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domingo, 19 de maio de 2024
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Bandcamp faz lista com as suas bandas que tocarão na posse de Trump

No meio de toda a especulação sobre quem tocaria na inauguração do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, vários nomes cotados acabaram recusando o convite, enquanto bandas que a gente nem lembrava que existiam foram chamadas.

Pois então, o Bandcamp ajudou todo mundo a se situar um pouco, criando uma lista dos artistas e bandas indie da plataforma que irão se apresentar no evento. Pra dar uma olhada, você pode ir direto no site deles ou ver “os nomes” logo abaixo.

Uma Lista Completa de Artistas do Bandcamp que Irão Tocar na Cerimônia de Posse:

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Madball retorna ao Brasil com show único em São Paulo

Madball

A banda de hardcore Madball foi confirmada para a 14º edição do projeto Honorsounds, que será realizada no dia 19 de março no Carioca Club, em São Paulo. Será a única apresentação da banda no Brasil e contará com um setlist especial.

A venda de ingressos começam amanhã (17) pelo site Club do Ingresso.

Com várias passagens pelo Brasil, sendo a última em 2013, o Madball retorna para revisitar duas décadas de carreira, tocando os maiores clássicos da banda e divulgando seu último álbum de estúdio, Hardcore Lives, de 2014.

O HonorSounds já contou com bandas como Sum 41, Papa RoachCavalera Conspiracy, e Ratos de Porão. Outras atrações da próxima edição serão anunciadas em breve.

Para mais informações: www.honorsounds.com.br

Madball no Brasil

Novos vídeos: Xiu Xiu, Iron Reagan e KXM

Xiu Xiu

FORGET é o nome do próximo álbum do grupo experimental californiano Xiu Xiu, tendo seu lançamento marcado pro dia 24 de Fevereiro pela gravadora Polyvinyl.

E para promover o disco, a banda acaba de compartilhar um vídeo para seu novo single, “Jenny GoGo”, que você pode conferir logo abaixo.

Iron Reagan

Os caras do Iron Reagan lançaram a faixa “Bleed The Fifth”, de seu novo álbum Crossover Ministry. O disco será lançado no dia 3 de Fevereiro pela Relapse.

KXM

O KXM (Korn, King’s X) acaba de compartilhar a faixa título de seu novo álbum, “Scatterbrain”. O disco deve ser lançado no dia 17 de Março pela Rat Pak Records.

Site publica uma das últimas fotos de Kurt Cobain com a filha, Frances

Kurt Cobain nos deixou em 05 de Abril de 1994, e quando se foi, deixou também a filha Frances Bean Cobain, que teve com a cantora Courtney Love.

Poucos meses antes, em Dezembro de 1993, o líder do Nirvana esteve na cidade de New Orleans, e o site Alternative Nation publicou uma foto rara que mostra o músico aparentemente se divertindo em uma das tantas ruas icônicas da cidade, como a Bourbon Street.

Na imagem, Kurt Cobain faz careta enquanto brinca com a mamadeira de Frances Bean, que aparece em um carrinho.

Recentemente a própria moça publicou uma foto rara onde se lembrou do pai, em sua conta no Instagram.

LEIA TAMBÉM: Fãs brasileiros publicam fotos inéditas de passagem do Nirvana pelo Brasil

Kurt Cobain e Frances Bean em New Orleans

Vai ter Heavy Metal no Grammy: Metallica confirma apresentação

Metallica

Através de seu blog, o Metallica anunciou que irá tocar na cerimônia do Grammy Awards 2017, que acontecerá no dia 12 de fevereiro, em Los Angeles.

A banda concorre na categoria Melhor Canção de Rock, com “Hardwired”, do disco Hardwired… To Self-Destruct, lançado no final do ano passado.

Em seu post, o Metallica afirmou estar empolgado em, além de ter sido indicado, também ser convidado a se apresentar. O grupo ainda disse que está planejando algo único e especial para a performance, além de lembrar da última vez que tocaram na premiação, em 2014 ao lado do pianista chinês Lang Lang.

Leia o comunicado na íntegra:

Primeiramente, foi uma grande honra ser nomeado, mas agora isso?!!? Estamos muito entusiasmados em receber o convite para tocar na 59ª edição do Grammy Awards no domingo, 12 de fevereiro de 2017. Já faz três anos que tivemos a sorte de participar do show da premiação, quando nos apresentamos com o renomado pianista chinês Lang Lang, e estamos emocionados em sermos convidados mais uma vez.

Temos algo muito único e especial planejado para esta noite de celebração, então sintonize na CBS… verifique as transmissões para o seu fuso horário e continue acompanhando aqui para mais informações.

O Metallica já venceu nove Grammys, sendo seis na categoria Perfomance de Metal e um nas categorias Melhor Performance Hard Rock, Melhor Performance de Rock Instrumental e Melhor Embalagem de Disco.

Confira aqui a lista completa dos indicados ao Grammy 2017.

https://www.youtube.com/watch?v=y3K9e7pP24Y

O Sepultura está com disco novo e nós entrevistamos Andreas Kisser

Andreas Kisser quer deixar o passado para trás.

Isso não significa fingir que as grandes obras de sua banda, o Sepultura, não existem – várias músicas dos clássicos Chaos A.D. (1993) e Roots (1996) estão sempre presentes em seus barulhentos shows -, mas que a banda tem um presente do qual se orgulhar e um futuro para olhar adiante.

E no presente o quarteto formado por ele, Derrick Green, Paulo Jr. e Eloy Casagrande acaba de lançar seu décimo quarto disco de estúdio. Machine Messiah saiu na última sexta-feira e traz dez faixas que abordam a “dependência do homem em relação ao robô”, carregadas dos grooves característicos de um dos grupos brasileiros mais famosos no mundo.

Conversamos com Andreas sobre o novo álbum, as turnês nacionais e internacionais, a experiência de tocar com Lobão e muito mais. Leia abaixo!

