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terça-feira, 7 de maio de 2024
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“Não há resposta”: Mike Shinoda fala sobre futuro do Linkin Park

Mike Shinoda em clipe da carreira solo
Foto: Reprodução / YouTube

Parece que as coisas ainda andam bastante nebulosas quanto ao futuro do Linkin Park.

Há alguns meses o fundador Mike Shinoda havia dito que gostaria de seguir em frente mesmo após a morte do vocalista Chester Bennington em 2017.

Ele falou, inclusive, que os outros membros da banda também desejariam o mesmo, mas que diversas questões teriam que ser resolvidas para que tudo acontecesse.

Agora, após anunciar o lançamento de um disco solo, ele conversou com a Vulture e foi bastante sincero ao dizer que realmente não sabe o que irá acontecer com a banda:

Não existe uma resposta, e é engraçado porque mesmo que eu diga qualquer coisa sobre o futuro da banda, isso se torna a manchete, o que é idiota porque a resposta é que não existe resposta.

Os fãs querem saber o que será do futuro: acredite em mim, eu quero saber qual é a resposta. Mas não existe uma.

Vale lembrar que o disco solo de Shinoda, Post Traumatic, será lançado em 15 de Junho pela Warner Bros.

Em 2017, após a morte de Chester Bennington, que se enforcou na própria casa, Mike Shinoda organizou um tributo do Linkin Park ao músico que contou com nomes como Bring Me The Horizon, System Of A Down, Blink-182, Alanis Morissette e muito mais.

Linkin Park

O último disco de estúdio da banda é One More Light, lançado em 2017.

Na época do lançamento do disco, nós conversamos com Mike Shinoda na Califórnia em uma entrevista exclusiva.

Jack White chega ao topo da Billboard com disco mais ousado da carreira

Jack White

Jack White não é um cara de ficar parado, e sua vasta carreira deixa isso bem claro.

Lançando discos desde os anos 90, ele se popularizou com a dupla The White Stripes, mas já gravou com projetos como The Dead Weather, The Raconteurs, The Upholsterers e mais.

De um tempo pra cá ele passou a se dedicar à carreira solo e após quatro anos voltou com Boarding House Reach, terceiro disco de estúdio e, definitivamente, o mais ousado da carreira.

Aqui, Jack White não se prende às fórmulas do blues/rock e do rock de garagem que o caracterizaram em trabalhos anteriores, e experimenta sem medo de errar, tanto com novos elementos orgânicos como outros eletrônicos.

Quando foi lançado há alguns dias, Boarding House Reach dividiu opiniões e enquanto a Pitchfork deu nota 4.7 para o álbum, o influente YouTuber Anthony Fantano elogiou muito o trabalho com uma nota 9.

Fato é que a conversa toda ao redor do disco serviu muito bem para divulgá-lo e além de ser bem recebido por boa parte da crítica, o novo disco de Jack White é um sucesso comercial e acabou de chegar ao topo da Billboard.

O álbum vendeu 124.000 das chamadas “cópias equivalentes”, sendo que dessas, 121 mil foram em vendas “tradicionais”, o melhor número para um disco de Rock em 2018. Com isso, foi à primeira posição da Billboard 200 e ficou à frente do rapper XXXTentación em segundo e da trilha do filme Pantera Negra em terceiro.

Nada mal, hein?

Idosos quase não sabem dizer a diferença entre Led Zeppelin e Greta Van Fleet

Foto: Reprodução / Youtube

Greta Van Fleet tem chamado muito a atenção dos fãs de rock e da imprensa musical pela impressionante similaridade (e qualidade) das suas músicas ao clássico som feito por Robert PlantJimmy PageJohn Paul Jones John Bonham no Led Zeppelin.

O grupo de Michigan (Estados Unidos) foi formado em 2012 e tem os irmãos Josh (vocal), Jake (guitarra) e Sam (baixo) Kizka e o baterista Danny Wagner em sua formação, e por enquanto lançaram apenas o excelente EP From The Fires com 9 músicas originais em 2016.

A inevitável comparação com o Led Zeppelin vem da potente voz de Josh Kizka, que possui um timbre e alcance incrivelmente similares ao de Robert Plant. A sonoridade explosiva e o visual setentista do grupo remetem ao clássico som do Zeppelin e isso já gerou questionamentos sobre a autenticidade das composições do grupo entre alguns críticos.

Ninguém melhor para julgar o valor da banda do que fãs de Zeppelin que viveram a época de ouro do grupo enquanto ainda estavam no ensino médio, como é o caso dos idosos da série Elders React To (“Idosos Reagem a…”) do canal FBE. Nesse episódio os idosos são apresentados ao som do quarteto e ficam espantados com o que estão ouvindo. Confira abaixo:

Enquanto alguns consideram a banda como “uma cópia do Led Zeppelin!” e não acham que a sonoridade seja inovadora, a grande maioria ficou bem impressionada com o que ouviu, até considerando que o Greta Van Fleet represente uma grande mistura do rock dos anos 70, com o punk londrino dos anos 80 e o grunge de Seattle dos 90 com elementos modernos.

Em certa altura do episódio os idosos foram apresentados à sons tanto do Greta Van Fleet quanto do Led Zeppelin e tiveram que dizer a qual das duas bandas a música pertencia, e aí a confusão bateu. Durante o cover de Sam Cooke (executado pelo Greta Van Fleet), “A Change is Gonna Come”, a maioria dos idosos achou que o Led Zeppelin era a banda por trás da faixa e se impressionaram com a voz de Josh: “eu acho que a voz desse moleque é melhor que a de Plant”“cara, se esse foi o menino mais novo cantando, eu tiro o meu chapéu pra ele” e “eles são os netos do Led Zeppelin!” foram alguns dos comentários que surgiram.

