today-is-a-good-day
sábado, 27 de abril de 2024
Início Blog Página 1728

Do Texas para Nova York: conversamos com o Parquet Courts

Parquet Courts

Quando trocou a pacata cidade universitária de Denton, no Texas, pela selvageria intimidante de Nova Iorque, Andrew Savage também começou a deixar para trás o início de sua carreira musical. Ele liderou o Teenage Cool Kids, uma banda indie/punk que desenvolveu uma espécie de status cult ao longo de sua breve existência, até 2011 – quando resolveu dedicar-se inteiramente ao projeto que havia começado no ano anterior, o Parquet Courts.

Foi na cidade mais famosa do mundo que Andrew começou a experimentar algo parecido com o estrelato: nada de capas de revistas ou hits na rádio, mas todos os discos de sua banda foram banhados em elogios pela crítica especializada, particularmente a respeito da forma como retrataram a vida do “típico nova-iorquino de vinte e poucos anos bem intencionado, mas socialmente inepto e emocionalmente instável”.

O quinto disco de estúdio, Human Performance, aborda questões cotidianas através de narrativa um pouco mais filosófica e reflexiva. Repleto de metáforas sob um garage rock tingido de punk, o Parquet Courts deve marcar presença nas listas de ‘melhores do ano’ mais uma vez.

Conversamos com Andrew sobre o novo trabalho, as inspirações, as diferenças entre o interior do Texas e a megalópole da costa leste norte-americana e mais. Leia abaixo!

parquet-courts-andrew-savag

TMDQA!: Human Performance saiu há alguns meses, e sei que a recepção da crítica foi excepcional como de costume para a banda. E quanto aos fãs? O quão bem recebidas têm sido as mensagens e histórias contadas no disco?  
Andrew: Eu só posso julgar a recepção do álbum pelo que as pessoas têm me dito. Ouvi de muitas que é o álbum preferido delas. Acho que tem sido bem recebido, porque temos muitas pessoas vindo aos shows.

TMDQA!: Acho que os temas que inspiraram a composição do disco estão bem claros, mas gostaria que você falasse um pouco sobre a gravação dele. A banda chegou a ter dúvidas a respeito da direção que ia tomar? O produto final é o que imaginavam que seria no começo?
Andrew: Foi diferente neste ciclo. O que teríamos ao final, o resultado de toda a composição, foi um mistério durante muito tempo. Nos outros álbuns, nós chegávamos ao estúdio com as ideias prontas para serem desenvolvidas e tomarem forma, mas desta vez simplesmente entramos lá e começamos a compor. Dessa experiência surgiram músicas que soavam como o Parquet Courts, mas também aconteciam muitas improvisações e acabamos seguindo em várias direções diferentes. Chegamos ao fim do processo com 32 músicas dentre as quais escolher para o álbum e selecionamos nossas 13 favoritas. A gravação ocorreu em três estúdios diferentes, o principal sendo o Dreamland em Nova Iorque. Era uma velha igreja que foi convertida em estúdio, e passamos três semanas praticamente morando nela. Foi excitante, pois tivemos a oportunidade de imergir na experiência de compor. Tudo o que fizemos lá foi compor.

TMDQA!: Recentemente, vocês lançaram um videoclipe com conceito bastante intrigante para a faixa-título. Analisando o vídeo e o tema geral do disco, você acha que nós passamos muito tempo focados em nos comportar de acordo com as expectativas de terceiros e, nisso, acabamos nos tornando um pouco vulneráveis e irreconhecíveis?  
Andrew: Acho que você acertou em cheio. Essa canção é desconfortável até para mim mesmo, e nós queríamos que o videoclipe refletisse isso. O diretor curte programas infantis do leste europeu e eles trabalham muito com essa proposta das marionetes. A ideia foi ótima porque fez a ligação entre o tema lírico e o tema musical. Sobre a sua pergunta não posso responder por todos, mas eu com certeza tenho medo de desapontar as pessoas que esperam coisas boas de mim.

TMDQA!: Me parece que ao menos algumas das letras do disco são inspiradas por filosofia. Há algum livro ou diário que tenha influenciado a composição de Human Performance?
Andrew: Eu não leio livros ou blogs dedicados à filosofia. A maioria é ficção. Diria que leio pessoas que leem filosofia e isso pode ter influenciado um pouco o disco.

TMDQA!: Como você acha que amadureceu, olhando lá para a época do Teenage Cool Kids e comparando com o presente?
Andrew: Acho que me tornei um compositor melhor. O Parquet Courts é meu maior projeto. Com o Teenage Cool Kids eu era bem jovem, minha voz fala por si só. Foi uma experiência mais juvenil e eu tinha uma visão diferente das coisas. Ainda não havia chegado ‘lá’ como cantor. Talvez só a partir do último disco do TCK (Denton After Sunset, 2011) eu tenha começado a me tornar o compositor que sou hoje.

TMDQA!: Quais são as maiores diferenças entre ter uma banda no Texas e ter uma banda em Nova Iorque? Acha que, se fosse voltar para Denton ou outra cidade menor, sua forma de compor mudaria?
Andrew: Sim, mudaria. Há uma grande diferença entre o Texas e Nova Iorque: lá, as pessoas têm vans e dirigem para onde querem ir, e nós podemos nos juntar para praticar no barraco atrás de nossas casas. Você não pode fazer isso em Nova Iorque. É difícil ensaiar com a banda aqui, porque as pessoas vão querer te matar se você começar a fazer barulho no seu apartamento. Você precisa pegar um táxi e encontrar sua banda em algum lugar afastado, e demora demais se não fizer isso.

TMDQA!: O que o Parquet Courts tem planejado para o resto de 2016?
Andrew: Terminamos nossa turnê norte-americana em agosto. Vamos dar uma pausa e ir para a Europa em outubro, depois o México em novembro e a Austrália antes do fim do ano.

TMDQA!: Pra terminar, o que você conhece sobre o Brasil e a América do Sul? E podemos esperá-los por aqui no futuro próximo?
Andrew: Ninguém nos convidou ainda! Mas queremos ir. Sei que é caro. Pra ser sincero o meu conhecimento do país de vocês é igual ao de qualquer americano comum: uma visão meio romantizada e não muito aprofundada. Eu adoraria ir, mas pra isso precisa haver demanda.

