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sábado, 27 de abril de 2024
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Bidê ou Balde lança mash-up e encerra festival em Campinas

Bidê ou Balde

A banda gaúcha Bidê ou Balde esteve em São Paulo no primeiro final de semana de Setembro para dois shows, um na capital, e um na cidade de Campinas.

O Tenho Mais Discos Que Amigos acompanhou o show no Festival “Onde Pulsa a Nova Música” e conta como foi.

bide-ou-balde-onde-pulsa-nova-musica-campinas-00005Após uma curta passagem por São Paulo no primeiro semestre de 2016 para a divulgação do disco, GILGONGO! OU, A ÚLTIMA TRANSMISSÃO DA RÁDIO DUCHER, a banda voltou aos palcos paulistas.

Porém o que o público de Campinas pôde conferir, não foi apenas um show focado no disco mais recente, mas sim um setlist bastante variado, com músicas de todos os discos da banda, incluindo algumas surpresas como “Gerson”, do primeiro disco Se Sexo é o que importa, só o rock é sobre o amor (2000), “O Que Acontece no Escuro” do disco É Preciso Dar Vazão Aos Sentimentos (2004), além de clássicos como a versão de “Buddy Holly” (Weezer), “Mesmo que Mude”, e outros sucessos da banda como “Bromélias”, “Melissa”, “Me Deixa Desafinar”, “Vamos Passar a Noite de Galera”, “Cores Bonitas”, “Matelassê”, entre outras.

Do recém-lançado disco Gilgongo, apenas as músicas “Tudo Ok”, “O Soul Mentiu Pra Você” e “Fazer Tudo a Pé” foram tocadas. Também entrou no setlist a cover de “Detetive”, da Comunidade Nin-Jitsu.
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“Detetive” foi executada, inclusive, para divulgar o recém lançado mashup com a Comunidade Nin-Jitsu, que ganhou clipe e tem sido veiculado em rádios gaúchas.

https://youtu.be/v-48GMN8FVc

Até que demorou: fã tenta escalar palco suspenso de Kanye West – vídeos

Foto por Noisey

O rapper Kanye West tem excursionado como forma de divulgar seu mais recente álbum, The Life Of Pablo, e a apresentação conta com um palco suspenso que deixa o artista sobre a plateia.

Com um efeito visual bastante impressionante, as apresentações têm sido elogiadas e ontem, durante show em Atlanta, um dos fãs do cara tentou o que muita gente deveria estar querendo fazer há tempos: escalar o palco.

Obviamente a tentativa não deu certo e você pode ver dois vídeos logo abaixo.

Kanye West e Drake

Drake e Kanye West

Conforme postamos por aqui há alguns dias, Kanye West irá se juntar a outro mega rapper em breve.

Segundo o próprio, um disco com o canadense Drake está sendo planejado.

https://twitter.com/Chase_Brown713/status/775527629780881409

Chet Faker agora atende por Nick Murphy e disponibiliza inédita

Nick Murphy, ex Chet Faker

Desde que começou a lançar EPs e sessões ao vivo, o músico australiano Chet Faker foi sempre muito bem recebido por público e crítica.

Com lançamentos voltados à música eletrônica, soul e trip hop, ele disponibilizou seu primeiro e único disco cheio em 2015 e Built On Glass foi aclamado como um dos lançamentos fortes do ano passado.

Agora o cara quer deixar essa fase para trás e anunciou que daqui pra frente assina com o nome de batismo, Nick Murphy:

Faz meia década que comecei a lançar músicas como Chet Faker e todos vocês têm sido a força propulsora por trás desse material desde então. Há uma evolução acontecendo e eu gostaria de mostrar aonde está indo. O próximo disco será lançado com meu próprio nome, Nick Murphy. Chet Faker sempre será uma parte da música. Isso é o futuro.

Uma música inédita chamada “Fear Less” foi disponibilizada para audição e pode ser ouvida logo abaixo.

Beastie Boys anuncia relançamento de Licensed to Ill em vinil

Beastie Boys - Licensed To Ill

Em 1986 o Beastie Boys lançou seu disco de estreia, Licensed To Ill, e não levou muito tempo até que o grupo se tornasse um dos mais influentes no hip hop mundial.

Produzido por Rick Rubin e parte fundamental do sucesso da gravadora Def Jam, o disco teve 7 de suas 13 faixas transformadas em singles, e conta com clássicos como “Brass Monkey”, “(You Gotta) Fight for Your Right (To Party!)”, “No Sleep Till Brooklyn” e “Girls”.

Uma nova edição em disco de vinil de 180 gramas foi anunciada para o dia 14 de Outubro como forma de celebrar os 30 anos de lançamento e a pré-venda irá acontecer na loja virtual oficial do Beastie Boys, por aqui.

Tracklist

01 – Rhymin & Stealin’
02 – The New Style
03 – She’s Crafty
04 – Posse in Effect
05 – Slow Ride
06 – Girls
07 – (You Gotta) Fight for Your Right (To Party)
08 – No Sleep till Brooklyn
09 – Paul Revere
10 – Hold It Now, Hit It
11 – Brass Monkey
12 – Slow and Low
13 – Time to Get Ill

Festival Novas Frequências anuncia data e parte do line-up

Festival Novas Frequências anuncia data e parte do line-up

Acontece entre os dias 3 e 8 de Dezembro a 6ª edição do Festival Novas Frequências na cidade do Rio de Janeiro.

O evento deve receber 45 artistas de 15 países diferentes para uma série de shows, performances, instalações de arte sonora, festas, discussões sobre mercado, rodada de negócios e caminhadas sonoras.

Entre os primeiros artistas confirmados estão a banda norte-americana de música experimental e art rock Xiu Xiu; uma colaboração entre os cineastas franceses Vincent Moon e Priscilla Telmon com o experimentalista libanês Rabih Beaini batizada de “Cosmogonia”; os mexicanos Fausto Bahía e Mexican Jihad, dois dos fundadores de um dos principais coletivos de música eletrônica de pista da atualidade, o N.A.A.F.I; o power trio feminino de pós-punk e garage rock de São Paulo Rakta; e o paulistano Thiago Miazzo, que, na performance inédita “Destruction Derby”, irá sonorizar ao vivo um game de destruição de carros jogado pela plateia.

A programação completa do festival, os locais das atividades e o início das vendas, serão divulgados em outubro.

O Novas Frequências é membro da International Cities of Advanced Sound (ICAS), e é idealizado pelos produtores culturais Chico Dub e Tathiana Lopes. Outras informações no site do evento.

Isso vai melhorar seu dia: ouça as guitarras de John Frusciante em Blood Sugar Sex Magik

John Frusciante

Em 1991 o Red Hot Chili Peppers tomou o mundo de assalto com seu quinto disco de estúdio e petardos como “Give It Away”, “Suck My Kiss” e as belas “Under The Bridge” e “Breaking The Girl”.

Uma alma caridosa disponibilizou há algum tempo no YouTube um vídeo que conta com as guitarras isoladas de John Frusciante em Blood Sugar Sex Magik, tendo separado as masters de cada uma das 17 canções do disco.

Além disso, o equipamento utilizado em cada canção também listado e você pode ver e ouvir essa pérola logo abaixo.

