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terça-feira, 7 de maio de 2024
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Uma das guitarras clássicas de Bob Dylan será vendida em leilão milionário

Bob Dylan em 1980
Foto por Jean-Luc Ourlin / Creative Commons

Uma Fender Telecaster de 1965 usada por Bob Dylan durante sua primeira turnê “elétrica” fará parte de um leilão nos Estados Unidos.

A expectativa é de que o instrumento seja adquirido por um valor entre 400 e 500 mil dólares — cerca de R$1,5 milhões de reais. Parte da renda arrecadada será revertida para a American Indian College Fund, organização que ajuda estudantes da comunidade indígena americana com bolsas para faculdades.

Embora essa não seja a guitarra usada por Dylan na infame edição de 1965 do Newport Folk Festival, o instrumento foi usado na gravação dos discos Blonde on Blonde e The Basement Tapes.

Como se isso já não fosse o suficiente, o instrumento já foi tocado por músicos como Eric Clapton, George Harrison, Levon Helm e Robbie Robertson.

Caso tenha interesse (e muito dinheiro na conta), o leilão acontece no dia 19 de Maio no Hard Rock Cafe de Nova York e também online. Confira mais informações clicando aqui.

Tyler, The Creator compartilha canção inédita; ouça “OKRA”

Tyler, The Creator
Foto: Divulgação

O rapper Tyler, The Creator está de volta com uma nova canção, “OKRA”.

Segundo o músico, a faixa foi gravada em Janeiro antes de começar a próxima parte da turnê do Flower Boy, disco lançado ano passado.

No entanto, o rapper ressalta que “OKRA” é apenas “uma faixa solta” que não deverá fazer parte de um álbum futuro. Mesmo assim, ele decidiu gravar um vídeo cinemático para a canção — que você pode conferir logo abaixo.

A turnê de Tyler deverá começar mês que vem no Coachella. Tecnicamente, ela deveria ter começado esse mês aqui pela América do Sul, mas o rapper cancelou sua participação no Lollapalooza Brasil na última hora e foi substituído por Aurora.

Pity Party lança clipe para a ótima e enérgica “Grindmother”; assista

Pity Party
Foto: Divulgação

Pity Party é uma banda punk de Oakland que está se preparando para lançar um novo EP em Abril.

Intitulado Are You Happy Yet?, o trabalho contará com quatro músicas inéditas, incluindo o single previamente lançado “Pop Song 4-Evr”.

Agora, a banda decidiu gravar um vídeo para outra faixa presente no trabalho, a enérgica “Grindmother”. O clipe alterna cenas do grupo tocando ao vivo com momentos mais “descontraídos” em outras localidades.

Confira o vídeo logo abaixo. Caso interesse, você pode participar da pré-venda do EP clicando aqui.

PJ Harvey cria playlist no Spotify com nomes lendários da música; ouça

PJ Harvey no Popload Festival 2017
Foto por Stephanie Hahne

Os últimos anos foram muito bons para os fãs de PJ Harvey.

Após lançar um grande disco em 2016, a cantora veio ao Brasil ano passado como uma das atrações do Popload Festival e encantou muita gente com sua maestria e proficiência ao lado de um time talentoso de músicos de apoio.

Agora, Harvey acaba de fazer a curadoria de uma nova playlist para o Spotify. Intitulada PJ Harvey Playlist 9: Death Singing, a lista de faixas conta com várias lendas da música.

Alguns dos nomes presentes na lista são Patti Smith, The Fall, Jimi Hendrix, Howlin’ Wolf, David Byrne, David Bowie e Elton John. No entanto, Death Singing também expõe alguns artistas mais novos como Wand, Aldous Harding e Weyes Blood.

Você pode conferir a playlist na íntegra através do player abaixo.

Lars Ulrich explica por que o Metallica é “mais rico” que Anthrax, Megadeth e Slayer

Lars Ulrich no Polar Prize

Apesar do sucesso de diversas bandas de metal ao longo das últimas décadas, o Metallica sempre foi a maior banda do gênero — em termos comerciais, pelo menos.

Embora muita gente não ligue para isso — como os próprios membros do grupo — o baterista Lars Ulrich foi questionado sobre o assunto em uma entrevista recente para a conferência OMR.

Na ocasião, Ulrich havia sido perguntado se tinha alguma teoria sobre o porquê do Metallica ter alcançado um patamar de sucesso comercial muito maior que o de seus colegas no Big Four — Slayer, Megadeth e Anthrax.

O baterista inicialmente ressaltou que não queria ofender nenhum de seus amigos. “É claro que todas essas bandas são nossas amigas, colegas de trabalho, e eu tenho um respeito e carinho imenso por cada uma delas”, começou.

Mas, na minha opinião, eu sempre achei que o Metallica fosse autônomo e presente no nosso ‘próprio mundo’, que éramos desajustados e nunca sentimos que fazíamos parte de uma cena.

Então nós só fizemos nosso próprio caminho, como dizem. Nós somos fortemente independentes, e isso é relacionado a tudo que fazemos, que é não tentar se trancar em maneiras diferentes de fazer coisas ou então pegar carona em tendências específicas, modas, estilos de negócios ou sei lá.

Nós só fazemos o que é certo para o Metallica no nosso próprio universo. E eu acredito que, ao longo do caminho, nós tomamos algumas decisões criativas e práticas que nos colocaram em um caminho diferente.

No entanto, Ulrich ressalta que o assunto o deixa “desconfortável” porque sua opinião não é necessariamente a verdade absoluta sobre a situação.

Eu não sou um jornalista, não é meu trabalho sentar e falar sobre por que estamos em uma posição em particular e outras pessoas não. Eu me sinto desconfortável com isso.

Em seguida, o baterista falou sobre algumas das “decisões mais importantes” que o Metallica tomou ao longo dos anos que podem ter dado ao grupo um desempenho comercial melhor:

Como eu disse, a ideia era sempre a independência, fazer nosso próprio trabalho e nunca sentir que precisávamos servir alguém, que precisávamos agradar alguém, seguir alguma tendência em algum momento de mudança na área de negócios, moda ou qualquer assunto que fizesse parte dessas ‘ondas’.

Então musicalmente, nós tocávamos algo mais pesado, mas nunca sentimos que fazíamos parte de uma cena. Quando ‘Ride The Lightning’ saiu — o nosso segundo álbum, em 1984 — nós colocamos um violão na canção ‘Fade To Black’, e as pessoas começaram a surtar: ‘Meu deus! O que eles estão fazendo?’

Mas para nós, era somente uma decisão musical natural. Então sempre deixamos a energia criativa e o flow criativo ditar o que iríamos fazer, e então a parte prática, a parte de negócios e tudo mais ficava em um curso paralelo que nos acompanharia depois.

A analogia que eu dou em entrevistas é que existe um trem, e nós estamos dando o nosso melhor para guiá-lo. Mas ao mesmo tempo, você não pode forçar o trem para algum lugar — às vezes você acaba simplesmente se segurando enquanto o trem anda para frente ao invés de forçar o trem para alguma direção em particular.