Sepultura (foto por Rafael Mendes)
Sepultura (foto por Rafael Mendes)

TMDQA!: Vamos começar falando sobre o novo disco, Machine Messiah, que saiu na última sexta-feira. Sabemos que o tema geral é a dependência cada vez maior da sociedade em relação à tecnologia, mas como o clipe do single “Phantom Self”, a capa do disco e as letras se encaixam na narrativa do álbum?
Andreas: O conceito é mais ou menos esse mesmo. Não é uma ficção futurista, é o que vemos hoje: o mundo inteiro dependendo da tecnologia. Você percebe isso mais de perto em diferentes sociedades, que o robô está em tudo quanto é lugar, com mais ou menos força. Questionamos se o robô realmente está ajudando nosso cérebro. Ficamos deixando na mão dele para achar o caminho certo em uma cidade, para desenvolver relacionamentos… nos shows vemos mais gente filmando do que participando. Existe agora a realidade virtual. São coisas que estão tirando o convívio entre pessoas mesmo, e a ideia partiu daí, de buscar um equilíbrio entre até onde o robô pode ajudar e até onde nós mesmos temos que ir atrás de resolver. Não é um disco conceitual como o Dante XXI, é uma coisa mais livre. Falamos de alimentos transgênicos, aquecimento global, política do Brasil e dos EUA, intolerância política… ou você é de esquerda ou de direita, e está cada vez mais difícil aceitar ideias dos outros. Isso é um paradoxo, porque a internet veio com uma ideia de integrar mas acaba criando mais confusão. Há mais notícias fabricadas e mais distância entre as pessoas.

TMDQA!: Esse foi o maior intervalo entre discos da carreira do Sepultura. Como foi o processo de composição desse disco e como foi gravar com o Jens Bogren?
Andreas: O processo começou em 2013, mas nós não paramos nunca. Fizemos muitas turnês, tocamos em todos os grandes festivais, fomos pra países como a Geórgia e a Armênia, fizemos 16 shows na Rússia em regiões quase chegando no Japão, tocamos no Rock in Rio de Las Vegas com o Steve Vai, celebramos os 30 anos da banda, e temos o documentário que tem tudo pra sair por volta de abril ou maio. O disco era pra ter saído em outubro, mas a gravadora preferiu jogar pra agora. E de um jeito essa decisão foi benéfica, pois pudemos descansar um pouco em casa. E tudo isso que eu disse, as atividades e o descanso, serviu para coletarmos muitas ideias, influências, conhecer pessoas e lugares novos, e com isso nós sentimos que tínhamos adquirido experiência e bagagem para fazer um disco novo. Organizamos as demos no ano passado. Já tínhamos o nome do disco desde o começo do processo de composição, o conceito já estava amarrado porque a banda inteira gostou da ideia e da direção. Fomos atrás de um artista novo para a capa e achamos essa obra feita pela filipina Camile de la Rosa em 2010. Entrei em contato para usá-la e ela ficou muito feliz. As inspirações dela para desenhar a capa eram parecidas com as nossas para compor o disco, e por isso felizmente a capa encaixou como uma luva.

TMDQA!: Você participou da Semana Internacional de Música em São Paulo e falou sobre ser uma banda brasileira no exterior. A agenda de vocês já está cheia de fevereiro a julho com shows pela Europa e Estados Unidos. Como é, pra você, ver que conseguem marcar turnês mais facilmente lá fora do que por aqui? As coisas ainda andam mais devagar no Brasil?
Andreas: Não é questão de andar devagar ou não porque são duas coisas diferentes. Lá fora você toca de segunda a segunda e aqui, embora tenha progredido, isso ainda é quase impossível. No Brasil as bandas se apresentam de fim de semana. Para efeito de comparação, em cinco semanas da nossa turnê com o Kreator faremos 27 shows. Na Europa tem transporte público de qualidade, estradas boas, e a geografia em geral ajuda. Aqui, pra ir de São Paulo a Recife é um sacrifício. O Brasil não tem tradição de receber turnês de rock como as de fora. A linha férrea é debilitada, as estradas são perigosas. Mas temos tocado muito por aqui e temos tido a oportunidade de fazer trilha para séries de TV e filmes, de tocar com gente como o Zé Ramalho, então aproveitamos o Brasil de forma diferente dos Estados Unidos e Europa. Fazemos turnês por aqui desde 1989 e já melhorou muito – temos a possibilidade de tocar em lugares como o Paraguai, o Peru e a Colômbia quando antes era só Brasil, Argentina e Chile.

TMDQA!: Vendo o underground nacional ter uma ressurgência tão forte, tem alguma banda dessa nova safra que te chamou a atenção?
Andreas: Eu acompanho mais o mundo do metal. A gente rola desde Beatles até Napalm Death no nosso programa na rádio 89 FM de São Paulo, mas focamos no metal. Abrimos espaço para bandas se apresentarem lá. E estamos vendo a galera se organizando, indo para Europa com trabalhos independentes. O metal tem essa coisa de se misturar com os outros estilos: o Metallica se inspira no country americano, bandas como o Korn são influenciadas pelo hip hop… falando especificamente de algum grupo, o Claustrofobia lançou um disco muito forte e muito bem feito. É um thrashzão direto, mas muito bem tocado.

TMDQA!: Ao longo desses 30 anos de banda, foram 14 discos de estúdio e uma infinidade de shows no mundo inteiro. Como você acha que amadureceu como músico? Existe alguma lição muito importante que aprendeu nesse tempo, ou algum problema que te incomodava antigamente e que hoje você aprendeu a lidar?
Andreas: Todo o modo de aprendizado, no sucesso e nas perdas, na mudança de membros, na troca de empresário, gravadora, equipe… em tudo isso o importante é manter o foco, ser honesto consigo mesmo, ter uma mensagem e expressá-la honestamente. Acho que, ao fazer uma balada só para tocar em rádio e novela, ou fazer música para agradar fã de época A, B ou C, você acaba se perdendo nisso. Acho que é por isso que o Sepultura faz discos tão diferentes entre si. Nós viajamos muito, temos ideias novas, conhecemos gente nova, e a ausência do medo de arriscar na nossa arte, de fazer parcerias e usar instrumentos diferentes da norma são elementos que nos diferenciam das outras bandas. O business mudou muito mas o show, o palco, a galera são os mesmos de sempre e são os elementos que mantêm as bandas vivas. Não tem como lançar um álbum e esperar o cheque chegar. Música é palco, o resto é consequência do momento do palco.

