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sábado, 18 de maio de 2024
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Willie Nelson faz performance política no programa de Jimmy Kimmel; vídeos

Willie Nelson no programa de Jimmy Kimmel
Foto: Reprodução/YouTube

O cantor country Willie Nelson foi um dos convidados do programa de Jimmy Kimmel essa semana.

Lá, ele apresentou dois de seus trabalhos recentes. Um deles foi uma performance de “Fly Me To The Moon”, de seu álbum de covers de Frank Sinatra intitulado My Way.

A outra performance foi de “Vote ‘Em Out”, uma canção política que busca incentivar os cidadãos americanos a participar das próximas eleições do país, que acontecem ao longo desse mês.

A canção foi estreada recentemente durante um comício em favor ao candidato do partido democrata ao senado no Texas, Beto O’Rourke, que também foi um antigo músico da cena punk. O’Rourke está disputando uma vaga contra o senador republicano Ted Cruz.

Você pode conferir o vídeo de ambas as performances logo abaixo.

https://youtu.be/8KelWP8yboY

Henry Cavill compartilha seu visual como Geralt na série “The Witcher”

Henry Cavill em The Witcher
Foto: Netflix

A Netflix anunciou recentemente que vai adaptar a série de livros e jogos The Witcher, com Henry Cavill assumindo o papel de Geralt de Rívia, o protagonista.

Agora, o primeiro visual de Cavill dentro da série foi revelado. Diferentemente dos jogos — e similar aos livros –, Cavill está com longos cabelos brancos, mas sem nenhuma barba.

O teaser foi compartilhado pelo ator em sua página do Instagram, assim como nas redes sociais da empresa de streaming. Você pode conferir o visual logo abaixo.

Embora uma data fixa não tenha sido confirmada, a empresa estimou que a série será lançada no final de 2019. The Witcher segue a história de um grupo de caçadores de monstros, denominados “witchers” (bruxos) que lutam contra criaturas místicas com o auxílio de poderes especiais.

A trilogia de jogos da franquia, que foi concluída em 2015, alcançou um sucesso estrondoso mundialmente. Ao todo, os três jogos venderam cerca de 33 milhões de cópias.

Prestes a iniciar turnê de despedida, KISS se apresenta no programa de Jimmy Fallon

kiss-jimmy-fallon
Crédito: Andrew Lipovsky/NBC

O KISS foi atração do programa de TV The Tonight Show, de Jimmy Fallon.

O grupo tocou o clássico “Love Gun” acompanhado de uma série de efeitos de pirotecnia e laser, mostrando que está pronto para a End of the Road, turnê de despedida programada para começar em janeiro de 2019.

Nós já noticiamos por aqui que o KISS fará sua última série de shows depois de 45 anos de carreira. O curioso é que em 2000 a banda já havia realizado uma turnê de despedida. Ao explicar a diferença entre as duas, o guitarrista Paul Stanley disse recentemente:

A turnê de despedida de 2000 foi o final de um ciclo em que trouxemos de volta os dois membros originais (o guitarrista Ace Frehley e o baterista Peter Criss) e foi um trabalho tão penoso, tão difícil e tão infeliz que parecia que era hora de parar. Depois que a turnê acabou, não demorou muito para eu perceber que não queria dizer adeus à banda; eu queria dizer adeus a dois membros.

Mesmo assim, Stanley não descarta aparições de Frehley, Criss ou qualquer outro ex-membro da banda como parte da próxima turnê, acrescentando: “essa será uma celebração do KISS e não de nenhuma formação individual ou de nenhum membro individual. Eu não descartaria nada.”

Confira abaixo a apresentação no The Tonight Show, seguida de um vídeo em que a banda fala mais sobre a turnê enquanto pratica lançamento de palhetas com Jimmy Fallon:

https://www.youtube.com/watch?v=cQXbBqauPs8

https://www.youtube.com/watch?v=xE8D8kcx4Go

Dave Grohl revela como Marilyn Manson colaborou para o fim do grunge

Marilyn Manson e Dave Grohl (Foo Fighters)
Foto via Shutterstock

Teria Marilyn Manson colaborado para o fim do grunge dos anos 90? Segundo Dave Grohl, é mais ou menos por aí.

Em uma entrevista com a rádio Alt 98.7, o frontman do Foo Fighters discutiu os vários ciclos pelos quais o rock passou e vem passando desde os anos 80.

Começando no glam rock, Grohl disse:

Nos anos 80 você tinha todas essas bandas de rock que ficaram enormes. Havia muito glamour, todos os caras tinham cabelos malucos, limusines, eles estavam gravando seus vídeos com várias garotas, pilotando Harleys… meio que seguia seu curso ou o que quer que fosse. Depois, houveram muitas bandas que adoravam tocar rock, mas não tinham nada a ver com isso. Era mais sobre sermos apenas garotos sujos que tocam em garagens e escrevem essas músicas. Isso foi meio que nascido da coisa do punk rock. Então, de repente, isso fica enorme, e fica enorme por um tempo, e depois disso você é tipo, ‘caramba, cara, eu meio que quero ser uma estrela do rock.’

Ele continuou:

Então Marilyn Manson cresce, e você fica tipo, ‘ah legal, agora você tem algo que é realmente fantástico de se ver, é realmente emocionante e realmente poderoso.’ As imagens e a música também, você fica tipo, ‘uau, isso é legal cara!’ Então a cena do hip hop assumiu todo o glamour que o rock and roll teve nos anos 80. É meio cíclico dessa maneira estranha, eventualmente você chegará a um lugar onde você terá um artista de hip hop que não segue esse caminho, ou uma banda de rock que segue o caminho do glam. As coisas meio que rolam nesse ciclo.

Dave Grohl parece aceitar numa boa as diferentes fases da música. Há pouco tempo, o ex-baterista do Nirvana chegou a dizer que artistas como Lil Pump são os “novos punks”, por conta de suas atitudes.

LEIA TAMBÉM: “Complicado e especial”: Nirvana fala sobre novos shows de reunião

Nick Cave compartilha carta tocante sobre luto pela morte do filho

Nick Cave no Primavera Sound 2013
Foto de Nick Cave via Shutterstock

Em 2015, o cantor Nick Cave passou por uma das piores experiências que alguém pode vivenciar: seu filho Arthur, que tinha apenas 15 anos, morreu ao cair de um penhasco.

Agora, Cave acaba de compartilhar uma bela carta que escreveu para uma fã ao ser questionado se ainda sentia a presença de Arthur em sua vida após todos esses anos.

No caso, Cynthia fez a seguinte pergunta:

Eu vivenciei a morte de meu pai, minha irmã e meu primeiro amor nos últimos anos e sinto que tenho uma espécie de comunicação com eles, especialmente através dos meus sonhos. Eles estão me ajudando.

Você e a Susie também sentem que seu filho Arthur ainda está com vocês e se comunicando de alguma forma?

Em sua resposta, Nick Cave agradeceu Cynthia por sua “linda pergunta”, e discutiu como a morte de Arthur ainda impacta a sua vida constantemente.

Pelo que eu observo, se nós amamos, nós sofremos. É isso. Esse é o pacto. A dor e o amor estão eternamente entrelaçados. A dor é um lembrete terrível da profundidade do nosso amor e, como o amor, a dor é não-negociável. Existe uma vastidão na dor que nos sobrecarrega. Nós somos minúsculos e trêmulos aglomerados de átomos absorvidos pela impressionante presença da dor. Isso ocupa o núcleo do nosso ser e se estende pelos nossos dedos até os limites do universo.

Dentro desse giro rodopiante, todo tipo de loucura existe; fantasmas e espíritos e visitas de sonhos, e tudo o mais que nós, em nossa angústia, desejamos que exista. Esses são dons preciosos que são tão válidos e tão reais quanto precisamos que sejam. Eles são os guias espirituais que nos levam para fora da escuridão.

Cave continuou ao falar sobre ainda sentir a presença de seu filho:

Eu ouço ele falar comigo, me guiar, embora ele possa não estar ali. Ele visita a Susie em seus sonhos regularmente, conversa com ela, conforta ela, embora ele possa não estar lá. A dor do pavor arrasta fantasmas brilhantes em seu rastro. Esses espíritos são ideias, essencialmente. Eles são nossas imaginações atônitas que ressurgem após a calamidade.

Como ideias, esses espíritos falam de possibilidade. Siga suas ideias, porque do outro lado da ideia está a mudança, o crescimento e a redenção. Crie seus espíritos. Chame eles. Deseje que eles existam. Fale com eles. São suas mãos impossíveis e fantasmagóricas que nos atraem de volta ao mundo do qual fomos alijados; melhores agora e inimaginavelmente mudados.

https://twitter.com/jodyrosen/status/1058406857063219200

Popload Festival divulga horários da edição 2018; confira

Lorde
Foto via Wikimedia Commons

O Popload Festival está chegando, meus amigos!