00:07 The Power of Equality
[Fender Stratocaster ’58 + Fender Jaguar ’65 para overdubs. DOD FX65 Stereo Chorus]

04:13 If You Have to Ask
[Fender Stratocaster ’58 com Boss DS-2 Turbo Distortion com EHX Big Muff Pi USA, Ibanez WH10 Wah]

08:00 Breaking the Girl
[Maton Acústica de 12 cordas]

13:03 Funky Monks
[Martin & Co. [desplugado na introdução] Fender Stratocaster ’58 com Boss DS-2 Turbo Distortion / Ibanez WH10 Wah]

18:42 Suck My Kiss
[Fender Stratocaster ’58 com Boss DS-2 + Fender Jaguar ’65 com amplificador Fender H.O.T. para overdubs/solo. Efeitos: DOD FX65 Stereo Chorus para o solo]

22:20 I Could Have Lied
[Martin & Co D15 Acoustic + Fender Jaguar ’65 – overdriven mixing board for the distortion of the solos]

26:48 The Righteous and the Wicked
[Fender Stratocaster ’58 com Gibson Lapsteel (intro) & Boss DS-2 Turbo Distortion + Fender Jaguar ’65 (overdubs, solo]

30:49 Mellowship Slinky in B Major
[Fender Stratocaster ’58 + Fretless Fender Stratocaster ’57 (solo) com Boss DS-2 Turbo Distortion]

34:56 Give It Away
[Fender Stratocaster ’58 with Boss DS-2 Turbo Distortion + manipulação de fitas nos solos (reverso) + Gibson Les Paul (outro)]

39:47 Blood Sugar Sex Magik
[Fender Stratocaster ’58 com Boss DS-2 Turbo Distortion / Dunlop Crybaby / Coral Sitar + Fender Jaguar ’65 com Fender H.O.T. (overdubs)]

44:29 Under the Bridge
[Fender Stratocaster ’58 com MXR DynaComp (para a introdução) / DOD FX65 Stereo Chorus]

49:14 Naked in the Rain
[Fender Stratocaster ’58 com Ibanez WH10 Wah (bass mode)]

53:40 Apache Rose Peacock
[Fender Stratocaster ’58 com Boss DS-2 Turbo Distortion]

58:26 The Greeting Song
[Fender Stratocaster ’58 com Boss DS-2 Turbo Distortion + Fender Jaguar ’65 para overdubs com DOD FX65 Stereo Chorus para refrão e ponte]

1:01:45 My Lovely Man
[Fender Stratocaster ’58 com Boss DS-2 Turbo Distortion]

1:06:26 Sir Psycho Sexy
[Fender Stratocaster ’58 com Ibanez WH10 Wah + Fender Jaguar ’65 (overdubs with overdriven mixing board) com DOD FX65 Stereo Chorus (soft settings for the outro)]

1:14:57 They’re Red Hot
[Fender Jaguar ’65]

 

LEIA TAMBÉM: Apenas relaxe e ouça a guitarra isolada de Mark Knopfler em “Sultans Of Swing”

Festival No Ar Coquetel Molotov anuncia programação completa

Festival No Ar Coquetel Molotov anuncia programação completa

Após ter nomes como Céu, Baianasystem e Boogarins confirmados como suas primeiras atrações, foi divulgada nesta terça-feira (13) a programação completa da edição de 2016 do Festival No Ar Coquetel Molotov.

Completam o line up do evento Karol Conká (PR), Jaloo (PA) e Baleia (RJ), Tagore (PE), Luneta Mágica (AM), Barro (PE), Ventre (RJ), Phalanx Formation (PE), Rakta (SP) e AMP (PE). Além deles, as atrações internacionais Deerhoof (EUA), Moodoïd (França) e Los Nastys (Espanha) fecham a programação.

Neste ano, o festival continua sua parceria com o Som na Rural, um projeto itinerante que leva música a vários espaços urbanos no Recife. Uma das principais atrações na ação é o DJ Cleiton Rasta, um verdadeiro fenômeno nas pistas com uma discotecagem irreverente e debochada.

O Festival No Ar Coquetel Molotov acontece em Recife, no dia 22 de Outubro. Os ingressos já podem ser adquiridos através deste site. Os preços variam entre R$ 60 (inteira), R$ 30 (meia-entrada) e R$45 + 1kg de alimento não perecível (social).

Lançamentos Nacionais: Fuss, Fino, Monomotores, Flávia Felicio, Gilber T, Lia Paris, Gratus, De Um Filho De Um Cego, Monofuzz

Fuss

A banda Fuss é de Canoas (RS) e trabalha com um indie rock em português, bem parecido com suas principais influências que vão de Arctic Monkeys a Kings Of Leon inserindo também toques da nova cena de rock independente nacional, como Scalene, Supercombo e Vanguart.

Recentemente o grupo lançou seu EP de estreia, Rizomas.

Ouça:

Fino

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Fino é uma banda que mescla MPB com pop rock e recentemente o primeiro trabalho do grupo foi lançado.

O álbum Maucuidado reúne 10 composições e foi gravado de forma totalmente independente, dentro do quarto do idealizador do projeto: Rodrigo Santos.

Ouça:

Monomotores

monomotores

A banda Monomotores é de Recife e recentemente o grupo, que carrega fortes influências do Hard Rock, lançou seu primeiro álbum, batizado com o mesmo nome da banda.

Ouça:

Flávia Felicio

flavia-felicio

A paulista Flávia Felício lançou há algum tempo sua primeira música autoral, “Neura“, já acompanhada de um clipe. A faixa foi produzida por Leonardo Ramos, da banda Supercombo.

Assista ao clipe abaixo:

Gilber T

Ensaio Gilber-T por Leo Zulluh na Tomba Records

O músico Gilber T não se prende a um padrão artístico.

Recentemente Gilber lançou o disco Contradições, que conta com participações de 26 músicos dos mais variados estilos e universos, passando pelo pop, pelo underground e pelo experimental.

Ouça:

Lia Paris

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Lia Paris lançou recentemente um projeto que engloba um EP de quatro faixas inéditas, dois videoclipes e uma performance musical criada especialmente para ele.

Intitulado Lva Vermelha, o projeto tem uma pegada voltada para a música eletrônica. O EP completo será divulgado no dia 14 de setembro, mas a artista já divulgou os dois clipes inicias do projeto.

Assista:

Gratus

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Os capixabas da banda Gratus lançaram recentemente um novo disco, intitulado Aquário. O álbum foi produzido de forma independente, pela própria banda, “deixando no trabalho final, sua essência real”, pelas palavras dos próprios membros da banda. O álbum gira em torno da passagem do homem de dentro pra fora, se resumindo na mudança da mente, da alma, do espírito.

Ouça abaixo o disco e confira também os dois clipes já divulgados pela banda (Aquário e A Ordem).

De Um Filho De Um Cego

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A banda De Um Filho De Um Cego lançou há algum tempo seu 4º disco, intitulado Outros Verões, que foi gravado por meio de um financiamento coletivo. O trabalho apresenta uma vertente diferente dos anteriores divulgados pela banda, se distanciando do folk e abrindo espaço para guitarras distorcidas e vocais expressivos.

Ouça:

Monofuzz

monofuzz

A banda Monofuzz é de Ribeirão Preto e trabalha com uma sonoridade voltada para o garage rock, pós punk e um pouco de surf rock com letras em português.

Há algum tempo o grupo lançou seu EP de estreia, que leva o mesmo nome da banda.

Ouça:

Varney: banda brasileira divulga capa de seu novo álbum

Varney - Fantasma

A Varney, banda do interior do Rio de Janeiro que faz um som influenciado por Queens Of The Stone Age e Nine Inch Nails, acaba de divulgar a capa do seu novo álbum.