TMDQA!: Vocês chegaram a fazer um dos shows que estavam previstos com o Lobão, depois os outros foram cancelados. O que achou da reação negativa de uma parte dos fãs? Você entende, concorda com as reclamações deles sobre vocês serem uma banda que tanto luta contra o sistema e que agora ia se juntar com uma espécie de símbolo da direita política, ou existe um lado que eles não estão enxergando ou entenderam errado?
Andreas: Eu respeito a opinião de todo mundo, mas acho isso completamente patético. O Brasil passa por um momento idiótico: ou você é A ou é B. Não tem discussão, ninguém ouve a opinião do outro, existe muita fobia, muita intolerância e desrespeito. O show com o Lobão em Belém foi sensacional, um show energético, com as bandas se dividindo no palco, uma hora só a gente tocando, outra hora só ele, outra hora juntos… mas nós já tocamos com a Ana Cañas, com o Zé Ramalho, e ninguém ficava questionando essas parcerias. Não tem plataforma política nisso. Nós defendemos a arte, o deixar o cabelo crescer, o fazer tatuagem, o exacerbar a sexualidade. Tudo isso é a arte mostrando caminhos diferentes. Nós não somos políticos, somos cidadãos. Vimos que o Brasil não está pronto para certas coisas. Vimos que no palco funciona, mas fora dele não. Infelizmente. Mas espero que role outra oportunidade.

TMDQA!: Você disse a uma revista australiana que não teria nenhum problema em ouvir as bandas do Max (Cavalera). No festival Amnesia Rockfest do ano passado, no Canadá, você tocou com o Sepultura – que naturalmente apresentou músicas do Roots – e, no mesmo festival, o Cavalera Conspiracy tocou um set inteiro com músicas do mesmo disco. O que você achou disso? Chegou a conversar com eles ou a assistir o show deles?
Andreas: Não, cara. Não conversei. Isso não tem nada a ver com a gente… não tenho muito o que comentar. As pessoas tocam em coisas do passado. Isso não vai mudar nada. O que importa é o que fazemos hoje, que estamos com um disco muito bom, acertamos com uma gravadora grande, e estamos muito felizes com isso. Temos que viver o presente.

TMDQA!: O Brasil vai entrar no circuito de promoção do Machine Messiah depois da Europa e dos EUA? Podemos esperar uma turnê no segundo semestre ou em 2018?
Andreas: Sem dúvida. O Brasil é a nossa casa. Lógico que agora temos as turnês com o Kreator na Europa e com o Testament nos EUA até agosto, mas estamos trabalhando nisso. Quem sabe não revivemos o Sepulfest esse ano? Talvez trazendo uma banda gringa. A edição de 2004 no Espaço das Américas (SP) foi fantástica.

TMDQA!: Você tem mais discos que amigos?
Andreas: Acho que todo mundo tem mais discos. Amigo se conta na mão. Meu filho está escutando bastante e aumentando nossa coleção de vinil. Ter uma coleção de discos é uma coisa viciante.

Phantogram faz cover interessante de som do Radiohead – assista

Phantogram toca Radiohead

Na semana passada, o Phantogram se apresentou no programa “Like a Version”, da rádio australiana Triple J. Por lá, eles fizeram uma versão de “Weird Fishes/Arpeggi”, do Radiohead. Retirada do disco In Rainbows (2007), a faixa ganhou uma nova roupagem bem interessante do duo formado por Josh Carter e Sarah Barthel e pode ser conferida ao final desta publicação.

Em tempo, vale ressaltar que em recente entrevista para divulgar o lançamento de Three, novo álbum do Phantogram, a dupla revelou o artista com o qual gostaria de trabalhar num futuro próximo e a resposta foi certeira: Jonny Greenwood, guitarrista e tecladista do Radiohead. Será que vem colaboração por aí?

Of Montreal lança EP surpresa; ouça “Rune Husk”

of montreal

Fãs do Of Montreal, atenção!

Na última sexta-feira (13), a banda liderada por Kevin Barnes lançou sem avisar ninguém o EP Rune Husk, após 6 meses de Innocence Reaches chegar às lojas.

Composto por 4 faixas, o EP já foi disponibilizado para streaming através do selo digital de Barnes, Sybaritic Peer, e pode ser conferido logo abaixo. Além disso, o grupo também já anunciou a pré-venda do registro no formato físico, além de camiseta e pins oficiais, para o dia 31 de março. Para garantir sua cópia, basta clicar aqui.

Resenha: Cícero e Ventre no Circo Voador, no Rio (13/01)

Cícero no Circo Voador, 2017

A nova fase da MPB e o rock experimental se encontraram nessa sexta-feira (13 de Janeiro), e se deram muito bem.

Encerrando a turnê de seu terceiro álbum de estúdio A Praia, Cícero encheu o Circo Voador, palco mais importante da história cultural do Rio de Janeiro, com a ajuda ilustre da banda que abriu a noite, a também carioca Ventre. Ambos fizeram shows juntos em São Paulo na noite anterior.

 

Ventre

Ventre-Circo-13-01-17

Uma das bandas independentes mais elogiadas da cena brasileira atual, a Ventre fez um show de alto nível. Até quem não conhecia as músicas do álbum homônimo de estreia captou a energia do show e, no mínimo, balançou a cabeça ou deu uns pulinhos. O som forte da banda, aliado a uma performática presença dos integrantes e à plateia envolvida com o espetáculo, garantiram uma experiência inigualável para todos os presentes, inclusive para a própria banda.

As músicas foram bem distribuídas na setlist da apresentação. As canções mais impactantes do grupo se misturaram com as menos famosas. Foram 9 músicas ao todo, começando e terminando com dois de seus maiores sucessos: a impactante “Bailarina” no início e a despedida com a porrada “Pernas”.

Conversamos com Larissa Conforto, a carismática baterista da banda. Para ela, ter começado o ano tocando no Circo Voador foi um grande passo para a banda.