É assim que encaramos esse tipo de coisa. Às vezes você só se segura, às vezes você precisa guiar — e o negócio é saber a hora certa de fazer cada um.

Julien Baker se junta ao Belle & Sebastian para tocar clássico da banda; assista

Julien Baker e Belle and Sebastian
Foto: Reprodução/Instagram

A norte-americana Julien Baker se uniu recentemente aos escoceses do Belle & Sebastian para abrir a atual turnê da banda pelo Reino Unido.

No início da semana, a cantora subiu ao palco com o grupo em Dublin para “Lazy Line Painter Jane”, um clássico de 1997 do Belle & Sebastian que dá nome ao segundo EP da banda.

Julien ainda emprestou um pouco do seu estilo característico à música, sem perder a originalidade da banda de twee pop.

O Belle & Sebastian lançou, entre Dezembro e Fevereiro, uma trilogia de EPs chamada How To Solve our Human Problems. A banda ainda irá compilar todas as novas músicas em disco e vinil.

Assista à apresentação abaixo:

https://www.facebook.com/MatadorRecords/videos/10160222262395137/

https://www.instagram.com/p/Bg1iIwSAPUf/?taken-at=211756518

Jonathan Wilson conta a história de um relacionamento fracassado em novo disco

Jonathan Wilson conta a história de um relacionamento fracassado em novo disco
Foto: Shelby Duncan / Divulgação

Rock progressivo, glam, folk e psicodelia. Essa é a fórmula que Jonathan Wilson usa em Rare Birds, sexto disco de sua carreira.

Enquanto produzia Pure Comedy, disco mais recente de Father John Misty, e excursionava por estádios e arenas ao redor do globo como guitarrista de Roger Waters, o artista encontrou tempo e criatividade para desenvolver um trabalho bem ousado.

O álbum conta a história de um relacionamento fracassado, apesar de Wilson insistir que o projeto não é conceitual. “É mais um assunto de cura pessoal, um rejuvenescimento, uma reconciliação, para os outros e para mim. Eu queria equilibrar a narrativa pessoal com a necessidade que sinto por uma música calma que cure”, disse.

Rare Birds conta com participações especiais de peso como Lana Del Rey, na faixa “Living With Myself”, Father John Misty, em “49 Hairflips”, e Laraaji, na canção “Loving You”.

Lançamentos Nacionais: Chico Salem, Fodastic Brenfers, Garota em Marte, Lívia Mattos

Chico Salem
Foto: Divulgação

O multi-instrumentista Chico Salem traz ao mundo o clipe para a canção “Obsessão”.

A canção faz parte de seu último disco solo, intitulado Maior ou Igual a Dois, e ganhou uma nova versão com a participação de Zeca Baleiro, onde entrou no Arquivo Duetos 2, o mais recente trabalho do cantor, lançado em Novembro do ano passado.

“O clima informal e de improvisação acabou dando o tom da gravação, por isso a atmosfera do clipe soa tão calorosa e agradável”, afirma Zeca. Assista:

Fodastic Brenfers

Fodastic Brenfers
Foto: Divulgação

A banda Fodastic Brenfers divulga seu terceiro disco, intitulado Green Album.

Sucessor do Quebec, de 2015, o Green Album conta com 8 músicas e apresenta uma nova faceta da banda, com letras e melodias simples que trazem nas canções diversas influências aprofundadas no rock setentista.
Gravado, mixado e masterizado por Lucas Mortimer, no estúdio Mortimer, em Belo Horizonte, o disco é um “golpe sônico” como eles próprios afirmam, de uma forma mais objetiva e coerente. Ouça:

Garota em Marte

Projeto solo da artista visual Gabriela Bieleskio intitulado G.E.M. ou Garota Em Marte, surge na cena com seu primeiro EP, Pandora.

As quatro faixas misturam temas introspectivos e autocríticas em composições líricas tímidas e viscerais. Pandora é regado de referências à cultura oriental, principalmente nos nomes das canções, que se referem a algum tipo de figura popular da tradição japonesa, e busca influências da música oriental, mesclando com elementos elétricos.
A produção teve assinatura do norte americano _pndahed, com  mixagem e masterização de Fantoxi, nos estúdios NNH, e arte da capa assinada pela própria artista. Ouça:

Lívia Mattos

Lívia Mattos
Foto: Tiago Lima

A artista baiana Lívia Mattos divulgou o clipe para a música “Sabia Pouco Do Sal”.

A canção integra de forma deslumbrante seu primeiro disco solo, Vinha da Ida, lançado no ano passado. No clipe, com filmagens e edição assinadas por Luan Cardoso, Lívia veste a sua sanfona, trazendo uma abordagem contemporânea e solar ao trabalho, juntamente com a participação especial do músico pernambucano Zé Manoel.

Assista:

36 discos que você deveria ouvir em Março

Discos lançados em Março de 2018

Estamos cada vez nos adentrando mais em 2018 e, com isso, já temos uma vasta gama de excelentes discos disponíveis. Se você ainda não começou a acompanhar os lançamentos do ano, tome cuidado para não deixar acumular o “dever de casa”!

Esse mês, vimos a estreia de excelentes bandas da cena underground como Soccer Mommy e Superorganism, como também recebemos materiais novos de bandas e artistas consagrados como Judas Priest, Jack White e David Byrne.

Além disso, a cena nacional também está empolgando muito, com discos incríveis de projetos como El Efecto e Rubel.

Confira nossa extensa lista de lançamentos do mês e encontre algo que seja do seu gosto!

Soccer Mommy – Clean

Soccer Mommy - Clean capa

O Soccer Mommy, projeto criado pela cantora Sophie Allison, lançou no começo desse mês o seu primeiro álbum de estúdio, Clean. O trabalho mistura sonoridades de estilos como bedroom pop e indie rock, criando uma atmosfera interessante que vem chamando a atenção da crítica mundial.

Andrew W.K. – You’re Not Alone

Foto: Divulgação

Oito anos após seu último disco, Andrew W.K. está de volta mais motivador do que nunca com You’re Not Alone. “Eu queria transmitir o som de um poder puro, não adulterado”, disse o cantor sobre seu novo material.

No disco, os fãs irão encontrar a icônica energia presente nos trabalhos anteriores do músico — um rock n’ roll direto, sem muitas firulas.

El Efecto – Memórias do Fogo

El Efecto - Memórias do Fogo - Capa - Original

Vai ser difícil encontrar um outro disco nacional desse ano que seja tão eclético e, ao mesmo tempo, tão coeso como o novo da banda carioca El Efecto.

Memórias do Fogo possui músicas que misturam samba com metal, reggae com indie rock e hip-hop e muito mais. É um trabalho que integra diferentes estilos e culturas e alia essas influências com letras repletas de críticas políticas e sociais.

Desde já, um dos melhores trabalhos do ano.

Moby – Everything Was Beautiful, and Nothing Hurt

Moby - Everything Was Beautiful, and Nothing Hurt

Após recentes aventuras pelo rock, o músico Moby mergulhou no trip hop com seu novo álbum de estúdio, Everything Was Beautiful, and Nothing Hurt. O título do disco é uma referência a Slaughterhouse-Five, famosa obra do escritor Kurt Vonnegut.