Depois do Ep de 2013, que foi escolhido como o melhor EP do ano pelo TMDQA!, a banda lançou o single “Fantasma” (veja o lyric video logo abaixo) e divulgou a data de 31 de outubro como lançamento do álbum que terá o mesmo nome do single, Fantasma. O álbum foi inteiramente baseado no poema “Tabacaria” de Álvaro de Campos, uma das personalidades do poeta português, Fernando Pessoa.

A capa é resultado do trabalho de Christopher McKenney, fotógrafo conceitual norte americano aclamado mundialmente por sua temática.

O material da Varney pode ser ouvido no bandcamp da banda e em todas as plataformas de streaming.

 

As Bahias: “é bom perceber que nosso trabalho não foi apropriado por fascistas”

(crédito: Julieta Benoit / Divulgação)

Começa amanhã (14), em Brasília, o Festival Satélite 061, um dos mais representativos do nosso país. Isso porque não se trata apenas de música. O pessoal faz questão de convidar só artistas que lutam por uma sociedade menos preconceituosa. Tanto que o tema do Festival este ano é “Diversidade e Empoderamento”.

Se liga nas bandas convidadas: Gal Costa, Elza Soares, Autoramas, Emicida, Evandro Fióti, Baiana System e As Bahias e a Cozinha Mineira. Isso tudo além de vários artistas locais.

Os shows mesmo vão rolar nos dias 24 e 25, na Torre de TV, que fica no 913 Sul. Mas a partir de hoje começa uma programação paralela em diversos teatros de Brasília. Trata-se do Palco Radar de Artes Cênicas, que conta com oficinas, palestras e apresentações de dança e de teatro de rua.

Pra falar mais sobre o Satélite 061 e toda a onda de discussão de gênero, sexo e cor que o Brasil (ainda bem) está vivendo, o TMDQA! convidou o grupo As Bahias e a Cozinha Mineira pra uma entrevista.

Pra quem não conhece, são duas vocalistas transexuais que se conheceram na faculdade, em 2011, e formaram uma banda maravilhosa, performática, cuja sonoridade lembra muito a Tropicália, Ney Matogrosso, Clube da Esquina, e o disco de estreia, Mulher, saiu no finzinho do ano passado.

A formação conta com Assucena Assucena e Raquel Virgínia nos vocais, Rafael Acerbi é o guitarrista, Rob Ashtoffen no baixo, Carlos Eduardo Samuel toca piano, Vitor Coimbra na bateria e Danilo Moura é o percussionista. Foi a Raquel quem conversou com a gente. Confira o bate-papo abaixo!

 

TMDQA! entrevista:

(créditos: YouTube)
(créditos: YouTube)

TMDQA!: Obrigado por atender a gente! Vamos falar do Satélite061 já já, mas antes eu queria seguir uma ordem cronológica pra apresentar vocês direito. Como é que duas pessoas que moraram tanto tempo na Bahia, se encontram no curso de História da USP e formam um grupo musical?!
As Bahias: Pois é! A gente sempre brinca que foi uma coisa meio astrológica (risos). Eu sou de São Paulo, cresci no Grajaú, e a Assucena é de Vitória da Conquista. Teve um momento em que eu fui pra Salvador, porque eu queria muito ser cantora de axé. Quando cheguei lá, a Assucena estava chegando em São Paulo. Um tempo depois, em 2011, eu decidi voltar de Salvador e a gente se encontrou pela primeira vez no curso de História da USP. Eu voltei com o apelido de “Bahia”. E ela já tinha esse mesmo apelido na faculdade! Só que eu era a falsa baiana, né (risos). Aí a gente conheceu o Rafa [Rafael Acerbi, guitarrista da banda], que foi o encontro de duas vozes e um violão. Ele foi o arranjador do nosso disco. Então foi ali pelos bastidores da USP que a gente começou a se envolver musicalmente.

TMDQA!: O disco Mulher, que vocês lançaram no ano passado, já vem sendo produzido há algum tempo, desde 2012. Como é essa transição do amadorismo pra uma carreira profissional?
As Bahias: Ah, é super complexa. Você precisa entender que certas coisas só vão acontecer dentro de outros movimentos. Não é simplesmente se unir pra tocar. Uma carreira profissional ganha outras esferas, outras pessoas. Ganhamos outras preocupações que não apenas as poéticas. Uma carreira profissional exige estratégia, existem questões corporativas. Entender todo esse processo e se comportar diante dele é muito gostoso! Tivemos que entender como sustentar o projeto e fazer que ele não perca força. Existem discos maravilhosos Brasil afora que estão dentro da gaveta, porque têm proposta artística, mas não têm proposta executiva.

TMDQA!: E tem uma questão social também, porque a arte que vocês fazem começa a atingir um grupo maior de pessoas. E duas vocalistas transexuais… muita gente ainda fica chocada quando vê. Pra vocês foi preciso coragem pra falar sobre questões de gênero e direitos da mulher mesmo hoje em dia?
As Bahias: Existem dois movimentos – o que a gente acha que vai ser e o que realmente “vira”. O nosso trabalho ganhou um teor político muito forte, nossos shows se tornaram impulsos e sensações pra quem luta por uma sociedade mais igualitária e mais justa. Acho isso ótimo. É muito bom perceber que o nosso trabalho não foi apropriado por “fascistas”. O nosso trabalho, pelas graças do axé (risos), foi apropriado por pessoas que querem uma sociedade diferente. Não querem mais as violências transfóbicas, homofóbicas e racistas.

A gente recebe muitas mensagens de pessoas que falam que estavam deprimidas e quando conheceram nosso trabalho, ganharam força pra se levantar. Isso é emocionante pra quem é artista. Também dá forças pra mim e pra Assucena, porque a gente também sofre opressão, mesmo sendo artista. É lógico que hoje nós temos privilégios, mas ainda assim nosso dia-a-dia é muito difícil. Então essa “retroalimentação” é incrível. É um magnetismo de poder. O Brasil é realmente um país muito violento pra pessoas como nós.

TMDQA!: Eu já li em algumas entrevistas – e a gente também percebe pela sonoridade de vocês – que Gal Costa é uma grande influência pra banda. E vocês vão abrir pra ela no Festival Satélite061! Como é essa sensação?
As Bahias: Não sei (risos)! Você falando eu já fiquei arrepiada! Ah, é uma coisa meio louca. A gente passou muitos anos juntas ouvindo Gal Costa. A gente compôs nosso disco ouvindo Gal Costa. Eu nem sei a dimensão disso, na real.

TMDQA!: Já encontraram com ela?
As Bahias: A gente já ensaiou no mesmo estúdio que ela, no mesmo dia e na mesma hora. A Assucena encontrou com ela no corredor. Ela disse que ficou estatelada, meio sem reação. Falou que a Gal era uma “poesia”. A Assucena é bem poética (risos). Eu nunca me encontrei com ela, só fui a vários shows. A Gal é uma referência muito forte pra nós. Algumas coisas que os nossos fãs falam pra gente, eu tenho a dizer pra Gal. Eu estava deprimida quando conheci a obra dela. Então… eu não sei… nem sei se a gente vai falar com ela nos bastidores, porque festival é muita correria. Mas a emoção de abrir pra Gal Costa é muito grande, porque dá a sensação de que você está chegando próximo de onde sempre quis. Esse festival vai ser “bapho”!

TMDQA!: Que legal! E vocês já estão pensando em disco novo ou focadas só na divulgação do Mulher?
As Bahias: A gente vai lançar uma turnê nova, chamada “Etcétera e Tal”, que é do mesmo disco. Mas o segundo disco já tem umas 25 músicas concorrendo pra entrar. Agora a gente está escolhendo. Ele vai se chamar Bicha. É inspirado no disco Bicho, do Caetano. Mas o lançamento vai ser só no ano que vem. Por enquanto vamos continuar no Mulher, porque tem bastante coisa pra trabalhar nele ainda.