Vídeo mostra cenas de Mad Max: Estrada da Fúria sem efeitos especiais

Mad Max: Estrada da Fúria é um filme lançado em 2015 que chamou a atenção do mundo todo por conta do seu aspecto visual.

Gravado em locações com muita areia, pedra e áreas desertas, o filme traz perseguições em alta velocidade, explosões, fogo e ação em grandes performances de Charlize Theron e Tom Hardy.

Apesar de contar com edições posteriores e efeitos especiais, um vídeo de bastidores mostra que boa parte das cenas finais foram criadas sem recursos tecnológicos, da forma mais natural possível, e com um talento incrível da equipe de atores e dublês.

Você pode ver tudo logo abaixo e dar ainda mais moral para os responsáveis por esse filmaço.

Preto e Branco

Mad Max: Estrada da Fúria

Vale lembrar que recentemente postamos por aqui sobre uma versão de Mad Max: Estrada da Fúria em preto e branco.

Você pode ver um trecho do belíssimo resultado clicando aqui.

https://www.youtube.com/watch?v=dfm4gvxNW_o

A Day To Remember toca Alkaline Trio com Matt Skiba em show do Blink-182

A Day To Remember toca Alkaline Trio com Matt Skiba

A atual turnê do Blink-182 conta com a banda A Day To Remember como atração de abertura e em show recente um encontro bastante especial aconteceu.

Matt Skiba, atual guitarrista e vocalista do Blink, subiu ao palco ao lado dos caras para tocar “Private Eye”, música que abre um dos discos mais influentes do Alkaline Trio, From Here to Infirmary, lançado em 2001.

Para quem não sabe, foi com o Alkaline Trio que Matt Skiba tornou-se nome conhecido no punk rock e excursionou com o Blink-182, aparecendo como opção quando Mark Hoppus e Travis Barker procuraram o substituto de Tom DeLonge.

Você pode assistir ao encontro que aconteceu em Chicago, com direito à arte do ADTR com o design e as fontes de From Here to Infirmary, logo abaixo.

Bebê canta e dança ao som de Bad Religion em vídeo – assista

Bebê assiste ao Bad Religion

A banda punk Bad Religion é conhecida por embalar muita gente há mais de 30 anos.

Quem acabou de conhecer o grupo e já gosta é uma simpática garotinha que aparece dançando e tentando cantar enquanto Greg Graffin e companhia mandam ver em “Change Of Ideas”.

Você pode assistir logo abaixo.

Estreia: Mama Feet mostra divertidos bastidores de disco em lyric video

Lyric video da banda Mama Feet

A banda carioca Mama Feet gravou um disco chamado Brazilian Democracy e agora disponibilizou lyric videos ou “vídeos com letrinhas”, como o próprio grupo chama, para duas de suas canções.

No álbum, que ainda será lançado, os caras fazem versões em Português e Inglês e as primeiras canções disponibilizadas, com os vídeos exclusivos para o TMDQA!, são “Entre o Ego e o Chão” e “Safe Side of Sound”.

Nos vídeos a banda aparece mostrando os divertidos bastidores da gravação do disco, bem como cenas de uma sessão de fotos inspiradas em clássicos do cinema como Matrix, Pulp Fiction e Laranja Mecânica.

Você pode assistir logo abaixo.

Kim Gordon, com ajuda do Warpaint, lança a inédita “Murdered Out”

Kim Gordon - Murdered Out

Kim Gordon, conhecida por sua carreira no Sonic Youth, surpreendeu seus fãs ao disponibilizar a inédita “Murdered Out”.

A canção saiu pela gravadora Matador, tem participação de Stella Mozgawa (Warpaint) na bateria e foi produzida por Justin Raisen, apontado por Kim como um dos grandes responsáveis pela faixa.

Você pode ouvir logo abaixo.

KoRn grava cover de Faith No More para coletânea

KoRn grava Faith No More

Para celebrar seus 30 anos de existência a revista Metal Hammer irá lançar uma coletânea de covers bastante especial.

Nela, o KoRn aparece tocando uma versão de “We Care a Lot”, do Faith No More, e há outros nomes como Asking Alexandria, Sabaton e Katatonia tocando sons de nomes como Slipknot, Manowar e Judas Priest.

A revista será lançada amanhã, dia 13 de Setembro, e uma playlist com trechos de todas as covers foi disponibilizada.

Ouça logo abaixo.

01. Korn, “We Care A Lot” (Faith No More)
02. Asking Alexandria, “Duality” (Slipknot)
03. Devin Townsend, “Fast As A Shark” (Accept) (feat. Wolf Hoffmann of Accept and 04. Fredrik Thordendal of Meshuggah)
05. New Years Day, “mOBSCENE” (Marilyn Manson)
06. Sabaton, “Kingdom Come” (Manowar)
07. Katatonia, “Night Comes Down” (Judas Priest)
08. Cane Hill, “We Die Young” (Alice In Chains)
09. Hacktivist, “Break Stuff” (Limp Bizkit)
10. Wilson, “Sleep Now In The Fire” (Rage Against The Machine)
11. The Qemists, “Blind” (Korn)
12. Employed, “Memphis Will Be Laid To Waste” (Norma Jean)
13. Counting Days, “Disciple” (Slayer)
14. Stoneghost, “I Disappear” (Metallica)
15. Mammoth Weed Wizard Bastard, “Scum” (Napalm Death)
16. No Consequence, “The Pot” (Tool)

Vince Gilligan (Breaking Bad) vai produzir série sobre uma das maiores tragédias da história dos EUA

Foram anos trabalhando com o canal AMC, para o qual produziu Breaking Bad, uma das maiores séries de televisão de todos os tempos, e Better Call Saul, o “spin-off”. Depois, uma rápida passagem pela CBS para fazer a comédia Battle Creek.

Agora, o roteirista e diretor Vince Gilligan assinou com a HBO para produzir algo que promete ser grandioso. E tudo ao lado da atriz Octavia Spencer (Histórias Cruzadas) e a produtora Michelle MacLaren (que também dirigiu Breaking Bad).