Essa é a segunda vez que a gente toca um show inteiro nosso no Circo. É uma realização muito grande! Pela primeira vez, a gente teve um público muito grande e muito atento! Foi muito, muito especial para nós três (Larissa, Gabriel Ventura e Hugo Noguch, os integrantes da Ventre). Foi uma catarse, uma coisa meio divina. Abrir o ano tocando no Circo, que é uma casa que a gente ama, ainda com esse público tão atencioso… Inacreditável. Fiquei com vontade de chorar em vários momentos. O pessoal gritando ‘Larissa, eu te amo!’; eu nunca vivi isso na minha vida. Foi muito incrível!

Cícero

Cícero-Circo-13-01-17-2

Cícero, que tem mais tempo de carreira, com três álbuns já lançados, fechou sua turnê com maestria. Após cerca de meia hora de intervalo entre os shows, o cantor e sua banda emendaram a energia positiva gerada pela Ventre com “O Bobo”, primeira canção de sua setlist.

Mesmo as músicas mais novas eram cantadas a plenos pulmões pelo público. Foram tocadas 8 das 10 músicas do álbum mais recente de Cícero. A setlist, no entanto, misturou bem os clássicos com as novas. Foram cinco músicas do Canções de Apartamento (álbum de estreia lançado em 2011) e seis de Sábado (álbum lançado em 2013). Para completar as vinte da lista, teve música nova, tocada pela segunda vez ao vivo (a primeira foi no show de SP no dia 12). O nome da canção é “À Deriva”, e deve estar presente no próximo álbum.

O pessoal que estava na arquibancada da casa ficou na presença da família do cantor. “Eu admito que estou meio nervoso: tem mãe, tio, cachorro, papagaio, minha família toda aqui”, disse Cícero após cantar “Soneto de Santa Cruz”.

O músico estava acompanhado de sua banda formada por Uirá Bueno (bateria), Bruno Schulz (acordeon), Cairê Rego (baixo) e Felipe Pacheco (violino), sendo os últimos dois integrantes da banda Baleia. O guitarrista Gabriel Ventura teve trabalho, pois tocou tanto como frontman da sua banda Ventre como voltou ao palco para tocar guitarra e fazer vocais de apoio no show do Cícero.

Após encerrar a apresentação com a canção “Terminal Alvorada”, Cícero voltou e fez uma versão “acústica” para “Ensaio Sobre Ela”, do álbum Canções de Apartamento. É uma música que não esteve presente em grande parte dos shows dessa turnê, mas Cícero cedeu aos pedidos. “Vou tocar essa aqui porque eu vi muita gente pedindo lá no evento”, justificou o cantor, sempre carismático e com sorriso no rosto.

E o que vai ser de Cícero com o término da turnê?

O show também contou com algumas revelações. Depois de tocar a canção “Isabel (Carta de Um Pai Aflito)”, Cícero comentou sobre o valor que sua banda tem para ele. Diante disso, anunciou que, a partir do próximo álbum, as músicas serão creditadas a uma banda, e não apenas a Cícero. Durante o discurso, o cantor revelou o nome da nova banda, que já começa a gravar novo material a partir desse ano. O grupo se chamará Albatroz, que é o nome de uma canção do disco A Praia que foi tocada logo depois. A inédita “À Deriva” já deve fazer parte do novo projeto.

Confira a setlist da banda Ventre e do Cícero:

Ventre:

1 – Bailarina
2 – FR
3 – Ali
4 – Quente
5 – Carnaval
6 – Mulher
7 – Aperto e um beijo
8 – Peso do Corpo (com participaçao de Uirá Bueno)
9 – Pernas

Cícero:

1 – O Bobo
2 – Pra Animar o Bar
3 – Tempo de Pipa
4 – A Praia
5 – De Passagem
6 – Vagalumes Cegos
7 – Ela e a Lata
8 – Camomila
9 – Isabel (Carta de Um Pai Aflito)
10 – Albatroz
11 – À Deriva
12 – Açúcar ou Adoçante
13 – Ponto Cego
14 – Fuga Nº3 da Rua Nestor
15 – Capim-Limão
16 – Duas Quadras
17 – Soneto de Santa Cruz
18 – Porta, Retrato
19 – Terminal Alvorada
20 – Ensaio Sobre Ela

A banda Ventre lançou há pouco tempo o seu primeiro DVD, “Ao Vivo no Méier”, que foi disponibilizado no Youtube.

Cícero disponibilizou na última semana um clipe para a canção “Terminal Alvorada, feito e gravado durante a turnê do A Praia, com imagens dos show feitos em Portugal.

Skrillex volta ao emo e lança inédita com o From First To Last – ouça

From First To Last com Skrillex

Em 2013 a banda emo From First To Last voltou às atividades após um período de hiato, mas em sua formação não estava um dos seus ex-vocalistas, Sonny Moore.

Talvez você não conheça o músico por esse nome, mas trata-se de Skrillex, um dos maiores nomes da música eletrônica no planeta, que tornou-se conhecido muito em função do dubstep.

Há alguns dias a gente publicou por aqui que o cara estaria retornando ao From First To Last e agora a banda divulgou uma música inédita chamada “Make War” que conta com a sua participação na produção e com vocais, além da composição de parte da letra.

Ainda não há informações oficiais sobre um novo disco de estúdio, mas o próprio Skrillex compartilhou, junto com a música, uma foto onde aparece ao lado do produtor John Feldmann e a dupla Travis Barker e Mark Hoppus, do Blink-182.

Foi justamente John Feldmann, também conhecido como vocalista e guitarrista do Goldfinger, quem produziu o mais recente disco do Blink, California.

Ouça a nova do From First To Last logo abaixo. Skrillex esteve na banda entre os anos de 2004 e 2007, gravando os discos Dear Diary, My Teen Angst Has A Body Count (2004) e Heroine (2006).

https://www.instagram.com/p/BPRLpMpFv54/

 

Star Wars, Liga da Justiça: quais são os filmes mais esperados de 2017?

O ano começou e a indústria dos filmes já está a todo vapor!

Ao final de 2016, o site especializado Fandango fez uma enquete para descobrir quais são os longas mais esperados deste ano, e o resultado é bem condizente com o que a gente imaginava.

No topo da lista está o aguardadíssimo Episódio VIII da nova trilogia de Star Wars, seguindo da continuação de Guardiões da Galáxia, o novo Homem-Aranha, Liga da JustiçaCinquenta Tons Mais Escuros, entre outros.

