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terça-feira, 7 de maio de 2024
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Líder do Car Seat Headrest detona novo filme de Wes Anderson

Car Seat Headrest

A mente por trás do Car Seat Headrest, Will Toledo, realmente não gostou de Isle of Dogs, filme de animação em stop-motion escrito e dirigido por Wes Anderson, com lançamento no Brasil previsto para junho deste ano.

Em uma série de tuítes, o vocalista e guitarrista da banda americana disse que o filme é “irritantemente ruim” e que estava furioso. Ele ainda chamou o longa de “racista” e um “filme infantil sem alegria”, que “foi especificamente projetado para ser alienante e inadequado para crianças.”

Toledo ainda elogiou ironicamente o diretor, por “finalmente fazer um filme atrativo para literalmente zero pessoas além de si mesmo”, e terminou com um “foda-se você.”

Apesar de obviamente não ter gostado do filme, Will Toledo demonstrou curtir os outros trabalhos de Wes Anderson, lamentando que esse seja o primeiro filme ruim do diretor.

LEIA TAMBÉM: novo filme de Wes Anderson tem sessão especial para cachorros

Isle of Dogs abriu o Festival de Berlim em fevereiro deste ano e, desde então, tem recebido boas avaliações da crítica. O filme conta com dublagens de atores de peso, como Bryan Cranston, Edward Norton, Bill Murray e Scarlett Johansson.

Intitulada no Brasil como Ilha de Cachorros, a animação conta a história de um garotinho japonês cujo cão é enviado a uma ilha repleta de lixo, após todos os cachorros da cidade serem banidos pelo prefeito. Ele rouba um jato e parte numa aventura em busca do amigo fiel.

Assista ao trailer na sequência.

https://twitter.com/carseatheadrest/status/979142267901325312

https://twitter.com/carseatheadrest/status/979142482708463616

https://youtu.be/bxjsxi8s8YE

Underoath lança clipe para novo single “Rapture”; assista

Underoath
Foto: Divulgação / Nick Fancher

A banda de post-hardcore Underoath divulgou o clipe de seu mais recente single “Rapture”, parte de seu próximo disco de estúdio, Erase Me.

O grupo recentemente revelou abandonar o rótulo de “banda cristã” e está seguindo um novo caminho com seu som e sua identidade e isso é bem claro no novo clipe que, segundo o guitarrista Tim McTague, traz algo diferente no seu modo de narrar uma história:

Eu acho que realmente queríamos capturar algo diferente com esse vídeo. A canção é tão única para nós e sempre fomos uma banda muito visual. Eu acho que estar apto a contar uma história visual com uma narrativa audível que coloca tudo junto é uma da coisas que faz com que sejamos especial para os fãs. Estamos ansiosos para ver a reação.

Erase Me será o primeiro trabalho dos caras desde o disco Anthology lançado em 2013. Nesse tempo, o grupo estava em um hiato pois “nenhum de nós estava feliz”, disse o vocalista Spencer Chamberlain durante uma entrevista para a publicação norte-americana Revolver.

O disco será lançado no dia 06 de Abril pela Fearless Records e até lá, você pode conferir o clipe de “Rapture” logo abaixo:

Erase Me tracklist:

1. “It Has to Start Somewhere”
2. “Rapture”
3. “On My Teeth”
4. “Wake Me”
5. “Bloodlust”
6. “Sink With You”
7. “Ihateit”
8. “Hold Your Breath”
9. “No Frame”
10. “In Motion”
11. “Gave Up”

Capa do disco ‘Erase Me’ com o anjo vandalizado.

Lançamentos Nacionais: Blackslug, Punching Namard, Stolen Birds, Barba e Kill

Blackslug
Foto: divulgação

A banda Blackslug, de Vitória (ES), lançou o EP Old Habits Die Hard, composto por três faixas: “The Riddle”“Mad Dog” e “Hole In the Sun”. O trabalho saiu pela Voadora Records e está disponível apenas em formato digital.

O EP foi produzido pela banda em parceria com Igor Comério (Studio voadora), que também mixou e masterizou as faixas. Ouça:

https://lesmapreta.bandcamp.com/album/old-habits-die-hard-ep

Punching Namard

PUNCHING NAMARD
Foto: divulgação

A Punching Namard, de São Gonçalo (RJ), divulgou o seu primeiro álbum full length, First Round. O grupo tem a proposta de misturar o peso e a sujeira do punk tradicional com os diversos instrumentos da música folk irlandesa e celta.

First Round é composto por 15 faixas, incluindo “Confession”, single que recentemente ganhou um videoclipe. Ouça o disco abaixo:

Stolen Birds

stolen birds
Foto: divulgação

A banda Stolen Byrds, de Maringá (PR), divulgou o videoclipe da música “In My Head”, gravada no estúdio Costella pelos produtores Alexandre Capilé e Gabriel Zander. A faixa está no EP 2019 e retrata questões introspectivas e libertação da mente.

O clipe foi produzido por Giulliana Dias, Beatriz Colnago e Heitor Fernando. “Trouxemos diferentes personalidades ligadas a nós, mostrando de maneira artística a diversidade que temos dentro de nós mesmos”, explica o grupo. A direção é de Beatriz Colnago. Confira:

Barba e Kill

barba e kill
Foto: divulgação

Barba e Kill, grupo de Canoas (RS), lançou o seu primeiro videoclipe, “Paranoia”. A música está no EP Vol.1, que também saiu recentemente. A produção musical ficou a cargo de Rafael Heck (Tequila Baby).