O trio será produtor-executivo de uma série sobre Jim Jones, o “líder religioso” que, no ano de 1978, organizou um suicídio coletivo com todos os seus seguidores americanos no condado de Jonestown, na Guiana.

Líder da seita “Templo do Povo”, Jim Jones assassinou o deputado americano Leo Ryan, que iria investigar os malfeitos que estavam sendo praticados na Guiana. No mesmo dia, Jones convenceu seus 909 seguidores – incluindo 304 crianças – a beberem veneno.

A justificativa era que os Estados Unidos estavam planejando um genocídio contra o condado por eles serem comunistas. Então, a melhor forma de morrer seria cometer um “ato de suicídio revolucionário”. Ah, e todo esse processo foi gravado em áudio pelo próprio líder.

Vai ser louco ou não?

 

Baseado em um livro

Livro sobre Jim Jones

O livro no qual a série de Gilligan vai se basear se chama “Raven: A História Não Contada de Jim Jones e seu Povo”, em tradução livre. A obra foi escrita pelo jornalista Tim Reiterman, que estava presente no momento do assassinato de Leo Ryan.

Ainda não há informações se Octavia Spencer também vai atuar na série ou de quando esse projeto virá ao mundo.

À época da tragédia, o Fantástico, da Rede Globo, produziu uma bela reportagem sobre o tema. Você pode assistir abaixo, se tiver estômago:

https://www.youtube.com/watch?v=gEemJmzhcac

Nikolai Fraiture (The Strokes) anuncia supergrupo e disponibiliza inédita

Summer Moon - With You Tonight

Parece que todos os integrantes do The Strokes estão trabalhando em projetos paralelos.

Julian Casablancas tem uma carreira solo há algum tempo, Albert Hammond, Jr. lançou três álbuns e mais recentemente Nick Valensi gravou o álbum de estreia do CRX, produzido por Josh Homme.

Quem também anunciou um novo grupo foi o baixista Nikolai Fraiture, e o Summer Moon já tem uma música chamada “With You Tonight” que pode ser ouvida abaixo.

A formação da banda conta com Stephen Perkins (Jane’s Addiction) na bateria, Camila Grey (Uh Huh Her) no teclado e vocais e Noah Harmon (the Airborne Toxic Event) na guitarra.

A música estará em todas as plataformas comerciais de música digital na próxima sexta-feira (16) e o grupo irá fazer quatro shows em Los Angeles começando hoje.

Crackinho Para Colorir – Festa de lançamento terá noite de autógrafos e pocket show

Livro para colorir do Crackinho

No dia 23 de setembro, a gravadora paulista Hearts Bleed Blue (HBB) comemora o lançamento do livro “Crackinho Para Colorir” com festa, noite de autógrafos e pocket show.

Crackinho, personagem criado por Fábio Mozine, fundador da Läjä Records e das bandas Mukeka Di Rato, Merda e Os Pedrero, é popular entre os fãs da gravadora capixaba e já estampou bonés, camisetas, canecas, adesivos e até ganhou um boneco personalizado e um talk show online.

A festa de lançamento do “Crackinho Para Colorir” será no escritório da HBB em São Paulo e contará com um pocket show do alter ego de Fábio Mozine, Tenebrio Peixoto, que apresenta, ao lado da banda Lo-Fi, um repertório com o clássico da música brega nacional. Mozine explica:

Tenebrio Peixoto, seria tipo uma carreira solo minha brega, só que nesse caso, vamos tocar covers de cantores bregas em versões rock n roll e até mesmo hardcore. Vou tocar junto com a banda Lo-Fi músicas dos cantores Carlos Alexandre, Frankito Lopes, Amado Batista, Adelino Nascimento, Roberto Carlos e possivelmente umas músicas dos Pedrero de bônus no final do show.

O ingresso para a festa pode ser adquirido no site da HBB Store por R$20 e garante, além do acesso ao evento, um exemplar do livro, que deverá ser retirado na HBB no dia do lançamento entre às 19h e 22h, horário da festa.

Serviço:
Data: 23 de setembro
Local: HBB – Rua Vergueiro 2616, cj.32 Vila Mariana, São Paulo – SP
Horário: Das 19h às 22h
Pocket Show “Tenebrio Peixoto & Lo-Fi”: 20h30
Ingresso: R$ 20, à venda em: www.hbbstore.com/festacrackinho
Capacidade máxima: 50 pessoas

Livro para colorir do Crackinho

Lady Gaga apresenta “Perfect Illusion” ao vivo pela primeira vez – assista

Lady Gaga - Perfect Illusion

Na sexta-feira (9), Lady Gaga lançou seu novo single, “Perfect Illusion”.

A música foi composta em parceria com Kevin Parker, do Tame Impala e com o guitarrista Josh Homme, do Queens Of Stone Age.

Algumas horas depois de divulgar o single oficialmente, a cantora o apresentou de surpresa no Moth Club, em Londres. Além da nova canção, Gaga cantou também o sucesso “Bad Romance”.

Ela esteve no palco por cerca de 25 minutos, mas para os fãs foi a oportunidade de ter a estrela pop de volta.

Lady Gaga não lança um disco desde Artpop, de 2013. Seus trabalhos recentes incluem canções para trilhas sonora de filmes e colaborações com Tony Bennett.

Assista à estreia de “Perfect Illusion” ao vivo:

https://www.youtube.com/watch?v=2bZIremnuh0

O novo disco de Lady Gaga deverá ser lançado em breve. Outra participação confirmada é Florence Welch, a vocalista do Florence and the Machine.

The White Stripes lança clipe de inédita dirigido por Michel Gondry

The White Stripes - City Lights

Michel Gondry e The White Stripes caminharam juntos em vários momentos icônicos da carreira da banda.

Foi ele quem dirigiu os clipes marcantes de “The Hardest Button To Button” e “Fell In Love With A Girl”, além de “Dead Leaves and the Dirty Ground” e “The Denial Twist”.

Jack White lançou, na semana passada, um novo disco de raridades acústicas e nele está uma música inédita do White Stripes chamada “City Lights”, gravada durante as sessões de Get Behind Me Satan (2005).

O som acabou de ganhar um clipe oficial por Gondry e pode ser visto logo abaixo.

De acordo com o release de imprensa do vídeo, ele foi enviado pelo diretor como “um presente surpresa” para a banda.

