passou a me dar múltiplos socos na cabeça.

Hildebrand ainda disse que foi tirado do local por seguranças e registrou um boletim de ocorrência com policiais que estavam no local.

Com planos de entrar com um processo, ele disse que ficou com os dois olhos roxos, cortes nos lábios, uma concussão e quase perdeu um dente. Além disso, ele ainda falou que não teve chance de defesa porque as pessoas da plateia lhe seguraram.

Logo abaixo você pode assistir ao vídeo com o registro do incidente.

Coincidentemente ou não, no dia do show a banda publicou uma foto de Mike Ness treinando boxe e convidando os fãs para “entrarem no ringue”.

https://www.facebook.com/socialdistortion/photos/a.10150095326229002.294447.7647794001/10156411653944002/?type=3

MC G3 é encontrado morto em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro

MC G3
Foto: Reprodução / YouTube

O funkeiro MC G3 foi encontrado morto em uma residência na cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

O corpo de Paulo Cesar da Silva, conhecido pelo hit “O General Chegou”, foi encontrado após policiais terem sido acionados por conta de um suposto mau súbito.

Quando eles chegaram ao local, porém, encontraram MC G3 com um ferimento aparentemente provocado por disparo de arma, e o perfil da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro chegou até a publicar tweets a respeito do caso em seu perfil oficial.

“O General Chegou”, grande sucesso do funkeiro, popularizou-se entre a torcida do Flamengo, que trocou a sua letra para “O Guerreiro Chegou”, fazendo alusão ao jogador Paolo Guerrero.

Que descanse em paz.

Nós ficamos doidões assistindo ao novo clipe do Greta Van Fleet

Greta Van Fleet - When The Curtain Falls
Foto: Reprodução / YouTube

A banda norte-americana Greta Van Fleet acabou de lançar um novo clipe oficial para a música “When The Curtain Falls”.

A música já havia recebido um vídeo na vertical há algumas semanas, mas agora veio o vídeo pra valer e ele também mostra os roqueiros norte-americanos no meio do deserto, mas com direito a eclipse, fogo, alucinações e até a aurora boreal, com efeitos pra deixar qualquer um alucinado.

Você pode assistir ao novo clipe do Greta Van Fleet dirigido por Benjamin Kutsko logo abaixo.

Greta Van Fleet

Após dois EPs, sendo o último deles estendido, a banda finalmente irá lançar um disco cheio de estreia em 2018, o que deve acontecer nos próximos meses.

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