O clipe tem produção, filmagem e edição da Flame Filmes e conta com os atuações dos próprios integrantes do grupo, além de alguns colaboradores. Assista:

No dia Santo, Morgan Le Femme lança clipão para “Noite de Bruxa”

Morgan Le Femme é uma banda de Rock And Roll formada em 2006 que está lançando um novo single pela Loop Discos.

“Noite de Bruxa” está sendo lançada hoje, Sexta-feira Santa, de forma proposital, já que segundo a banda, “santas e bruxas são dois lados da mesma moeda: mulheres à frente de seu tempo fazendo o que acreditam e rompendo barreiras.”

Para divulgar o single veio um clipe muito divertido que claramente mostra como o clima das gravações estava lá em cima tanto para os convidados quanto para a banda, que nos falou a respeito do vídeo gravado no sítio do rapaz que tem o “coração roubado” no clipe, Samuel Reginatto, em Três Coroas:

Amor é a força que move as pessoas e é também o que move a Morgan. Quando pensamos em fazer a ‘Noite de Bruxa’, rapidamente concluímos que precisava ser algo em que a bruxa se divertisse, afinal é a noite dela: uma festona no meio do mato com muita risada, música e, claro, algumas vítimas pra terem seus corações roubados. As gravações foram mesmo muito divertidas, estávamos entre amigos e o clima não podia ser melhor! Os rapazes deram tudo de si na nossa festa e ainda sobrou fôlego pra correr da gente madrugada adentro. No fim todo mundo brincou e a bruxa ainda conseguiu um coração!

Além disso elas nos falaram sobre as motivações para lançar essa música hoje:

A Páscoa marca o início do outono no hemisfério sul, as comemorações nessa data são naturais há milênios e as religiões se apropriaram desse momento nas suas mitologias como forma de expandir a prática. Pra nós a sexta é apenas um feriado oportuno onde comemoramos acima de tudo a liberdade artística que nos permite ser, nesse recorte ficcional, um pouco do que tentamos viver na realidade. Sendo o que somos na vida e na ficção, nada como lançar o clipe cutucando o cristianismo que tanto oprime as mulheres.

Você pode assistir ao clipe logo abaixo para um rockão dos bons e se preparar para ouvir falar da banda, que promete ter muito material a ser lançado nos próximos meses e “tocar muito e se divertir”.

O single já está nas principais plataformas de streaming também.

Morgan Le Femme - Noite de Bruxa

Esse defensor tocou “Hey Joe” no tribunal para tentar livrar um homem da prisão

Defensor toca versão do Rappa para Hey Joe

Somos brasileiros e não desistimos nunca, não é mesmo?

Pois o defensor público Rodrigo Antônio, de Campo Grande, levou essa máxima bastante a sério quando, em pleno tribunal, tentou livrar o cliente Luan Veríssimo Valadares da prisão de uma forma bastante inusitada.

Segundo Luan, ele teria sofrido uma tentativa de assassinato que vitimou seu irmão e, como vingança, matou o autor do crime em 2014.

Para tentar convencer o júri de que Luan não merecia ser preso, ele sacou um violão e começou a tocar a versão da banda brasileira O Rappa para “Hey Joe”, clássico que está registrado no nome de Billy Roberts, tem suas origens contestadas por vários autores e foi eternizado com o mestre Jimi Hendrix.

O defensor gravou sua própria performance e disponibilizou no YouTube, mas a tática não deu certo: Luan foi condenado a 13 anos de prisão.

Na descrição do vídeo, ele diz o seguinte:

Defensor Público toca violão e canta música da banda O Rappa no plenário do Tribunal do Júri. Reflexões sobre o ciclo da violência e o preconceito que é gerado a partir de uma falsa percepção dos fatos sociais.

Você pode assistir ao vídeo logo abaixo.

Mallu Magalhães mostra música inédita em seu retorno ao Circo Voador

Mallu Magalhães no Circo Voador

fotos por Camilly Andrade

Demorou, mas valeu a pena.

Sete meses depois de cancelar sua apresentação no Rio de Janeiro por motivos de saúde, Mallu Magalhães voltou ao palco do Circo Voador, na Lapa, para entregar um de seus shows mais memoráveis na cidade. Em turnê pelo país com seu mais recente álbum, Vem, lançado em 2017, Mallu surgiu em cena às 23h33, quando a tradicional lona carioca já estava tomada por seus fãs e os músicos em suas posições no palco.

Sob muitos aplausos e gritos, a mãe da pequena Luisa, que completou dois anos em dezembro, entrou timidamente e logo cantou “Pelo Telefone”, bem à vontade com seu rebolado meio desengonçado. Diante da reação efusiva da plateia, Mallu agradeceu, sorridente, ao final da canção: “Muito obrigada”. Na sequência, veio “Culpa do Amor”, cantada em uníssono pelos fãs.

Mallu então parou para interagir melhor com o público: “Esta é uma noite tão especial, que estava há tanto tempo pra acontecer e vocês apareceram”, comentou, humildemente, recebendo mais aplausos. Ao continuar o show, Mallu cantou “Me Sinto Ótima”, sucesso da Banda do Mar, e “Sambinha Bom”, do disco Pitanga, de 2011.

Após “Casa Pronta”, a cantora, que calçava tênis brancos e um vestido da mesma cor arejado e com decote, resolveu prender os cabelos em função da alta temperatura que fazia no Rio. O repertório seguiu com a cover de “Culpa”, de O Terno, “Seja Como For”, outro hit da Banda do Mar, e “Navegador”, que recentemente ganhou clipe com participação da amiga Maria Ribeiro, que, segundo a cantora, estava presente naquela noite mas não quis aparecer.