E o Led Zeppelin, o que acharia do Greta Van Fleet? O próprio Robert Plant deu a sua bênção ao grupo recentemente em entrevista à um veículo australiano. Plant disse que a banda é o “Led Zeppelin 1.” e teceu elogios honrosos à Josh Kizka: “O menino é um maravilhoso cantor. Eu o odeio (risos). Ele emprestou a sua voz de alguém que eu conheço muito bem…”

https://youtu.be/fWpEWso-8Og?t=1m55s

Não é nada incomum para que bandas tão jovens acabem pegando emprestado o som de seus ídolos e referências maiores quando estão gravando o seu material de estreia. Espera-se que o Greta Van Fleet evolua e encontre a sua própria identidade ao longo de sua carreira, mas não há mal algum em emular o potente som de uma das maiores bandas de rock que já existiram também. Ainda mais quando o trabalho é feito com tamanha qualidade e talento.

Resultado da promoção do podcast valendo discos de Roger Waters e Foo Fighters

O episódio #21 do Podcast TMDQA!, sobre vida e carreira de Chorão, trouxe uma bela promoção pra quem coleciona CDs. Agora, o episódio #22, sobre o Lollapalooza, vem com o resultado!

Estava valendo o Is This the Life We Really Want?, do Roger Waters, e uma versão importada do Wasting Light, do Foo Fighters, com um pedaço da fita master que foi usada para gravar o disco. Para participar, o ouvinte precisava ir no post da promoção no Facebook do podcast, marcar um amigo, compartilhar e curtir a página.

Foram quase 200 participações, 166 delas válidas.

Os nomes foram numerados pela ordem dos comentários e o sorteio foi feito pelo site Sorteador. Você pode conferir as etapas nas imagens no fim do post.

Pra saber se você ganhou, é só clicar no player abaixo e ouvir a introdução do episódio novo! Boa sorte!

https://soundcloud.com/podcasttmdqa/22-lolla-entrevistas-com-national-neighbourhood-tie-e-mais

Sem pudor algum, Trampa critica política de Brasília em clipe de “Guerra”

Trampa - Guerra

Nós estamos vivendo períodos tenebrosos na política e não é novidade pra ninguém.

Quem resolveu se pronunciar a respeito de forma bastante contundente foi a banda brasiliense Trampa, que está lançando um clipe oficial para “Guerra”.

No vídeo aparecem retratos bastante sugestivos de personagens da política (e da justiça) brasileira e suas falas, declarações, ideias e “causos” recentes, e dá pra ver que, assim como os políticos fazem com o Brasil e com o nosso dinheiro diariamente, a banda saiu por Brasília fazendo e gravando o que bem entendia em vários pontos da cidade. André Noblat, vocalista da banda, falou a respeito:

É um ano eleitoral. O país está descrente da classe política, aliás, descrente de todos os poderes. E queremos, de alguma forma, mostrar que a solução não é mais do mesmo. Que a solução também não pode ser o falso moralismo racista e preconceituoso e a construção de um novo caminho está passando por esse tipo de pessoa. Pessoas que estão no poder para se safar da justiça, para retirar direitos, para promover intolerância. Como o humor nos ajuda a sobreviver a momentos como esses, escolhemos o humor, algo que nunca tínhamos feito, para dar esse recado.

Você pode assistir ao clipe de “Guerra”, do Trampa, logo abaixo.

A faixa aparece no disco ¡Viva La Evolución!, lançado em 2016, que apareceu por aqui na nossa lista com os 50 melhores discos nacionais daquele ano.

Saúde mental é importante: Dave Navarro fala sobre suicídio e depressão

Dave Navarro

O ano de 2017 foi pesado para os fãs de rock.

Perdemos Chris Cornell e Chester Bennington da mesma maneira: suicídio. Os tristes acontecimentos serviram de base para diversas discussões sobre o tema. Jacoby Shaddix, Dave Grohl, Tom Morello e Corey Taylor foram apenas alguns que refletiram sobre as perdas.

Suicídio e saúde mental são temas importantes, e precisam ser discutidos com frequência. Isso motivou Dave Navarro, guitarrista da banda Jane’s Addiction e ex-membro do Red Hot Chili Peppers, a falar sobre o assunto. O meio de divulgação dessa mensagem foi o projeto MusiCares, da Recording Academy.

No vídeo, Navarro deixa uma mensagem de esperança para os músicos que passam por situações difíceis. Vale lembrar que ele não teve uma infância fácil, uma vez que sua mãe foi assassinada quando ele tinha apenas 15 anos. A tragédia o traumatizou e o encaminhou para o mundo das drogas. “Perdemos dois amigos este ano, e isso me acertou em cheio, profunda e emocionalmente, porque já estive nesse lugar”, conta.

 

Poucos sabem o que um artista vive na pele. Você vira uma pessoa pública, sofre pressão dos fãs, tem uma imagem a zelar… Na teoria isso pode ser legal. Já na prática, as coisas podem não sair tão bem. Tudo se torna muito estressante ao seu redor, e as pessoas podem esquecer que, além de um artista, você ainda é um ser humano, com família, amigos, gostos e desejos.

Navarro, com propriedade, falou sobre essa luta:

Você vai para a sua turnê e se sente sozinho ou até depressivo. E agora você está preso combatendo a projeção de quem eles pensam que você é. Ainda por cima, precisa cumprir o papel de artista, mesmo que nas profundezas do desespero. Em alguns dos meus momentos mais solitários eu estava em salas com milhares de pessoas.

No final do vídeo, o guitarrista fala sobre o MusiCares. Os acontecimentos relacionados a suicídio ajudaram no reconhecimento da iniciativa. O projeto se resume a fornecer ajuda a artistas do mundo da música que estejam passando por problemas pessoais. Isso inclui problemas financeiros, médicos e pessoais. “O MusiCares foca também os recursos e a atenção da indústria fonográfica em serviços humanos que impactam diretamente a saúde e o bem estar da comunidade musical,” diz o site.