O evento que trará pela primeira vez ao Brasil as bandas At The Drive-In e Death Cab For Cutie acaba de divulgar sua programação completa com os horários de cada atrações. Além dos grupos citados, tocarão também por lá Lorde, Blondie, MGMT, Letrux, Mallu Magalhães e Tim Bernardes.

Os portões do Memorial da América Latina serão abertos ao 12h do dia 15 de Novembro, feriado de Proclamação da República.

Confira os horários abaixo:

  • Portões – 12h
  • Letrux – 12h15
  • Mallu Magalhães e Tim Bernardes – 13h20
  • At the Drive-In – 14h45
  • Death Cab for Cutie – 16h15
  • MGMT – 17h50
  • Blondie – 19h20
  • Lorde – 21h05

Os ingressos ainda estão à venda neste link.

https://www.instagram.com/p/Bpp5Z_DHx51/

Kurt Cobain se diz “cada vez mais feliz” com o Nirvana em entrevista inédita de 1989

Kurt Cobain Nirvana
Foto: Reprodução/YouTube

Uma entrevista do Nirvana nunca antes ouvida foi divulgada online na última semana.

O jornalista musical John Robb conversou com um jovem Kurt Cobain acompanhado de Krist Novoselic em um “apartamento claustrofóbico” em Nova York, em 1989, durante a divulgação do disco de estreia Bleach, lançado naquele ano.

No bate papo, Cobain fala sobre sair de sua cidade natal, Aberdeen, e o quanto aquilo contribuiu para a evolução do grupo. Ao responder o que faria caso não tivesse formado o Nirvana, o frontman responde que “tentaria com outras bandas”, já que não queria trabalhar nas indústrias de sua cidade.

Sobre a composição do disco, Kurt comenta que estava se sentindo “cada vez mais feliz”, portanto tinha que se forçar a ficar “raivoso” para poder escrever.

Escrevi a maior parte do material deste álbum fora de Aberdeen… todo o material deste álbum foi escrito em Olympia… as músicas estão ficando cada vez mais pop, conforme me sinto cada vez mais feliz. [Elas] são provavelmente sobre conflitos nos relacionamentos, emoções e sentimentos. Quando escrevo uma música, as letras são as coisas menos importantes, então não me preocupo com isso. Eu posso ter dois ou três assuntos diferentes dentro de uma música e o título não significa nada para o resto dela.

Em determinado momento da entrevista, Cobain revela que está escrevendo uma nova música para o Nirvana. O jornalista revelou em seu site achar que se tratava de “Smells Like Teen Spirit”, maior hit da banda e que estaria presente no próximo disco, Nevermind (1991).

Leia o que Kurt fala sobre a tal canção:

Eu acho que estamos fazendo uma boa mistura agora do peso como os dois extremos [dos nossos estilos] combinados — ao invés de apenas músicas pesadas, implacáveis e monstruosas e uma música pop light.

Ouça a entrevista na íntegra clicando aqui.

Nirvana

Os membros remanescentes da última formação do grupo — Novoselic, Dave Grohl e Pat Smear — se reuniram recentemente para um show no festival Cal Jam.

Os músicos falaram sobre a experiência em uma nova entrevista para a Kerrang!, confira clicando aqui.

Molho Negro lança “Normal”, seu terceiro disco de estúdio; ouça

Molho Negro
Foto: Divulgação

A Molho Negro está de volta com um novo disco e mostrando que veio para ficar.

A banda Belém do Pará lançou Normal nesta sexta-feira (02), seu terceiro álbum de estúdio. O trabalho segue com a sonoridade e composição que vêm sendo construídas na discografia do grupo — guitarras pesadas se mesclam com um pop de respeito e letras objetivas, críticas e irônicas.

Normal sucede Não É Nada Disso Que Você Pensou (2017) e é o primeiro disco da banda lançado pelo selo Flecha Discos. O trabalho tem produção de Gabriel Zander.

Antes de divulgar o álbum completo, a Molho Negro lançou três singles acompanhados de vídeos: “Primeiro Verso”, “O Jeito de Errar” e “Novo Rosto”. Sobre essa última, que ironiza a comercialização da arte com um tutorial de maquiagem, o frontman João Lemos revelou:

Em uma realidade onde o DIY se tornou commodity, se torna difícil separar o que é e o que somente parece real. Para além de uma crítica polarizada e infantil, o interessante é questionar e abrir a pauta sobre que artista você é e que artista você quer ser.

Ouça Normal abaixo e assista aos vídeos já lançados. Que bela forma de abrir os trabalhos dos lançamentos nacionais de Novembro, não é?

Música inédita de Chester Bennington com guitarrista do Lamb of God será lançada em breve

Chester Bennington em 2011
Foto via Shutterstock

Fãs do Linkin Park, podem aguardar que vem material novo do saudoso Chester Bennington por aí.

O trabalho inédito foi gravado em parceria com Mark Morton, guitarrista do Lamb of God. A informação veio do próprio músico no Twitter, onde ele diz:

Chester e eu estávamos super empolgados e fizemos um material muito legal. E você vai ouvi-lo!

A dupla estava trabalhando em meados de Abril de 2017, antes do falecimento do frontman. Eles até chegaram a tirar uma foto no estúdio de gravação, como mostramos em matéria aqui, e estavam sendo acompanhados pelo produtor Josh Wilbur. Na época, Chester Bennington chegou a publicar em seu Instagram parte da letra de uma música.

Como os detalhes do que vem por aí ainda não foram divulgados, agora é esperar para ver qual será a surpresa. E você, ansioso(a) para ouvir a novidade?

30 discos que você deveria ter ouvido em Outubro

Capa discos Outubro
Foto: Reprodução

Outubro é o mês que começa a dar o tom do fim do ano e, como sempre, traz lançamentos incríveis no mundo da música antes de os artistas curtirem as férias.

Dessa vez não foi diferente, já que tanto lá fora quanto por aqui tivemos lançamentos incríveis de discos de nomes já consagrados, estreias bem bacanas e de vários estilos.

Reunimos aqui 30 discos entre nacionais e internacionais e você pode ver tudo na sequência.

Não se esqueça de seguir a playlist oficial do TMDQA! porque lá você ouve tudo isso em primeira mão!

[Untitled] – mewithoutYou

mewithoutyou untitled
Foto: Divulgação

A banda da Filadélfia ressurgiu com seu sétimo disco de estúdio, sucessor de Pale Horses (2015).

Assim como toda sua discografia, o trabalho tem dividido os fãs internet à fora. Em [Untitled], o mewithoutYou apenas reforça que não tem medo de ousar e pensar fora da caixa, e talvez a audição não seja das mais fáceis.

Você pode tirar suas conclusões logo abaixo!

Trench – Twenty One Pilots

trench twenty one pilots
Foto: Divulgação

Apesar da popularidade e do tremendo sucesso com Blurryface (2015), até então parecia que o Twenty One Pilots ainda não tinha acertado sua fórmula.

Pois bem, com Trench o duo composto por Tyler Joseph e Josh Dun mostra que usou os três anos entre o último disco e este para aperfeiçoar sua sonoridade e apostar nos pontos fortes que já tinha. Destaque para o frontman, que mostra seu talento como compositor mais uma vez.

Se você ainda não deu uma chance ao hype, essa é a hora!

I Loved You at Your Darkest – Behemoth

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Foto: Divulgação

Em meio a diversas polêmicas, o Behemoth lançou seu décimo primeiro disco de estúdio, I Loved You at Your Darkest.

Parecia difícil lançar um material à altura de The Satanist, disco de 2014, mas a banda liderada pelo excêntrico Nergal se esforçou e lançou um dos discos mais interessantes do metal neste ano.

A Star is Born – Lady Gaga e Bradley Cooper

Lady Gaga Bradley Cooper a star is born
Foto: Divulgação

Lady Gaga mostrou em 2018 que seu talento não se resume apenas à música.

A cantora é a protagonista de Nasce uma Estrela ao lado de Bradley Cooper e, sem surpresas, lançou uma trilha sonora incrível para acompanhar o longa. Além das baladas românticas em dueto, o disco traz também canções pop para quem sente falta da Gaga “de verdade”, e um rock de respeito na voz de Cooper.

Se eu puder te dar uma sugestão, aconselho que vá ao cinema assistir ao filme e depois retorne para a trilha. Vale a pena!