Disaster Cities – LOWA

Disaster Cities - LOWA

A banda brasileira Disaster Cities lançou um dos discos que já está entre os destaques do ano no rock nacional.

Misturando grunge, stoner rock e conceito no universo das religiões africanas, o trio mandou bem demais com LOWA, que tem grandes canções e clipes muito bem feitos como o de “Mice And Trash Cans”.

 

Superorganism – Superorganism

Superorganism - capa

Em seu primeiro álbum de estúdio, o Superorganism mistura samples de objetos, filmes e outras coisas bizarras com melodias pop e letras inofensivas. O resultado é interessantíssimo e se diferencia de outras bandas do indie pop.

Caso se interesse pelo trabalho do grupo, leia nossa entrevista com a vocalista Orono Noguchi clicando aqui.

Albert Hammond Jr. – Francis Trouble

Apesar de apresentar melodias e ritmos dançantes em certos pontos, o novo álbum de Albert Hammond Jr. foi escrito ao redor de um conceito trágico: seu irmão gêmeo Francis, que acabou nascendo morto.

Em certos momentos, Francis Trouble se assemelha ao trabalho de Hammond no The Strokes — sendo provavelmente o projeto mais próximo do som “original” da banda.

David Byrne – American Utopia

Após todas as suas contribuições para a música, David Byrne poderia simplesmente “se aposentar” dos estúdios e viver da glória conquistada ao longo das últimas décadas.

No entanto, o excelente músico se recusa a parar e está de volta com um novo disco bem interessante. Embora American Utopia não reinvente a roda e não se compare ao que o cantor já compôs com o Talking Heads, o resultado ainda é de altíssimo nível e muito bem produzido, misturando estilos musicais com maestria e maturidade.

Odradek – Pentimento

Odradek - Pentimento

Odradek é um power trio de Piracicaba que resolveu lançar um disco cheio e não teve pressa para produzi-lo.

Cada vez que a banda chegava perto de concluir o álbum, novas ideias apareciam e o Odradek voltava a trabalhar em cima delas, chegando a Pentimento, cujo nome traduz uma técnica das artes plásticas que permite reparos e transformações no meio da criação.

No álbum aparecem letras em Português, novidade para a banda, e experimentações com elementos eletrônicos.

 

Editors – Violence

O Editors começou sua carreira na virada do século com um excelente som que misturava pós-punk e indie rock.

No entanto, a banda decidiu ir renovando sua sonoridade ao longo dos anos e Violence é a maior prova da drástica mudança na trajetória do grupo. Nele, o grupo mistura influências eletrônicas com um toque bem pesado de rock que surpreendeu muita gente.

The Fratellis – In Your Own Sweet Time

Três anos após o lançamento de seu último disco, a banda The Fratellis está de volta com melodias renovadas e uma sonoridade um tanto diferente de seus trabalhos anteriores em In Your Own Sweet Time, seu quinto álbum de estúdio.

Judas Priest – Firepower

Judas Priest - Firepower capa

Os veteranos do Judas Priest decidiram balançar um pouco seu estilo ao contratar dois produtores bem diferentes para gravar seu novo álbum, Firepower.

A ideia do trabalho é misturar o heavy metal clássico pelo qual o grupo se popularizou com estilos e tendências mais modernas do gênero.

Independentemente de achar a ideia boa ou não, o fã de metal deveria conferir esse disco, que tem batido alguns recordes comerciais na carreira dos caras.

Myles Kennedy – Year of the Tiger

Myles Kennedy - Year Of The Tiger

Após anos liderando o Alter Bridge e participando de projetos com músicos como Slash, o cantor Myles Kennedy acaba de lançar seu primeiro álbum solo de fato.

Year of the Tiger mostra um lado novo do cantor e permeia temas melancólicos — em especial, a morte do pai do cantor.

Suicidal Tendencies – Get Your Fight On! (EP)

Suicidal Tendencies - Get Your Fight On EP

Embora esteja planejando lançar um novo álbum de estúdio em breve, o Suicidal Tendencies decidiu dar um presentinho aos fãs com um novo EP que reúne diversas regravações e até mesmo um cover do Stooges.

Rubel – Casas

Rubel - Casas capa

Repleto de letras com temas pessoais, o novo álbum do Rubel é uma coleção de músicas com arranjos agradáveis enraizados na onda da “nova MPB”.

Casas ainda conta com participações dos rappers Emicida e Rincon Sapiência.

Mount Eerie – Now Only

Mount Eerie - Now Only

Ano passado, o músico Phil Elverum lançou um dos discos mais tristes já compostos sob o projeto Mount Eerie.

O trabalho A Crow Looked At Me reunia canções que comentavam sobre a morte e o subsequente luto da esposa de Phil, que faleceu devido a um câncer terminal e o deixou junto de uma filha recém-nascida.

Um ano depois, Elverum decidiu gravar mais uma série de canções que também retratam o seu luto e tentativa de superação. Now Only vem sendo bem elogiado pela crítica e pelos fãs e é uma experiência única para os amantes de música.

Sorority Noise – YNAAYT

Sorority Noise - YNAAYT

Um ano após lançar seu último álbum de estúdio, o Sorority Noise decidiu revisitar You’re Not As ___ As You Think através de arranjos orquestrais mais íntimos, completamente diferentes da vibe punk original de cada música.

O resultado, YNAAYT, saiu esse mês e é uma pedida interessante tanto para os fãs da banda como para quem quiser digerir as letras depressivas do grupo de uma forma diferente.

Stone Temple Pilots – Stone Temple Pilots

Stone Temple Pilots

Após a morte de dois de seus vocalistas (Scott Weiland e Chester Bennington), muita gente imaginava que o Stone Temple Pilots iria encerrar suas atividades de vez.

No entanto, a banda contratou Jeff Gutt para assumir os vocais e decidiu gravar um novo álbum de estúdio que, enquanto não mostra algo muito diferente do comum, promete agradar os fãs com músicas seguras e polidas.

Yo La Tengo – There’s A Riot Going On

Yo La Tengo - There's a Riot Going On

O povo experiente do Yo La Tengo lançou um novo disco que passou despercebido por muita gente esse mês. Com seu novo trabalho, o grupo indie mostra que não são necessárias grandes inovações no som quando você faz muito bem o seu trabalho.

George Ezra – Staying at Tamara’s

George Ezra - Staying At Tamara's

Após estourar em 2014, o jovem cantor George Ezra decidiu tomar seu tempo para escrever seu segundo álbum de estúdio.

O resultado disso, Staying At Tamara’s, engloba influências modernas ao folk popular do músico em ritmos mais dançantes e bem interessantes.

Guided By Voices – Space Gun

Guided By Voices - Space Gun

Nós vamos confessar: não é fácil acompanhar a carreira do Guides By Voices.

Em seus trinta anos de carreira, a banda já chegou a lançar vinte e cinco (!) álbuns de estúdio — o último deles, Space Gun, saiu esse mês. Com quinze músicas compostas por Robert Pollard, o trabalho mostra, mais uma vez, um indie rock maduro e experiente.