Com o mesmo objetivo, Navarro está promovendo, junto a Billy Morrison (guitarrista do Billy Idol), um evento chamado “Above Ground“, para beneficiar o MusiCares e falar sobre saúde mental e depressão. No evento, a dupla e convidados como Corey Taylor e Courtney Love vão tocar dois álbuns do início ao fim: Kings Of The Wild Frontier, do grupo Adam And The Ants e o álbum The Velvet Underground And Nico. O evento acontecerá no dia 16 de Abril em Los Angeles.

 

Procure ajuda

“O verdadeiro desafio é deixar as pessoas cientes de que é um grande sinal de força procurar por ajuda” é a deixa de Dave Navarro no vídeo. O objetivo do vídeo é persuadir aqueles que precisam de ajuda a procurar por ela. Mas isso, no fundo, não vale apenas para músicos, mas sim para todos.

No Brasil, temos o Centro de Valorização da Vida, um órgão com centros espalhados por todo o país. O atendimento pode ser feito tanto pela internet, através de chats, emails e Skype, quanto pessoalmente e por telefone (através do número 141 nos estados Bahia, Maranhão, Pará e Paraná e através do número 188 nos demais estados), durante o dia inteiro. O CVV realiza apoio emocional e prevenção ao suicídio.

Confira abaixo o vídeo de Navarro e o cartaz do evento “Above Ground”:

Bill & Ted: terceiro filme da série está prestes a ser produzido

Bill & Ted - Alex Winter e Keanu Reeves
Foto: Peggy Sirota

Boas notícias para os fãs de Bill & Ted: um terceiro filme da famosa série deverá começar a ser produzido em breve, segundo membros do próprio elenco.

No começo do ano, o co-roteirista e co-criador Ed Solomon chegou a soltar algumas pistas sobre o novo longa, que vinha sendo planejado há décadas.

Agora, em uma nova entrevista para o Entertainment Weekly, Solomon, seu parceiro criativo Chris Matheson e as próprias estrelas Alex Winter e Keanu Reeves entraram em maiores detalhes sobre o filme.

“Nós estamos próximos de fechar um acordo com alguns patrocinadores”, disse Solomon. “No próximo mês nós provavelmente teremos notícias mais concretas”.

Vários detalhes sobre a produção já haviam sido definidos, como o fato de Dean Parisot ter sido escolhido como diretor em 2012. Steven Soderbergh e Scott Kroopf serão os produtores, Bill Sadler retornará para o elenco e até mesmo George Carlin fará uma participação póstuma.

O enredo do longa deverá se passar décadas após o desenrolar do último filme, que foi lançado em 1991. Na história, Bill (Winter) e Ted (Reeves) estariam desapontados com o fato de que sua missão de vida — salvar o mundo com sua música — não havia sido completa.

“Agora eles estão com 50 anos e ainda não salvaram o mundo”, disse Matheson. “Agora eles estão casados, isso afeta seus casamentos e seus relacionamentos com os filhos e tudo mais”.

Por fim, Solomon descreveu o filme como “algo como A Christmas Carol com Bill e Ted. Olhando para as próprias vidas e redescobrindo os seus significados”.

Você pode conferir mais detalhes sobre a produção conferindo a entrevista completa.

Em entrevista, Cameron Diaz anuncia sua aposentadoria do cinema

Cameron Diaz em 2005
Foto de Cameron Diaz via Shutterstock

Acredite ou não, Cameron Diaz não participa de nenhum filme desde 2014.

Após “abandonar” a grande tela, a atriz escreveu dois livros: The Body Book (2013), um bestseller do New York Times, e também The Longevity Book (2016).

No entanto, Diaz nunca havia se pronunciado oficialmente sobre suas “férias” de Hollywood. Agora, no entanto, ela decidiu dar nome aos bois.

Em uma entrevista para a revista Entertainment Weekly junto das outras atrizes principais do clássico Tudo Para Ficar Com Ele (2002), Diaz disse que está “literalmente fazendo nada” e que está “de fato, aposentada”.

É claro que, assim como no mundo da música, as “aposentadorias” de grandes celebridades podem ser largadas a qualquer momento e nada impede que a atriz volte no futuro para seletos papéis.

Mas, pelo menos por enquanto, os fãs de Diaz que estiverem sentindo sua falta na grande tela precisarão se contentar com os DVDs de Quem Vai Ficar com Mary? ou As Panteras.

Jesse Hughes (Eagles Of Death Metal) se desculpa por declarações contra movimento antiarmas

Jesse Hughes
Foto: Reprodução/Instagram

É, parece que a água bateu na bunda de Jesse Hughes.

Na última semana, o frontman do Eagles Of Death Metal usou seu Instagram para fazer algumas declarações bem pesadas sobre a marcha contra armas que aconteceu nos Estados Unidos. Agora, depois de várias críticas que vieram até de amigos do músico, Hughes resolveu se desculpar.

Por meio de um vídeo na mesma plataforma, o vocalista disse que não tinha intenção de ofender ninguém — apesar de não ter poupado esforços para xingar os estudantes em mais de quatro publicações.

Recentemente fiz alguns posts no meu Instagram que não comunicaram o que eu sinto sobre uma variedade de tópicos. O que eu quis que fosse uma declaração sobre a posse de qualquer lado político deste belo movimento feito pelos jovens da nossa nação, acabou parecendo um ataque maldoso e pessoal contra estes mesmos jovens e sua líder [Emma González]. Quero ser claro, eu nunca tive a intenção de deixar isso acontecer. Eu não estava tentando refutar a juventude americana e este belo feito que eles conseguiram. Eu peço muitas desculpas, eu não queria ofender ninguém ou causar qualquer desconforto.