O filme mais esperado do ano tem, porém, um dilema muito grande a enfrentar. A atriz Carrie Fisher, que interpretava a Princesa/General Leia Organa na franquia, faleceu no fim do ano passado e deixou uma incógnita para o Episódio IX, que começa a ser gravado apenas em Dezembro de 2017.

A Disney já afirmou que não recriará a atriz digitalmente, mas também não comentou qual será a medida tomada. Foi revelado que o papel de Fisher no próximo Star Wars é maior e mais importante.

Confira a lista completa:

1.    Star Wars: Episódio VIII
2.    Guardiões da Galáxia Vol. 2
3.    A Bela e a Fera
4.    Mulher-Maravilha
5.    Homem-Aranha: De volta ao Lar
6.    Liga da Justiça
7.    Velozes e Furiosos 8
8.    Cinquenta Tons mais Escuros
9.    Logan
10.  Meu Malvado Favorito 3

Deu ruim: documentário sobre o Soundgarden será apenas sobre Chris Cornell

Soundgarden em 1991

Já faz alguns anos que um documentário sobre o Soundgarden foi anunciado, mas até então a banda permaneceu em silêncio sobre o projeto.

Acontece que de acordo com Sam Dunn, da Banger Films (produtora do filme), o longa acabou sendo cancelado e transformado em um documentário sobre o frontman do grupo, Chris Cornell.

Em entrevista, Dunn falou um pouco sobre a decisão, que foi tomada em parte porque “nem todo mundo da banda queria fazer o filme”.

A resposta curta é ‘não’, nós não iremos fazer um documentário sobre o Soundgarden. Nós infelizmente… nós estivemos em uma longa fase de desenvolvimento com a banda e nós fizemos a chamada para os fãs e pessoas que amam a banda e que tinham fotos e artigos em sua coleção — coisas que nós poderíamos usar para o filme.

Mas infelizmente, meio que de último minuto — a última jarda — o plano meio que se desfez. Nem todo mundo da banda queria fazer o filme. Esse foi o ponto chave. Agora, nós estamos — embora isso não tenha sido anunciado oficialmente ainda, eu vou dizer de qualquer jeito — fazendo um documentário sobre Chris Cornell, e eu estou muito animado porque, embora ele seja apenas 1/4 do Soundgarden, esse cara tem uma carreira que foi uma parte enorme da história do Soundgarden e vice-versa.

Mas essa história também vai além do Soundgarden obviamente com o Audioslave e sua carreira solo. Então, num sentido nós iremos estar contando — de certa forma — a história do Soundgarden através do filme do Chris, mas também será mais do que isso.

Confira a entrevista com Dunn na íntegra logo abaixo.

Vem logo: Twin Peaks libera mais um teaser de nova temporada; assista

Twin Peaks - Dale Cooper

Depois de muito tempo de espera, finalmente os fãs tem algo a comemorar: semana passada, foi confirmada a data de estreia dos novos episódios de Twin Peaks.

No dia 21 de Maio os dois primeiros episódios da nova temporada serão transmitidos pela Showtime, com os episódios três e quatro sendo disponibilizados para streaming online logo em seguida. Ou seja, a data vai ser pra lá de especial!

E para deixar a galera ainda mais ansiosa, foi liberado mais um teaser da temporada, mostrando um pouco mais do novo visual do Agente Dale Cooper, protagonista da série interpretado por Kyle MacLachlan.

No total, a temporada contará com 18 novos episódios e terá em seu elenco pessoas como Naomi Watts, Tom Sizemore, Laura Dern, Amanda Seyfried, Jennifer Jason Leigh, Robert Knepper e Balthazar Getty. Além disso, membros originais da série retornarão, como James Marshall, Sherilyn Fenn e Sheryl Lee.

Assista ao vídeo logo abaixo.

Third Man Records está prestes a abrir uma fábrica de vinis em Detroit

Third Man Records

A Third Man Records, gravadora de Jack White, é uma das grandes responsáveis pelo ressurgimento do vinil como plataforma relevante de mídia musical.

Ano passado, eles publicaram um teaser no YouTube e uma mensagem em seu site anunciando uma enorme fábrica de prensagem de discos de vinil que seria aberta em Detroit, nos Estados Unidos. Ela não só funcionaria para fazer as prensagens dos discos da Third Man, como também seria aberta para outras gravadoras fazerem prensagens de seus discos.

A justificativa deles é que, embora vinil atualmente tenha uma alta demanda, poucos lugares conseguem dar conta do número de pedidos e muitas vezes as pessoas precisam esperar meses para conseguir algum disco muito esperado.

Agora, a gravadora postou o vídeo novamente em seu Twitter, com a frase “Caso você não tenha visto…”, indicando que a abertura esteja próxima.

A fábrica de Detroit estará anexada à loja da Third Man no local, e uma parte dela será aberta para que as pessoas que estiverem comprando na loja também consigam espiar um pouco o processo de manufatura dos discos.

Confira o teaser do projeto logo abaixo:

https://twitter.com/thirdmanrecords/status/820254644542636032

Disney não irá recriar Princesa Leia digitalmente nos próximos Star Wars

Carrie Fisher em Star Wars
Carrie Fisher em Star Wars: The Force Awakens/Divulgação

Em Rogue One, o último filme spin-off da série Star Wars, vários fãs foram surpreendidos com as técnicas digitais utilizadas para recriar e também rejuvenescer atores mais velhos, como Peter Cushing e Carrie Fisher, a Princesa Leia.

Isso acabou abrindo um leque de possibilidades e especulação, principalmente após a trágica morte de Fisher no final do ano passado.

Vários fãs começaram a achar que, para os futuros filmes da série, a atriz seria (novamente) digitalmente adaptada, principalmente após os roteiristas de Star Wars confirmarem que ela tem papeis muito maiores nos episódios VIII e IX.

No entanto, a Disney compartilhou uma declaração para confirmar de vez que não, Fisher não será digitalmente recriada no futuro.

Nós normalmente não respondemos a especulação de fãs ou da imprensa, mas existe um rumor circulando que gostaríamos de comentar. Nós queremos assegurar aos nossos fãs que a Lucasfilm não tem planos de recriar digitalmente Carrie Fisher no papel de Princesa ou General Leia Organa.