TMDQA!: É verdade, e tem bastante gente que precisa conhecer o disco ainda.
As Bahias: Então!

TMDQA!: Vocês merecem! Bom show em Brasília!
As Bahias: Muito obrigada!

 

Resenha: Filler – Violence

Filler

Fazer música a nível internacional é uma especialidade do brasileiro. Mesmo sem o apoio de grande parte da mídia, a música produzida em nosso país, em suas várias vertentes, costuma ter a qualidade acima da média, e é, muitas vezes, primeiro descoberta lá fora.

Fiquei surpreendido quando recebi o material da Filler, a “one man band” que está estreando seu álbum Violence agora, e que já pode ser ouvido na íntegra por streaming e também logo abaixo desse texto.

O álbum é o resultado de influências diversas, que foram usadas para construir a identidade musical da Filler, resultando em um trabalho original e empolgante, que prende o ouvinte em uma viagem por suas 11 faixas.

Podemos ouvir aqui influências de Placebo, Smashing PumpkinsNine Inch Nails e Depeche Mode, essas duas últimas principalmente nas partes de música eletrônica e industrial somadas a camadas de rock alternativo que estão contidas no som da Filler.

As linhas de voz de Gabriel Martins são o ponto forte do trabalho. Com suas interpretações contagiantes, fica fácil entender porque o Filler é um projeto com tanto potencial. Ouça “Falling Debris” e siga com “Alive” e comprove o que digo.

Violence é dividido em duas partes. A primeira, que abre com a faixa “Horus”, tem seu conceito cercado pela forma como Gabriel observa o mundo. A segunda parte do álbum, que inicia com “Seth” já é uma mudança de perspectiva em relação à primeira, trazendo uma sonoridade mais industrial e uma visão de mundo pela perspectiva de quem sofre de Cefaleia em Salvas, doença rara que Gabriel possui.

A impecável produção do álbum é outro ponto fortíssimo, assim como a bonita arte da capa. Em si, um trabalho de alto nível. Aperte o play logo abaixo e confira!

 

Atomic Winter luta por direitos de brasileiros em clipe de “Concrete Squall”

Atomic Winter

Tanto a letra quanto o vídeo da faixa “Concrete Squall” têm um um objetivo em comum: motivar e fortalecer a luta dos brasileiros em prol de seus direitos.

Baseado inicialmente nas manifestações de 2013, o videoclipe que está sendo lançado hoje com exclusividade pelo TMDQA! mostra imagens feitas em colaboração com o coletivo Mídia Ninja mescladas a takes da banda em estúdio.

A faixa faz parte do álbum recém-lançado Tsunami Survivor , que apresenta outras 8 músicas carregadas com bastante peso e velocidade. As nove faixas demonstram uma grande evolução no som da banda, sendo um sucessor que supera as expectativas em relação ao primeiro disco que o grupo lançou, Snowmelt.

Confira na íntegra o manifesto do grupo em relação ao lançamento:

Concrete Squall relembra uma história que se repete, tendo as manifestações de Julho de 2013 como inspiração, música e clipe homenageiam e incitam brasileiros a seguirem se erguendo por seus direitos.

Em Julho de 2013 os brasileiros parecem despertar em definitivo de um sono que havia durado quase três décadas para ir às ruas reclamar direitos que lhes estavam sendo tomados. O que começou pequeno e chegou a ser objeto de chacota de agentes da manipulação operada por determinados setores da mídia tomou forma como uma verdadeira bola de neve e varreu as ruas.

Independente das conquistas concretas daqueles movimentos, estava estabelecido que os brasileiros não mais aceitariam calados tudo que lhes fosse empurrado goela abaixo pela política mesquinha que se torna patente no País.

Quase três anos depois, enquanto o clipe era produzido, o País assistia novamente seus direitos sendo violados e os versos que antes homenageavam os fatos de 2013 passaram a fazer o mesmo com 2016 e a provocar quem ainda estava parado. Nesse meio tempo pipocaram também oportunistas e charlatões da política pão e circo que tentam se valer dos símbolos que os manifestantes estabeleceram com sua ousadia para autopromoção de ideário tacanho disfarçado de progressista.

Mesmo em uma era de avanços sociais, discursos abomináveis de ódio e preconceito se valeram a coragem do povo para embotar mentes e se propagar. Assim, Concrete Squall é mais do que uma ode aos movimentos que renasceram em Julho de 2013 e novamente ganham força em 2016, mas uma provocação.

Que todo aquele que se sentir violado pelo poder levante sua voz por dias melhores. Assim, a música e, especialmente o clipe, são a contribuição do hardcore goiano na busca por manter viva a percepção de que o povo é quem escolhe seus líderes e que esses eleitos precisam de mais do que retórica fajuta e ufanismo obsoleto para se sustentar no poder. A exemplo de décadas atrás, estão todos novamente acordados e artimanhas e golpes, jogadores e golpistas não serão aceitos.

Assista:

Melhor país: procura por “Cilada” (Molejo) cresce 102% no Spotify por conta de Lady Gaga

Lady Gaga e Molejo

A cantora Lady Gaga voltou aos holofotes por conta de um novo single chamado “Perfect Illusion”, lançado há alguns dias.

Você já ouviu o som, já ficou sabendo que ele foi escrito e produzido em parceria com Kevin Parker (Tame Impala) e tem Josh Homme (Queens Of The Stone Age) e também já viu a primeira performance, digna de rockstar, ao vivo.

O que você ainda não sabe, é que como somos brasileiros e estamos no melhor país para piadas de Internet, a procura por “Cilada”, música do grupo Molejo, cresceu 102% no Spotify desde que o som de Lady Gaga foi lançado.

Poucas horas depois da estreia da artista pop, internautas (Galvão Bueno feelings) começaram a compartilhar piadas sobre como o refrão da canção lembra a música que embalou a infância e adolescência de tantos de nós.

Perfect Illusion

“…It wasn’t love, it wasn’t love
It was a perfect illusion (Perfect illusion)
Mistaken for love, it wasn’t love
It was a perfect illusion (Perfect illusion)”

Tradução:
“…Não era amor, Não era amor
Foi uma ilusão perfeita (Ilusão perfeita)
Confundido com amor, Não era amor
Foi uma ilusão perfeita (Ilusão perfeita)
Você foi uma ilusão perfeita”

Cilada

“…Não era amor, ôh, ôh
Não era
Não era amor, era
Cilada”

Segundo a assessoria de imprensa do Spotify, a plataforma de streaming detectou o aumento entre a quarta-feira (08/09) e sábado (10/09), e o total no crescimento da procura pela música foi de 102%.

Em 4 dias, o novo single de Lady Gaga chegou a quase 7 milhões de reproduções. No YouTube já são mais de 11 milhões de views no vídeo com o áudio oficial.

Brasil pode receber o cultuado festival SXSW em 2017

Instituto Inhotim, em Brumadinho

Não é segredo para ninguém que o público brasileiro está pegando gosto pelos festivais de música, vide nomes como Lollapalooza, Rock In Rio, Maximus e outros que acontecem por aqui.

Pois quem pode desembarcar no país em 2017 é o famigerado e cultuado SXSW, evento que acontece anualmente em Austin, no Texas, e mistura música, tecnologia, cinema e comportamento.

Uma reportagem da Folha diz que “estão avançadas as negociações entre Bernardo Paz, empresário dono do Inhotim, e os organizadores do festival South By Southwest”.