O cantor ainda cita a tragédia que sofreu em Paris, quando mais de 80 fãs do Eagles Of Death Metal morreram em um ataque terrorista armado.

A verdade é que a justificativa no pedido de desculpas não vai muito de acordo com a mensagem passada por Jesse Hughes anteriormente. Na série de postagens que fez, o músico deixou clara sua aversão pelo movimento e atacou, com uma foto manipulada, a jovem Emma González, dizendo: “[esta é] a face horrível da traição… sobrevivente de nada… amadora da traição… aproveite seu momento de fama… está prestes a terminar…”

Pouco depois, Hughes deletou todas as publicações de sua página, e agora a única referência ao assunto é o próprio vídeo de desculpas, que você pode ver abaixo.

https://www.instagram.com/p/BhAMvORAkC_/?taken-by=fatherbadass

Eddie Vedder encerra “residência” em São Paulo com show dos mais emocionantes

Eddie Vedder em São Paulo (30 de Março)
Foto: Reprodução / Instagram

Chegou ao fim a estadia de Eddie Vedder em São Paulo. E que baita encerramento!

Depois de tocar com o Pearl Jam no Lollapalooza Brasil, no último final de semana, o frontman fez três apresentações solo na capital paulista — todas esgotadas, vale dizer. A última aconteceu nesta sexta (30), no Citibank Hall.

Como companhia e um baita bônus para o público, Vedder trouxe “na mala” o irlandês Glen Hansard para abrir seus shows e acompanhá-lo em algumas canções. Mesmo com o público ainda chegando e um pouco tímido, o cantor não demorou muito para ganhar a galera com seu carisma e talento. Não foram poucas as vezes que a plateia o aplaudiu de pé por seus fortes vocais e habilidade no violão, além de celebrar seu discurso anti-Trump. Em seu setlist, estavam músicas como “Shelter” e “Way Back in the Way Back When”, e Hansard agradeceu por diversas vezes pela incrível recepção dos paulistas.

Daí veio Eddie Vedder. O vocalista entrou sem nenhuma cerimônia no palco, com um baita sorriso no rosto e pronto para encantar seu público pelas próximas duas horas. O músico começou com uma leva de três covers logo de cara: “Isn’t It a Pity”, de George Harrison, “The Ship Song”, do Nick Cave e “Don’t Be Shy”, de Cat Stevens.

Repetindo seu feito com o Pearl Jam no Lolla, Vedder chegou munido de algumas folhas com textos em português para poder falar com a plateia. Pouco depois do início do show, o cantor se declarou aos fãs paulistas, dizendo que a energia da cidade era muito boa e que sempre adora voltar para tocar por aqui.

Depois de tocar uma séria de músicas de sua banda — como “Just Breathe” e “Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town” — veio um dos momentos mais engraçados da noite. Após ouvir uma mulher gritando, Eddie questionou o que significava e descobriu, por intermédio do marido da moça, que ela o queria. É aí que o cantor faz piada com ele:

É… interessante que sua mulher me queira. Porque, por incrível que pareça, eu estou muito atraído por você.

Após várias risadas, o músico ainda dedicou sua canção solo, “Sleeping by Myself”, para o cara. Que sorte!

Antes de tocar “Here Comes The Sun”, dos Beatles, Eddie chamou atenção para as chuvas que têm acometido São Paulo nesta última semana. “Todos os dias… às 4 da tarde…,” e fez um gesto de chuva com as mãos, fazendo a plateia rir e concordar. Alegando ser sua culpa, ele dedicou a cover aos paulistas e desejou que ninguém ficasse molhado ao ir para casa naquela noite.

A apresentação seguiu com mais uma série de covers e com a presença de Glen Hansard no palco para acompanhar Vedder em algumas canções. Antes de apresentá-lo ao público novamente, Eddie disse ter perguntado várias vezes se o músico realmente queria viajar até o Brasil para abrir suas apresentações. Segundo o vocalista, Hansard disse: “Eddie, se você tivesse matado um homem… eu apenas pegaria minha pá.”

Durante “Far Behind” e “Guaranteed”, ambas músicas da trilha sonora de Into The Wild (2007), feita por Vedder, o vocalista chamou o fã Sergio Vedder ao palco com sua namorada para uma espécie de serenata. O casal ficou sentado no palco em frente a uma fogueira de mentira, e Eddie justificou dizendo que aquilo era um ato de agradecimento: anos antes, Sergio presenteou o cara com uma baita guitarra lindona.

Outros momentos de destaque se deram quando Eddie Vedder desceu do palco para ficar, literalmente, no meio do povão. O cantor se enfiou entre as fileiras da frente no Citibank Hall e cantou ali mesmo, sem se preocupar com as centenas de mãos à sua volta. Vale dizer que o público foi muito respeitoso com o cantor, o que deu confiança ao cara para repetir o feito por mais duas vezes antes do fim da noite.

Antes do bis com Glen Hansard novamente no palco, Eddie tocou — para a surpresa dos presentes — a famosa cover de “Last Kiss”, que foi cantada em coro por toda a plateia ali presente. Logo depois veio “Porch”, hit do Pearl Jam, que quase levou a casa de shows abaixo. Ao voltar ao cenário com o irlandês, os dois protagonizaram um momento muito interessante: sem microfone e com o violão desplugado, a dupla silenciou o público para cantar “Sleepless Nights”, do The Everly Brothers, na raça. Devo dizer que foi emocionante poder ouvir a voz de duas lendas da música assim, sem caixas de som, e ao vivo, no mais literal sentido da expressão. O tom de proximidade que esta experiência deu aos fãs foi magnífico.