Beyoncé

Em entrevista recente para divulgar o disco, Jack White falou sobre vários aspectos da sua carreira, e inclusive contou sobre como foi participar do último disco da cantora Beyoncé, Lemonade:

Sabe, eu conversei com ela e ela me disse, ‘Quero estar em uma banda com você.’ (risos) Eu disse, ‘Sério? Bem, eu adoraria fazer algo.’ Eu sempre adorei a sua voz – eu acho que ela tem o tipo de voz do soul nos dias de Betty Davis ou Aretha Franklin. Ela pegou um rascunho de uma letra e transformou na canção mais incrível, poderosa e atraente. Eu nem sei como você a classificaria – soul, rock and roll, sei lá. ‘Don’t Hurt Yourself’ é incrivelmente intensa; fiquei impressionado com o que ela fez com a música.

 

Die Antwoord diz que não irá encerrar atividades – leia declaração

Die Antwoord

Na semana passada publicamos por aqui uma matéria sobre como Ninja, um dos integrantes da banda sul-africana Die Antwoord, disse que o duo encerraria as atividades em 2017.

Pois bem, a outra metade do DA, Yolandi Visser, usou sua conta no Instagram para dizer que isso é mentira, e que o repórter da Exclaim! “manipulou as palavras ditas” e as tirou de contexto.

Apesar disso, ela disse que a banda irá fazer um “último disco” com seu quinto álbum e aí ficou difícil de entender:

O DIE ANTWOORD NÃO VAI ACABAR

O jornalista “Daryl Keating” que escreveu um artigo dizendo que iremos acabar manipulou as nossas palavras e tirou tudo que falamos do contexto. Isso é uma mentira, e Daryl é um babaca.

Tudo que a gente disse foi que no ano que vem trabalharemos em nosso quinto e último disco do DA e aí iremos gravar um filme inspirado no DA.

DIE ANTWOORD PARA SEMPRE

Vale lembrar que ao falar sobre o lançamento desse “disco final” em 2017, Ninja disse que a banda “morreria”. Chamar o repórter de “mentiroso” parece um baita de um exagero, já que a interpretação parecia bem óbvia, não?

https://www.instagram.com/p/BKKGvY5BwCr/

Filme

Vale lembrar que na matéria original, que veio junto com uma música inédita, Ninja fala que o filme citado acima começou a ser idealizado antes mesmo da banda:

Tem esse filme que estamos fazendo chamado South African Ninja, no qual temos trabalhado há muito tempo – literalmente uns dez anos – e estamos terminando agora.

É dessa fonte que estamos bebendo e pegando inspiração desde o começo do Die Antwoord. Na verdade a gente começou a escrever o roteiro antes da banda. Então ele está no plano de fundo de nossas ideias, que vieram todas desse filme.

É um filme de gângsters Sul Africano com ninjas Africanos. Tudo nesse filme é fictício, como um filme comum, mas é forte e cru, e tudo tem algum paralelo com as nossas vidas, então tem um conexão surreal com tudo.

https://www.youtube.com/watch?v=uDI5nXKi7e8

Resenha: Maximus Festival tem uma grande estreia em São Paulo

Maximus Festival

No feriado de 7 de Setembro rolou a primeira edição do Maximus Festival, que teve o Autódromo de Interlagos como local escolhido para o evento.

Phil Rodriguez, CEO da Move Concerts, disse que deseja que o festival siga os moldes dos grandes festivais de metal na Europa, como o francês Hellfest e o alemão Wacken. E isso já pôde ser visto na montagem dos palcos principais, que ficaram um ao lado do outro, fazendo com que o público consiga assistir todos os shows sem precisar se locomover em longas distâncias, como é o caso do Lollapalooza, por exemplo.

Foi usada apenas uma parte do autódromo, um espaço que tem capacidade aproximada para 30-40 mil pessoas.

Para acesso ao festival, compra de alimentos, bebidas e merch oficial, foi escolhido o sistema cashless, que é o uso de uma pulseira onde o dinheiro é carregado em um chip para ser usado dentro do evento.

palcos principais do maximus festival

(foto: Maximus Festival)

As bandas escolhidas para o lineup estão em alta no cenário do rock/metal alternativo atual, e algumas delas já consagradas, como é o caso dos dois nomes que encabeçaram essa edição de estreia: Rammstein e Marilyn Manson.

Além dos palcos Rockatansky e Maximus, há também o Thunder Dome; menor e que recebeu as bandas brasileiras Ego Kill Talent, Project 46, Woslom e Far From Alaska, além dos britânicos do RavenEye.

Com certo atraso, por volta de 11:40am, os portões foram abertos e aos poucos os espaços dos palcos foram preenchidos pelos fãs das bandas presentes.

steve n' seagulls no maximus festival

(foto: Maximus Festival)

Às 13h, a banda finlandesa Steve n’ Seagulls abriu o palco Rockatansky e teve uma boa resposta do público com suas versões em country/bluegrass de músicas famosas de hard rock e metal. Rolou Metallica, Iron Maiden, AC/DC, entre outros clássicos.

hollywood undead no maximus festival

(foto: Maximus Festival)

Em seguida, abrindo o palco Maximus, veio o Hollywood Undead. Banda formada na Califórnia em 2005, que mistura rap com rock.
J-Dog e companhia entraram mascarados e conseguiram animar os presentes que já aguardavam ansiosamente pelo Rammstein. Mesmo com muitas bases pré-gravadas, principalmente nos refrães, e uma sonoridade, digamos, peculiar, que flerta entre uma coisa tipo o Limp Bizkit e o Imagine Dragons, a banda seguiu sua curta performance de 30 minutos sem maiores incidentes.

shinedown no maximus festival

(foto: Maximus Festival)

O mesmo não pode ser dito do Shinedown. Em 15 anos de carreira, em sua primeira passagem pelo Brasil, a banda teve que cortar seu set praticamente pela metade, tocando apenas 4 músicas, por problemas no som que geraram um atraso de quase 20 minutos antes de subirem ao palco. Desde o início do show, o microfone de Brent Smith falhou várias vezes, sendo impossível de escutá-lo em alguns momentos. Após “Cut the Cord“, o vocalista pediu muitas desculpas, agradeceu o apoio do público e a banda fechou a breve performance com “Sound of Madness“.