Instituto Inhotim

Instituto Inhotim

O Instituto Inhotim é uma espécie de museu a céu aberto na cidade de Brumadinho, em Minas Gerais, a cerca de 60 quilômetros da capital Belo Horizonte.

Em seu site oficial, ele se descreve como “uma propriedade privada que se transformou com o tempo, tornando-se um lugar singular, com um dos mais relevantes acervos de arte contemporânea do mundo e uma coleção botânica que reúne espécies raras e de todos os continentes.”

Ainda segundo a reportagem, diretores do festival já estiveram no local para avaliá-lo e a ideia é que a infraestrutura hoteleira na cidade de 35 mil habitantes seja melhorada para receber o SXSW no Brasil já no segundo semestre de 2017.

O plano é chegar a 1.600 quartos para que eles acomodem o público do evento, e no início do ano que vem a rede Txai irá inaugurar um hotel de luxo dentro do próprio parque.

Aguardemos.

Green Day assalta banco em clipe dirigido por Tim Armstrong (Rancid)

Green Day - Bang Bang

O Green Day acabou de lançar seu clipe oficial para “Bang Bang”, primeiro single do disco Revolution Radio.

Se na sonoridade a banda voltou às raízes do punk rock com uma música explosiva, no vídeo não foi diferente, e para tanto o trio contou com a direção de Tim Armstrong, vocalistas e guitarrista do Rancid.

Você pode assistir ao novo clipe do Green Day logo abaixo.

Revolution Radio

Green Day - Revolution RadioO décimo segundo disco de estúdio da banda será lançado em 07 de Outubro e foi gravado em estúdio próprio, produzido por Billie Joe, Mike Dirnt e Tré Cool.

Revolution Radio marca uma volta às origens para a banda que pela primeira vez em 16 anos, quando lançou Warning, não aposta em um disco temático.

De lá pra cá vieram as óperas-rock American Idiot (2004) e 21st Century Breakdown (2009) e a trilogia Uno!, Dos!, Tré!, lançada em 2012.

Green Day – Bang Bang (Official Music Video)The Official Music Video for “Bang Bang” is here, directed by Tim Armstrong. Check it out below and Pre-Order the New Album ‘Revolution Radio’ at http://smarturl.it/BBGDSFB #REVRAD #BANGBANG

Publicado por Green Day em Terça, 13 de setembro de 2016

Nirvana diz que “Kurt está vivo” em página oficial no Facebook

Todos sabemos que há uma série de veículos sensacionalistas no Reino Unido e aparentemente o Daily Mail é um deles.

Há alguns dias começaram a aparecer na Internet vídeos de um músico peruano chamado Ramiro Saavedra, que imita Kurt Cobain, ícone do Nirvana.

Os vídeos provavelmente teriam passado batido, mas o Daily Mail não apenas os utilizou como criou uma “teoria da conspiração” sobre como Kurt estaria vivo e tocando guitarra com a mão direita.

Da mesma forma, a teoria absurda também teria passado em branco, mas a página oficial do Nirvana no Facebook resolveu compartilhá-la e tirar sarro, com um texto em espanhol que diz:

É verdade, Kurt está vivo. Precisava de tempo para aprender a tocar guitarra com a mão direita. Encontrar guitarras para canhotos não é fácil. Estamos tão felizes por tê-lo de volta e iremos lhe perdoar por toda a tristeza que sentimos profundamente em nossos corações esse tempo todo.

Nos comentários do post a conversa continua, com gente dando risada e gente criticando a publicação, e o perfil oficial do Nirvana responde em várias ocasiões, inclusive em línguas diferentes.

Há por lá, obviamente, gente comentando que Cobain morreu porque Courtney Love o matou, e até nesses casos a página respondeu.

Em tempo, no seu canal do YouTube, o “Kurt Cobain peruano” Ramiro Saavedra tem vídeos cantando músicas de Incubus, Nickelback, Creed, Alter Bridge e mais.

Definitivamente o líder do Nirvana não estaria cantando músicas de bandas como Creed e Nickelback se estivesse vivo, não é mesmo?

Es cierto, Kurt está vivo. Necesitaba tiempo para aprender a tocar la guitarra con la mano derecha. Encontrar guitarras…

Publicado por Nirvana em Segunda, 12 de setembro de 2016

Weezer e Wavves se juntam em trabalho colaborativo – ouça

Weezer e Wavves

O Weezer e o Wavves, ambas bandas de rock alternativo da Califórnia, anunciaram que vão se juntar em um trabalho colaborativo.

O split deve sair em vinil de 7 polegadas, edição limitada, e vai ser lançado pela gravadora do vocalista e guitarrista do Wavves, Nathan Williams, a Ghost Ramp.

Por enquanto, o que se sabe do conteúdo são duas músicas: “Fake Smiles and Nervous Laughter” inédita do Weezer; e “You Gave Your Love To Me Softly”, cover do Weezer feito pelos caras do Wavves.

A pré-venda começou hoje, 12 de Setembro, mas a data correta do lançamento ainda deve ser anunciada.

No twitter, o Weezer divulgou uma arte com informações, que você confere no fim desta postagem. O último trabalho da banda é o Weezer (White Album), lançado esse ano, o 11º de estúdio.

No caso do Wavves, o último disco se chama V, saiu em 2015 e é o quinto do grupo.

Você pode ouvir a versão do Wavves para “You Gave Your Love To Me Softly” logo abaixo.

Weezer

Leia também o nosso especial: Weezer – um ranking do pior ao melhor álbum.

 

 

Mikkey Dee (Motorhead) é “efetivado” como baterista do Scorpions

Scorpions com Mikkey Dee

Desde a morte do lendário Lemmy Kilmister, o Motorhead encerrou as atividades e seus outros integrantes se envolveram em diferentes projetos.

Mikkey Dee, baterista da banda, vinha substituindo James Kottak no Scorpions por conta de um problema de saúde do cara, e agora o cargo foi ocupado em definitivo, segundo publicação do grupo alemão:

Gostaríamos de agradecer James por tantos anos de participação na banda e a amizade pessoal. Entendemos e respeitamos a sua necessidade por tempo já que ele passa pelos estágios finais de um processo de recuperação de saúde. Após nossos shows incrivelmente bem sucedidos nos Estados Unidos, Europa e Ásia, temos certeza de que encontramos um grande baterista com Mikkey Dee. Ele traz uma nova energia para a banda e estamos empolgados para o futuro.

O próprio baterista também falou:

Eu me sinto honrado e afortunado por poder continuar tocando bateria. Eu cresci ouvindo Scorpions e sempre amei a banda. Somos amigos há muito tempo então tocar e viajar com Klaus, Rudolf, Matthias e Pawel tem sido muito divertido e a equipe é muito profissional. Os fãs do Scorpions me receberam muito bem e tem sido ótimo me encontrar com tantos fãs headbangers maravilhosos do Motorhead no caminho.

Scorpions

O último disco de estúdio do Scorpions, décimo oitavo da carreira, é Return To Forever, lançado em 2015.

O disco foi bem recebido por críticos e fãs da banda alemã de hard rock, com músicas como “We Built This House” e “Eye Of The Storm”.

A porta se abriu: TV Cultura coloca todos os episódios de Castelo Rá-Tim-Bum no YouTube

Castelo Rá-Tim-Bum

Plift, ploft, still, a porta se abriu!

Fãs da cultuada série infantil Castelo Rá-Tim-Bum podem comemorar: a TV Cultura disponibilizou uma série de vídeos da atração no YouTube, incluindo os 90 episódios que foram ao ar na íntegra.