A noite foi encerrada com mais uma surpresa: fora de seu set solo desde o ano passado, Eddie Vedder trouxe “Black” de volta, e agora com a ajuda de um fã. Sergio subiu de novo ao palco e introduziu a canção com sua voz bem semelhante à do cantor, para depois deixar que Eddie terminasse a música para uma plateia emocionada — esta que vos escreve, por exemplo, chorou durante a música inteira. Veja o vídeo (apesar da proibição de vídeos e fotos no local, alguns fãs fizeram seus registros) ao fim da publicação.

Foi clara a felicidade do frontman de estar ali, além da sua paixão pelo público brasileiro e entrega completa na performance. Só podemos esperar que ele e o Pearl Jam voltem logo e protagonizem noites tão especiais como esta outras várias vezes.

Setlist – Eddie Vedder em São Paulo

  1. Isn’t It a Pity (George Harrison cover)
  2. The Ship Song (Nick Cave & The Bad Seeds cover)
  3. Don’t Be Shy (Cat Stevens cover)
  4. Just Breathe
  5. Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town
  6. Wishlist
  7. Driftin’
  8. Sleeping by Myself
  9. Here Comes the Sun (The Beatles cover)
  10. Song of Good Hope (com Glen Hansard)
  11. Drive All Night (Bruce Springsteen cover) (com Glen Hansard)
  12. Far Behind
  13. Guaranteed
  14. The Needle and the Damage Done (Neil Young cover)
  15. Rise
  16. Better Man
  17. Forever Young (Bob Dylan cover)
  18. Man of the Hour
  19. The End
  20. Parting Ways
  21. Last Kiss (Wayne Cochran cover)
  22. Porch
    Bis:
  23. Better Days
  24. Sleepless Nights (The Everly Brothers cover) (com Glen Hansard)
  25. Falling Slowly (The Swell Season cover) (com Glen Hansard)
  26. Society (Jerry Hannan cover) (com Glen Hansard)
  27. Smile (com Glen Hansard)
  28. Rockin’ in the Free World (Neil Young cover) (com Glen Hansard)
    Bis 2:
  29. Black (com o fã brasileiro Sergio Vedder)
  30. Hard Sun (Indio cover) (com Glen Hansard)

Via Setlist.fm

Household lança clipe para a melódica “Dark Matter”; assista

Foto: Reprodução/YouTube

O Household acaba de lançar o clipe para “Dark Matter”, seu novo single.

A faixa faz parte do último disco do trio, Everything A River Should Be, lançado em Fevereiro deste ano pela Equal Vision Records.

Falando sobre a canção, o vocalista e baixista Josh Gilbert comentou:

‘Dark Matter’ é um aceno para as nossas músicas antigas. Com um álbum geralmente mais lento e melancólico, foi legal escrever uma canção mais rápida. Esta música captura um relacionamento em sua pior fase, os extremos e a energia negativa fazendo estragos.

Everything A River Should Be é o segundo disco de estúdio do Household. Você pode assistir ao clipe de “Dark Matter” e ouvir o álbum logo abaixo:

Lançamentos Nacionais: Corazones Muertos, Gah Góes, Raw, Ale | Alexis, Urbanites

corazonesmuertos

A banda Corazones Muertos lançou recentemente, em parceria com a Crasso Records, o
single “Kamikaze Baby” nas principais plataformas digitais. O trabalho foi produzido por Michel Kuaker e será o último single a ser lançado do álbum Carnival Killers.

Ouça:

Gah Góes

gah-goes

O músico Gah Góes lançou há pouco tempo seu primeiro trabalho solo, o EP 1S/2/M². Com 6 faixas, este trabalho se divide em duas partes distintas: 3 faixas iniciais em formato de banda de rock, mais preenchidas e até dançantes e as 3 faixas finais em formato voz e violão.

Ouça:

Raw

raw

O trio RAW, de Juiz de Fora, lançou seu primeiro single, a faixa “Don’t Matter Anymore“. Com forte influência da cena grunge de Seattle dos anos 90 e muito stoner, o grupo pretende lançar em breve um EP, com outras cinco músicas já compostas.

Ouça:

Ale | Alexis

alealexis

O duo catarinense Ale| Alexis, formado pelos irmão Ale e Alexis, lançou recentemente seu trabalho de estreia, o single: “Prometo”. A faixa segue no estilo folk/pop, com letra simples e positiva. O lançamento veio acompanhado de um videoclipe, que conta com a participação dos irmãos Victor Raffael Felippe e Ryan Gabriel Marques que representam Ale e Alexis na infância.

Assista:

Urbanites

urbanites

A banda Urbanites é de Curitiba e trabalha com composições influenciadas pelo britpop, rock alternativo e blues. No ano passado o grupo divulgou seu primeiro EP, intitulado Anxious Minds, Vol. 1, junto com dois clipes e uma live session.

Em 2018 a banda lança a segunda parte de seu trabalho, no EP intitulado Anxious Minds, Vol. 2, e uma das faixas do disco já ganhou um clipe também, com uma montagem de cenas antigas ao som de blues rock e slide guitar.

Assista ao clipe abaixo e escute aqui o EP:

Recordar é viver: Chico Science, O Rappa e Marcelo D2 juntos na MTV Brasil

O Rappa e Marcelo D2 no VMB 1996
Foto: Reprodução / YouTube

Caro leitor, se você não viveu a época de ouro da MTV Brasil, saiba que perdeu muita coisa.

Na metade dos anos 90, o canal era a principal fonte para descobrir novas bandas, artistas, músicas e clipes, e o ápice de tudo isso era o Video Music Brasil, o famigerado VMB, onde prêmios eram entregues aos melhores do ano em diversas categorias.

Além dos prêmios, é claro, havia performances ao vivo e o VMB trouxe alguns shows emblemáticos como esse que relembramos aqui.

Trata-se d’O Rappa tocando sua versão para “Hey Joe”, clássico eternizado por Jimi Hendrix, com a participação de Marcelo D2 do Planet Hemp.