The Stars, the Oceans & the Moon – Echo & the Bunnymen

Echo and the bunnymen The Stars The Oceans and the Moon
Foto: Divulgação

O lendário Echo & the Bunnymen, nascido em 1978 no Reino Unido, continua mais na ativa do que nunca.

A banda lançou em Outubro The Stars, the Oceans & the Moon, disco que agradou os fãs mais próximos ao grupo.

Ouça!

Wanderer – Cat Power

Cat Power Wanderer
Foto: Divulgação

A prolífica Cat Power deixou seus fãs esperando um bom tempo por um novo álbum, já que seu último foi Sun, de 2012.

Pois bem, a espera acabou, e a cantora lançou Wanderer no comecinho de Outubro. O disco mostra a maturidade da artista e talvez seja o mais pessoal de sua discografia.

Não Para Não – Pabllo Vittar

Pabllo Vittar Não PAra Não
Foto: Divulgação

Goste ou não, Pabllo Vittar tem se mostrado uma das artistas mais consistentes do pop nacional.

A cantora lançou seu segundo disco de estúdio, o aguardado Não Para Não, já sob os holofotes e com o hit “Problema Seu” tocando à exaustão por todo o país. Um álbum rápido — tem apenas 26 minutos — e direto ao ponto, com chuva de hits e a sonoridade já conhecida de Vittar. Destaque para “Vai Embora”, parceria com Ludmilla.

Bom para dançar!

WAX – KT Tunstall

KT Tunstall WAX
Foto: Divulgação

Talvez você não ouça o nome KT Tunstall já há algum tempo na mídia, mas a cantora escocesa manteve um ritmo bem regular de lançamentos.

Depois de divulgar Kin em 2016, a artista retorna com WAX. O disco foi recebido com boas resenhas ao redor do mundo, e vale a pena ouvir para acompanhar a carreira da hitmaker.

In Our Wake – Atreyu

In Our Wake - Atreyu
Foto: Divulgação

Os inventores do metalcore (segundo eles mesmos) do Atreyu lançaram In Our Wake, seu sétimo disco de estúdio.

Adição interessante à discografia, mas mais voltado à base de fãs do que ao público geral.

Confira!

YOUNG&DANGEROUS – The Struts

The Struts Young and Dangerous
Foto: Divulgação

A banda britânica foi chamada por Dave Grohl de “a melhor que já abriu para o Foo Fighters” e agora retorna com seu aguardado segundo disco.

O The Struts lançou YOUNG&DANGEROUS, já muito elogiado por público e crítica. Hard rock de respeito que fez valer a espera de quatro anos.

Honey – Robyn

Robyn Honey
Foto: Divulgação

Quem também deixou os fãs esperando por quatro anos por um novo disco de estúdio foi Robyn.

A cantora acaba de retornar com Honey, um pop dançante e ao mesmo tempo pesado, com letras pessoais e entrega total da artista.

Forever Neverland – MØ

Forever Neverland - MØ
Foto: Divulgação

segue honrando sua proposta de entregar um pop com um pouco menos de clichês, conversando com o indie aqui e ali.

Forever Neverland, seu segundo disco de estúdio, a coloca entre as grandes artistas do gênero, mas ainda tem um sentimento de poder ser mais — o que nos faz esperar por grandes lançamentos futuros.

Anthem of the Peaceful Army – Greta Van Fleet

Greta Van Fleet - Anthem Of The Peaceful Army
Foto: Divulgação

Teria o Greta Van Fleet sobrevivido ao hype? Talvez não tanto.

A banda, que vem sendo chamada de “salvação do rock n’ roll” e “novo Led Zeppelin“, finalmente lançou seu primeiro disco completo de estúdio. Apesar da boa introdução com os singles divulgados antes do lançamento, o álbum não mostra a força que os fãs esperavam dos jovens garotos quando tocado na íntegra.

Anthem of the Peaceful Army está longe de ser um disco ruim, mas também deixa claro que a banda precisa amadurecer e conhecer sua própria sonoridade se quiser sobreviver na indústria e no coração dos roqueiros. Competência não falta!

Evolution – Disturbed

Evolution - Disturbed
Foto: Divulgação

Definitivamente não é o melhor momento na extensa discografia do Disturbed, mas Evolution vale a atenção.

Perfeito para quem curte o lado mais acústico e calmo da banda, mas para aqueles que curtem o peso… melhor deixar passar.

Eterno Retorno – Pepeu Gomes

Pepeu Gomes Eterno Retorno
Foto: Divulgação

Após uma trajetória recheada de hits com os Novos Baianos, o cantor lançou seu primeiro álbum de músicas inéditas em 25 anos, Eterno Retorno.

O disco foi produzido por Cyro TellesFilipe Pascual e Kevin White, com direção musical de Pepeu, e segundo um texto escrito por Zélia Duncan divulgado à imprensa “traz a sonoridade muito competentemente amarrada e a serviço das canções.”

Ouça!

Vulcão – The Baggios

The Baggios Vulcão
Foto: Divulgação

O The Baggios não tirou folga neste ano.

Depois de lançar um EP em Abril, os caras voltaram no mês passado com o disco completo Vulcão. Com parcerias com BaianaSystem e Céu, a banda trabalhou em cima de ritmos da África e incorporou tudo com maestria à sua própria sonoridade.

Confira.

LUVBOX – ÀTTØØXXÁ

LUVBOX ATTOOXXÁ
Foto: Divulgação

O ÀTTØØXXÁ continua firme e forte em sua proposta de colocar o povo para dançar.

Com LUVBOX, sucessor de BLVCK BVNG (2017), o quarteto se aventura mais pelo pop, mas não deixa de lado a batida de funk e o toque de pagode que conquistou os festeiros.

Suspiria – Thom Yorke

Suspiria Thom Yorke
Foto: Divulgação

Quando Thom Yorke anunciou que se jogaria de cabeça em sua primeira trilha sonora para um filme, os fãs do músico ficaram ansiosos. E não para menos!

O frontman do Radiohead lançou em Outubro seu disco para o longa Suspiria, um remake do suspense dirigido por Dario Argento em 1977. Apesar do desafio de alinhar as canções com o filme, Yorke conseguiu imprimir sua identidade nas faixas e criou uma baita trilha sonora.

Suspiria chega aos cinemas nessa sexta-feira (02).

Fudge Sandwich – Ty Segall

Fudge Sandwich - Ty Segall
Foto: Divulgação

Depois de lançar uma tonelada de discos em 2018, Ty Segall surgiu com um álbum repleto de covers.

As versões do artistas para canções de John Lennon, Grateful Dead, Amon Düül II, Funkadelic e mais são bem interessantes e um respiro na discografia do cantor.

Confira.

Warzone – Yoko Ono

Warzone Yoko Ono
Foto: Divulgação

Com seus vocais esquisitinhos e letras fortes, Yoko Ono ressurgiu em 2018 com Warzone.

A sonoridade vai desde o indie, com alguns momentos de rock clássico e batidinhas do pop, experimental tal qual sua intérprete.

The Atlas Underground – Tom Morello

Tom Morello e Atlas Underground
Foto: Divulgação

O guitarrista do Rage Against the Machine, Prophets of Rage e Audioslave resolveu se aventurar na carreira solo e em sonoridades bem diferentes de suas bandas.

Tom Morello chamou uma série de bandas e artistas — como Portugal, the Man, Vic Mensa e Steve Aoki — para compor The Atlas Underground. O álbum não agradou muito os fãs do som original do músico, mas é uma audição interessante para quem estiver de cabeça aberta.

MassEducation – St. Vincent

MassEducation St Vincent
Foto: Divulgação

St. Vincent retrabalhou MASSEDUCTION, disco elogiadíssimo lançado em 2017, com versões ao piano de suas canções.

O resultado é quase igualmente incrível ao do álbum original, dando um destaque bem maior aos vocais da cantora.

Vale a pena!

Dose Your Dreams – Fucked Up

Dose Your Dreams Fucked Up
Foto: Divulgação

Os punks do Fucked Up não têm decepcionado com seus últimos discos, e Dose Your Dreams não é diferente.

A banda mantém a força, energia e peso que sempre entregou, dessa vez com letras mais maduras e um conjunto da obra mais coeso.

Discaço!

The Unheavenly Creatures – Coheed and Cambria

The Unheavenly Creatures - Coheed and Cambria
Foto: Divulgação

O novo disco do Coheed and Cambria serve como trilha sonora para a série de livros de ficção da banda, The Amory Wars.

Um bom disco de rock progressivo mesmo para quem não conhece o universo criado.

Look Now – Elvis Costello

Look Now Elvis Costello
Foto: Divulgação

Elvis Costello voltou a se unir com o The Imposters para o primeiro disco em uma década.