Carrie Fisher era, é, e sempre será parte da família da Lucasfilm. Ela era nossa princesa, nossa general, e mais importante, nossa amiga. Nós ainda estamos sofrendo com a sua perda. Nós iremos nutrir sua memória e legado como Princesa Leia, e vamos sempre tentar honrar tudo o que ela fez para Star Wars.

Levando em conta a declaração e o fato de que todas as filmagens do episódio VIII já foram concluídas, as únicas opções viáveis para a Disney são substituir Carrie por uma outra atriz ou então reescrever o script do episódio IX.

Mas como a produção do terceiro filme da nova trilogia só deve se iniciar em 2018, a empresa ainda tem muito tempo para decidir o que irá fazer.

Tenho Mais Insônia Que Amigos! – Them Crooked Vultures na Alemanha (2009)

Se tem um supergrupo que foi embora e deixou saudades, este é o Them Crooked Vultures.

Formada por Josh Homme (Queens Of The Stone Age), Dave Grohl (Foo Fighters) e John Paul Jones (Led Zeppelin), a banda teve uma vida bem curta – esteve na ativa entre 2009 e 2010 -, mas nos deixou um álbum e vários shows incríveis.

Um deles rolou lá em Cologne, na Alemanha, durante a turnê de divulgação do primeiro e até agora único álbum homônimo dos caras. Você pode ver o setlist completo e a apresentação na íntegra logo abaixo, que conta com a participação de Alain Johannes na guitarra.

Os fãs ainda torcem por uma volta da banda, principalmente em épocas onde o Foo Fighters, o QOTSA e a carreira solo de Jones estão paradas. O fim do hiato do Them Crooked Vultures não parece estar perto de ser anunciado, mas a gente espera!

Setlist – TCV na Alemanha, 2009

1. No One Loves Me & Neither Do I (1:08)
2. Dead End Friends (7:07)
3. Scumbag Blues (10:38)
4. Elephants (17:18)
5. Highway 1 (24:17)
6. New Fang (30:26)
7. Gunman (34:26)
8. Alain Johannes’ Solo (39:29)
9. Bandoliers (42:07)
10 Mind Eraser No Chaser (48:22)
11 Caligulove (52:40)
12 Interlude With Lude (57:37)
13 Spinning In Daffodils (1:02:00)
14 Reptiles (1:13:52)
15 Warsaw or The First Breath After You Give Up (1:19:50)

As 5 vezes em que Dave Grohl foi o cara mais legal que você respeita

Há quem não concorde que Dave Grohl é o cara mais legal do rock, e há até quem não goste dele. Mas uma coisa é fato: o músico já foi protagonista de vários momentos muito fodas da música.

Hoje Grohl completa 48 anos e traz na bagagem bandas como Nirvana, Queens Of The Stone Age, Them Crooked Vultures, Tenacious DFoo Fighters, e vários – vários mesmo! – outros projetos musicais que com certeza você já ouviu falar.

Para colocar a cereja no topo do bolo, o cara ainda se mostra uma das figuras mais simpáticas e carismáticas da mídia, e nós reunimos cinco de muitos momentos onde o frontman provou que merece a fama que tem.

Feliz aniversário, Dave Grohl!

1Quando expulsou um brigão de seu show

Se você se considera uma pessoa esquentadinha e vai a algum show do Foo Fighters nos próximos anos, pense duas vezes.

Em Julho de 2011, quando os caras estavam fazendo uma apresentação no iTunes Festival, um fã mais estressado começou uma briga no meio da plateia. Isso bastou para que Grohl parasse tudo e, além de chamar a atenção do cara na frente de todo mundo, também o expulsasse dali. Assim, bem direto mesmo.

No vídeo que viralizou naquele ano, Dave disse sem rodeios: “Deixe-me ver quem está brigando aí? É aquele cara de camiseta listrada? Ei, seu bosta, saia do meu show agora […] Vocês vieram aqui para se divertir, e aquele cara pode ir se foder.” Veja o vídeo acima.

2Quando o Foo Fighters tirou um sarro de manifestantes homofóbicos duas vezes

Quem é mais chegado à banda sabe que os caras apoiam várias causas sociais bem legais.

Nas duas vezes que os Foos foram tocar em Kansas City, Missouri, uma em 2011 e a outra em 2015, o grupo religioso Westboro Baptist Church foi até o local do show para protestar contra “práticas gays” da banda, e é claro que Dave Grohl e companhia não deixariam barato.

Na primeira vez, os caras se vestiram de caminhoneiros como no vídeo “Hot Buns” (veja aqui), que provocou toda essa ira, e tocaram “Keep It Clean”, single gravado especialmente para divulgar a tour de Wasting Light (2011). Já na segunda ocasião, a banda chamou uns amigos sarados e tocou “American Idiot”, do Green Day, e “Never Gonna Give You Up”, de Rick Astley, em um carro de som.

3Quando atendeu ao pedido de 1000 fãs italianos… em italiano!

Além de baterista, guitarrista, vocalista, diretor, produtor e mais um monte de coisa, Dave Grohl também arrisca uma segunda língua.

O músico mostrou toda sua desenvoltura no italiano – e o quanto ele é bacana – quando respondeu ao vídeo onde 1,000 fãs italianos se reuniram para tocar “Learn To Fly” ao mesmo tempo. Além de se rasgar em elogios ao realizadores da façanha, o cara ainda prometeu que iria até Cesena tocar para os fãs.

Mais tarde naquele ano, Grohl cumpriu sua promessa e levou a turnê Sonic Highways para a Itália.

4Quando salvou uma criança de ser esmagada na plateia

Em meados de 2009, Dave se uniu a Josh Homme (Queens Of The Stone Age) e John Paul Jones (Led Zeppelin) para montar o saudoso supergrupo Them Crooked Vultures, onde o cara assumiu a bateria.

Em um dos shows da turnê que rolou entre aquele ano e o ano seguinte, o músico se viu na missão de “salvar” um garotinho que estava sendo amassado pela plateia da apresentação, e ainda o presenteou com baquetas. Veja o vídeo acima.