Antes deles subirem ao palco, o saudoso Chico Science é quem faz as honras de apresentar a banda e fazer uma brincadeira com os troféus da noite em formato de clipes, já que os principais elogiados da noite eram justamente os videoclipes musicais.

Você pode assistir a esse momento histórico da música brasileira logo abaixo.

Chico Science

O VMB de 1996 aconteceu em 22 de Agosto daquele ano, e poucos meses depois, em 02 de Fevereiro de 1997, o músico nos deixou cedo demais aos 30 anos de idade quando faleceu após um acidente de carro.

O líder da banda Chico Science & Nação Zumbi foi um dos principais representantes do movimento batizado como manguebeat e gravou dois discos: Da Lama Ao Caos (1994) e Afrociberdelia (1996).

Desde a sua morte, a Nação Zumbi seguiu em frente e construiu uma carreira bastante sólida.

LEIA TAMBÉM: esse defensor público tocou “Hey Joe” no tribunal para tentar livrar homem da prisão

Marcelo Yuka

Na apresentação, O Rappa ainda conta com Marcelo Yuka na bateria.

Em 2000 ele foi baleado nas costas e acabou ficando paraplégico em decorrência dos quatro tiros. Um ano depois, em 2001, Yuka deixou a banda oficialmente.

Ted Nugent diz que sobreviventes de Parkland são “adolescentes mentirosos e estúpidos”

Ted Nugent em 2010
Foto de Ted Nugent via Shutterstock

Talvez você não saiba, mas o guitarrista norte-americano Ted Nugent tem visões de mundo ligadas à extrema direita e nunca fez questão de esconder isso.

O músico tem seu nome ligado à NRA, Associação que defende o uso de armas nos Estados Unidos e patrocina boa parte dos políticos de lá, e já se pronunciou a respeito diversas vezes durante toda sua carreira.

Em uma entrevista essa semana, Ted Nugent abordou o assunto dos alunos sobreviventes de Parkland, onde uma escola foi invadida e dezenas de adolescentes mortos por um jovem que estava portando um rifle.

Desde o acontecimento, esses garotos e garotas se uniram, passaram a protestar por uma restrição na venda de armas, e conseguiram realizar protestos imensos por todo o país como a March For Our Lives (“Marcha Pelas Nossas Vidas”), que entre outros teve a participação de Paul McCartney lembrando a honra de John Lennon.

Na entrevista, Nugent criticou os adolescentes e, obviamente, defendeu a NRA:

O processo de emburrecimento dos EUA está manifestado na privação cultural dos nossos professores que ensinaram a essas crianças as mentiras, e na imprensa que encorajou e entregou mentiras a esses jovens. Eu tenho pena deles porque não apenas é algo ignorante e perigostamente estúpido, como é algo sem alma. Atacar as boas famílias dos EUA que seguem a lei quando assassinos conhecidos e previsíveis cometem esses horrores entra na categoria de pessoas sem alma profundamente.

Ao falar da NRA, ele descreveu a National Rifle Association da seguinte forma:

Um conjunto de famílias Americanas que têm uma voz para defender o nosso direito dado por Deus e garantido pela constituição de possuir armas. Não temos sangue em nossas mãos.

O vídeo com a entrevista de Ted Nugent, amigo próximo do presidente Donald Trump, pode ser visto logo abaixo.

Recentemente Jesse Hughes, outro músico norte-americano, expressou opiniões parecidas ao não apenas defender o uso de armas como criticar com palavrões e piadas de mau gosto seus seguidores que pensavam de forma contrária. Ele usou o termo “patético” para descrever a March For Our Lives.

March For Our Lives

Vale destacar que em nenhum momento os adolescentes que têm organizado os protestos pelo país pediram para que o direito de portar armas nos EUA fosse eliminado.

O que eles sugerem é que exista um controle rígido para que seja mais difícil comprá-las no país. Hoje em dia você pode fazê-lo até mesmo em uma loja de instrumentos musicais.

https://www.youtube.com/watch?v=vHDA5nHlDrQ

Emicida, Pitty e Mano Brown farão show inédito no festival Coolritiba

Emicida
Foto: Divulgação

Em Maio, Curitiba receberá a segunda edição do festival Coolritiba, evento pautado em artes e sustentabilidade. Tido como o maior palco ao ar livre da América Latina, os shows rolarão na Pedreira Paulo Leminski.

Nesta sexta-feira (30), o Coolritiba confirmou a presença de Pitty, Mano Brown e Emicida no line-up para um show inédito. Os três, como atração surpresa, se juntam a nomes como Iza, Rincon Sapiência, Baiana System, Scalene, O Terno e Francisco El Hombre. O destaque do festival fica por conta de Cee Lo Green, atração internacional que lidera o line-up.

O Coolritiba rola em 5 de Maio na capital paranaense. Além das atrações musicais, o festival também terá feira gastronômica, moda e artesanato. Prezando a sustentabilidade, o evento ainda incentiva a doação de livros e o plantio de árvores.

Os ingressos estão à venda no site oficial do festival.

Wes Borland, do Limp Bizkit, irá fazer um show de 4 horas em festival

Wes Borland, guitarrista do Limp Bizkit
Foto: Wikimedia Commons

O Moogfest 2018 anunciou seu lineup recentemente, e Wes Borland está escalado para uma das apresentações mais curiosas.

Segundo a organização do festival, o guitarrista do Limp Bizkit fará um show de longas 4 horas no evento. Ainda não se sabe exatamente o que o cara vai apresentar, mas o concerto muito provavelmente contará com músicas de seu novo álbum The Astral Hand, ainda sem data de lançamento.

Sobre o anúncio, os responsáveis pelo evento afirmaram:

[O show será] super conceitual, [e tirará] o artista de sua zona de conforto. […] Wes sempre foi conhecido por curtir esse tipo de experimentação sônica, mas nos últimos anos ele se tornou obcecado com máquinas que fazem música.