hellyeah no maximus festival

(foto: Flavio Florido/UOL)

Depois foi a vez do Hellyeah, que fez, sem dúvida alguma, o show mais pesado e bruto do festival. Durante 40 minutos, Chad Gray, Vinnie Paul e cia. fizeram Interlagos tremer com os riffs pesados e o pedal duplo.
A banda tocou músicas de seu disco novo, Unden!able, e também de outros trabalhos. O destaque foi “Say When“, responsável por abrir um circle pit enorme na pista. Foi difícil não ficar com o ouvido zunindo depois.

black stone cherry no maximus festival

(foto: Maximus Festival)

O Black Stone Cherry fez um show enxuto e que agradou o público no palco Rockatansky. Nos 40 minutos que foram lhe dados, a banda mostrou competência nas nove músicas que tocou e ainda fechou com o clássico do Motörhead, “Ace of Spades“. Ponto pros caras.

halestorm no maximus festival

(foto: Flavio Moraes/G1)

Seguindo no palco Maximus, o Halestorm levantou os fãs da banda que estavam presentes e também fez um bom show. A vocalista Lzzy Hale, conhecida pelo seu belo vocal, esbanjou técnica, até exagerando um pouco em certos momentos do show, onde pareceu que estava num show de talentos, mas nada que fizesse com que o show perdesse em qualidade.

bullet for my valentine no maximus festival

(foto: Flavio Moraes/G1)

O festival estava na metade, e às 17:15h o Bullet for My Valentine subiu ao palco para delírio dos inúmeros fãs que aguardavam o grupo.
Os caras fizeram um bom show, que percorreu toda a carreira nas 11 músicas que escolheram pro setlist, e fizeram os fãs cantarem alto suas músicas ao longo de 1h. Destaque para a famosa “Tears Don’t Fall“, cantada em coro.

disturbed no maximus festival

(foto: Flavio Moraes/G1)

Quem teve a missão de tocar antes do Rammstein no palco Maximus foi o Disturbed, que não parou um minuto na 1:10h que teve, tocando 17 músicas.
Proposital ou não, o baixo de John Moyer estava extremamente alto e chegava a incomodar os ouvidos em alguns momentos. A presença de palco do vocalista David Draiman deixa um pouco a desejar, mas o público pareceu não se importar muito com isso. Das 17 músicas, quatro foram covers: “The Sound of Silence” (Simon & Garfunkel), “I Still Haven’t Found What I’m Looking for” (U2), “Baba O’Riley” (The Who) e “Killing in the Name” (Rage Against the Machine).

marilyn manson no maximus festival

(foto: Raphael Castello/UOL)

Assim que o Disturbed acabou seu set com “Down With the Sickness“, às 19:35h em ponto a música “Bitch Better Have My Money” da Rihanna começa a tocar nos alto-falantes, para a confusão – e até certa revolta – de algumas pessoas. Isso foi proposital, é claro.

Após a música, uma introdução obscura e tensa, típica de seus shows, começa. A banda vem entrando aos poucos e por último, ele.
Nove anos após sua última passagem pelo Brasil, Marilyn Manson subia ao palco do Maximus Festival para fechar as apresentações do Rockatansky.

O show começou com “Angel With the Scabbed Wings“, do clássico Antichrist Superstar de 1996 e teve resposta imediata do público, que antes do show começar já entoava o coro com o nome do cantor.

Durante 1:15h, Manson e banda desfilaram hits, músicas inesperadas e até uma homenagem a David Bowie, um de seus maiores ídolos.

Antes de “mOBSCENE“, Manson apareceu no palco com um chapéu coco e paletó com estampa de oncinha. Apontou para Tyler Bates, um dos guitarristas, fazendo sinal para começar o riff e então cantou “Moonage Daydream“. Uma bonita e justa homenagem a um dos maiores artistas da história, e que deixou muita gente em Interlagos emocionada.

Do The Pale Emperor, seu lançamento mais recente, de 2015, Manson escolheu a poderosa e atmosférica “Cupid Carries a Gun” e a ótima “Deep Six“, primeiro single do álbum.

Em “Sweet Dreams (Are Made of This)“, o músico volta ao palco usando pernas de pau e muletas, um artifício clássico que Manson usa há mais de uma década.

As surpresas ficaram por conta de “Tourniquet” e “Cruci-Fiction in Space“, que não estavam presentes nos sets mais recentes. Uma grata surpresa para os fãs.

O momento emocional e de calmaria ficou com “Coma White”, onde Manson cantou vestindo uma blusa preta com capuz, usando um pedestal cheio de flores vermelhas.

Pra fechar o show, a mais do que clássica “The Beautiful People“, onde Manson atiça o público ao tocar uma parte do “riff” da bateria em uma espécie de tambor, segurado pelo tecladista e percussionista da banda, Daniel Fox, antes da música, de fato, começar.

Ao final, Manson para, vai até o baixista Twiggy Ramirez e começa a cantar os versos iniciais da música novamente com Twiggy apenas acompanhando no baixo. O público começa a cantar em coro, a banda volta com todo o instrumental e o show se encerra com uma chuva de papeis picados e notas de dólar personalizadas com o rosto do Manson, no valor de 666 dólares. Entendeu o sentido de “Bitch Better Have My Money“?

Algumas pessoas ainda insistem em ter aquela imagem mais “chocante” do Manson da década de 1990 e início dos anos 2000, quando ele usava cinta-liga e cantava seminu. Essa época passou, agora ele tem 47 anos e deve pensar que isso não é mais necessário. E realmente não precisa.

Os shows continuam intensos, a banda está em ótima sintonia – uma das melhores formações até hoje, principalmente com a adição de mais uma guitarra – e é isso que vale mais. Manson ainda se utiliza de elementos que provocam as pessoas, mas de uma forma mais sutil, e também porque nos dias atuais nada mais é tão chocante quanto nos anos 1990.