Jack White – Boarding House Reach

Capa do novo disco de Jack White

Anos após o lançamento de Lazaretto, Jack White está de volta com uma sonoridade incrivelmente ousada e experimental.

Em Boarding House Reach, o guitarrista mostra ao público diferentes lados de seu som: jams, baladas calmas e riffs repletos de fuzz são interligados com novas influências eletrônicas.

Preoccupations – New Material

Preoccupations- New Material

Tendo conquistado elogios da crítica com seu post-punk na época do Viet Cong e até mesmo com o primeiro disco sob seu novo nome, o Preoccupations decidiu misturar um pouco as coisas com seu novo álbum New Material.

Nele, sintetizadores e influências eletrônicas dão um ar mais dançante e new wave para o grupo, embora isso não signifique que o resultado não esteja à altura de seus trabalhos anteriores.

Frankie Cosmos – Vessel

Frankie Cosmos - Vessel

Frankie Cosmos é o nome do projeto de Greta Kline, cantora e compositora americana.

Em Vessel, seu terceiro álbum de estúdio, Kline segue com suas melodias indies “largadas”, esbanjando arranjos calmos e lembrando artistas como Mac DeMarco.

Kate Nash – Yesterday Was Forever

Kate Nash - Yesterday Was Forever

Em seu novo álbum de estúdio, Kate Nash mistura indie com rock, pop, garage punk e muito mais. O trabalho conta com quatorze músicas inéditas e é o primeiro disco da cantora em cinco anos.

The Vaccines – Combat Sport

The Vaccines - Combat Sport

A banda The Vaccines pode ter saído um pouco dos holofotes da mídia ao longo dos últimos anos, mas ainda assim continua se dedicando para aperfeiçoar cada vez mais seu rock britânico. O novo disco do grupo não reinventa a roda, mas possui melodias cativantes e agradou muita gente.

The Voidz – Virtue

The Voidz - Virtue

Após encurtar seu nome para apenas The Voidz, o projeto paralelo de Julian Casablancas está de volta com a mesma vibe (bem) alternativa de indie rock com seu novo álbum de estúdio. O trabalho acaba se distanciando cada vez mais do passado de Julian no Strokes e não se envergonha de experimentar com estilos e melodias ousadas.

Igapó de Almas – Laborioso Vinho

Igapó de Almas - Laborioso Vinho capa

Quem for ouvir o novo disco do Igapó de Almas, banda formada em Natal, encontrará uma mistura única de rock, jazz, música experimental e até mesmo ritmos indígenas.

O trabalho conta com treze músicas e participações de artistas como Luísa Guedes, Clara Pinheiro, Tiago Landeiro e outros.

Puppi – Marinheiro de Terra Firme

Puppi - Marinheiro de Terra Firme

Puppi é um violoncelista italiano radicado no Rio de Janeiro. Com Marinheiro de Terra Firme, o músico reflete sobre imigração através de ritmos instrumentais que permeiam estilos como pop, drum n’ bass e até mesmo música clássica.

Kassin – Relax

Kassin - Relax

Kassin é um dos produtores mais importantes da música brasileira.

O cara já trabalhou com nomes que vão de Los Hermanos a Erasmo Carlos passando por Caetano Veloso, e agora está lançando um disco solo chamado Relax.

São diversas canções próprias, algumas versões e parcerias como “Coisinha Estúpida”, versão de “Something Stupid” (Leno & Lílian) com participação de Clarice Falcão.

 

Barbagallo – Danse dans les ailleurs

Danse Dans Les Ailleurs - Barbagallo

Barbagallo é o nome pelo qual o músico francês Julien Barbagallo resolveu se lançar artisticamente.

Entre outras coisas, o cara toca bateria com o Tame Impala, e em seu novo disco ele também flerta com o rock psicodélico e o pop.

 

The Messthetics – The Messthetics

The Messthetics

The Messthetics é um grupo formado pela chamada “cozinha” do mega influente Fugazi.

Com Brendan Canty e Joe Lally, respectivamente, o baterista e o baixista da banda, o trio ainda conta com Anthony Pirog e em março lançou seu disco de estreia, homônimo, pela Dischord.

 

The Men – Drift

The Men é uma banda que nasceu no Punk Rock mas não teve nenhum pudor de experimentar com diversos estilos durante a carreira.

Em Drift, seu novo álbum, o grupo flerta com estilos como o rock alternativo dos anos 80 celebrado por bandas como R.E.M.

 

The Shell Corporation – Fucked

The Shell Corporation - Fucked

The Shell Corporation é uma banda punk que gosta de colocar o dedo na ferida tanto na sua sonoridade quanto nas letras que envolvem questões políticas e sociais.

Indicadíssimo para fãs de bandas como Bad Religion, o grupo lançou um novo álbum, Fucked, em Março.

 

Moose Blood – I Don’t Think I Can Do This Anymore

Moose Blood - I Don't Think I Can Do This Anymore

A banda britânica de pop punk que tem chamado a atenção nos últimos anos chegou em Março ao seu terceiro disco de estúdio, I Don’t Think I Can Do This Anymore, mais uma vez pela Hopeless Records.

 

Lucius – Nudes

Lucius - Nudes

Lucius é uma banda norte-americana de indie pop que em Março chegou ao quarto disco de estúdio na sua carreira, iniciada em 2005.

Jess Wolfe e Holly Laessig, vocalistas da banda, já colaboraram com vocais para artistas como Roger Waters, Jeff Tweedy e John Legend, e aqui lançam mais uma vez um álbum com parceria das gravadoras Mom + Pop, Play It Again Sam e Dine Alone.

Senhoras e senhoras, conheçam o (bizarro) mundo do Clown Core

Clown Core
Foto: Reprodução / YouTube

Há algum tempo começaram a aparecer vídeos no YouTube e no Facebook com performances de “Clown Core”.

Aparentemente dois sujeitos com muito tempo e imaginação decidiram instalar câmeras em um banheiro químico e por lá executaram canções com bateria, teclado, saxofone e, em alguns casos, letras das mais bizarras como “todo meu cocô vai direto para o inferno / um pequeno presente para a escuridão”.

Se você tem coulrofobia, o famigerado medo de palhaços, é melhor nem apertar play nos vídeos abaixo; se não tem, vale para dar umas boas risadas com as composições dos caras.

Aos 77, Al Pacino interpretará personagem de 39 anos em novo filme de Scorsese

Al Pacino em 2011
Foto de Al Pacino via Shutterstock

O aclamado diretor Martin Scorsese vem organizando a produção de The Irishman, seu novo filme, desde 2014.

O longa se baseará na história real de Frank Sheeran, um líder sindical que possuía conexões com uma organização mafiosa americana.

Robert De Niro fará o papel de Sheeran, enquanto outros nomes como Al Pacino, Joe Pesci, Anna Paquin, Bobby Cannavale, Harvey Keitel e Ray Romano também compõem o elenco.