O resultado é Look Now, que o próprio músico descreveu como um álbum de “uptown pop”.

Ouça!

Bottle It In – Kurt Vile

Kurt Vile Bottle it in
Foto: Divulgação

Outro artista dessa lista que também não descansou foi Kurt Vile, que lançou Bottle It In pouco mais de um ano após Lotta Sea Lice (2017).

No novo disco, o sétimo da carreira, Vile traz suas letras mais profundas até então, mescladas com uma sonoridade igualmente bem trabalhada. Destaque para “Mutinies”, uma das mais interessantes do álbum.

Mirror Master – Young the Giant

Mirror Master - Young the Giant
Foto: Divulgação

Quem também amadureceu e está se aventurando um pouco mais com sua sonoridade é o Young the Giant.

A banda californiana lançou Mirror Master que, apesar de não ser o ponto mais alto da discografia dos caras, ainda sim tem bons momentos e deve agradar aos fãs mais próximos.

Beside Myself – Basement

Basement Beside Myself
Foto: Divulgação

O Basement é uma banda de poucas promessas e muitas realizações.

Nascido em 2009 na Inglaterra, o grupo que é um dos destaques do “novo emo” parece ter levado a carreira até aqui na maior naturalidade possível, sem muita pressa para nada. Depois de um hiato de dois anos e um dos melhores discos do estilo, Colourmeinkindness (2012), os caras retornaram lá em cima com Promise Everything (2016) e tinham a missão de atender às expectativas.

Como dito acima, porém, essa não é a maior preocupação do Basement. Beside Myself chega redondo e com uma sonoridade consolidada, mas sem a urgência de agradar, o que torna tudo mais orgânico e confortável de ouvir.

Destaque para “Reason for Breathing”, pesada na medida.

Ritual – Soulfly

Soulfly Ritual
Foto: Divulgação

Max Cavalera e seu Soulfly nunca passaram mais de três anos sem lançar um disco novo, para a alegria dos fãs.

O mais recente é Ritual, que mantém o peso do trabalhos anteriores e não acrescenta tanto à discografia do grupo. Aos fãs, porém, um álbum mais do que interessante.

Darker Days – Peter Bjorn and John

Capa do disco "Darker Days" de Peter Bjorn and John
Foto: Divulgação

Quem também mantém um ritmo consistente de lançamentos desde que chegou na indústria da música é o trio Peter Bjorn and John.

O grupo lançou Darker Days, seu oitavo álbum, sob boas críticas e aceitação do público.

Ouça abaixo.

MGMT: “nos sentimos invisíveis por alguns anos, mas foi positivo”

MGMT
Foto de Brad Elterman

Uma das atrações do Popload Festival 2018, o duo MGMT se reinventou esse ano.

Formada pelos amigos de faculdade Ben Goldwasser e Andrew VanWyngarden, a banda se tornou um dos principais e mais incensados nomes da música em 2007 com o álbum Oracular Spectacular. Desde então, a discografia foi de muitos momentos baixos e eles pareciam não se encontrar.

Isso mudou no começo desse ano, com o primeiro álbum da banda em anos: o ótimo Little Dark Age. Isso mesmo, ótimo! O novo trabalho deixa o experimentalismo dos dois últimos discos um pouco de lado e volta com a mesma força e sintonia dos áureos tempos do primeiro álbum.

Conversamos com Ben por telefone sobre as expectativas para a turnê no Brasil e as inspirações para o novo álbum.

TMDQA: Como está a expectativa para esses shows no Brasil? Faz um tempo desde a última vez de vocês por aqui.

MGMT: Estamos muito empolgados. Passamos um tempo muito bacana por aí e eu senti saudades. E saber que temos um público esperando pela gente, depois de tanto tempo, é algo bem legal.

TMDQA: Vocês vão fazer shows em festival e solo. O que muda mais de um tipo para o outro?

MGMT: Olha, eu não sei! (Risos) Eu sinto que estamos reaprendendo de verdade a fazer shows através dos festivais. Estamos fazendo tudo com mais energia, sentindo melhor o público e sentimos que agora conseguimos fazer isso de um modo realmente legal. No passado, não estávamos 100% confiantes, sabe? Hoje sinto que estamos em sintonia com o repertório, banda e equipe.

TMDQA: Para muita gente, esse novo álbum foi um “disco de retorno” da banda. Mas vocês nunca verdadeiramente foram embora. Isso foi algo que surpreendeu vocês?

MGMT: Não, de verdade. Sabemos que o nosso último ou últimos trabalhos não foram muito comerciais. Não que isso tenha sido um problema, foi algo que nós mesmos tentamos fazer. É só curioso como esse tipo de movimento muda o modo como as pessoas veem ou não veem você. A gente se sentiu invisível por alguns anos, mas foi positivo para esse novo momento nosso.

TMDQA: Para mim, no novo disco vocês fizeram uma de suas melhores músicas: “Time Spent Looking at my Phone”. E em shows e festivais, sempre tem alguém exatamente assim: vendo tudo pelo telefone. Como artistas, isso é algo que incomoda vocês?

MGMT: Não, mas é irônico! (Risos) Não sou desses artistas de parar o show e reclamar, acho isso algo bem caído pois é complicado determinar o que as pessoas podem ou não fazer, sabe? Se eu estivesse em um show, sozinho e quisesse mostrar algo para a minha esposa que não pode ir, por exemplo, e o artista ficasse me julgando ia ficar bem chateado. Mas tocar exatamente essa música para um mar de celulares é bem engraçado.

TMDQA: O disco de vocês foi composto no meio do turbilhão político ali da eleição americana. Vocês vão chegar aqui num período parecido pra gente, com uma sensação de terra arrasada após as eleições. Você acredita que música pode ser um conforto para esses momentos de ansiedade e raiva?

MGMT: Nossa, demais! O nosso disco não fala de política diretamente, mas da sensação que estava no ar. E é isso que busco numa música nesses momentos. Algo que possa retratar isso ao mesmo tempo que me tire desse círculo de notícias diárias, de timelines. É muito fácil ficar preso no meio disso e se sentir culpado. Você fica com a sensação que deveria sempre estar fazendo mais.

TMDQA: A música de vocês sempre pareceu um caldeirão de ritmos, de todas as partes. Você sabe algo de música brasileira?

MGMT: O Andrew conhece bem melhor que eu. Eu adoro a sonoridade de uns discos super psicodélicos dos anos 70 de vocês, mas eu não saberia te dizer os nomes dos artistas e discos! (Risos)

TMDQA: Você tem mais discos que amigos? Tem algum disco que sempre pareceu especial para você?

MGMT: Nossa, demais! Na verdade, estou agora olhando para a minha estante com meus discos procurando um para te falar. Acho que vou indicar um que comprei recentemente, que sempre curti e estou completamente feliz de ter o vinil. É o Strange Times, de uma banda chamada The Chameleons.

https://www.youtube.com/watch?v=PJ3osEyiiXU

Paul McCartney quer levar você para cantar com ele em Liverpool

Paul McCartney Ao Vivo
Foto via Wikimedia Commons

Genial. Não tem outra palavra para descrever Paul McCartney e sua mais nova empreitada.

No próximo dia 12 de Dezembro, o eterno beatle fará um show em Liverpool, sua terra natal, parte da turnê de promoção do novo disco, Egypt Station (leia a nossa resenha para o trabalho aqui). Até aí, tudo ótimo, se você não se atentar ao fato de que Paul tem feito de 2018 seu ano, divulgando o novo disco em meio a revelações sobre o passado dos Beatles em diversas entrevistas, sendo extremamente ativo em todas as redes sociais, e conquistando o público em programas de TV como no sensacional Carpool Karaoke, com James Corden, que inclusive ganhou versão extendida ou neste episódio com Jimmy Fallon, que mostra o lado fanfarrão do músico.

Pois é, Liverpool sendo essa terra tão ligada à história do músico, não poderia ter somente um show, em uma Arena, sem nada a mais, certo? E é aí que a genialidade do músico volta à tona.

Paul se uniu à Omaze — um coletivo que organiza ações com famosos e influencers em troca de doações para as causas mais diversas –, para oferecer aos seus fãs a oportunidade de ganhar um par de ingressos para ver o show (já esgotado) e a passagem de som do evento, com tudo pago, e cantar um dueto com ele. Você não leu errado: além de ir pra Liverpool com as despesas pagas, você pode cantar com Sir Paul McCartney no palco!