Manson surgiu em uma época em que foi necessário fazer o que ele fez. Os EUA e o mundo precisavam daquilo, como um contraponto às boybands, a Hollywood, à fascinação dos EUA com a violência (que persiste até hoje). Mostrou a que veio, deixou sua mensagem e hoje não precisa mais provar nada a ninguém.
O palanque usado para cantar “Antichrist Superstar” não veio, mas a bíblia que pega fogo, sim, e apareceu brevemente antes de “Cruci-Fiction in Space“. Ele corta a mão e deixa o sangue escorrer em “No Reflection“, enquanto canta com um microfone que parece um facão. Brinca com o público antes de “The Dope Show“, perguntando se estávamos chapados naquela noite.

Entre tudo isso, o que mais surpreendeu, na verdade, foi ele, pela primeira vez na história, fazendo um show de cavanhaque. Coisa que ninguém comentou em outros espaços, chegando ao ponto de colocarem o físico dele como um aspecto negativo do show. O rock n’ roll e o metal não são isso. O mundo não deveria ser assim.

Marilyn Manson envelheceu bem, continua relevante, cativante e despertando a nossa curiosidade. E é isso que importa.

rammstein no maximus festival

(foto: Edi Fortini)

Agora… fechando o festival, os donos de um dos shows mais impressionantes na atualidade: o Rammstein.

Os alemães levaram o público à loucura quando pisaram no palco às 21h da noite em Interlagos. Percorrendo todos os álbuns, Till Lindemann e cia. fizeram um show de extrema competência.

O Rammstein tem um lance engraçado, na verdade. Tudo é tão friamente pensado e calculado pra sair perfeito que o show acaba parecendo uma peça de teatro. Não, isso não faz com o show seja “menos bom”, mas é uma coisa curiosa de se perceber, porque se a pessoa viu um show, ela viu todos. Aquela sensação do inesperado, do imprevisível é quase nula.

A banda é conhecida pela pirotecnia que usa ao longo de toda a performance. As mais impressionantes ao meu ver, foram durante “Du Hast“, onde “torpedos” são lançados até as duas torres que têm ao fundo da plateia, voltam ao palco e explodem; labaredas saem do chão e do teto do palco e também das torres. Mesmo longe, é possível sentir o calor das chamas. Quem ficou na grade sofreu um bocado, sem dúvida.

A outra foi em “Engel“, música de encerramento do show, onde Till canta toda a música suspenso por uma asa que pega fogo no final.

Entre as 18 músicas tocadas pelos caras, estava um belo cover de “Stripped” do Depeche Mode e também “Te Quiero Puta!“, que saiu no disco Rosenrot de 2005 e, curiosamente, os caras só tocam na América Latina, por ter o espanhol (língua em que a música é cantada) como idioma majoritário.

E o Maximus Festival terminou assim. A próxima edição já foi anunciada: 20 de Maio de 2017, num sábado que tem tudo para dar certo, e torcemos para que dê, porque a sua estreia foi muito boa e um festival deste porte estava em falta no país.

Os fãs de rock/metal alternativo também merecem ter um evento que os contemplem, e o Maximus parece estar empenhado em entregar isso.

Ele não para: Ryan Adams anuncia novo álbum de inéditas

Ryan Adams é mesmo um workaholic.

Após lançar o ótimo 1989 no ano passado, disco da Taylor Swift que foi inteiramente regravado por ele, o músico anunciou que irá lançar um novo álbum, agora de inéditas, em Novembro.

Em entrevista, Ryan disse que escreveu nada mais, nada menos que 80 músicas, onde 11 foram escolhidas para a tracklisting final. Segundo ele, o álbum terá bastante influência de material dos anos 80, como o AC/DC, Bruce Springsteen e Bruce Hornsby. “Eu estava escutando o Fly on the Wall do AC/DC e foi aí que vi o que queria fazer no disco.

Estou pegando todas as grandes questões nesse disco e virando-as ao contrário, dai eu viro de novo e mais questões aparecem. Sou uma alma relativamente enrolada criativamente e não acho que há nada de errado com isso. Penso que o meu maior desafio é contar essa história em 11 músicas, contar essa parte da minha vida em 11 músicas. Como eu faço um disco onde qualquer um que escute, pense, “Essa é verdade do início ao fim.”? É tipo um exercício. No começo é ruim, mas depois você pega o jeito.

Este novo álbum, que ainda não tem nome, capa ou tracklisting divulgado, deve sair no dia 4 de Novembro. O último disco de inéditas de Ryan Adams foi o homônimo, lançado em 2014.

Twenty One Pilots grava “Cancer”, do My Chemical Romance

Rocksound lança tributo ao My Chemical Romance

No dia 14 de Setembro a revista Rocksound irá lançar junto de sua nova edição um tributo ao My Chemical Romance.

Para celebrar os 10 anos do disco The Black Parade, eles convidaram uma série de bandas para tocar canções do influente álbum e a última anunciada hoje foi o Twenty One Pilots.

A dupla regravou a faixa “Cancer”, e você pode ouvir um trecho logo abaixo.

 

Tracklist

01. The End. – ONE OK ROCK
02. Dead! – Escape The Fate
03. This Is How I Disappear – Creeper
04. The Sharpest Lives – State Champs
05. Welcome To The Black Parade – Crown The Empire
06. I Don’t Love You – Moose Blood
07. House Of Wolves – Palisades
08. Cancer – Twenty One Pilots
09. Mama – Ghost Town
10. Sleep – New Years Day
11. Teenagers – Against The Current
12. Disenchanted – Chunk! No, Captain Chunk!
13. Famous Last Words – Asking Alexandria

Novos vídeos: Baroness, Nick Cave, of Montreal e Bat For Lashes

Baroness

O Baroness continua promovendo o ótimo Purple (2015) em turnê mundial, e resolveu dar um gostinho dos shows em seu canal oficial do YouTube. A música escolhida foi “Try To Disappear”, que você pode conferir logo abaixo.

Nick Cave

Assista ao trailer do novo disco de Nick Cave & The Bad Seeds

Quem acabou de lançar disco foi Nick Cave com seus The Bad Seeds e o trabalho se chama Skeleton Tree. O músico divulgou o vídeo oficial para “Jesus Alone” com imagens do filme One More Time With Feeling.

Veja:

of Montreal

of Montreal - my fair lady

O of Montreal quer ajudar a combater a intolerância contra a comunidade gay, e para tanto vestiu roupas de mulher no clipe de “Let’s Relate”, música do álbum Innocence Reaches, lançado este ano.