A declaração também diz que essa será a primeira apresentação “deste tipo” feita por Wes Borland.

Nomes como Mouse on Mars, Kelela, KRS-One, Jon Hopkins, Jenny Hval, Gavin Rayna Russom (LCD Soundsystem) e Kaitlyn Aurelia Smith também foram anunciados. O Moogfest 2018 acontece na Carolina do Norte entre os dias 17 e 20 de Maio.

MØ lança novo single e lyric video; ouça “Nostalgia”

MØ
Foto: Wikimedia Commons

acaba de lançar uma nova canção, a primeira inédita desde o EP When I Was Young (2017).

A dançante “Nostalgia” vem acompanhada de um lyric video curado pelos pais da cantora, que traz imagens de sua infância e adolescência.

Apesar do lançamento, um álbum de inéditas de MØ ainda não foi anunciado. O primeiro disco de estúdio é No Mythologies to Follow, de 2014. Sua parceria com o Major Lazer, a canção “Lean On”, continua sendo uma das músicas mais tocadas em plataformas de streaming.

Ouça “Nostalgia”:

25 anos após chupão no apresentador, The Breeders retorna ao programa de Conan

Foto: Reprodução/YouTube

O The Breeders tem uma história no mínimo engraçada com Conan O’Brien.

Lá em 1993, no auge da carreira com o disco Last Splash, lançado no mesmo ano, a banda foi ao talk show do apresentador para tocar o single “Divine Hammer”. Durante a entrevista que rola depois da apresentação, o grupo acabou entrando no assunto de como os integrantes se davam chupões (!!) enquanto estavam bêbados, e Conan acabou sendo “vítima” da brincadeira também.

Bem, agora a formação clássica do The Breeders se reuniu e, 25 anos depois do incidente, parece que a situação ficou confortável o suficiente para que o grupo de Kim Deal voltasse ao programa.

A banda esteve no programa na última quarta-feira (28) para tocar “Wait In The Car”, canção presente no álbum de reunião, All Nerve, lançado neste mês. Conan, aliás, parecia bem animado por receber o grupo de volta.

Assista:

https://www.youtube.com/watch?v=PghwbxtcJo8

Uma das guitarras clássicas de Bob Dylan será vendida em leilão milionário

Bob Dylan em 1980
Foto por Jean-Luc Ourlin / Creative Commons

Uma Fender Telecaster de 1965 usada por Bob Dylan durante sua primeira turnê “elétrica” fará parte de um leilão nos Estados Unidos.

A expectativa é de que o instrumento seja adquirido por um valor entre 400 e 500 mil dólares — cerca de R$1,5 milhões de reais. Parte da renda arrecadada será revertida para a American Indian College Fund, organização que ajuda estudantes da comunidade indígena americana com bolsas para faculdades.

Embora essa não seja a guitarra usada por Dylan na infame edição de 1965 do Newport Folk Festival, o instrumento foi usado na gravação dos discos Blonde on Blonde e The Basement Tapes.

Como se isso já não fosse o suficiente, o instrumento já foi tocado por músicos como Eric Clapton, George Harrison, Levon Helm e Robbie Robertson.

Caso tenha interesse (e muito dinheiro na conta), o leilão acontece no dia 19 de Maio no Hard Rock Cafe de Nova York e também online. Confira mais informações clicando aqui.

Tyler, The Creator compartilha canção inédita; ouça “OKRA”

Tyler, The Creator
Foto: Divulgação

O rapper Tyler, The Creator está de volta com uma nova canção, “OKRA”.

Segundo o músico, a faixa foi gravada em Janeiro antes de começar a próxima parte da turnê do Flower Boy, disco lançado ano passado.

No entanto, o rapper ressalta que “OKRA” é apenas “uma faixa solta” que não deverá fazer parte de um álbum futuro. Mesmo assim, ele decidiu gravar um vídeo cinemático para a canção — que você pode conferir logo abaixo.

A turnê de Tyler deverá começar mês que vem no Coachella. Tecnicamente, ela deveria ter começado esse mês aqui pela América do Sul, mas o rapper cancelou sua participação no Lollapalooza Brasil na última hora e foi substituído por Aurora.

Pity Party lança clipe para a ótima e enérgica “Grindmother”; assista

Pity Party
Foto: Divulgação

Pity Party é uma banda punk de Oakland que está se preparando para lançar um novo EP em Abril.

Intitulado Are You Happy Yet?, o trabalho contará com quatro músicas inéditas, incluindo o single previamente lançado “Pop Song 4-Evr”.

Agora, a banda decidiu gravar um vídeo para outra faixa presente no trabalho, a enérgica “Grindmother”. O clipe alterna cenas do grupo tocando ao vivo com momentos mais “descontraídos” em outras localidades.

Confira o vídeo logo abaixo. Caso interesse, você pode participar da pré-venda do EP clicando aqui.

PJ Harvey cria playlist no Spotify com nomes lendários da música; ouça

PJ Harvey no Popload Festival 2017
Foto por Stephanie Hahne

Os últimos anos foram muito bons para os fãs de PJ Harvey.

Após lançar um grande disco em 2016, a cantora veio ao Brasil ano passado como uma das atrações do Popload Festival e encantou muita gente com sua maestria e proficiência ao lado de um time talentoso de músicos de apoio.

Agora, Harvey acaba de fazer a curadoria de uma nova playlist para o Spotify. Intitulada PJ Harvey Playlist 9: Death Singing, a lista de faixas conta com várias lendas da música.

Alguns dos nomes presentes na lista são Patti Smith, The Fall, Jimi Hendrix, Howlin’ Wolf, David Byrne, David Bowie e Elton John. No entanto, Death Singing também expõe alguns artistas mais novos como Wand, Aldous Harding e Weyes Blood.