A produção do filme vem chamando a atenção há algum tempo porque boa parte de seu orçamento será utilizado para rejuvenescer tanto De Niro como Pacino, que irão interpretar seus personagens em diversas épocas de suas vidas.

Em uma participação recente no podcast de Bill Simons, Pacino comentou sobre a experiência de interpretar um personagem de 39 anos enquanto já beira os 80 na vida real.

“Eu interpretei Jimmy Hoffa aos 39 anos, eles farão as alterações em um computador”, começou Pacino. “Nós fizemos todos aqueles testes e tal… alguém vinha até mim e dizia, ‘Você tem 39 anos’. Você se lembra de algumas coisas de seus 39 anos e seu corpo tenta se adaptar a isso e pensar desse jeito. Eles te lembram disso.”

O ator também mencionou que as cenas eram filmadas com computadores acoplados às câmeras, programas para alterar a aparência dos atores em tempo real.

A ideia é ousada, e poderemos conferir se o resultado foi bom em 2019, quando o longa provavelmente sairá diretamente na Netflix.

Caso interesse, você pode conferir o podcast na íntegra logo abaixo.

Kenny G brinca com letra do Paramore e banda se diverte com situação

Paramore -
Foto: Reprodução / Youtube

O saxofonista Kenny G, além de ser figurinha carimbada na trilha sonora de festas de casamento, é conhecido no Twitter por publicar fotos e vídeos com legendas bem-humoradas — quase sempre brincando com trocadilhos em relação ao sax, seu instrumento de trabalho.

A última foi nesta quinta-feira (29), quando o músico postou uma foto sua sorrindo com um trecho de “Fake Happy”, música do Paramore. “Eu aposto que todo mundo aqui é feliz de mentira também”, diz o refrão da faixa do After Laughter twittada por Kenny G.

Quem se manifestou primeiro foi a vocalista, Hayley Williams: “Eu to gritando pra caralh*”.

https://twitter.com/yelyahwilliams/status/979482154311782400

Em seguida, a própria banda retwittou em seu perfil, perguntando se estava tudo bem com o saxofonista.

Sobrou até para Joel Madden, do Good Charlotte, que respondeu o tweet de Kenny com uma imagem de si mesmo sorrindo amarelo, em alusão à letra da música.

Talvez, essa tenha sido a interação musical mais aleatória do Twitter nos últimos meses.

Ex-baterista do Offspring salva vida de jurado durante seu próprio julgamento

The Offspring

James Lilja é um ginecologista obstetra que, antes de entrar para a faculdade de medicina, tocou bateria no grupo punk The Offspring entre os anos de 1984 e 1987 — chegando a participar da gravação de “I’ll Be Waiting”, o primeiro single da banda.

Recentemente, Lilja foi processado por um casal sob a acusação de “má prática médica” por ter supostamente “maltratado a esposa negligentemente”.

No entanto, o julgamento começou de maneira um tanto “irônica”: durante a escolha do júri, um dos jurados acabou sofrendo uma parada cardíaca e precisou ser socorrido por Lilja e sua assistente.

Na ocasião, os dois precisaram fazer reanimação cardiopulmonar (RCP) e aplicaram choques com desfibrilador na vítima. Quando os paramédicos chegaram ao local, o jurado ainda estava inconsciente, mas vivo.

Porém, para a infelicidade de Lilja, o julgamento atual precisou ser anulado após o advogado da vítima ter argumentado que o “ato heroico” do doutor poderia influenciar a mente dos outros jurados escolhidos.

“Nenhuma boa ação fica impune”, disse o médico antes da anulação ser oficialmente anunciada.

Você pode conferir mais detalhes sobre o julgamento pelo Mercury News.

Após acordar de cirurgia delicada, Arnold Schwarzenegger manda um “I’m Back”

Arnold Schwarzenegger
Foto via Shutterstock

Nas últimas horas o ator Arnold Schwarzenegger, conhecido também por sua carreira na política, teve que passar por uma cirurgia de emergência no coração.

Aos 70 anos de idade, ele foi submetido a um procedimento e segundo a equipe dele isso foi necessário para substituir uma válvula que foi colocada em 1997 por conta de um problema cardíaco congênito de Arnold.

A válvula nunca deveria ter ficado como algo permanente e já teve o prazo pelo qual poderia ser usada expirado, então Schwarzenegger optou por substitui-la por um cateter menos invasivo. Uma equipe estava preparada para fazer uma cirurgia de “coração aberto”, ou uma “cirurgia de revascularização com o coração batendo”, para que existisse uma alternativa caso o procedimento do cateter desse algum problema.

Tudo parece ter corrido bem e o curioso nessa história toda é que de acordo com o seu empresário, a primeira frase que Arnold disse quando acordou da cirurgia foi “I’m Back”, reproduzindo uma das suas tantas falas eternizadas na série de filmes Exterminador do Futuro e repetida em Os Mercenários.

Arnold Schwarzenegger

Nascido na Áustria em 1947, Arnold Schwarzenegger também tem cidadania norte-americana e começou a atuar em filmes nos anos 70, sendo que um dos seus primeiros filmes que ganhou repercussão mundial foi Conan, o Bárbaro, de 1982.

Além dos filmes de Exterminador do Futuro já citados acima, ele também emplacou grandes sucessos em títulos como True Lies (1994), Um Tira no Jardim de Infância (1990), Batman & Robin (1997), Os Mercenários e mais.

Na política, Arnold iniciou a sua carreira quando foi Conselheiro de Aptidão Física e Esportes do Presidente dos Estados Unidos, George H. W. Bush, entre 1990 e 1993.

Em 2003 ele tornou-se o segundo governador estrangeiro da história da Califórnia e chegou a ser reeleito, deixando o cargo apenas em 2011.

Música na era da internet: conversamos com os alemães do Milky Chance no Lollapalooza

Em semana de amistoso entre as seleções do Brasil e da Alemanha de futebol, onde vingamos pelo menos um pouquinho o 7×1, o TMDQA! traz uma entrevista realizada com os alemães do Milky Chance, banda que se apresentou no terceiro dia do Lollapalooza Brasil, no último domingo (25/3), em São Paulo.

Um pouco tímido, mas muito simpático, o vocalista Clemens Rehbein, falou conosco sobre a rápida ascensão do grupo de rock alternativo, que tem apenas dois discos lançados mas já conquistou uma sólida base de fãs por aqui.

O Milky Chance começou em 2012, gravando canções em casa e as disponibilizando na internet, onde logo se tornaram populares. Clemens contou pra gente como foi essa transição pro mundo real. E, claro, falamos sobre o 7×1 também. Confira abaixo o texto. Ou clique no podcast, no final do post, pra ouvir em áudio!

TMDQA! entrevista Milky Chance

TMDQA!: Bom show pra vocês mais tarde! É a primeira vez da banda no Brasil?

Clemens Rehbein: Sim! E a primeira vez na América Latina também. Então nós estamos bem felizes.

TMDQA!: Vocês são todos alemães, certo?

Clemens: Sim.