Confira o resultado:

Bat For Lashes

Bat for Lashes, Dinosaur Jr, Bush e Anthrax lançam novos vídeos

O Bat For Lashes acaba de divulgar o clipe de “Joe’s Dream”, faixa do ótimo The Bride (2016). O vídeo estrela apenas a vocalista Natasha Khan e segue a temática do álbum sobre casamentos. Veja:

Novo álbum do The Offspring pode ficar pronto ainda este ano

Depois de muitas promessas e tentativas, o novo álbum do The Offspring pode ficar pronto ainda este ano. Pelo menos é o que diz o guitarrista Noodles.

Em entrevista à rádio argentina Vorterix, o músico comentou um pouco mais sobre o novo trabalho, que foi prometido para 2015, depois para este ano, mas deve ser lançado apenas no ano que vem. Confira um trecho e veja o vídeo completo ao fim da matéria:

Queremos continuar fazendo novas músicas, mas creio que está mais difícil por que o nível está mais alto. Queremos que saia um disco muito melhor que o anterior, e isso leva tempo. […] Já temos por volta de cinco ou seis músicas prontas para o novo álbum e esperamos que fique pronto até o final deste ano.

The Offspring

Recentemente, o grupo passou pelo Brasil ao lado das bandas Dead Kennedys, Anti-Flag e a brasileira Dona Cislene no festival Rock Station em São Paulo. O Offspring também lançou uma música para o bizarro filme Sharknado: The 4th Awakens. O som se trata de uma cover para “Gigantor”, do The Dickies, e você pode ouvir clicando aqui.

LEIA MAIS: The Offspring vende seu catálogo por quase 150 milhões de Reais

Car Seat Headrest faz versão interessante para “Ivy”, do Frank Ocean – vídeo

O hype para Blonde, novo álbum do Frank Ocean, é tão grande que não foi só esse site que entrou na onda.

O vocalista do Car Seat Headrest, Will Toledo, aproveitou um show da banda em St. Louis para fazer sua própria versão de “Ivy” ao vivo, uma das músicas mais legais do disco do rapper.

Durante a cover, que contou apenas com o frontman e seu violão, Toledo alterou algumas partes da letra, cantando: “If I could guess your password, you know I’d break in/ To the empty heart that you keep my face in”.

Confira abaixo a cover bem original e interessante do músico:

Frank Ocean

E para quem ainda não ouviu Blonde por não estar disponível no Spotify uma boa notícia: o rapper acaba de liberar o álbum completinho por lá. Talvez seja por essa demora em soltar o trabalho por lá até que Blonde tenha sido baixado ilegalmente mais de 1 milhão de vezes na primeira semana de lançamento, como te contamos aqui.

Mas Frank Ocean pode ficar tranquilo, pois seu novo disco já ultrapassou a marca dos 250 mil vendidos e o hype está longe de morrer.

Doloroso: Anthony Kiedis fala de últimos shows com John Frusciante

Na edição de 2016 dos festivais britânicos de Reading e Leeds, o Red Hot Chili Peppers foi uma das grandes atrações do evento.

Acontece que na penúltima vez que a banda havia sido headliner por lá, em 2007, as coisas não rolaram muito bem e o próprio vocalista Anthony Kiedis contou para a BBC:

Era o penúltimo show com John Frusciante. Estar em uma banda com alguém que não queria mais estar em uma banda foi bastante doloroso.

Ele ainda completou dizendo que em 2016 se divertiu muito, mas sua última lembrança de Reading + Leeds “não era tão boa”.

Red Hot Chili Peppers

O show do Reading aconteceu em Agosto de 2007 e contou com o atual guitarrista, Josh Klinghoffer, em várias canções.

Logo abaixo você pode ver o show completo e o setlist da apresentação.

  1. Intro Jam
  2. Can’t Stop
  3. Dani California (com Josh Klinghoffer)
  4. Scar Tissue
  5. 21st Century
  6. Parallel Universe
  7. Snow ((Hey Oh)) (com Josh Klinghoffer)
  8. Songbird (Fleetwood Mac cover) (solo por John)
  9. This Velvet Glove (com Josh Klinghoffer)
  10. Wet Sand (com Josh Klinghoffer)
  11. Emit Remmus (com Josh Klinghoffer)
  12. Don’t Forget Me
  13. Warlocks (com Josh Klinghoffer)
  14. She’s Only 18 (com Josh Klinghoffer)
  15. Californication
  16. By the Way
    Bis:
  17. C’mon Girl (com Josh Klinghoffer)
  18. Give It Away
  19. Final Jam (com Josh Klinghoffer)

Jeff Rosenstock anuncia novo disco, “WORRY.” e lança clipe de inédita

Jeff Rosenstock - WORRY.

O sempre ótimo Jeff Rosenstock anunciou que no dia 14 de Outubro irá lançar um novo disco de estúdio.

Trata-se de WORRY., terceiro disco do ex-Bomb The Music Industry! em carreira solo, que ganhou um clipe oficial para a inédita “Wave Goodnight To Me”.

Seu lançamento anterior, We Cool?, foi um dos melhores lançamentos de 2015.

Assista!

Tracklist

1. We Begged To Explode
2. Pash Rash
3. Festival Song
4. Staring Out the Window at Your Old Apartment
5. Wave Goodnight To Me
6. To Be a Ghost…
7. Pietro, 60 Years Old
8. I Did Something Weird Last Night
9. Blast Damage Days
10. Bang on the Door
11. Rainbow
12. Planet Luxury
13. Hellllhoooole
14. June 21st
15. The Fuzz
16. …While You’re Alive
17. Perfect Sound Whatever

Billy Corgan quase entrega reunião do Smashing Pumpkins

Billy Corgan fala sobre Smashing Pumpkins

Em todos os últimos vídeos que publicou na página do Facebook do Smashing Pumpkins, Billy Corgan deu indiretas sobre o futuro da banda.