Em “Olha Só, Moreno”, todos os músicos deixaram o palco e Mallu Magalhães ficou sozinha com seu violão. Logo depois, a banda retornou para acompanhar a cantora na execução de “Linha Verde” e “Quando Você Olha pra Ela”, canção composta por Mallu e que se tornou conhecida na voz de Gal Costa.

Mais tarde, “Velha e Louca” marcou um dos pontos mais altos do show, com Mallu dançando levemente pelo palco e “jogando” o microfone para a plateia. Em seguida, a paulistana de 25 anos tocou a antiga “Shine Yellow”, de seu segundo disco, lançado em 2009.

Passado o momento de nostalgia, Mallu cantou “Cena”, “Você Não Presta”, “Mais Ninguém” e “Será que um Dia”, fazendo os fãs cantarem com empolgação. A apresentação seguiu com a bela “Janta”, composta por Camelo e que entrou no álbum solo de estreia do carioca, Sou (2007).

Após “Love You”, Mallu Magalhães cantou “Vai e Vem”, muito pedida pelos fãs desde o início. Para encerrar a apresentação antes do bis, às 00h57, Mallu escolheu a divertida “Muitos Chocolates”, quarta música da Banda do Mar a entrar no repertório. Depois de algum suspense, Mallu voltou ao palco sem os músicos.

Visivelmente comovida com o frenesi vindo do público, Mallu elogiou os fãs. “Sabe que vocês são a plateia mais legal que tem?”, disse, potencializando o nível de palmas e gritos. Enquanto todo mundo pedia “Guanabara”, que infelizmente Mallu não podia tocar, “Tchubaruba”, de seu CD de estreia, de 2008, retomou o show.

Com pouco mais de 1h30 de apresentação, Mallu Magalhães, cada vez mais confiante e madura no palco, embora ainda sutilmente acanhada, cantou a inédita “Pé de Elefante”, para fechar a noite memorável com uma surpresa que só os cariocas puderam testemunhar.

Setlist:

1. “Pelo Telefone”
2. “Culpa do Amor”
3. “Me Sinto Ótima” (Banda do Mar)
4. “Sambinha Bom”
5. “Casa Pronta”
6. “Culpa” (cover de O Terno)
7. “Seja Como For” (Banda do Mar)
8. “Navegador”
9. “Olha Só, Moreno”
11. “Linha Verde”
12. “Quando Você Olha pra Ela”
13. “Gigi”
14. “São Paulo”
15. “Velha e Louca”
16. “Shine Yellow”
17. “Cena”
18. “Você Não Presta”
19. “Mais Ninguém” (Banda do Mar)
20. “Será que um Dia”
21. “Janta”
22. “Love You”
23. “Vai e Vem”
24. “Muitos Chocolates” (Banda do Mar)

Bis:

25. “Tchubaruba”
26. “Pé de Elefante”

De surpresa, The Weeknd lança novo álbum soturno; ouça

The Weeknd no Lollapalooza Brasil 2017
The Weeknd no Lollapalooza Brasil 2017. Foto por Camila Cara e MRossi.

Vários rumores já indicavam que o cantor The Weeknd estava próximo de lançar um novo álbum de estúdio.

Com colegas de trabalho dizendo que o novo material do ícone pop se assemelhava aos seus primeiros discos, muitos fãs acabaram ficando animados e ansioso para ouvir o que estava por vir.

Agora, de modo surpresa, o Weeknd lançou seu novo álbum na íntegra em todas as plataformas digitais. Intitulado My Dear Melancholy, o trabalho conta com apenas seis músicas e pouco mais de vinte minutos.

A sonoridade do disco é melancólica e soturna, bem similar às mixtapes que elevaram o cantor à fama lá por 2011. Duas faixas possuem participação de Gesaffelstein, e a produção do disco ficou por conta de nomes como Guy-Manuel de Homem-Christo (Daft Punk), Skrillex, Mike WiLL Made-It, Daheala, Cirkut e Marz.

Por fim, o produtor Nicolas Jaar também recebeu créditos como compositor na faixa de abertura “Call Out My Name”. Ouça o disco na íntegra logo abaixo.

Exclusivo: Bullet Bane lança belo videoclipe para “Curimatá”

Bullet Bane
Foto: Divulgação

Em outubro do ano passado, o Bullet Bane lançou Continental, seu primeiro disco em português e o primeiro trabalho de inéditas da banda desde 2014. Hoje o grupo divulga, em primeira mão pelo TMDQA!, o videoclipe de “Curimatá”, faixa que abre o novo álbum.

“Curimatá” é uma música intimista e começa com uma dinâmica lenta, que vai crescendo gradativamente até o seu ápice. “Ela traz uma analogia entre o ritual de fumar um baseado e viver a vida do presente em diante. É a representação de algo muito maior e para lembramos de viver a vida da melhor forma possível, pois no fim ela é uma só”, conta o guitarrista da banda, Fernando Uehara.

Já o nome da faixa vem da cidade Curimatá, no Piauí, onde a música foi criada, durante a  turnê de divulgação do disco Impavid Colossus.

O videoclipe foi dirigido e produzido por Rafael Terozi. As imagens foram realizadas em Vancouver, no Canadá, durante cinco dias, ao longo de três meses. Sobre a ideia de gravar o clipe para a faixa, ele explica:

A música me pegou muito no primeiro momento que ouvi o álbum novo porque ela é muito diferente do que a gente vinha acompanhando nos trabalhos anteriores e até das músicas em português que rolaram antes do lançamento do Continental. Quando trocamos uma ideia e começamos a falar sobre gravar um clipe, a distância era um problema por eu estar morando em Vancouver. Mas depois de ouvir muito o som achei que daria pra fazer algo mais contemplativo, pois Curimatá é um som mais reflexivo no começo com um soco de energia no meio do estômago do meio pra frente.