Para concorrer a esse sonho, basta clicar nesse link e fazer uma doação no valor que você quiser para a Meat Free Monday, organização sem fins lucrativos criada por Paul, Stella e Mary McCartney para promover a redução no consumo de carne. A campanha alerta sobre o impacto que isto causa ao meio ambiente e encoraja pessoas a ajudar a diminuir mudanças climáticas, preservar recursos naturais e melhorar sua própria saúde, tudo isso, tendo pelo menos um dia sem carne por semana.

Os valores para doação variam de de US$ 10 a US$ 5.000 e, ao doar, você consegue acompanhar a quantidade de chances que você tem de ser sorteado. O resultado da ação será divulgado no dia 7 de Dezembro e a gente já está torcendo muito para que o ganhador seja brasileiro.

Agora sério: se você ganhar porque viu a notícia aqui, avisa a gente, vai?

Imagine Dragons quer revolução contra o sistema na inédita “Machine”; ouça

Dan Raynolds, Imagine Dragons
Fonte: Wikimedia Commons

Parece que os caras do Imagine Dragons não querem ser parte da máquina dessa sociedade capitalista. Pelo menos é isso que diz o novo som da banda, “Machine”, lançado nessa quarta-feira (31).

Como já contamos aqui, o novo disco da banda, intitulado Origins, tem data de lançamento marcada para o dia 9 de Novembro. Além disso, os caras também são uma das atrações confirmadas para o Rock In Rio 2019.

Falta pouco para a estreia, mas enquanto o novo álbum não sai, ouça ao single abaixo.

Carly Rae Jepsen festeja sozinha no novo clipe de “Party For One”; assista

Carly Rae Jepsen - Party For One
Fonte: Divulgação/Youtube

Carly Rae Jepsen está de volta com mais uma música chiclete!

Depois de três anos desde seu último lançamento, o disco Emotion, que saiu em 2015, a dona do hit “Call Me Maybe” está de volta com o novo single pop-chiclete, “Party For One”!

A música tem aquela pegada clássica que é marca registrada da cantora pop, que gruda na cabeça com uma letra bonitinha que te faz ficar cantando o dia inteiro o mesmo refrão, enquanto o clipe tem uma pegada mais divertida e engraçadinha.

Ainda não se sabe se o single fará parte de um novo disco.

Assista ao clipe de “Party For One”!

Pepeu Gomes lança primeiro disco de inéditas em 25 anos; ouça “Eterno Retorno”

Pepeu Gomes
Foto: Divulgação

Com 50 anos de carreira e 44 discos de estúdio na conta, Pepeu Gomes se mantém ativo e forte como nunca.

Após uma trajetória recheada de hits com os Novos Baianos, o cantor lançou seu primeiro álbum de músicas inéditas em 25 anos, Eterno Retorno, que você pode ouvir logo abaixo.

Para o trabalho, ele reuniu colaboradores de longa data como Arnaldo Antunes, Zélia Duncan e Ivo Meirelles, e algumas novidades como Nando Reis e a banda Vivendo do Ócio.

Eterno Retorno foi produzido por Cyro Telles, Filipe Pascual e Kevin White, com direção musical de Pepeu, e segundo um texto escrito por Zélia Duncan divulgado à imprensa “traz a sonoridade muito competentemente amarrada e a serviço das canções.”

“Sua voz sempre clara e segura, coros bonitos, timbrados por ele mesmo e sua guitarra-alma, pra alinhavar nosso coração aos nossos ouvidos”, escreve Duncan.

Ouça abaixo!

Família de Chris Cornell processa médico por receitar quantidade excessiva de remédios

Chris Cornell do Soundgarden em 2012
Foto de Chris Cornell via Shutterstock

A morte de Chris Cornell, que nos deixou no ano passado, continua dando o que falar.

A família do músico entrou hoje (01) com um processo contra o médico Robert Koblin. Vicky Cornell e seus filhos o acusam de ter receitado uma quantidade excessiva de medicamentos ao frontman do Soundgarden, Audioslave e Temple of the Dog.

Segundo consta na ação, o remédio usado no tratamento para ansiedade, Lorazepam, causou o comportamento que levou Cornell ao suicídio por enforcamento em Maio de 2017. A viúva do vocalista vem defendendo publicamente esta teoria desde então.

Ainda de acordo com o processo, Koblin agiu “negligentemente e repetidamente” ao receitar “perigosas substâncias controladas”. Na ação consta que o doutor prescreveu grandes quantidades de Lorazepam ao músico durante os 20 meses antes de sua morte.

Leia um trecho do processo:

O uso não monitorado de quantidades tão excessivas de Lorazepam […] era conhecido por aumentar o risco de suicídio, porque pode prejudicar severamente o julgamento, o pensamento e o controle de impulsos e por diminuir a habilidade de um paciente de pensar e agir racionalmente.

A equipe do doutor afirmou que não pretende comentar o caso.

Chris Cornell

Um box que celebra a carreira de Chris foi anunciado, e tem lançamento marcado para o dia 16 de Novembro. Junto do anúncio veio uma canção inédita, chamada “When Bad Does Good” — ouça clicando aqui.

Também foi divulgada uma versão inédita da cover de “Nothing Compares 2 U”, de Prince, que o cantor tocou ao vivo por muitos anos. Confira abaixo.

LEIA TAMBÉM: Estátua de bronze de Chris Cornell é inaugurada em museu de Seattle

Conversamos com o Mumford & Sons sobre seu novo disco, “Delta”

Mumford & Sons
Foto: Divulgação

Por Nathália Pandeló Corrêa

Parece que foi ontem, mas em 2019 o primeiro disco do Mumford & Sons completa 10 anos de lançamento. Sigh No More foi um importante marco na carreira dos músicos, mas também se tornou responsável por trazer ao mainstream um monte de artistas e bandas de inspiração folk — um efeito que se nota até hoje. Já Marcus Mumford e companhia seguiram lançando discos que ora mantinham essa aura banjo e suspensório, ora trocavam o violão por guitarras e um som mais encorpado.

O novo e quarto disco, Delta, combina esses dois aspectos no que parece uma progressão muito natural para a banda. Wilder Mind, o trabalho anterior, já buscava mais peso nos arranjos, ao mesmo tempo que flertava com o desconhecido. As letras, mais subjetivas, faziam menção a lobos, bestas, monstros, uma selvageria interna que, curiosamente, despiu a banda de seus refrões cantados a plenos pulmões dos discos anteriores. Com uma sonoridade mais sóbria, ficou clara a influência do rock e blues que sempre estiveram lá.

Delta vem para construir uma ponte entre a pureza dos arranjos de Sigh No More e o animalesco revelado em Wilder Mind. Balançando nesse encontro de águas, canções como o single “Guiding Light” e a faixa de abertura “42” entregam um lado mais solar, ao mesmo tempo que “Picture You” e o segundo single, “If I Say”, mostram um aspecto melancólico que na verdade permeia todas as letras. Entre elas, “Darkness Visible” se torna uma vinheta ao mesclar uma instrumentação barulhenta que contrasta com a leitura de um trecho de “Paraíso Perdido”, poema épico do século XVII escrito por John Milton. Igualmente diferente é o uso de batidas eletrônicas em “Beloved” e “Woman”, por exemplo – uma contribuição do produtor Paul Epworth (Babyshambles, Bloc Party, Adele, John Legend, Paul McCartney).

Acompanhando o lançamento de Delta, o Mumford & Sons sai em turnê com 60 shows em treze países. O TMDQA! conversou com o baixista Ted Dwane sobre este novo momento da banda.

Confira após o player.

TMDQA!: Oi Ted, como vai? Obrigada por seu tempo e parabéns pelo disco!

Ted Dwane: Obrigado! Você ouviu?

TMDQA!: Sim! Bem, chegou ontem à noite, então eu só ouvi duas vezes por enquanto.

Ted: Legal, fico curioso pra saber o que as pessoas acharam.

TMDQA!: Então vamos lá: eu acho interessante como vocês trilham aquela linha tênue entre algo intimista e explosivo, épico. Sabe do que estou falando? Algumas músicas super delicadas, minimalistas no arranjo, harmonias bonitas… E outras que explodem em tantas camadas que dá pra imaginar na hora que vai ser uma boa de ouvir em festivais, arenas cheias. E sei que chegando em Novembro, vocês vão fazer exatamente isso pelos meses seguintes. Mas eu tive a impressão — e me corrija se eu estiver enganada — que, de certa forma, o Delta é como se o Sigh No More conhecesse o Wilder Mind e eles fizessem um bebê (risos). Parece um retorno ao lar, mas ainda mantendo o lado mais complexo e intenso do último disco.