5Quando caiu do palco, quebrou a perna e continuou o show

Este é um dos melhores e mais icônicos momentos da música no ano de 2015 e não podia faltar nessa lista.

Durante uma apresentação do Foo Fighters na Suécia para a turnê de Sonic Highways (2014), o frontman se desequilibrou ao fazer graça na ponta do palco e caiu de uma altura de três metros, saindo do acidente com uma fratura bem feia na perna direita.

Qualquer pessoa normal teria parado tudo para ir ao hospital, não é? Bem, não este cara. Dave voltou ao palco para terminar a apresentação e foi engessado lá em cima mesmo, com dor e tudo. Que homem.

Como se essa mitagem não bastasse, este episódio ainda culminou na divertida “turnê da perna quebrada”, que trouxe Grohl em um trono bem louco para tocar enquanto ainda não podia andar.

Sinistro: na Sexta-feira 13, voo 666 aterrissou em HEL, na Europa

Finnair 666

Caso você, leitor, não tenha percebido que a última sexta-feira foi um dia 13, agora estamos trazendo para você uma história bastante curiosa que rolou na data.

Conforme apontou o blog Você Tem Que Ler Isso, de Luiz Cesar Pimentel, um voo saiu de Copenhagen na Dinamarca e aterrissou em Helsinki, na Finlândia, justamente nesse dia fatídico.

Até aí tudo bem, já que voos na Europa são como viagens de ônibus por aqui, acontecem entre destinos importantes praticamente de hora em hora.

O grande lance é que o prefixo do voo da empresa Finnair era AY666 e o código internacional do aeroporto de Helsinki é HEL. Dessa forma, em uma sexta-feira 13, o voo 666 pousou nos portões de HEL, ocasionando uma série de trocadilhos por conta da palavra “hell” (“inferno”) e o código.

Um piloto da empresa chamado Juha-Pekka Keidasto chegou a falar a respeito e disse que esse voo acontece há muito tempo e é uma piada entre os pilotos quando cai em uma Sexta-feira 13:

Tem sido uma grande piada entre os pilotos. Não sou um homem supersticioso. É só uma coincidência para mim.

Mas se algum passageiro tiver uma crise de ansiedade por conta do 666, nossos comissários de bordo estarão mais do que disponíveis para ajudá-lo.

E aí, você embarcaria no 666 para HEL?

Para ver como o voo transcorreu bem, com todos os detalhes da viagem, é só clicar aqui.

Ewan McGregor diz que Trainspotting é “o Oasis dos filmes”

Ewan McGregor compara Trainspoting ao Oasis

Foto de Ewan McGregor via Shutterstock

Em 2017 o cultuado filme Trainspotting terá uma sequência na forma de T2 Trainspotting e, naturalmente, os fãs receberam a notícia com dois sentimentos bastante distintos.

Se por um lado boa parte deles comemorou que teremos uma sequência para um dos filmes mais celebrados dos Anos 90, por outro tem bastante gente com medo de que o segundo título pode estragar o legado do original.

Quem também ficou preocupado com a sequência foi um dos principais nomes do filme dirigido por Danny Boyle, o ator Ewan McGregor.

Em entrevista para o Guardian, o ator que interpreta novamente o papel de Renton, falou sobre como a qualidade do Trainspotting original o deixou hesitante e preocupado quanto à sequência que acabou saindo do papel.

Ele também falou sobre como não ficou impressionado com Porno, romance que é a sequência de Trainspotting e foi usado como base para T2:

Eu não fui tocado [pelo livro] da mesma forma, e eu não queria sujar a imagem do filme. Ninguém quer fazer uma sequência de merda. Trainspotting era o Oasis do mundo dos filmes, algo maravilhoso.

Em uma longa entrevista, Ewan ainda fala sobre como “não se lembra de nada” da premiere de Trainspotting em 1996 quando é perguntado a respeito de Robert Carlyle, o Begbie, dizendo que esse teria sido o último encontro entre os dois, mas ele “não sabe se viu o colega por lá ou não”.

Você pode ler a conversa de Ewan McGregor com o Guardian por aqui.

William Peter Blatty, roteirista e autor do livro O Exorcista, morre aos 89

William Peter Blatty

Morreu na última quinta-feira (12) William Peter Blatty, autor do livro “O Exorcista”, que inspirou o filme de terror do mesmo nome no qual William foi roteirista.

Foi ele quem escreveu o aclamado livro em 1971 e em 1973 o adaptou para um dos filmes mais conhecidos de todos os tempos.

Entre as 10 indicações de O Exorcista ao Oscar, uma delas era justamente de Melhor Roteiro, e Blatty levou o troféu para casa.

William Friedkin, diretor do filme, foi quem trouxe a notícia da morte do escritor ao público, sem especificar qual foi a causa. Outro trabalho do cara envolvendo o título foi quando, descontente com a sequência em O Exorcista II, ele transformou o livro Legion em O Exorcista III e dirigiu o filme.

Que descanse em paz.

Weird Al Yankovic lança discografia em caixa com formato de acordeon

O cantor e instrumentista Weird Al Yankovic está relançando toda sua discografia em uma caixa especial chamada Squeeze Box: The Complete Works of “Weird Al” Yankovic.
O item de colecionador conta com os 14 discos de estúdio de Yankovic em vinil de 150 gramas, CD e download digital, além de Medium Rarities, uma coleção de raridades e b-sides do artista (seria o título uma paródia com Medium Rare, disco de b-sides do Foo Fighters?).

Mas o que chama mais atenção no lançamento é o formato de acordeon da box, ainda contando com um livro de 100 páginas com fotos e memorabilia da carreira de Weird Al.

O lançamento parece ser uma belíssima homenagem ao artista que se tornou o precursor de um estilo pouco explorado, o da paródia, além de ser uma ótima oportunidade de trazer o material de Weird Al ao conhecimento de um novo público.

Em 2014 um canal de YouTube famoso por vídeos de reações fez um vídeo com adolescentes reagindo aos sucessos do músico. O resultado você confere a seguir:

“Weird Al” Yankovic lançou seu primeiro disco em 1983, contando com paródias de Toni Basil, Joan Jett, Queen, entre outros.