TMDQA!: Eu gostaria que vocês se apresentassem para o público brasileiro através dessa entrevista. Talvez você possa falar sobre seus discos. O quanto vocês mudaram do disco Sadnecessary (2013) para o Blossom (2017)?

Clemens: Musicalmente, eu diria que é mais artesanal, mais analógico. Se formos ver o jeito que foi produzido e gravado, há uma diferença grande entre os dois discos. No segundo disco, fomos pra um estúdio profissional, usamos bateria nova, amplificadores novos, instrumentos novos… e o Sadnecessary foi gravado em casa, então a gente não tinha essas coisas todas, essa “engrenagem”. Então é mais complexo, tem mais detalhes. Gastamos muito mais tempo fazendo os arranjos.

TMDQA!: E as influências que vocês tinham antes e têm agora?

Clemens: Você quer dizer nesse período entre os discos?

TMDQA!: Sim.

Clemens: Provavelmente… nós da banda somos muito ecléticos, ouvimos todos os gêneros. Não ficamos presos em um estilo só durante algum tempo. Somos bem abertos, gostamos de nos inspirar um pouco em cada lugar. Era assim antes e continua sendo assim. Eu diria que não há uma grande mudança nesse sentido. Mas ouvimos coisas novas, claro.

TMDQA!: Vocês começaram postando suas músicas na internet, no YouTube e no SoundCloud, e dessa forma atingiram o sucesso. Esse é o sonho de milhares de jovens músicos no mundo todo. Foi realmente um sonho? Como foi essa transição para a “vida real”?

Clemens: (risos) Honestamente, quando a gente começou, em 2012, foi logo depois que terminamos a escola. A gente era muito… a gente gostava de vida fácil, sabe? A gente não se importava com nada. Não tínhamos nenhuma responsabilidade. Era tudo muito fácil na época que gravamos o primeiro disco. E não tínhamos nenhuma intenção de começar uma carreira no “mercado da música”, ou como você queira chamar. Foi tudo acidental. Tivemos muita sorte. Então quando aconteceu, pensamos “caramba… isso é realmente o que queremos fazer”. Então a gente amadureceu com isso. Conhecemos vários outros artistas que estavam fazendo isso há anos e tentando “permanecer no mapa”, o que é algo muito difícil. Então eu acho que somos sortudos.

TMDQA!: Ótimo. E vocês gostam de tocar em festivais? O Milky Chance já participou de vários.

Clemens: É ótimo, principalmente durante o verão (risos)! É algo sazonal. Durante o inverno, preferimos fazer shows em locais fechados, o que também é ótimo. Eu gosto de ambos. É bom misturar, ter diferentes ambientes para fazer shows. Mas fazer parte de um festival como esse é sempre… sentimos que é um grande privilégio, estamos sempre muito gratos de dividir nossa música com tanta gente.

TMDQA!: Última pergunta: não sei se você gosta de futebol, mas você deve se lembrar da última Copa do Mundo, quando o seu time acabou com o nosso. Você acha que o público brasileiro vai ser hostil com vocês por causa disso (risos)?

Clemens: (risos) Ah não… eu não sou muito fã de futebol, não costumo assistir. Claro que na Copa do Mundo eu acompanhei um pouco. Eu gosto de jogar! Quando eu era jovem eu jogava em um clube. Mas não sou muito fã. No fim das contas, é só um esporte. Ele conecta pessoas de nacionalidades diferentes.

TMDQA!: Tudo bem, a gente já superou.

Clemens: (risos)

https://soundcloud.com/podcasttmdqa/22-lolla-entrevistas-com-national-neighbourhood-tie-e-mais

Novos vídeos: Frank Turner, Flogging Molly, Good Old War e Francois Klark

Frank Turner Blackout
Foto: Reprodução/YouTube

O cantor folk Frank Turner divulgou recentemente o vídeo para o single “Blackout”.

A música estará presente no novo álbum do músico, Be More Kind, que será lançado no dia 4 de Maio pela Polydor Records. Sobre a faixa, o músico declarou:

[É um] novo território para mim, musicalmente — [é] uma música que você poderia tocar até em uma festa, é sobre como nós respondemos coletivamente ao colapso social.

Assista:

Flogging Molly

Foto: Divulgação

Os irlandeses do Flogging Molly lançaram o clipe para “Going Home”.

A canção é uma “sobra” do último disco da banda, Life Is Good (2017).

Assista:

Good Old War

Foto: Wikimedia Commons

O Good Old War lançou o vídeo oficial para “That Feeling”, canção em parceria com Anthony Green (Circa Survive).

Confira:

Francois Klark

Foto: Reprodução/YouTube

O canadense Francois Klark lançou recentemente o videoclipe para o single “Run”.

A canção estará presente no álbum de estreia LOVE, que tem seu lançamento previsto para o próximo mês.

Assista:

Essas fotos mostram que o Deftones pode ter começado a trabalhar em novo álbum

Chino Moreno, do Deftones

Parece que o Deftones está se mexendo pra dar início ao que deve ser o próximo capítulo na discografia da banda.

Após o lançamento do seu oitavo disco de estúdio em 2016, Gorea lendária banda californiana tem excursionado constantemente ao redor do mundo para promover o seu catálogo – inclusive dentre os próximos compromissos está inclusa a participação no incrível festival Meltdown na Inglaterra, com curadoria de Robert Smith (The Cure).

Entre as próximas datas de apresentações ao vivo, o Deftones parece estar dedicando tempo a jams em estúdio e à composição de novas faixas. Pelo menos é o que alguns posts no Instagram da banda indicam:

https://www.instagram.com/p/Bg16bldllY5/?taken-by=deftones

“Alguém disse ‘jam’?! #deftones #devoltaàativa”

https://www.instagram.com/p/Bg2IuMcloH7/?taken-by=deftones

Na época do lançamento de Gore, o vocalista Chino Moreno falou com a publicação inglesa NME sobre a longevidade da banda e revelou que ao observar veteranos como Black Sabbath, não se via assumindo a mesma posição com o Deftones:

Eu certamente não gostaria de continuar para sempre. O fato de que nós ainda estamos por aí criando músicas é mais do que eu jamais poderia ter imaginado quando nós começamos, mas imaginar a gente fazendo isso por mais 20 ou 30 anos? Não estou nada certo disso!

Independente do prazo de validade que o Deftones possa colocar em sua carreira, certamente o quarteto ainda tem muita lenha para queimar e aguardamos ansiosamente pelos próximos trabalhos.

Novas músicas: NOFX, 25 ta Life e War On Women

Fat Mike, do NOFX

O NOFX lançou recentemente uma canção em tributo a Stephen Hawking, famoso cientista falecido no último dia 14.

Acontece que, por incrível que pareça, a canção foi escrita mais ou menos um mês antes da morte de Hawking! Na letra, o frontman Fat Mike canta sobre como gostaria de viver uma vida “sedentária”, igual ao cientista.

A canção foi lançada na conta oficial da Fat Wreck Records, e você pode ouvir logo abaixo:

25 ta Life

Foto: Samuel Orrego

O 25 ta Life é uma banda de hardcore formada em Nova York nos anos 90.