Agora é possível matar a saudade de Nino, Dr. Victor, Dona Morgana, Zeca, Biba, Pedro e mais, através do canal que ainda conta com vídeos soltos de trechos de programas.

Você pode assistir a todos eles na playlist abaixo.

Castelo Rá-Tim-Bum

A transmissão original da série aconteceu entre os anos de 1994 e 1997, e foi responsável por algumas das melhores marcas da história da TV Cultura.

Foi com Castelo Rá-Tim-Bum, que o canal conseguiu chegar algumas vezes ao segundo lugar na audiência para o horário, desbancando o SBT.

Cássio Scapin, Sérgio Mamberti, Rosi Campos, Freddy Allan, Cinthya Rachel e Luciano Amaral faziam parte do elenco fixo, enquanto vários outros atores interpretavam personagens que apareciam com menos frequência.

Marcelo Tas, por exemplo, era o Telekid, chamado sempre que Zeca tinha uma grande dúvida e seus amigos respondiam com “porque sim”. Para ele, “porque sim não é resposta”.

TMDQA! concorre ao Prêmio Dynamite 2016 – vote em seus favoritos

Prêmio Dynamite 2016

O Prêmio Dynamite é um dos mais conceituados no rock and roll brasileiro há alguns bons anos.

Em 2016 ele está de volta e recebemos com muita alegria a notícia de que o Tenho Mais Discos Que Amigos! foi indicado na categoria Melhor site, coluna, blog ou fanzine online.

Para votar basta clicar aqui.

Por lá você também pode eleger suas bandas, artistas, selos, casas de show e outros nomes favoritos.

Resenha e entrevista do Scalene no Imperator, no Rio de Janeiro

Scalene no Rio de Janeiro

Fotos por Fabrício Mainenti

Dois meses depois do lançamento do DVD Ao Vivo em Brasília, o Scalene voltou a encontrar os fãs cariocas ao se apresentar no Imperator, casa de shows localizada no Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (9). A noite começou cedo, por volta de 21h, quando a banda Trampa, liderada pelo vocalista André Noblat, subiu ao palco, mostrando seu competente novo disco, Viva La Evolución! de 2016.

Com um bom público, o Scalene começou sua apresentação às 22h18 e o repertório contou com diversas faixas dos seus dois últimos discos de estúdio, Real/Surreal (2013) e “Éter” (2015). Formado por Gustavo Bertoni (vocal), Tomas Bertoni (guitarra), Lucas Furtado (baixo) e Philipe “Makako” Nogueira (bateria), o grupo brasiliense, que também tinha Samyr Aissami como guitarrista de apoio, contagiou o público com uma performance bastante técnica e ao mesmo tempo cheia de energia, como de costume.

Um bom exemplo foram as clássicas rodinhas que podiam ser vistas o tempo inteiro no meio da galera, recebendo até elogios da banda. Depois de “Surreal”, Gustavo fez a interação inicial com a plateia: “Obrigado, galera. Vocês são foda pra caralho. É a nossa primeira vez aqui no Imperator. Várias bandas amigas já tocaram aqui e realmente é foda pra caralho”. Outras canções que são verdadeiros petardos sonoros agitaram bastante os fãs, como “Nós > Eles”, “Silêncio” e “Sonhador”.

Na segunda parte desta última, o Scalene chamou ao palco o vocalista e guitarrista da Hover, Saulo von Seehausen, para cantar o refrão da música. Já antes de “Inércia”, Tomas quis falar do conturbado clima político que o Brasil atravessa: “Galera, todo mundo diz que o país está vivendo um momento de merda, mas na verdade é um momento ótimo, em que a gente pode aprender a ouvir opiniões divergentes e fazer um país melhor a partir disso”. Mais tarde, em “Tiro Cego”, um fã foi levado até o palco através das mãos suspensas da plateia, sendo rapidamente retirado do palco por um segurança.

Ao testemunhar a cena, Gustavo soltou de forma bem humorada: “Da próxima vez deixa que eu jogo ele de volta”. Para fechar a apresentação, pouco antes do relógio marcar 23h40, o Scalene escolheu a faixa “Legado”, permitindo que muitos fãs tomassem o palco. Ao lado dos ídolos, todo mundo, claro, aproveitou a oportunidade para registrar várias selfies com os integrantes. Assim terminava mais um show da banda que tinha uma base sólida no underground quando explodiu durante o reality show global “Super Star” e hoje figura entre os principais nomes do cenário atual do rock brasileiro.

Confira a seguir a entrevista que o TMDQA fez logo após a apresentação no Imperator:

TMDQA: O que vocês acham do público carioca e como sentiram o show de hoje (9/9)?
Scalene: Toda vez que a gente vem aqui é uma surpresa nova. O Rio de Janeiro é bom porque é uma cidade grande, então cada bairro acaba tendo pessoas diferentes, pessoas que acompanham a gente bastante. O público daqui está entre os que mais representam. Pelo fato do Rio ser uma cidade que atrai, sempre vem gente de outros lugares, como de Cabo Frio e Búzios (Região dos Lagos) ou até mesmo de São Paulo, que é pertinho. A galera se movimenta para vir par o Rio e curtir o show. A gente teve rodinha durante o show inteiro, inclusive em “Entrelaços”.

TMDQA: Vocês adotam uma postura bastante cuidadosa com relação aos próximos passos da carreira da banda, quais são os planos do Scalene para o futuro?
Scalene: O DVD consumiu bastante a gente e esse ano ainda tem clipe novo, coisa que nós ainda não tínhamos divulgado, então é uma novidade em primeira mão para vocês. Além disso, a turnê segue com tudo já que a nossa agenda está bem cheia e vamos continuar divulgando o DVD. Para o ano que vem a gente ainda está planejando tudo, mas tem bastante coisa boa para acontecer.

TMDQA: O Scalene procura sempre apoiar bandas que ainda estão começando, qual é a importância de dar voz aos grupos que estão buscando um espaço no cenário independente?
Scalene: Isso é essencial. É preciso criar um ciclo que nunca se encerre, como um movimento. A gente teve apoio de outras bandas quando a gente estava no início e a gente quer também dar suporte às novas bandas, assim como a gente espera que elas também façam o mesmo com as próximas que surgirem depois, e por aí vai. A gente sente falta de que isso aconteça mais. Além disso, nós gostamos de descobrir novas bandas e queremos apoiar música boa para sempre. E às vezes elas nem são brasileiras, mas a gente descobre e manda ver mesmo assim.

TMDQA: O Brasil está vivendo um período de muita turbulência na política, como se houvesse apenas um lado A e lado B. Como vocês costumam manifestar suas opiniões sobre o governo nas redes sociais, o que têm a dizer sobre o assunto?
Scalene: O brasileiro é muito ingênuo. Ele se apega a qualquer identificação momentânea que faça ele se sentir bem. Quando alguém diz “Fora, Temer”, é preciso se questionar o porquê de estar dizendo isso. Ninguém pode se permitir virar apenas massa de manobra. Todo mundo precisa dar um passo para trás. O brasileiro está sendo manipulado e tudo ficou polarizado, parece que todo mundo precisa vestir uma camisa, mas na real a discussão precisa sem bem mais ampla. A galera vai para rua defender algo que ela nem sabe muito bem porque defende. Enquanto os políticos apertam as mãos no dia seguinte, você está aí sem falar com o seu amigo. O que a gente pode levar de melhor disso tudo são as ideias progressistas, de perceber como a sociedade é machista, racista, homofóbica etc. Pelo menos é algo positivo no meio de tudo isso.