Ted: Nossa… Acho que é bem isso mesmo! (risos) É encorajador quando ouço alguém descrever o disco dessa forma, porque é muito importante pra gente manter a essência de quem nós somos, e parte disso está nos discos que você citou. Quando a gente embarca nessa jornada de escrever músicas, escolher um produtor, gravar e tudo mais, não há necessariamente um destino em mente, sabe? Éramos quatro pessoas tentando explorar sua sonoridade, levá-la a outros lugares. É uma espécie de aliança, de troca de confiança ali e é importante que isso transpareça. Achei legal essa comparação.

TMDQA!: Ah, que bom! Achei melhor perguntar, porque eu posso ter tido a sensação e vocês estavam mirando em algo completamente diferente (risos).

Ted: Não! (risos) Acho que estamos na mesma página.

TMDQA!: Falando de Sigh No More… Cara, lá se vão 10 anos! Vocês planejaram alguma edição especial do disco pro ano que vem? E agora que vocês já estão mais maduros por estarem na estrada há tanto tempo, há algo que você sabe hoje e que gostaria de ter sabido quando vocês começaram?

Ted: A gente não chegou a conversar particularmente sobre algum tipo de comemoração para o Sigh No More, pelo menos por enquanto. Estamos bem focados no disco novo e normalmente não somos pessoas muito nostálgicas mesmo. Claro que temos orgulho desse álbum, ele foi muito importante pra gente, ainda tocamos as músicas dele nos shows. Imagino até que a gente vá fazer alguma coisa pra comemorar a data, mas por enquanto ainda não está definido. Agora, se eu pudesse voltar no tempo e levar um conhecimento comigo… Olha, acho que não ia fazer nada de diferente. Desde o início, a gente se motiva pelo amor que temos à música, é algo simples e puro. Acho que conseguimos nos manter fiéis a isso, mesmo nesse mundo caótico. Temos um bom relacionamento com a gravadora, bons empresários que nos ajudam a manter esse foco. E temos a oportunidade de fazer o que amamos, e ir ao Brasil e tudo mais. É um grande privilégio!

TMDQA!: Falando nisso, eu tive a oportunidade de falar com você quando vieram ao Rio durante a turnê de Wilder Mind — uma noite que dividiram com Florence + The Machine, lembra? E eu estava tentando buscar o significado das letras, do título do disco e tudo mais. E você basicamente me disse: “significa o que você quiser que signifique”. Então queria dar continuidade a isso, te devolver a pergunta e saber o que Delta significa pra você. Todos sabemos o que a palavra é — da aula de geografia, ou de matemática. É a quarta letra do alfabeto grego, é o quarto disco de vocês, etc. Mas indo um pouco além, queria que você falasse um pouco sobre como chegaram nesse título, e o que esse disco significa pra vocês no ponto que estão agora da carreira.

Ted: Sim, pois é. Na verdade, o Marcus teve essa ideia do título. Ele chegou no estúdio um dia de manhã, falou que tinha uma sugestão para o nome, todos gostaram, e foi isso. Já o disco em si, eu sinto que muitos dos tópicos que discutimos têm a ver com esse momento que estamos. Nos últimos anos, nós tivemos que lidar com morte, divórcio, nascimento… Então tem um pouco a ver com abandonar essa sensação de segurança. Combinando com aquilo que estávamos falando um pouco antes, da parte sonora do disco, sinto que esse trabalho expande o que já vínhamos fazendo. É uma forma de se soltar no que é selvagem e desconhecido, sabe? A atmosfera desse disco tem muito a ver com isso, acho.

TMDQA!: Ao longo dele, vocês trabalham bastante com o conceito de luz e escuridão. O que fez vocês optarem por usar aquele trecho de “Paraíso Perdido” em “Darkness Visible”? Foi algum tipo de referência para comporem o álbum?

Ted: Sim, esse é um ótimo ponto. Legal que você notou, a maioria das pessoas ainda não está notando (risos). Mas é bem isso que você estava falando, de contrastar luz e trevas. Você conhece Stranger Things, a série?

TMDQA!: Conheço sim!

Ted: Então, aquela parte que eles vão para o mundo invertido é uma boa associação com o que estávamos pensando. Porque “Picture You” é uma música sobre a escuridão estar a apenas um passo de distância, sabe? Quando você consegue sentir ela se aproximando e se agarra uma pessoa que tem aquele efeito positivo na sua vida e é uma forma de escape emocional. E o Gill Landry, um músico muito talentoso de New Orleans, gravou pra gente essa passagem de Paraíso Perdido. Tem uma citação que é algo do tipo “a mente é o seu próprio lugar, e dentro de si / Pode fazer um inferno do céu, do céu um inferno”. Acho que “Picture You” tem muito a ver com isso, então fez sentido incluirmos. Acabou sendo muito divertido de gravar, a gente se encontrou no estúdio, trocou uma ideia e fez um som muito louco (risos).

TMDQA!: E completamente diferente de tudo que vocês já fizeram, né?

Ted: Sim, é verdade.

TMDQA!: Curioso você falar que não estava muito claro onde iam chegar com o álbum, porque eu tive a sensação oposta ouvindo. Nesse caso, qual foi o papel do Paul Epworth em garantir que vocês iriam realizar o que tinham em mente?

Ted: Não é que a gente não sabia o que dizer com esse disco, só não tínhamos um destino certeiro em mente. Sabíamos que queríamos explorar nosso som, brincar um pouco a paleta de instrumentos que temos à disposição, ampliar isso tudo. E no fim das contas ficamos com umas 40 músicas, mais ainda do que costumamos fazer para cada álbum. Estávamos nos sentindo meio perdidos nisso, porque bem, eram músicas demais. Então sentamos juntos e o Marcus foi passando música a música, para dar uma nivelada na seleção, vendo o que funcionava e o que podia ser deixado de lado. E aí começamos a falar com o Paul. Fomos ao Church Studio, onde ele grava, e é um lugar com uma energia incrível. Ficou aparente, muito rápido, que ele sabia exatamente o que fazer com a nossa banda. E ele já trabalhou com artistas bem diversos, tipo a Adele, e umas coisas eletrônicas, hip hop… Então ele é bem versátil, é ótimo com beats, é percussionista. E sentimos que havia uma confiança mútua muito forte, era exatamente o que precisávamos. E fiquei feliz com o resultado.

TMDQA!: Exatamente isso que eu ia perguntar, se vocês gostaram o destino onde chegaram.

Ted: Exato, ficamos muito satisfeitos com o resultado. E o processo em si foi muito prazeroso. Acho que se pudéssemos, ficaríamos muito mais tempo fazendo o disco.

TMDQA!: Chega, Ted. Uma hora você tem que deixar as coisas irem. Já são três anos, tem gente esperando (risos).

Ted: Sim, eu sei (risos). Mas ficamos realmente satisfeitos, então está aí.

TMDQA!: Mudando um pouco de assunto: sei que a música é só uma das suas paixões [Ted também é fotógrafo], e eu estava revendo suas coleções de fotografias no site. Retratos são mais a sua onda, mas você já pensou em unir as duas coisas e talvez fazer um registro de bastidores de uma turnê do Mumford & Sons, por exemplo?

Ted: Interessante você falar isso, porque… Bom, é algo que fica ali guardado em algum lugar da minha cabeça já há algum tempo. Eu tenho um estúdio em Londres, onde eu faço mais música mesmo, mas tem uma câmara escura. E quando começamos a fazer as fotos para esse disco, eu comecei a fotografar as pessoas que estavam envolvidas no processo e a fazer retratos delas. Eu tenho sim vontade de fazer algo assim, mas é a mesma coisa: não sei o destino (risos). A parte humana dos shows é algo que eu admiro muito, porque é uma experiência musical compartilhada não só com o público, mas com quem está ali trabalhando, produzindo, iluminando, passando som. Eu quero registrar isso um dia. Aliás, eu estive aí no Brasil, uns seis meses atrás, vi uns lugares lindos, tirei uma fotos…

TMDQA!: Onde no Brasil?

Ted: Nem sei (risos). Não sei os nomes dos lugares, mas reencontrei alguns amigos aí, me levaram a alguns bares, foi bem divertido. Você é do Rio?

TMDQA!: Isso.

Ted: Então, foi no Rio.

https://www.instagram.com/p/8n7H_fpcNr/?taken-by=mrteddwane

TMDQA!: Que mundo pequeno! Então você antecipou a minha pergunta. Porque, veja bem, sessenta datas anunciadas… e nada de América do Sul. Você sabe que eu preciso perguntar: não tem planos de tocar aqui?

Ted: (risos) Sim! Com certeza, nós vamos voltar. Gostamos muito de tocar aí. Nesse momento estamos evoluindo nosso show, mudando algumas coisas. Vamos deixar mais envolvente, para que as pessoas se sintam mais próximas da gente e fiquem mais dentro da experiência, que seja divertido e tudo mais. Mas definitivamente vamos retornar ao Brasil. É que essas datas são só uma primeira parte da turnê. Ainda não tem um dia certo, mas vamos nos ver em breve.