Depois de um tempo parado, o grupo retornou à ativa recentemente e, além de divulgar uma turnê na Europa, acaba de lançar três músicas inéditas.

Ouça “Hunting Season”, “All Heart” e “From Start to Finish” na playlist abaixo:

War On Women

War on Women
Foto: Divulgação

A banda punk War On Women, natural de Baltimore, acaba de divulgar uma nova canção.

Depois de “YDTMHTL” (sigla para “You Don’t Tell Me How To Live”), com participação de Kathleen Hanna (Bikini Kill), o grupo lançou “Lone Wolves”.

A canção estará presente no disco Capture The Flag, com lançamento previsto para 13 de Abril, pela Bridge Nine.

Ouça:

Para orgulhar Camila Cabello: Superorganism lança cover da pegajosa “Havana”

Foto: Divulgação

Caso não saiba ainda, o grupo Superorganism foi apontado como uma das maiores promessas da música indie para o ano de 2018. A banda é formada por integrantes de três continentes diferentes, com as mais diversas influências. E isso ficou implícito no álbum de estreia, lançado no início de Março.

Recentemente, o grupo disponibilizou duas canções gravadas em um estúdio de Londres. A gravação faz parte do projeto Spotify Singles, do qual o grupo Yeah Yeah Yeahs também participou.

Além de uma versão da música “Everybody Wants To Be Famous“, presente no álbum de estreia, o single contou também com uma cover de “Havana“, hit da cantora Camila Cabello.

A versão, que conta com um arranjo mais puxado para o indie pop característico do grupo, mantém a sensualidade e a atmosfera original da versão de Camila.

 

O álbum de estreia

O ano de 2018 marcou a efetiva estreia do grupo, com um álbum homônimo contendo dez faixas. Nelas, vemos uma coerente mistura entre indie pop, hip-hop e música eletrônica.

E tudo isso trata-se na verdade de uma verdadeira miscelânea de influências e culturas. Aliás, são oito integrantes que vêm de quatro países diferentes: Austrália, Nova Zelândia, Inglaterra e Japão. Boa parte do disco, inclusive, foi gravada com cada um em um lugar diferentes. A vocalista Orono Nogushi falou sobre isso e mais conosco em uma entrevista exclusiva.

Confira abaixo o cover de “Havana”. Compare com a versão original e tire suas próprias conclusões.

Slash: novo álbum com Myles Kennedy e The Conspirators sai esse ano

Slash e Myles Kennedy
Foto: Leslie Michele Derrough

Reconhecido como um dos melhores guitarristas da história do rock, Slash anunciou recentemente que tem novidade vindo aí. Ao longo da próxima primavera (outono nos Estados Unidos), o músico lançará seu quarto álbum com participação de Myles Kennedy.

A banda The Conspirators também levará crédito no novo trabalho. O grupo, formado por Todd Kerns e Brent Fitz, é responsável pelo instrumental da carreira solo de Slash desde seu segundo álbum de estúdio, Apocalyptic Love, lançado em 2012.

 

Um bandão chamado Myles Kennedy and the Conspirators

No homônimo álbum solo de estreia de Slash, Myles Kennedy, vocalista do grupo Alter Bridge, participou de duas canções como vocal principal. A participação aumentou em Apocalyptic Love, onde cantou e participou da composição de todas as músicas. Ficou evidente, tanto para o público quanto para os próprios músicos, a química entre os dois. A parceria rendeu mais álbum em 2014, World On Fire, e ainda vai gerar um novo trabalho este ano. O novo álbum, no entanto, ainda não tem nome ou data de lançamento divulgados.

O baixista canadense Todd Kerns já esteve em várias bandas locais, mas impressionou junto ao baterista Brent Fitz (que já trabalhou com bandas como Aerosmith e com nomes como Alice Cooper e Gene Simmons). Ambos estão presentes desde o segundo álbum de Slash, apesar de terem participado da turnê do álbum de estreia.

A nova adição ao grupo para o novo álbum é Frank Sidoris (The Cab). O músico que já excursionava com o grupo mas não havia participado dos álbuns será responsável pela guitarra rítmica.

Slash falou recentemente sobre o novo álbum e sobre seus colegas de banda:

Estou trabalhando com Myles, Brent e Todd há quase 8 anos. Está sendo uma jornada incrível até então. Como uma banda, nós estamos melhorando cada vez mais, o que é bom. Com a adição de Frank Sidoris na guitarra, desde a turnê do World On Fire, sinto que demos um grande passo criativo.

 

Mas e o Guns?

Durante a produção e o lançamento dos três primeiros álbuns solos de Slash, ele não era mais um membro do Guns N’ Roses. No entanto, seu retorno em 2016, aguardado ansiosamente pelos fãs do grupo, diminuiu as expectativas em relação a um novo álbum solo. Bem, quem pensou isso estava enganado.

Os planos do guitarrista ainda incluem uma turnê europeia com o grupo liderado por Axl Rose durante o verão do hemisfério norte. E ele parece animado com a ideia de continuar tocando guitarra em uma das bandas mais famosas do mundo. “Amo tocar em festivais europeus. E essa é a primeira vez que tocamos nesse tipo de festival com a nova turnê,” explicou.

Mas tudo bem seguir com projetos paralelos, não é mesmo? Aliás, Axl está envolvido na gravação do novo disco da banda AC/DC.

Blink-182 anuncia residência de shows em Las Vegas

Blink-182 com Matt Skiba

O Blink-182 anunciou uma residência no Palms Casino, em Las Vegas, que começa já em Maio.

A banda fará dezesseis (!) apresentações em finais de semana seletos que irão até o mês de Novembro — e deverão contar com várias “surpresas” para os fãs.

“Quando o Palms nos pediu para fazer uma residência aqui em Vegas, nós só respondemos ‘Claro!'”, disse Mark Hoppus em uma declaração.

Agora nós só precisamos escolher nossas showgirls, montar nosso setlist — uma mistura de clássicos de Vegas com Sinatra, Liberace. Talvez nós conseguimos até realizar o casamento de alguém no palco… as possibilidades em Vegas são infinitas.

Você pode conferir todas as datas das apresentações e um vídeo do anúncio logo abaixo.

Blink-182 – Residência em Las Vegas:

Maio 26-27
Junho 8-9, 15-16, 23-24
Outubro 26-27
Novembro 2-3, 9-10, 16-17

Líder do Car Seat Headrest detona novo filme de Wes Anderson

Car Seat Headrest

A mente por trás do Car Seat Headrest, Will Toledo, realmente não gostou de Isle of Dogs, filme de animação em stop-motion escrito e dirigido por Wes Anderson, com lançamento no Brasil previsto para junho deste ano.

Em uma série de tuítes, o vocalista e guitarrista da banda americana disse que o filme é “irritantemente ruim” e que estava furioso. Ele ainda chamou o longa de “racista” e um “filme infantil sem alegria”, que “foi especificamente projetado para ser alienante e inadequado para crianças.”

Toledo ainda elogiou ironicamente o diretor, por “finalmente fazer um filme atrativo para literalmente zero pessoas além de si mesmo”, e terminou com um “foda-se você.”