 

Brujeria lança clipe com cenas fortíssimas para “Plata o Plomo”

Brujeria - Plata o Plomo

O sempre controverso grupo de metal extremo Brujeria está de volta com seu primeiro disco em 16 anos.

Pocho Aztlan sairá no dia da Independência do México, 16 de Setembro, e a faixa “Plata o Plomo” acabou de ganhar um clipe pesadíssimo.

No vídeo são mostradas cenas de corpos (ou pedaços deles) sempre cheios de sangue e cercados por armas e notas de dólares, fazendo referência ao tráfico de drogas e à famosa frase de Pablo Escobar.

“Plata o Plomo” simbolizava o fato de que ou as autoridades aceitavam a prata (dinheiro) como suborno para permitir o tráfico, ou levariam tiros e seriam mortos se tentassem impedir.

Você pode assistir logo abaixo.

 

Faixa Título entrevista Labirinto: “tudo que há de mais criativo está no underground”

Labirinto

Gehenna, o segundo álbum do grupo paulistano Labirinto, saiu na última sexta (09), e expande em potência, densidade e tensão o eloquente Anatema (2010), álbum de estreia do grupo paulistano.

Produzido por Billy Anderson, reconhecido pelo trabalho em clássicos da música agressiva e experimental como Dopesmoker (Sleep), California (Mr. Bungle) e até Carniceria Tropical (Ratos de Porão), Gehenna é uma verdadeira epopeia obscura, e rivaliza em qualidade com a discografia do próprio quinteto, coroada pelo excelente split lançado com o thisquietarmy em 2013.

Leia mais: 11 bandas para explorar o post-rock nacional

Para marcar o lançamento, o Faixa Título conversou com o guitarrista e tecladista Erick Cruxen e com a baterista Muriel Cruz sobre os bastidores do álbum, o trabalho com Anderson e a cena de música obscura no Brasil atual. Leia a seguir, logo após o teaser trailer de Gehenna:

Gehenna soa ainda mais denso e pesado do que os trabalhos anteriores da banda e sai seis anos depois de Anatema, primeiro álbum da Labirinto. Como vocês comparam os dois álbuns?

Erick Cruxen: Certamente, o Gehenna acabou se tornando muito mas pesado e denso que o Anatema. Foi um processo natural, nada que forçamos. Existe uma diferença de 6 anos entre os dois álbuns, e esse processo foi consequência inevitável das coisas que ouvimos e gostamos. O Anatema é muito mais idílico e uniforme. Já o Gehenna é épico também, mas muito mais direto, agressivo e infernal.

Muriel Cruz: Sim, como um amigo mencionou esses dias, se você parar para escutar todos os últimos lançamentos (Anatema, depois o EP Kadjwynh, o split com thisquietarmy, o single Masao e agora o Gehenna), há uma lógica de desenvolvimento do nosso som bem clara… Dá pra perceber que as músicas vão ficando cada vez mais e mais densas e as guitarras cada vez mais pesadas e distorcidas (risos), mas sem perder a essência do Labirinto.

Entre os dois discos, vocês lançaram EPs, splits, fizeram turnês pelo Brasil e pelo mundo. Como essa experiência adquirida influenciou a produção de Gehenna?

EC: Essa experiência nos ajudou muito nesse processo. Pudemos tocar e conviver com diversas bandas que admirávamos, e outras que passamos a fazê-lo. Tocar em festivais e shows maiores nos possibilitou entrar em contato com muitas coisas novas; foi um aprendizado muito grande.

MC: Sim, e ao longo dos últimos anos, termos produzido os EPs/split foi algo ótimo… Toda gravação resulta em acúmulo de experiências importantes, que certamente, terão um reflexo nas composições e formas de pensarmos as gravações seguintes.

O novo disco tem a produção técnica de Billy Anderson, conhecido pelo trabalho com diversos artistas de música torta/e ou pesada. Como a banda chegou a ele?

EC: Conhecíamos e admirávamos muito o trabalho do Billy em discos maravilhosos como Through Silver in Blood e Enemy of The Sun do Neurosis, e Mass V do Amenra.

MC: E conversando com o Mathieu [Vandekerckhove, guitarrista], do Amenra, ele sugeriu o Billy. Estávamos entre alguns engenheiros de gravação, e no final o Billy acabou sendo o escolhido e ficamos felizes que ele demonstrou interesse em nos gravar, ficou bem animado, inclusive de voltar ao Brasil (a única vez que veio antes foi para gravar o Ratos de Porão, nos anos 90). Foi um processo bem simples, na verdade; algumas trocas de email, apresentamos o som a ele, ele curtiu e acertamos detalhes e pronto, alguns meses após isso, cá estava ele chegando…

E como foi o processo de produção do disco com Billy? Ele deixava a banda mais livre ou teve participação mais intensa no processo?

MC: Trabalhar com o Billy foi muito bom! Ele cuidou da parte técnica da gravação enquanto estava aqui, enquanto a parte conceitual e da produção musical em si, nós mesmos já tínhamos em mente o que buscávamos. Todas as composições estavam prontas, timbres de cada instrumento bem definidos… Isso, junto ao conhecimento técnico dele, em especial no momento de captação das bases (bateria, guitarras e baixo) com certeza contribuiu para o disco alcançar em um resultado que nos agradou bastante.

O disco ainda tem participação do Mathieu Vandekerckhove, guitarrista do Amenra, que vocês trouxeram ao Brasil para uma turnê no fim de 2014. A participação dele foi gravada naquela época? Como rolou esse convite?

EC: Não, o Mathieu gravou recentemente e nos mandou a estrutura da “Locrus” [quinta faixa de Gehenna] pela internet. Após a vinda dele para o Brasil, tocamos em dois shows com o Amenra em 2015 na Europa, e nos tornamos mais admiradores, tanto deles, como do Syndrome (projeto solo do Mathieu). Fizemos o convite para a faixa colaborativa, e ele topou. Quando ouvimos a gravação que ele nos mandou, nos apaixonamos na hora. A Muriel fez todo o trampo de percussão, e eles foram desenvolvendo a música. Depois fizemos os sintetizadores, efeitos e baixo, e a finalizamos.

MC: Sim, e ele deve vir ao Brasil, em breve, para que possamos tocar ao vivo a “Locrus” juntos, e ele divulgar o novo álbum do Syndrome por aqui, que acabou de ser lançado também.

A banda vai sair em turnê para divulgar o disco? Há planos de novas turnês internacionais?

EC: Acabamos de fazer o lançamento digital do disco (Spotify, Deezer, Bandcamp entre outros), e fisicamente no festival internacional Overload Music Festival. Iremos realizar uma série de shows por aqui, e planejamos sair para turnê na Europa em meados de 2017.

MC: Adoraríamos tocar mais pelo Brasil, mas inicialmente devemos tocar apenas em algumas capitais que já visitamos anteriormente, tipo Belo Horizonte, Curitiba e Rio de Janeiro, e possivelmente outras cidades do estado de São Paulo. Já estamos trabalhando em datas para a turnê Europeia de lançamento do disco (que sairá em vinil também), para ano que vem.

Além do trabalho na Labirinto, vocês tocam o selo Dissenso Records e o Dissenso Studio, onde o disco foi gravado. Como é tocar, produzir, gravar e publicar música experimental no Brasil hoje? A cena mudou muito desde o início da banda?

EC: Certamente. Mudou bastante coisa desde que começamos há mais de 10 anos. Atualmente, o tipo de música que tocamos tornou-se mais aceita e disseminada pelas pessoas, principalmente, devido à internet. Surgiram mais bandas, público e espaços de shows dedicados a tal nicho. Contudo, aqui no Brasil, ainda estamos muito carentes em relação a isso.