O videomaker diz ainda que a versatilidade da cidade fez com que ele tivesse muitas opções para explorar, como floresta, praia e montanha. “Acabei conseguindo alguns dias de neve e chuva, o que ajudou a fazer umas imagens legais, como por exemplo a superfície de um rio congelado onde a água passa por baixo da camada de gelo”, finaliza.

O resultado é um clipe com uma bela fotografia e paisagens incríveis. Assista:

Ei, baixista: o Mark Hoppus quer que você seja mais animado no palco

Foto: Reprodução/YouTube

Olha, pessoal, a gente precisa falar sobre o problema: Mark Hoppus não está muito feliz com o comportamento dos baixistas no palco.

Em um quadro hilário para o CollegeHumor, o frontman do blink-182 é palestrante em uma associação de baixistas cujo slogan é: “you don’t need more than 4!!!” (em português, “você não precisa de mais de quatro!!!”). Hoppus chama atenção dos músicos que, mesmo diante de milhares de pessoas — como por exemplo o baixista da Dave Matthews Band — parecem estar totalmente entediados enquanto tocam.

Mark cita até o falecido John Entwistle que, poxa vida, será que “ele sabe que está no The Who?”. Parece que não.

O cara também cita alguns comportamentos inaceitáveis durante um show, como falar com seu próprio baterista e mexer no celular. Neste momento, ele para pra pensar: “eu não falo com o Travis [Barker] durante o show. Eu não falo com ele nem depois do show…”

De qualquer forma, o músico aproveita a situação para elogiar o animadíssimo Flea (Red Hot Chili Peppers), Les Claypool (Primus) e os “caras do hardcore com um cavanhaque”, que ainda mandam bem no palco.

O vídeo termina com uma associação de baixistas muito mais animada, e com um Mark Hoppus pensando se deveria ligar para Travis, no fim das contas.

Assista:

Pink Floyd anuncia relançamento em vinil do álbum ao vivo “Pulse”

Pink Floyd - Pulse vinil

O Pink Floyd acaba de anunciar um relançamento em vinil de seu clássico álbum ao vivo Pulse, lançado originalmente em 1995.

O disco foi gravado durante a turnê de The Division Bell, reunindo clipes de diferentes shows. Com duração de aproximadamente duas horas e meia, o álbum ao vivo conta com uma performance completa do lendário The Dark Side of The Moon.

Agora, o álbum lançado em um box especial com quatro discos de vinil, tornando essa a primeira edição do disco em vinil desde seu lançamento em 1995.

A nova edição contará com uma remasterização das fitas originais feita por James Guthrie, Joel Plante e Bernie Grundman. Assim como a versão original em fita K7, a nova versão em vinil incluirá “One Of These Days”, faixa que não aparecia na versão em CD.

Além disso, o pacote inclui um livro de 52 páginas com diversas fotos e também artes recriadas por Aubrey Powell e Peter Curzon.

Caso esteja interessado, a pré-venda para o box está disponível através deste link. O preço da versão em vinil é 85 dólares — aproximadamente 280 reais.

Você pode assistir a um vídeo dessa apresentação por aqui.

Creeper e Panic! at the Disco se apresentam na TV americana; assista

Creeper
Foto: Reprodução / YouTube

Ano passado, o Creeper lançou um dos nosso discos favoritos de 2017Eternity, in Your Arms, seu álbum de estreia que mistura elementos de horror punk com o hardcore.

Agora, em meio à sua turnê para a promoção do trabalho, o grupo passou pelo programa de Carson Daly para tocar “Misery” e “Hiding With Boys”, como você pode conferir logo abaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=kgUZvlZ_QfE

https://www.youtube.com/watch?v=wWFd_5wT82s

Panic! at the Disco

Panic! At The Disco
Foto: Facebook @panicatthedisco / Jake Chamseddine

Já o Panic! at the Disco acaba de anunciar seu novo álbum de estúdio, do qual falamos por aqui semana passada. “Say Amen (Saturday Night)” é o primeiro single do disco, e a banda tocou a faixa recentemente no programa do apresentador Jimmy Fallon.

Lamb of God retorna às raízes e volta a se chamar Burn The Priest para novo álbum

Lamb Of God

Os fãs mais assíduos do Lamb Of God devem saber bem que, lá no comecinho da banda, em 1994, os caras tocavam sob uma alcunha diferente. Agora, o grupo retoma o nome Burn The Priest para o lançamento de um disco de covers.

Legion: XX trará a banda tocando canções que influenciaram seus membros durante sua formação musical. O álbum contará com versões de Bad BrainsAgnostic FrontCro-MagsS.O.D.Melvins e muito mais.

O guitarrista Mark Morton declarou:

O nosso infeliz começo [na música] de alguma forma se transformou em algo que nenhum de nós teria imaginado, quanto mais esperado, e mesmo assim, essa é a história do Burn The Priest. As músicas que escolhemos para fazer cover neste álbum refletem esta história. Elas são marcas deste período. A inspiração que pegamos destas bandas e estas canções continuaram presentes no nosso trabalho e em nossas buscas criativas até hoje. Agradecemos demais a essas bandas por ‘colocarem fogo’ em nós, e agradecemos eternamente aos nossos fãs ao redor do mundo que mantiveram a chama acessa.