TMDQA!: Tá certo, era só o que precisávamos saber! Nos vemos quando vocês voltarem então.

Ted: Combinado, muito obrigado!

Festival Ponto.CE anuncia Pennywise, Gabriel O Pensador e Sepultura para a sua 12ª edição

Pennywise
Foto: Wikimedia Commons

Ponto.CE é um dos maiores festivais de música independente do Brasil e está chegando cada vez mais próximo da realização da sua 12ª edição nesse mês de Novembro.

Os shows dessa edição do festival acontecerão entre os dia 29 de Novembro e 2 de Dezembro, ao longo de três espaços diferentes pela capital Fortaleza (Complexo Armazém, na Praça Verde do Centro Dragão do Mar e no Órbita Bar). As cidades de Sobral e Maracanaú também receberão atrações simultâneas.

A organização esse ano optou por uma mescla interessante de artistas consagrados internacional e nacionalmente com nomes da cena local independente. O lineup do Ponto.CE 2018 recebe no seu palco Gabriel O Pensador, Pennywise (EUA) e SepulturaSwitch Stance, Casa de Velho, Lilt, Old Books Room, Camila Marieta, Erivan Produtos do Morro, Osbkure, entre outros, num total de mais de 30 shows.

Apesar de estarmos apenas entrando no mês de Novembro agora, o pontapé inicial do festival começou com bastante antecedência, com um show warm up realizado no Complexo Armazém com Max e Iggor Cavalera, acompanhados da banda cearence Siege of Hate. Os irmãos fundadores da maior banda de trash metal brasileira aproveitaram a ocasião para fazer uma releitura de dois discos clássicos do Sepultura: Beneath The Remains Arise.

Uma novidade para essa edição é uma parceria com o Spotify na criação de playlists específicas para cada dia do festival na plataforma. Você pode conferir todas através desse link.

O Festival Ponto.CE XII foi aprovado no X Edital Mecenas do Ceará, e conta com
apoio do Órbita Bar, Governo do Estado, da Enel, e do Centro Dragão do Mar de
Arte Cultura e é uma realização da Empire e da Bandeira R.

Os ingressos já estão disponíveis para a venda online e através de pontos físicos. Confira todas as informações sobre o serviço e a programação do evento abaixo.

Programação:

29/11 – SHOW DE ABERTURA PONTO.CE XII – COMPLEXO ARMAZÉM:
Pennywise (EUA)
Switch Stance (CE)
Mutação (AL)
R.S.U. (PI)
Dead Nomads (PB)

30/11 – PONTO.CE XII – PRAÇA VERDE DO DRAGÃO DO MAR
Jack The Joker (CE)
The Knickers (CE)
Nervosa (SP)
Obskure (CE)
Insanity (CE)
Sepultura (MG)

01/12 – PONTO.CE XII – PRAÇA VERDE DO DRAGÃO DO MAR
Casa de Velho (CE)
Old Books Room (CE)
NDK (SP)
Camila Marieta (CE)
Esteban (RS)
Erivan Produtos do Morro (CE)
Gabriel O Pensador (RJ)

02/12 – Festival Cabeçada + Festa de Encerramento Ponto.CE XII  – Órbita Bar
Bratislava (SP)
Backdrop Falls (CE)
Lilt (CE)
The Blueberries (CE)
Mad Grinder (RN)
Rafiusk (CE)
Magí (CE)
Voltare (SP)

Serviço:

SHOW DE ABERTURA PONTO.CE XII COM PENNYWISE (EUA), SWITCH STANCE (CE), MUTAÇÃO (AL), R.S.U (PI), DEAD NOMADS (PB)

Dia: 29 de novembro
Horário: A partir das 18 horas
Local: Complexo Armazém
Censura: 16 anos
Valores promocionais: Pista meia R$ 110,00 | Pista Solidária R$ 140,00 + 2kg de alimentos | Camarote meia R$ 140,00 | Camarote solidária R$ 170,00 + 2kg de alimentos


FESTIVAL PONTO.CE XII – 30/11 e 01/12:
Horário: A partir das 18 horas
Local: Praça Verde do Dragão do Mar
Censura: 16 anos
Valores promocionais: Meia R$ 10,00 + 2kg alimento | Inteira R$ 20,00 + 2kg alimento (os ingressos não podem ser parcelados)

FESTIVAL CABEÇADA + FESTA DE ENCERRAMENTO PONTO.CE XII – 02/12
Abertura da casa:
16 horas
Horário: A partir das 18 horas
Local: Órbita Bar
Encerramento do festival: 21h
Censura: 18 anos
Valor do ingresso: R$ 10,00

VENDAS DE TODOS OS SHOWS NAS LOJAS:
– Pranchão (Shopping RioMar Kennedy e North Shopping Jóquei)
– Jazigo Loja & Distro
– Kangaço Rock Street
– Clikks (Shopping Iguatemi, Shopping Benfica, Shopping Parangaba, RioMar Papicu)
– Bilheteria do Dragão Do Mar (apenas para os dias 30/11 e 1/12)

Online: www.eventim.com.br

Cigana lança single de disco de estreia inspirado em lenda chinesa

Cigana
Foto por Lucas Brum

Segundo uma lenda chinesa, no momento do nascimento, os deuses amarram uma corda vermelha invisível nos tornozelos daqueles que estão predestinados a serem “almas gêmeas”. Deste modo, aconteça o que acontecer, passe o tempo que passar, as duas pessoas que estiverem interligadas fatalmente irão se encontrar. Essa lenda e essa esperança marcam “Maria Fumaça”, novo single da banda Cigana, que chega amanhã (02) às plataformas de música digital mas você ouve primeiro aqui no TMDQA!

A faixa foi um desafio criativo bem interessante para a banda. Victoria Groppo abandonou os vocais, criou e gravou a bateria. O baterista Felipe Santos gravou os sintetizadores e o baixista Caique Redondano tomou frente na voz principal. A banda ainda conta com Matheus Pinheiro e Pedro Baptistella nas guitarras. A produção musical é de Cosmo Curiz, que trabalha na produção desse álbum com a banda desde 2016. A masterização foi feita pelo americano Chris Hanzsek (The Melvins, Soundgarden, Far From Alaska).

Formada em 2014 em Limeira, em São Paulo, a banda tem em sua discografia os EPs Sinestesia (2014) e A Torre (2015). Recentemente eles lançaram o single Natureza, pela Laboratório Fantasma dentro do projeto Original’s Studio, da Levi’s. “Maria Fumaça” surgiu de um retiro que a Cigana fez em uma chácara em 2017 para compor, se conectar e trabalhar no novo disco.

Confira abaixo o single da Cigana:

Minnesota Timberwolves homenageia Prince em edição especial do uniforme

Minessota Timberwolves - Prince
Foto: Reprodução

Um dos principais times de Minnesota homenageia seu filho mais famoso. O Minnesota Timberwolves, que disputa a acirrada conferência oeste da NBA, acaba de lançar uma edição especial de seu uniforme homenageando Prince.

As cores azul e branco do time dão lugar ao roxo característico do artista e a tipografia do nome da equipe é inspirada pelo álbum Purple Rain. Os números são inspirados no símbolo que Prince adotou como nome durante os anos 90.

A linha faz parte de uma série chamada City Edition, iniciada pela Nike no ano passado com homenagem aos lugares e personalidades da região de cada time e que gerou alguns uniformes lindos (procurem os do Warriors e os do Heat também). Ainda não foi revelado, mas existem boatos que o uniforme do Brooklyn Nets será uma homenagem ao Notorious B.I.G. Tomara que esse novo uniforme dê bastante sorte ao Wolves.

Queremos demais. Mas olha, podia rolar algo da Motown para o Detroit Pistons, hein?

Confira abaixo o uniforme e o vídeo de lançamento do projeto:

https://www.youtube.com/watch?v=x5PkH3RhLtE

Raimundos recruta Fred, baterista original, para comemorar 25 anos do disco de estreia

Raimundos
Foto: Divulgação

O ano de 2019 será animado para os fãs do Raimundos.

A banda acaba de anunciar via UOL que sairá em turnê em Janeiro do ano que vem para comemorar os 25 anos de seu disco de estreia. E essa não é a única novidade: Fred, baterista da formação original, estará de volta para acompanhar os caras.

O músico se une a Canisso (baixo), Digão (voz e guitarra), Marquim (guitarra) e Caio (bateria) para revisitar as faixas do disco que colocou o grupo na cena nacional.