Tanto o selo, como o estúdio surgiram para poder atender às nossas necessidades de músicos. Hoje administramos, em parceria com outros sócios, um estúdio profissional, e um espaço multifuncional destinado a diversos tipos de eventos (shows, palestras, lançamentos e filmagens de publicidade/filmes etc..), que é o Dissenso Lounge.

MC: E a Dissenso Records, atualmente, funciona mais para lançarmos nosso próprio material (do Labirinto) – eventualmente conseguirmos apoiar algum projeto que gostamos bastante, seja ajudando na divulgação digital ou até em cópias físicas em pequenas tiragens em CD. Recebemos material praticamente todo dia, de alguma banda nova, algum projeto legal, queríamos poder lançar todos! (risos) Mas exatamente por essa deficiência da infra-estrutura que o Erick mencionou (em especial o da música mais alternativa, experimental), acaba dificultando um pouco as coisas… shows, venda de CDs, aumento de público… Hoje as bandas que estão começando tem que se empenhar, da mesma maneira como 10 anos atrás, mas talvez de uma maneira até mais intensa; tem que sempre ter novidades na internet, shows aqui e ali para circular notícias, o ritmo de tudo está cada vez mais acelerado… Mas, por outro lado, fazer pesquisas, iniciar novos contato, tudo é mil vez mais fácil. Hoje é possível alinhar uma turnê inteira ao exterior ou buscar um selo do outro lado do continente somente por emails, não se precisa trocar mais cartas para isso…. é um imenso avanço!

Que outros artistas brasileiros merecem atenção atualmente, na opinião de vocês?

EC: Para gente, tudo que há de mais significativo, sincero e criativo está no underground, no “faça você mesmo”. São muitas e muitas bandas boas, seria injusto mencionar apenas algumas. Várias bandas de metal alternativo, experimental, shoegaze, hardcore e indie lo-fi. É só dar uma boa procurada nas mídias sociais, como o facebook da Dissenso Records; que sempre que possível escrevemos sobre outros selos, bandas e eventos que achamos que merecem atenção.

 

O Ghost está de volta com a inédita “Square Hammer” – ouça

Ghost

A banda sueca Ghost irá excursionar pelos próximos meses e antes de cair na estrada resolveu presentear os fãs.

Na rádio via satélite SiriusXM, os caras promoveram a estreia de uma música chamada “Square Hammer”.

Popestar

Ghost - PopestarVale lembrar que nos últimos anos a banda tem adotado uma tática de lançar um disco cheio e um EP entre lançamentos de full lengths.

Isso irá acontecer novamente com um EP chamado Popestar, que terá a inédita além das seguintes covers:

1 – “Nocturnal Me” – Echo & The Bunnymen
2 – “I Believe” – Simian Mobile Disco
3 – “Missionary Man” – Eurythmics
4 – “Bible” – Imperiet

O último álbum do grupo é o ótimo Meliora, de 2015, e você pode ouvir o novo som clicando aqui.

Marissa Nadler

Quem vai abrir shows do Ghost na turnê que vai até o final do ano pela América do Norte é a artista de gothic folk Marissa Nadler.

Nós falamos sobre ela recentemente por aqui.

Disco com as últimas músicas de David Bowie sairá em Outubro

Um disco relacionado a David Bowie será lançado no dia 21 de outubro e incluirá interpretações de clássicos da carreira do astro pop através do musical Lazarus, além de suas últimas três gravações de estúdio: “No plan”, “Killing a Little Time” e “When I met you”.

O espetáculo é baseado no filme O Homem Que Caiu Na Terra, estrelado por Bowie em 1976. Já o álbum foi gravado em 11 de janeiro deste ano pelo elenco da peça, um dia após a morte do cantor, e sairá nos formatos CD duplo e LP triplo.

Além das três músicas inéditas, o disco traz a faixa “Lazarus”, do álbum Blackstar, lançado em janeiro.

Tracklist – Lazarus Cast Album

Disco com a trilha do espetáculo Lazarus

CD 1:
1. Hello Mary Lou (Goodbye Heart) – Ricky Nelson
2. Lazarus – Michael C. Hall & Original New York Cast of Lazarus
3. It’s No Game – Michael C. Hall, Lynn Craig & Original New York Cast of Lazarus
4. This Is Not America – Sophia Anne Caruso & Original New York Cast of Lazarus
5. The Man Who Sold The World – Charlie Pollack
6. No Plan – Sophia Anne Caruso
7. Love Is Lost – Michael Esper & Original New York Cast of Lazarus
8. Changes – Cristin Milioti & Original New York Cast of Lazarus
9. Where Are We Now – Michael C. Hall & Original New York Cast of Lazarus
10. Absolute Beginners – Michael C. Hall, Cristin Milioti, Michael Esper, Sophia Anne Caruso, Krystina Alabado & Original New York Cast of Lazarus
11. Dirty Boys – Michael Esper
12. Killing A Little Time – Michael C. Hall
13. Life On Mars – Sophia Anne Caruso
14. All The Young Dudes – Nicholas Christopher, Lynn Craig, Michael Esper, Sophia Anne Caruso & Original New York Cast of Lazarus
15. Sound And Vision – David Bowie
16. Always Crashing in the Same Car – Cristin Militia
17. Valentine’s Day – Michael Esper & Original New York Cast of Lazarus
18. When I Met You – Michael C. Hall & Krystina Alabama
19. Heroes – 4:43 – Michael C. Hall, Sophia Anne Caruso & Original New York Cast of Lazarus

CD 2:
1. Lazarus – David Bowie
2. No Plan – David Bowie
3. Killing A Little Time – David Bowie
4. When I Met You – David Bowie

LP 1 – Lado A:
1. Hello Mary Lou (Goodbye Heart) – Ricky Nelson
2. Lazarus – Michael C. Hall & Original New York Cast of Lazarus
3. It’s No Game – Michael C. Hall, Lynn Craig & Original New York Cast of Lazarus
4. This Is Not America – Sophia Anne Caruso & Original New York Cast of Lazarus
5. The Man Who Sold the World – Charlie Pollack

LP 1 – Lado B:
1. No Plan – Sophia Anne Caruso
2. Love Is Lost – Michael Esper & Original New York Cast of Lazarus
3. Changes – Cristin Milioti & Original New York Cast of Lazarus
4. Where Are We Now? – Michael C. Hall & Original New York Cast of Lazarus

LP 2 – Lado C:
1. Absolute Beginners – Michael C. Hall, Cristin Milioti, Michael Esper, Sophia Anne Caruso, Krystina Alabado & Original New York Cast of Lazarus
2. Dirty Boys – Michael Esper
3. Killing a Little Time – Michael C. Hall
4. Life On Mars? – Sophia Anne Caruso
5. All the Young Dudes – Nicholas Christopher, Lynn Craig, Michael Esper, Sophia Anne Caruso & Original New York Cast of Lazarus

LP 2 – Lado D:
1. Sound and Vision – David Bowie
2. Always Crashing in the Same Car – Cristin Militia
3. Valentine’s Day – Michael Esper & Original New York Cast of Lazarus
4. When I Met You – Michael C. Hall & Krystina Alabama
5. Heroes – Michael C. Hall, Sophia Anne Caruso & Original New York Cast of Lazarus

LP 3 – Lado E:
1. Lazarus – David Bowie
2. No Plan – David Bowie
3. Killing a Little Time – David Bowie
4. When I Met You – David Bowie