Desde então, o músico é conhecido não apenas por fazer paródias de grandes hits e seus divertidos clipes, mas também por seus medleys de sucessos em Polka. Ao longo de sua carreira, foi indicado a vários prêmios, tendo ganhado 4 Grammys, incluindo o de melhor álbum de comédia com Mandatory Fun, em 2015.

 

Tom Morello compara Zack De La Rocha a James Brown e fala do RATM

Em uma entrevista para o Music Radar, o guitarrista Tom Morello comentou sobre sua relação com seu ex-companheiro de banda Zack de la Rocha, do Rage Against the Machine.

Zack é um dos maiores frontmen e compositores de todos os tempos. Ele é um músico animado como nenhum outro, talvez James Brown chegue perto. Ou não! [risos] A meu ver, ele é o maior e eu desejo tudo de bom no que ele deseja fazer em seu próprio caminho.

Quando perguntado se algum dia Zack iria se juntar ao Prophets of Rage para algum show, Morello foi curto: “Eu não sei… mas ele seria mais que bem-vindo!”.

Na entrevista, ele também contou sobre sua carreira como guitarrista e os primeiros anos do Rage Against the Machine.

Eu tinha 26 ou 27 anos quando eu gravei o primeiro álbum do RATM, então eu tinha um certo nível de experiência comigo. No final da minha adolescência e começo dos meus 20 anos, eu realmente procurava por tonalidade. Eu queria soar como Randy Rhoads ou Nuno Bettencourt ou Eddie Van Halen ou Andy Gill, mas eu não conseguia soar parecido com eles.

Eu não conseguia comprar mais equipamentos, então um dia eu passei umas cinco horas com meu amplificador para fazê-lo soar o melhor que dava, marcando todas as configurações. Foi uma decisão que mudou minha vida: ‘Eu nunca mais preciso me preocupar com tonalidade de novo!’.

Ao invés disso, eu me concentrava em criar músicas com o tom que eu tinha e eu pensei ‘Okay, parece que eu estou preso com esse tom, então que tipo de música esse tom pode fazer?’. Tudo o que você precisa fazer é ouvir algo como a música ‘The Ocean’, do Led Zeppelin. Os melhores riffs, pesados como nunca… e tocados em uma Telecaster?! Gain não significa peso. Um riff pesado não precisa de Gain, precisa das notas certas e de gingado.

Audioslave

Há alguns dias publicamos por aqui sobre como Tom Morello falou de outra reunião, dessa vez do Audioslave.

Para alegria dos fãs, ele deixou as portas bastante abertas para o retorno.

Esta versão de Alvin e os Esquilos para Suicidal Tendencies é tudo que você precisa ouvir hoje

Alvin e os Esquilos em Chipmunk Punk

Alvin e os Esquilos ficaram famosos no Brasil apenas recentemente, depois do filme blockbuster de 2007. Mas a franquia é uma das mais antigas da televisão americana.

Eles foram criados em Los Angeles, em 1958, pelo aclamado músico Ross Bagdasarian Sr., e mantidos pela sua família ao longo dos anos.

Pouca gente sabe que, em 1980, o grupo fictício Alvin e os Esquilos se aventurou pela música punk, e gravou um disco com versões para clássicos do rock, como “Refugee”, de Tom Petty And The Heartbreakers, e “My Sharona”, do The Knacks.

Pois bem, isso tudo pra dizer que, recentemente, alguém se inspirou nesse álbum, chamado Chipmunk Punk, para fazer uma versão engraçadíssima de “Institutionalized”, do Suicidal Tendencies.

Acredite, o vídeo abaixo é tudo que você precisa assistir hoje:

Disturbed também ama o Alvin

Um vídeo de bastidores da banda de heavy metal americana Disturbed, divulgado recentemente, mostra o vocalista David Draiman aquecendo antes de um show.

E o que ele faz pra treinar a voz? Sim, ele imita um esquilo. Assista à empreitada abaixo:

https://www.facebook.com/Disturbed/videos/10155066459247384/

https://www.youtube.com/watch?v=6OpjNavBgrc

CJ Ramone anuncia novo álbum, “American Beauty”

CJ Ramone - American Beauty

CJ Ramone, conhecido como um dos baixistas que passaram pela formação do Ramones, irá lançar um novo disco solo.

Trata-se de American Beauty, terceiro álbum do cara e primeiro desde Last Chance to Dance, lançado em 2014.

O álbum será lançado pela influente gravadora Fat Wreck Chords, que pertence ao vocalista do NOFX, Fat Mike, e terá um time de músicos de peso, com Steve Soto e Dan Root, do Adolescents, e Pete Sosa, do Street Dogs.

Kate Eldridge (Big Eyes) e membros do Mariachi El Bronx farão participações especiais.

O disco sairá no St. Patrick’s Day, em 17 de Março.

Fãs não perdoam show do 3 Doors Down em festa de Donald Trump

3 Doors Down

O novo presidente dos Estados Unidos finalmente conseguiu escalar artistas para tocar em sua festa de posse.

Donald Trump vinha encontrando sérios problemas para contratar nomes relevantes e, segundo algumas fontes, oferecia até cargos e dinheiro para que agentes de bandas e artistas confirmassem suas apresentações.

Pois bem, na semana que vem irá acontecer a “Make America Great Again! Welcome Celebration”, e na festa irão tocar 3 Doors Down, Toby Keith, the Piano Guys, uma banda cover de Bruce Springsteen e mais.

Posições políticas à parte, é uma lista bastante modesta, com artistas que não lançam trabalhos relevantes há algum tempo ou são conhecidos por covers. Na festa de Barack Obama em 2009, por exemplo, estiveram Bruce Springsteen (de verdade, e não uma banda cover), U2, Stevie Wonder, Tom Hanks e mais.

No perfil oficial do 3 Doors Down no Instagram, uma foto falando sobre o evento foi publicada e os comentários para ela desativados. Acontece que os fãs e críticos do grupo passaram a comentar nas outras fotos do perfil, fazendo uma série de comentários negativos a respeito da decisão.

https://www.instagram.com/p/BPNjRtVjVqR/?taken-by=3doorsdown

https://www.instagram.com/p/BPLKojMjRH6/