O Lamb Of God/Burn The Priest divulgou o primeiro single e clipe deste trabalho, uma cover de “Inherit the Earth”, do Accused. Confira logo abaixo o vídeo e a lista de músicas do disco.

Legion: XX será lançado no dia 18 de Maio pela Epic Records.

1. Inherit The Earth (originally performed by The Accused)
2. Honey Bucket (originally performed by Melvins)
3. Kerosene (originally performed by Big Black)
4. Kill Yourself (originally performed by S.O.D.)
5. I Against I (originally performed by Bad Brains)
6. Axis Rot (originally performed by Sliang Laos)
7. Jesus Built My Hotrod (originally performed by Ministry)
8. One Voice (originally performed by Agnostic Front)
9. Dine Alone (originally performed by Quicksand)
10. We Gotta Know (originally performed by Cro-Mags)

Só amor: vídeo mostra Perry Farrell e Eddie Vedder nos bastidores do Lollapalooza Brasil

Eddie Vedder e Perry Farrell
Foto: Reprodução / YouTube

No último final de semana rolou em São Paulo, mais precisamente no Autódromo de Interlagos, o festival Lollapalooza Brasil 2018.

Por lá, o Pearl Jam fez um dos grandes shows da segunda noite e contou com a participação do fundador do evento, Perry Farrell, para apresentar uma música de sua banda, o Jane’s Addiction.

A performance veio com “Mountain Song” e como você pode ver no vídeo abaixo, o clima nos bastidores do shows era dos melhores antes da colaboração em si.

Nele, Vedder aparece abraçando e beijando Perry, enquanto o guitarrista Mike McCready tira fotos dos dois com uma câmera vintage.

LEIA TAMBÉM: Pearl Jam exalta público do Lollapalooza Brasil em novo post

Assista ao vídeo logo abaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=BlnquwLjIBg

Pearl Jam celebra público do Lollapalooza Brasil em novo post

Pearl Jam no Lollapalooza Brasil
Foto por Aline Krupkoski / TMDQA!

O Pearl Jam aproveitou que hoje é Quinta-feira para mandar um #TBT (“Throwback Thursday”) onde celebrou o passado recente com uma bela foto.

Na imagem aparece o show da banda de Eddie Vedder e companhia no Lollapalooza Brasil, no último Sábado (24), quando o grupo mandou ver em um set incrível e fez um dos melhores shows do festival.

Você pode ver a imagem, onde a banda exalta a plateia, logo abaixo.

Eddie Vedder

Vale lembrar que Eddie Vedder está em turnê solo pelo Brasil, fez o primeiro show ontem, toca hoje e ainda fecha a semana com uma terceira apresentação, tudo em São Paulo.

LEIA TAMBÉM: Pearl Jam coloca o dedo na ferida e compartilha pôster incrível para show no Rio de Janeiro

Você pode ver vídeos e o setlist do primeiro show clicando aqui.

https://www.facebook.com/PearlJam/photos/a.118116737484.100332.7659317484/10156216189722485/?type=3

Podcast TMDQA! #22 – Lollapalooza: entrevistas com The National, Neighbourhood, Tiê e mais

(ilustração: Henrique Codonho/fotos: Aline Krupkoski)

Pela primeira vez em três datas aqui no Brasil, o Lollapalooza 2018 foi uma verdadeira maratona para público, artistas, jornalistas e outros profissionais ligados à música nesse fim de março.

O TMDQA! esteve lá e fez uma cobertura completa, com resenhas e fotos de praticamente todos os shows, como dos headliners Red Hot Chilli Peppers, Pearl Jam e The Killers.

Já o podcast ficou nos bastidores, visitando os camarins de alguns artistas brasileiros e internacionais e tentando entender a sensação de tocar em um festival tão grande. E todos esses áudios foram reunidos pra você nesse programa especial! Você vai ouvir o pessoal do The National, The Neighbourhood, Milky Chance, Rincon Sapiência, Tiê e muito mais.

Abrimos o episódio dando o resultado da promoção que valia um disco do Foo Fighters e outro do Roger Waters!

Além disso, fizemos uma homenagem ao produtor Carlos Eduardo Miranda, que nos deixou esse mês. Convidamos a jornalista e radialista Patrícia Palumbo para falar sobre a carreira dele e contar histórias do divertido personagem que Miranda era.

Você pode dar play abaixo ou procurar por nós no seu celular, em aplicativos como iTunes, Podflix, Deezer ou o agregador que já vem no sistema. Dá pra ouvir online ou fazer download. Tem comentários? Mande sua mensagem no nosso Facebook oficial.

Ficha técnica

Duração: 1h32’58”
Apresentação e edição: Rafael Teixeira 
Debatedores: Nathália Pandeló Corrêa e Matheus Anderle
Convidada: Patrícia Palumbo
Vinhetas: Natália André 
Ilustrações: Henrique Codonho 

Entrevistas

Rincon Sapiência – 20’34”
Mallu Magalhães – 23’56”
Vanguart – 30’01”
The National – 42’29”
O Terno – 47’06”
The Neighbourhood – 57’32”
Milky Chance – 1h02’53”
Tiê – 1h08’49”
Francisco, el Hombre – 1h15’37”
Braza – 1h20’31”

Trilhas

Ketsa – Sun Won’t Rise
Tagirijus – Stairs
In Closing – Shade
Transpanda – Danger Renegade Snake
Augustin C – Breezy Hills Farm
Tagirijus – Aquasigns

Sem censura: primeiro disco de Dave Grohl com o Scream será relançado

Scream com Dave Grohl
Foto por Naomi Petersen

Em 1986, aos 17 anos de idade, o jovem Dave Grohl entrou para uma influente banda de hardcore de Washington, D.C. chamada Scream, com quem ficou até 1990.