De acordo com a reportagem, o anúncio da primeira data do giro de shows sai nos próximos dias, e acontecerá em um festival.

Raimundos

A banda segue com a mesma formação desde 2007, depois de várias reviravoltas na carreira.

Em 2001, o vocalista original Rodolfo Abrantes anunciou sua saída e desde então tem se dedicado à igreja e à música gospel. Já Fred, que ao lado de Digão e Canisso é um dos membros fundadores, saiu do grupo em 2006.

O último disco de estúdio do Raimundos é Cantigas de Roda (2014).

Festival DoSol divulga programação completa com side shows

Festival DoSol divulga programação completa com side shows
Foto: Divulgação

Um dos festivais independentes mais importantes do país divulgou sua programação completa, incluindo seus side shows. O festival DoSol teve início no dia 21 de Outubro com a banda Against Me! e terá diversos shows até 30 de Novembro. O evento acontece em Natal e sua programação ocupa os mais diversos espaços culturais da cidade.

Boogarins, Ana Muller e Zimbra são alguns dos nomes que apresentarão side shows enquanto a mostra principal contará com Céu, Letrux, Carne Doce, Rashid e mais.

Este ano a extensa comemoração celebra os 15 anos do festival. “É inacreditável para gente festejar nosso 15° aniversário. Jamais imaginávamos chegar tão longe focados na cena independente brasileira e hoje vemos o quanto faz diferença na cidade nos mantermos vivos. Estamos muito orgulhosos da data e queremos muito mais”, diz Ana Morena, organizadora do evento.

Veja a programação completa logo abaixo:

SIDES SHOWS – FESTIVAL DOSOL 2018
SÁBADO, 10 DE NOVEMBRO
CENTRO CULTURAL DOSOL, 16H
SOPRO MOVIMENTO APRESENTA:
Talude (RN)
Duat (RN)
Máquinas (CE)
Akaaka (SP/RN)

QUARTA, 14 DE NOVEMBRO
EL ROCK, 20H, R$ 15,00
Deaf Kids (RJ)
Morto (RN)
Vênus Negra (RN)

SEXTA, 16 DE NOVEMBRO
CENTRO CULTURAL DOSOL, 20H, R$ 20,00
Lus (RN)
Ana Mulller (ES)

SÁBADO, 17 DE NOVEMBRO
ESPAÇO RUI PEREIRA (ZÉ REIERA), 16H, GRATUITO
SOPRO MOVIMENTO APRESENTA:
Flori Fryky (RN)
Juca (RN)
Frente Fria (RN)
VelociCrew + Cazasuja (RN)
Bex DJ SET (RN)
Kali Yuga DJ SET (RN)

SÁBADO, 17 DE NOVEMBRO
CENTRO CULTURAL DOSOL, 22H, R$ 20,00
Expose Your Hate (RN)
Nervecell (DUBAI)
NervoChaos (SP)

DOMINGO, 18 DE NOVEMBRO
CENTRO CULTURAL DOSOL, 18H, R$ 35,00
Zimbra (SP)

SEGUNDA, 19 DE NOVEMBRO
EL ROCK, 20H, R$ 20,00
Boogarins (GO)
(Sessão de Cura e Libertação)

TERÇA, 20 DE NOVEMBRO
EL ROCK, 20H, R$ 20,00
Boogarins (GO)
(Sessão de Cura e Libertação)

TERÇA, 27 DE NOVEMBRO
EL ROCK, 21H
*Show Surpresa

QUARTA, 28 DE NOVEMBRO
EL ROCK, 21H
Deaf Cruiser (RN)
*Show Surpresa

SEXTA, 30 DE NOVEMBRO
EL ROCK, 21H, GRATUITO
Galactic Gulag (RN)
Huey (SP)
Heavenless (RN)

SERVIÇO:
FESTIVAL DOSOL 2018
Local: Beach Club, Via Costeira
Data: 24 e 25 de novembro de 2018
Hora: à partir das 16h
Ingressos aqui

Coletivo de bandas brasilienses lança o EP “Plano Sequência VOL. 1”; ouça

EP Plano Sequência VOL. 1 Coletivo Brasília
Foto: Nina Quintana

A cena de Brasília tem nos trazido grandes trabalhos musicais nos últimos anos, e mais uma vez não foi diferente.

O EP visual Plano Sequência Vol. 1 foi lançado por um coletivo de nomes da música brasiliense que se reuniu para um projeto incrível. No disco estão composições de João Pedreira, somatizadas às óticas das bandas Aiure, Transquarto e YPU.

O EP nasce da perspectiva da troca, do aprendizado coletivo, da vivência e conexão musical — tudo isso através de ensaios/vivências, que frutificaram cada concepção co-criativa.

Gravado em Setembro de 2018, o material foi produzido em um fim de semana na Casacajá (espaço pra eventos em Brasília) pelos produtores fonográficos Gustavo Halfeld, Pedro Albuquerque e Thiago Kapassa, documentado em fotos por Nina Quintana e em vídeo por Régis Kraeski e Thales Alves.

O EP será lançado oficialmente nesta quinta-feira (01), na Cervejaria Criolina, em Brasília. A entrada é gratuita e você pode conferir as informações ao fim da publicação.

Assista aos vídeos de Plano Sequência Vol. 1 logo abaixo.

LANÇAMENTO – EP “PLANO SEQUÊNCIA VOL.1” EM BRASÍLIA

Data: 01/11/18 (quinta-feira)
Local: Cervejaria Criolina – SOF QD 01 CJ B, LT 06 – GUARÁ, Brasília – DF, 71215-207

Programação:

20H – INÍCIO (DJ)
22H – YPU
23H – TRANSQUARTO
00H – JOÃO PEDREIRA
01H – AIURE
02H – DJ

Entrada: gratuita
Evento: Facebook

De fantasia e tudo: Red Hot Chili Peppers faz show surpresa em escola; assista

Red Hot Chili Peppers em Escola no Halloween
Foto: Reprodução/Instagram

Como bem sabem, os caras do Red Hot Chili Peppers já foram atrações principais de grandes festivais e lotaram estádios ao redor do mundo. Dessa vez, porém, o local do show foi um pouco menor e… diferente.

A banda surgiu de surpresa durante o intervalo matinal da escola onde os filhos do baterista Chad Smith estudam. Em seu Instagram pessoal, o músico postou um vídeo do momento com a seguinte legenda:

Quem agita às nove e meia da manhã na escola dos meus filhos? A gente!

E realmente, em seus trajes incríveis, o grupo mandou super bem. Enquanto o baterista estava uma mistura de Papa com Guy Fawkes, Anthony Kiedis se vestiu de aluno, Flea de caveira e Josh Klinghoffer colocou um óculos e uma peruca verde. Bem divertido!

Você pode conferir os vídeos abaixo:

https://www.instagram.com/p/Bpm5mCLj99v/?utm_source=ig_share_sheet&igshid=1h1wlf89ikr95

https://twitter.com/ZachRagatz/status/1057693545870422016

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Acabou a amizade: Kanye West se distancia de Trump e diz ter sido usado

Kanye West com boné de Donald Trump
Foto: Reprodução / Twitter

Já pode voltar a gostar do Kanye West agora ou precisa esperar um pouco?

O rapper anunciou em seu Twitter na última terça-feira (30) que está se desvinculando de Donald Trump e da política no geral. Em uma série de publicações, West deu a entender que foi usado para compartilhar ideais nos quais não acredita.

Kanye aponta Candace Owens, analista política americana ultraconservadora famosa por apoiar Trump, como a principal “culpada” por seu afastamento. Segundo o músico, ela mentiu ao dizer que ele criou o logotipo da campanha Blexit, que pede a desfiliação de afro-americanos do Partido Democrata.

Eu apresentei Candace para a pessoa que fez o logotipo, e eles não queriam o nome deles, então ela usou o meu. Eu nunca quis qualquer associação com a Blexit. Não tenho nada a ver com isso.

West ainda agradeceu aos seus fãs e familiares por estarem ao seu lado, citando algumas de suas crenças políticas que vão contra os planos do presidente americano. Entre as declarações, o rapper disse querer um melhor controle de armas no país e empregos para imigrantes.

Meus olhos agora estão bem abertos e percebo que me acostumei a espalhar mensagens que não acredito. Estou me distanciando da política e focando completamente em ser criativo.

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https://twitter.com/kanyewest/status/1057366616432930816

https://twitter.com/kanyewest/status/1057366623621955586

https://twitter.com/kanyewest/status/1057366629326053376

https://twitter.com/kanyewest/status/1057382888520499201

https://twitter.com/kanyewest/status/1057382916760707072