Você pode conferir a playlist na íntegra através do player abaixo.

Lars Ulrich explica por que o Metallica é “mais rico” que Anthrax, Megadeth e Slayer

Lars Ulrich no Polar Prize

Apesar do sucesso de diversas bandas de metal ao longo das últimas décadas, o Metallica sempre foi a maior banda do gênero — em termos comerciais, pelo menos.

Embora muita gente não ligue para isso — como os próprios membros do grupo — o baterista Lars Ulrich foi questionado sobre o assunto em uma entrevista recente para a conferência OMR.

Na ocasião, Ulrich havia sido perguntado se tinha alguma teoria sobre o porquê do Metallica ter alcançado um patamar de sucesso comercial muito maior que o de seus colegas no Big Four — Slayer, Megadeth e Anthrax.

O baterista inicialmente ressaltou que não queria ofender nenhum de seus amigos. “É claro que todas essas bandas são nossas amigas, colegas de trabalho, e eu tenho um respeito e carinho imenso por cada uma delas”, começou.

Mas, na minha opinião, eu sempre achei que o Metallica fosse autônomo e presente no nosso ‘próprio mundo’, que éramos desajustados e nunca sentimos que fazíamos parte de uma cena.

Então nós só fizemos nosso próprio caminho, como dizem. Nós somos fortemente independentes, e isso é relacionado a tudo que fazemos, que é não tentar se trancar em maneiras diferentes de fazer coisas ou então pegar carona em tendências específicas, modas, estilos de negócios ou sei lá.

Nós só fazemos o que é certo para o Metallica no nosso próprio universo. E eu acredito que, ao longo do caminho, nós tomamos algumas decisões criativas e práticas que nos colocaram em um caminho diferente.

No entanto, Ulrich ressalta que o assunto o deixa “desconfortável” porque sua opinião não é necessariamente a verdade absoluta sobre a situação.

Eu não sou um jornalista, não é meu trabalho sentar e falar sobre por que estamos em uma posição em particular e outras pessoas não. Eu me sinto desconfortável com isso.

Em seguida, o baterista falou sobre algumas das “decisões mais importantes” que o Metallica tomou ao longo dos anos que podem ter dado ao grupo um desempenho comercial melhor:

Como eu disse, a ideia era sempre a independência, fazer nosso próprio trabalho e nunca sentir que precisávamos servir alguém, que precisávamos agradar alguém, seguir alguma tendência em algum momento de mudança na área de negócios, moda ou qualquer assunto que fizesse parte dessas ‘ondas’.

Então musicalmente, nós tocávamos algo mais pesado, mas nunca sentimos que fazíamos parte de uma cena. Quando ‘Ride The Lightning’ saiu — o nosso segundo álbum, em 1984 — nós colocamos um violão na canção ‘Fade To Black’, e as pessoas começaram a surtar: ‘Meu deus! O que eles estão fazendo?’

Mas para nós, era somente uma decisão musical natural. Então sempre deixamos a energia criativa e o flow criativo ditar o que iríamos fazer, e então a parte prática, a parte de negócios e tudo mais ficava em um curso paralelo que nos acompanharia depois.

A analogia que eu dou em entrevistas é que existe um trem, e nós estamos dando o nosso melhor para guiá-lo. Mas ao mesmo tempo, você não pode forçar o trem para algum lugar — às vezes você acaba simplesmente se segurando enquanto o trem anda para frente ao invés de forçar o trem para alguma direção em particular.

É assim que encaramos esse tipo de coisa. Às vezes você só se segura, às vezes você precisa guiar — e o negócio é saber a hora certa de fazer cada um.

Julien Baker se junta ao Belle & Sebastian para tocar clássico da banda; assista

Julien Baker e Belle and Sebastian
Foto: Reprodução/Instagram

A norte-americana Julien Baker se uniu recentemente aos escoceses do Belle & Sebastian para abrir a atual turnê da banda pelo Reino Unido.

No início da semana, a cantora subiu ao palco com o grupo em Dublin para “Lazy Line Painter Jane”, um clássico de 1997 do Belle & Sebastian que dá nome ao segundo EP da banda.

Julien ainda emprestou um pouco do seu estilo característico à música, sem perder a originalidade da banda de twee pop.

O Belle & Sebastian lançou, entre Dezembro e Fevereiro, uma trilogia de EPs chamada How To Solve our Human Problems. A banda ainda irá compilar todas as novas músicas em disco e vinil.

Assista à apresentação abaixo:

https://www.facebook.com/MatadorRecords/videos/10160222262395137/

https://www.instagram.com/p/Bg1iIwSAPUf/?taken-at=211756518

Jonathan Wilson conta a história de um relacionamento fracassado em novo disco

Jonathan Wilson conta a história de um relacionamento fracassado em novo disco
Foto: Shelby Duncan / Divulgação

Rock progressivo, glam, folk e psicodelia. Essa é a fórmula que Jonathan Wilson usa em Rare Birds, sexto disco de sua carreira.

Enquanto produzia Pure Comedy, disco mais recente de Father John Misty, e excursionava por estádios e arenas ao redor do globo como guitarrista de Roger Waters, o artista encontrou tempo e criatividade para desenvolver um trabalho bem ousado.

O álbum conta a história de um relacionamento fracassado, apesar de Wilson insistir que o projeto não é conceitual. “É mais um assunto de cura pessoal, um rejuvenescimento, uma reconciliação, para os outros e para mim. Eu queria equilibrar a narrativa pessoal com a necessidade que sinto por uma música calma que cure”, disse.

Rare Birds conta com participações especiais de peso como Lana Del Rey, na faixa “Living With Myself”, Father John Misty, em “49 Hairflips”, e Laraaji, na canção “Loving You”.