Antes de deixar o grupo para entrar no Nirvana e fazer história, ele gravou o seu primeiro disco com a banda, No More Censorship, em 1988, e 30 anos depois esse álbum irá ganhar uma versão mais do que especial.

O álbum será relançado pela Southern Lord Records e o áudio foi remixado a partir das fitas originais que foram descobertas pela fotógrafa Naomi Petersen e entregues a Pete Stahl, vocalista do grupo.

Pete então entregou as fitas a Dave Grohl, que fez todo o trabalho em seu estúdio, 606.

Scream - NMC17

No More Censorship passou a se chamar NMC17 nessa nova edição, ganhou uma nova capa e também um livreto com fotos, letras, poesias e notas pessoais dos integrantes da banda. O LP, especialíssimo, será prensado em disco de vinil cinza, e ao falar sobre o trabalho, Pete Stahl cravou:

Esse disco foi escrito e gravado durante a presidência de Ronald Reagan. A política externa dos EUA era destruidora na América Central e América Latina, a arte e a música vinham sendo censuradas. Ed Meese, procurador geral de Ronald, foi designado para fazer um relatório sobre o efeito da pornografia na sociedade. Depoimentos foram ouvidos no Congresso sobre letras e álbuns, e avisos foram colocados nas capas de discos. Um exemplo amargo é o Dead Kennedys, que foi levado ao tribunal por causa do pôster do álbum Frankenchrist. O Scream juntou dinheiro para ajudar na batalha legal do Dead Kennedys, e participou de eventos beneficentes para juntar dinheiro para lutar contra a opressão. Muito do que aconteceu na época ainda é relevante hoje em dia. A história se repete.

Você pode ouvir uma das faixas remixadas do álbum, “God Squad”, logo abaixo.

Em tempo, Franz Stahl, irmão de Pete e guitarrista da banda, teve um breve período no Foo Fighters, quando substituiu Pat Smear, mas nem chegou a gravar um álbum com o grupo antes de ser demitido por Dave Grohl.

Westworld: ao som de Nirvana, segunda temporada ganha trailer oficial

Trailer da segunda temporada de Westworld
Foto: Reprodução / YouTube

Westworld é uma série da HBO que teve a sua primeira temporada indo ao ar em 2016 e foi um sucesso de público e crítica.

No próximo dia 22 de Abril a segunda temporada começa a ir ao ar e agora um novo trailer oficial da mesma foi disponibilizado pela HBO.

Com uma trilha de dar inveja que tem versões ao piano de nomes como Radiohead, Soundgarden, The Rolling Stones e mais, Westworld apostou agora em uma releitura incrível de “Heart-Shaped Box”, do Nirvana.

Você pode assistir ao trailer logo abaixo.

Westworld

A série criada por Jonathan Nolan e Lisa Joy foi inspirada no filme de mesmo nome lançado em 1973, escrito e dirigido por Michael Crichton.

Além de Nolan e Joy como produtores executivos, a atração ainda conta com J. J. Abrams, Jerry Weintraub e Bryan Burk, e se passa em um parque chamado Westworld, que apesar da temática de Velho Oeste tem tecnologias avançadas e uma população formada por androides.

https://www.facebook.com/HBOBR/videos/10155653238378877/

The Get Up Kids anuncia novas músicas pela primeira vez em 7 anos

The Get Up Kids em 2018
Foto por Dalton Paley

Boas notícias para os fãs de The Get Up Kids.

A influente banda de emo/rock alternativo anunciou hoje mais cedo que agora está de casa nova, na Polyvinyl Records, e irá lançar novas músicas “em breve”.

O último lançamento do grupo foi seu quinto disco de estúdio, There Are Rules, lançado em 2011 com uma sonoridade um tanto quanto bizarra e que pouco lembrava o resto do catálogo do grupo.

Para ter uma ideia do que vem por aí, um teaser foi disponibilizado e pode ser visto logo abaixo.

https://instagram.com/p/Bg6UwAQHNL9/

Brasil, Fleetwood Mac e cuecas: conversamos com 2-D, vocalista do Gorillaz

2-D e Noodle, do Gorillaz

Quando conversei pela primeira vez com 2D, o Gorillaz havia acabado de voltar de um longo hiato com Humanz, seu quinto álbum de estúdio.

Na época, o cantor entrou em detalhes sobre todos os problemas que enfrentou nesse meio tempo — ser engolido por uma baleia, naufragar em uma praia deserta e até mesmo “armadilhas de boas vindas” produzidas por colegas de banda.

Agora, o grupo está na estrada há quase um ano e está se preparando para vir ao Brasil pela primeira vez nessa sexta-feira, com um show marcado no Jockey Club.

Porém, essa não é a única novidade da banda.

Ao longo das últimas semanas, o grupo vem tocando novas canções ao vivo e já deu indícios de que poderá lançar um novo álbum ainda esse ano.

Pensando nisso tudo, conversamos mais uma vez com o frontman fictício da banda à procura de mais informações e para avaliar suas expectativas sobre finalmente conhecer o nosso país.

TMDQA!: Já se passou um ano desde que Humanz foi lançado! Qual foi a melhor parte de estar por aí fazendo shows novamente?