No mais recente ele também fez isso e abusou da ironia para falar sobre “como seria” se a banda reunisse a formação original para um retorno:

Bem, da última vez que eu disse alguma coisa relacionada ao SP tudo virou uma grande história sobre como a banda irá se reunir, então eu acho que vou deixar as pessoas interpretaram meus sinais faciais [faz sinal]. A banda irá se reunir? Eu não sei, mas definitivamente estou fazendo planos para o ano que vem, definitivamente fazendo planos para excursionar com o nome Smashing Pumpkins. Quem estará no palco? Veremos [faz sinal]. Aí está meu sinal.

Pode me chamar de louco, mas estou morrendo de vontade de voltar a compor rock and roll novamente. Estou obcecado com riffs na minha cabeça. Eu diria que se fizesse um disco do SP novamente, provavelmente seria algo entre os estilos de Gish e Siamese Dream. Eu acho que estou pronto para voltar aos grandes riffs, grandes refrães. Então eu acho que preciso ligar para o Jimmy Chamberlin [faz sinal], aí está outro sinal, e talvez outras pessoas [faz sinal] que já estiveram na banda.

Aparentemente ele está louco para revelar que a reunião irá acontecer, não?

Retorno do Smashing Pumpkins

The Smashing PumpkinsDesde que Corgan começou a publicar as indiretas em vídeo, vários veículos anunciaram que ele estaria negociando com festivais do Hemisfério Norte para se apresentar com a formação clássica dos Pumpkins.

Há realmente grandes chances de que isso aconteça, já que Jimmy Chamberlin já está na banda, James Iha se apresentou com ela recentemente e D’arcy Wretzky disse que gostaria de fazê-lo.

Billy Corgan

Antes disso, porém, Billy Corgan deve lançar um álbum solo que já está finalizado e foi produzido pelo mega produtor Rick Rubin (Red Hot Chili Peppers, Slayer, Beastie Boys, Kanye West, Johnny Cash).

O único disco lançado por Corgan em formato de carreira solo é TheFutureEmbrace, de 2005.

Veja mais um vídeo de Flea (Red Hot Chili Peppers) com a gorila Koko

Flea toca baixo com Koko, a gorila

Há alguns dias a gente publicou por aqui o sensacional encontro de Flea, baixista do Red Hot Chili Peppers, com Koko.

A simpática gorila que aprendeu mais de 1000 sinais em uma linguagem inventada por sua criadora, Francine “Penny” Patterson, examinou o instrumento e chegou a tocar algumas cordas, e agora um novo vídeo mostra mais momentos desse encontro.

Você pode assistir logo abaixo.

 

Koko

Koko, a gorila, e seu gato de estimação

Nascida em 1971, a gorila ganhou atenção do mundo inteiro não apenas por se comunicar com seres humanos, como também pela adoção de outros animais.

Koko adotou um gatinho e acredita-se que ela era uma das únicas “não humanas” do planeta a cuidar do bichinho como animal de estimação.

Quando o gato fugiu, foi atropelado por um carro e morto, ela expressou sinais como “triste” e “ruim”.

Os responsáveis pela gorila permitiram que ela adotasse mais dois gatos em 1985 e mais recentemente, em 2015, ela ganhou outros dois como presente de 45 anos de aniversário.

Há uma fundação em seu nome para a proteção dos gorilas.

Você pode comprar uma camiseta da organização e ajudar com a causa clicando aqui.

We all need more Flea and Koko…

Publicado por Koko & The Gorilla Foundation em Terça, 30 de agosto de 2016

Courtney Love, Marilyn Manson e mais se unem para vídeo de grife – assista

A grife de moda Marc Jacobs investiu pesado em grandes nomes da música e do cinema para sua nova campanha, e nós até te mostramos por aqui o photoshoot dessa brincadeira.

Agora a marca lançou um vídeo musical para a campanha ao som de “Love Honey, Love Heartache”, de Man Friday, estrelando nomes como Courtney Love, Marilyn Manson, St. Vincent, Susan Sarandon, Missy ElliottGenesis P-Orridge e muito mais.

No clipe os artistas aparecem fazendo poses com as peças da Marc Jacobs e sendo… bem, estranhos. E foi bem assim que Annie Clark (St. Vincent) descreveu a experiência, e ainda deu detalhes sobre a reação da equipe com Manson.

[A filmagem] foi como um filme de [Federico] Fellini depois do ácido, ‘Oito e meio’ ou ‘Satyricon de Fellini’. Genesis P-Orridge estava do meu lado e Susan Sarandon estava do outro, e todos estes ruivos lindos e esculturais aqui e ali. Foi maravilhoso estar na companhia de artistas reais e genuínos, belas aberrações. […] Todas as moças de cabelo e maquiagem [disseram que] estavam se abanando [por Marilyn Manson], tipo, ‘Esse é o homem mais sexy que eu já conheci.’

De acordo com a Billboard ainda, para inspirar as poses da sessão de fotos Manson dançou ao som de Jay-Z, Clark ao som de Prodigy e Courtney Love ouviu suas próprias músicas. Justo.

Confira o vídeo abaixo, dirigido pelo renomado Hype Williams:

Jack White tira sarro de Jimmy Fallon e se apresenta em seu programa

Jack White foi até o programa de televisão de Jimmy Fallon para divulgar seu novo disco, Acoustic Recordings 1998-2016.

Por lá o cara apresentou um medley de “Love Is The Truth” e “You’ve Got Her in Your Pocket”, mas antes deu uma entrevista.

Quando conversou com Fallon, Jack White foi questionado sobre os diferentes momentos da carreira que aparecem no álbum, e falou sobre o violão da capa, feito especialmente para soldados americanos da Primeira Guerra Mundial. A ironia é que quando os modelos foram finalizados, a guerra tinha acabado.

Jimmy Fallon diz então que gosta de tocar com um violão da Fender, o modelo Newport, porque ele tem o corpo de um violão mas o braço de uma guitarra, mais fino, e é fácil de tocar.

Jack aproveita a deixa e dá uma trollada no apresentador dizendo que isso acontece porque é um violão “de iniciantes, para crianças”.

Você pode assistir logo abaixo.

The White Stripes

Jack White - Acoustic Recordings (inédita do White Stripes)

Vale lembrar que o disco tem uma música inédita do The White Stripes e também uma canção do grupo gravada para um comercial da Coca-Cola disponibilizado apenas recentemente.