Apesar de obviamente não ter gostado do filme, Will Toledo demonstrou curtir os outros trabalhos de Wes Anderson, lamentando que esse seja o primeiro filme ruim do diretor.

LEIA TAMBÉM: novo filme de Wes Anderson tem sessão especial para cachorros

Isle of Dogs abriu o Festival de Berlim em fevereiro deste ano e, desde então, tem recebido boas avaliações da crítica. O filme conta com dublagens de atores de peso, como Bryan Cranston, Edward Norton, Bill Murray e Scarlett Johansson.

Intitulada no Brasil como Ilha de Cachorros, a animação conta a história de um garotinho japonês cujo cão é enviado a uma ilha repleta de lixo, após todos os cachorros da cidade serem banidos pelo prefeito. Ele rouba um jato e parte numa aventura em busca do amigo fiel.

Assista ao trailer na sequência.

https://twitter.com/carseatheadrest/status/979142267901325312

https://twitter.com/carseatheadrest/status/979142482708463616

https://youtu.be/bxjsxi8s8YE

Underoath lança clipe para novo single “Rapture”; assista

Underoath
Foto: Divulgação / Nick Fancher

A banda de post-hardcore Underoath divulgou o clipe de seu mais recente single “Rapture”, parte de seu próximo disco de estúdio, Erase Me.

O grupo recentemente revelou abandonar o rótulo de “banda cristã” e está seguindo um novo caminho com seu som e sua identidade e isso é bem claro no novo clipe que, segundo o guitarrista Tim McTague, traz algo diferente no seu modo de narrar uma história:

Eu acho que realmente queríamos capturar algo diferente com esse vídeo. A canção é tão única para nós e sempre fomos uma banda muito visual. Eu acho que estar apto a contar uma história visual com uma narrativa audível que coloca tudo junto é uma da coisas que faz com que sejamos especial para os fãs. Estamos ansiosos para ver a reação.

Erase Me será o primeiro trabalho dos caras desde o disco Anthology lançado em 2013. Nesse tempo, o grupo estava em um hiato pois “nenhum de nós estava feliz”, disse o vocalista Spencer Chamberlain durante uma entrevista para a publicação norte-americana Revolver.

O disco será lançado no dia 06 de Abril pela Fearless Records e até lá, você pode conferir o clipe de “Rapture” logo abaixo:

Erase Me tracklist:

1. “It Has to Start Somewhere”
2. “Rapture”
3. “On My Teeth”
4. “Wake Me”
5. “Bloodlust”
6. “Sink With You”
7. “Ihateit”
8. “Hold Your Breath”
9. “No Frame”
10. “In Motion”
11. “Gave Up”

Capa do disco ‘Erase Me’ com o anjo vandalizado.

Lançamentos Nacionais: Blackslug, Punching Namard, Stolen Birds, Barba e Kill

Blackslug
Foto: divulgação

A banda Blackslug, de Vitória (ES), lançou o EP Old Habits Die Hard, composto por três faixas: “The Riddle”“Mad Dog” e “Hole In the Sun”. O trabalho saiu pela Voadora Records e está disponível apenas em formato digital.

O EP foi produzido pela banda em parceria com Igor Comério (Studio voadora), que também mixou e masterizou as faixas. Ouça:

https://lesmapreta.bandcamp.com/album/old-habits-die-hard-ep

Punching Namard

PUNCHING NAMARD
Foto: divulgação

A Punching Namard, de São Gonçalo (RJ), divulgou o seu primeiro álbum full length, First Round. O grupo tem a proposta de misturar o peso e a sujeira do punk tradicional com os diversos instrumentos da música folk irlandesa e celta.

First Round é composto por 15 faixas, incluindo “Confession”, single que recentemente ganhou um videoclipe. Ouça o disco abaixo:

Stolen Birds

stolen birds
Foto: divulgação

A banda Stolen Byrds, de Maringá (PR), divulgou o videoclipe da música “In My Head”, gravada no estúdio Costella pelos produtores Alexandre Capilé e Gabriel Zander. A faixa está no EP 2019 e retrata questões introspectivas e libertação da mente.

O clipe foi produzido por Giulliana Dias, Beatriz Colnago e Heitor Fernando. “Trouxemos diferentes personalidades ligadas a nós, mostrando de maneira artística a diversidade que temos dentro de nós mesmos”, explica o grupo. A direção é de Beatriz Colnago. Confira:

Barba e Kill

barba e kill
Foto: divulgação

Barba e Kill, grupo de Canoas (RS), lançou o seu primeiro videoclipe, “Paranoia”. A música está no EP Vol.1, que também saiu recentemente. A produção musical ficou a cargo de Rafael Heck (Tequila Baby).

O clipe tem produção, filmagem e edição da Flame Filmes e conta com os atuações dos próprios integrantes do grupo, além de alguns colaboradores. Assista:

No dia Santo, Morgan Le Femme lança clipão para “Noite de Bruxa”

Morgan Le Femme é uma banda de Rock And Roll formada em 2006 que está lançando um novo single pela Loop Discos.

“Noite de Bruxa” está sendo lançada hoje, Sexta-feira Santa, de forma proposital, já que segundo a banda, “santas e bruxas são dois lados da mesma moeda: mulheres à frente de seu tempo fazendo o que acreditam e rompendo barreiras.”

Para divulgar o single veio um clipe muito divertido que claramente mostra como o clima das gravações estava lá em cima tanto para os convidados quanto para a banda, que nos falou a respeito do vídeo gravado no sítio do rapaz que tem o “coração roubado” no clipe, Samuel Reginatto, em Três Coroas:

Amor é a força que move as pessoas e é também o que move a Morgan. Quando pensamos em fazer a ‘Noite de Bruxa’, rapidamente concluímos que precisava ser algo em que a bruxa se divertisse, afinal é a noite dela: uma festona no meio do mato com muita risada, música e, claro, algumas vítimas pra terem seus corações roubados. As gravações foram mesmo muito divertidas, estávamos entre amigos e o clima não podia ser melhor! Os rapazes deram tudo de si na nossa festa e ainda sobrou fôlego pra correr da gente madrugada adentro. No fim todo mundo brincou e a bruxa ainda conseguiu um coração!

Além disso elas nos falaram sobre as motivações para lançar essa música hoje:

A Páscoa marca o início do outono no hemisfério sul, as comemorações nessa data são naturais há milênios e as religiões se apropriaram desse momento nas suas mitologias como forma de expandir a prática. Pra nós a sexta é apenas um feriado oportuno onde comemoramos acima de tudo a liberdade artística que nos permite ser, nesse recorte ficcional, um pouco do que tentamos viver na realidade. Sendo o que somos na vida e na ficção, nada como lançar o clipe cutucando o cristianismo que tanto oprime as mulheres.

Você pode assistir ao clipe logo abaixo para um rockão dos bons e se preparar para ouvir falar da banda, que promete ter muito material a ser lançado nos próximos meses e “tocar muito e se divertir”.

O single já está nas principais plataformas de streaming também.

Morgan Le Femme - Noite de Bruxa