2D: Eu gosto muito de voar. Planar pelas nuvens como um pássaro, deixando todas as suas preocupações e deveres lá embaixo. E a melhor parte é que o Murdoc não pode fazer nada de ruim comigo quando estamos voando, porque ele geralmente está na primeira classe — e eu estou dentro de uma mala.

TMDQA!: Quando conversamos pela última vez, você mencionou que o Murdoc havia deixado uma série de “armadilhas de boas vindas” para você quando vocês se reuniram. Ele chegou a fazer algo parecido ao longo da turnê?

2D: Durante a turnê ele tenta evitar fazer qualquer coisa que possa me causar dano físico, uma vez que isso poderia resultar em algum show cancelado ou eu cantando pelo Skype diretamente da ala de pessoas fraturadas, como eu fiz em Vancouver. Ao invés disso, ele prefere pregar outros tipos de peças, como na vez em que eu transferi todas as minhas economias para o príncipe da Nigéria — que na verdade era o Murdoc. Talvez eu devesse ter imaginado isso, uma vez que eles usavam o mesmo endereço de e-mail.

TMDQA!: Um dos aspectos mais interessantes do Humanz é como o disco parece ser uma grande festa — cheio de convidados especiais. Como foi gravá-lo, e o que você pretendia conquistar com esse novo material? Você acha que esse é o melhor álbum que o Gorillaz já fez?

2D: É muito difícil escolher um favorito. Eu tenho o mesmo problema ao escolher recheios de pizza, é por isso que eu sempre peço só a massa, sem mais nada. Desse jeito, eu não consigo ficar desapontado em ter feito a escolha errada.

TMDQA!: Depois do álbum ter sido lançado, alguns fãs reclamaram que você estava um pouco “ausente” das músicas — e um tempo depois vocês lançaram “Sleeping Powder” em resposta. Você pretende ficar mais ativo no futuro ou essa é uma evolução natural para o Gorillaz?

2D: Sim, eu espero estar mais ativo no futuro, ‘se liga nesse espaço’. Pera, não tinha um espaço ali. Se liga nesse espaço ->                                  . Pra ser sincero, eu nunca entendi essa expressão.

[Nota da tradução: em inglês, 2D usou a expressão “Watch this space”, cujo significado seria algo similar a “algo deverá acontecer no futuro e maiores informações virão em breve”]

TMDQA!: Por falar em novas músicas, existem alguns rumores de que um novo álbum do Gorillaz seria lançado em breve. É verdade?

2D: Desculpa, eu não acho que tenho permissão de falar sobre rumores sobre álbuns. A não ser que estejamos falando sobre o Rumours, álbum do Fleetwood Mac — nesse caso, eu diria que é brilhante e atemporal.

TMDQA!: Concordo! Você já esteve no Brasil? O que você acha do país?

2D: Sim. Ah não, calma, eu estava confundindo com a Groenlândia. Os dois são meio similares em termos de tamanho e clima. Mas eu já vi o filme ‘Brazil’, do Terry Gilliam. Eu amo ele, é assustador, esquisito e também um pouco confuso, assim como a gaveta de cuecas do Murdoc.

TMDQA!: É a sua primeira vez tocando aqui. O que você espera do show em São Paulo?

2D: Eu sempre fico um pouco nervoso quando vou pela primeira vez em algum lugar. Será que as pessoas vão gostar de mim? Será que a comida vai descer bem? Se não, será que os banheiros vão ter trancas? Porque me incomoda um pouco quando as pessoas me pedem selfies quando eu estou no banheiro.

TMDQA!: O nosso site tem um nome meio grande, mas o significado dele é “eu tenho mais discos que amigos” em inglês. Você tem mais discos que amigos?

2D: Isso depende. Você é meu amigo? Se sim, pelo meu cálculo mais recente deu empate. Obrigado!

 

Você pode encontrar ingressos para o show do Gorillaz em São Paulo clicando aqui.

Underoath abandona rótulo de “banda cristã” para salvar a carreira

Underoath
Foto: Divulgação / Nick Fancher

Underoath é uma banda de Screamo/Post-Hardcore da cidade de Tampa, Florida (EUA) que recentemente atingiu a marca dos 20 anos de carreira, e após passar por um hiato entre 2013 e 2016, está prestes a lançar o seu primeiro disco em 8 anosErase Me.

O lançamento mais marcante do grupo foi o álbum They’re Only Chasing Safety (2004), e desde então o sexteto uniu uma base de fãs muito fiel, seja pelas composições marcantes, pesadas e fora do comum do grupo ou pela sua identificação como uma banda de metal que seguia e propagava a fé cristã.

Seguia é o tempo verbal correto mesmo, pois em entrevista recente à publicação norte-americana Revolver, o vocalista Spencer Chamberlain abriu o jogo sobre os problemas pessoais que enfrentou durante o hiato da banda e revelou que o Underoath decidiu abandonar os rótulos religiosos para poder salvar as suas carreiras, como uma espécie de libertação.

O anúncio da mudança de posicionamento veio acompanhado de uma nova biografia da banda em seu perfil no Spotify:

A banda que abertamente – e sem ser apologética – propagou a sua visão de mundo baseada na fé diariamente em palcos ao redor do mundo, deixa pra trás o território de polêmicas aparentemente impenetráveis. Através de várias conjunturas, ‘Erase Me’ ilustra esses momentos de santuário, ansiedade, traição e luta que inevitavelmente vêm à tona quando a humanidade entra em conflito com os seus sistemas de crença.

Spencer falou durante a entrevista sobre o período turbulento desde a primeira ruptura com o baterista (e também vocalista) Aaron Gillespie até o hiato definitivo do Underoath e a sua reunião em 2016 para a turnê RebirthDurante os anos de intervalo de sua banda principal, Spencer se manteve ativo com a gravação de um disco solo e uma posterior turnê com a sua nova banda (Sleepwave), mas a época também ficou marcada pelos problemas com o seu vício em drogas:

Eu acho que nenhum de nós estava realmente feliz, e no começo de 2013 decidimos nos separar. Os próximos três anos das nossas vidas foram possivelmente os três piores da minha até agora: eu caí em uma depressão profunda e passei por uma crise de identidade, sem saber de fato o que fazer. Eu estava escrevendo um disco solo com um amigo e fazendo turnês – e eu acho que estava tentando novamente. Foram anos difíceis. As pessoas não fazem ideia da potência com a qual nos dedicamos por tanto tempo; eu acho que nós trabalhamos demais da conta depois de um certo ponto.  Não existem mapas ou trajetos traçados para essa carreira, nós só começamos com o pé direito e eventualmente nos desgastamos. Foi um extenso período de mudança de vida entre 2010 e 2018 pra mim; eu aprendi muito sobre mim mesmo e sobre a vida.

Spencer também dividiu insights sobre o processo de reconstrução do Underoath e como a banda aos poucos aderiu ao inevitável ciclo de composição de um novo disco:

Quando nós concordamos em fazer shows de novo [em 2016], eu meio que soube que algo ia acontecer. É irrealista pensar que nós vamos nos reunir em um estúdio para ensaiar todas as nossas músicas e não vamos testar riffs novos. A gente só ensaiou o que precisávamos praticar para o que nos propusemos a fazer e fingimos que não íamos fazer um disco novo e tentamos não colocar essa pressão em ninguém da banda. Mas acho que eu e o Aaron eventualmente soubemos que nós precisávamos escrever algumas músicas.

Assim que a primeira turnê Rebirth terminou, eu voei para Salt Lake City onde ele mora e nós dois começamos a escrever em segredo por um tempo até que os outros caras começaram a falar sobre compor. Aí todos nós compartilhamos ideias diferentes e começamos a falar sobre a ideia de fazer um disco. Foi um processo natural, mas um processo muito demorado.

Uma das principais mudanças entre esse trabalho e o restante da discografia do Underoath foi a libertação da necessidade que a banda tinha de propagar e defender ideais cristãos. Quando Chamberlain começou a enfrentar problemas com drogas em sua vida pessoal, a religião não cumpriu o mesmo papel que o vocalista e demais membros do Underoath haviam pregado por toda a vida. Essa desilusão foi o que marcou o início da quebra da filosofia religiosa da banda:

Eu acho que toda a ideia de por isso pra fora foi moleza pra gente. Se você entende como uma banda funciona, é realmente difícil balancear todas essas relações e personalidades. E além disso nós estamos adicionando religião à essa mistura e tornando as pessoas responsáveis por diferentes coisas enquanto elas estão crescendo, amadurecendo e aprendendo coisas sobre elas mesmas e dizendo a elas ‘vocês têm que ser como eu, fazer as coisas que eu estou fazendo.’

Eu não ligo pra que porra de religião você segue, isso não tem nada a ver com o ponto da coisa toda. Não tem nada a ver com um grupo em comunhão se movendo unidos, é sobre um bando de pessoas crescendo por conta própria. Era muita pressão, e tudo o que você fazia, você era crucificado por isso – sem querer fazer trocadilhos. Você não podia fazer nada sem deixar alguém bravo. As pessoas não se dão conta do quanto isso pesa nas suas costas.

O meu problema com drogas foi muito aberto publicamente e toda a comunidade cristã me odiava. Eu estava passando por dificuldades e tudo o que eu recebia era ódio, tipo, tudo o que acontecia era as pessoas me dizendo o quanto eu era um merda o tempo inteiro. Isso não é amor, isso não é confortável. O período da minha vida no qual eu mais me senti sozinho e isolado foi o tempo durante o qual eu me considerei um cristão, pessoalmente. Porque eu tive problemas reais acontecendo na minha vida e ninguém podia falar comigo sobre isso. Não havia ajuda. Não havia nada. Era só ‘esconda isso, não fale sobre isso porque se você falar então você não é cristão e a banda não poderá continuar’ e isso é uma coisa tão fora da realidade. Estava nos levando em direções opostas e tornando tudo muito tóxico e eu tinha um problema enorme em dizer que essa era uma banda cristã.

Curiosamente, uma parte da base de fãs torceu o nariz para essa decisão do Underoath, já tendo criticado a banda pela inclusão da imagem de um santo/anjo vandalizado na capa do novo disco e inclusive achou ruim que a banda tivesse usado o termo “fuck” em uma de suas músicas pela primeira vez.

Capa do disco ‘Erase Me’ com o anjo vandalizado.

Eu acho que parte da música e da arte é jogar lenha na fogueira. Uma das melhores coisas que nós já fizemos foi quando concordamos em não ser mais uma banda cristã, e enquanto nós estávamos produzindo esse disco a frase ‘isso não é Underoath o suficiente’ estava proibida de ser dita porque essas duas coisas arruinaram a nossa banda. Nós não podíamos crescer musicalmente e nós não podíamos crescer individualmente e assim que nós deixamos essas coisas pra trás nos tornamos uma família saudável e feliz que se dá bem e pode criar música em unidade de novo.

Eu estou sóbrio há mais de um ano e eu sei que eu pude fazer isso acontecer porque nós deixamos todos esses conceitos e restrições irem embora. Isso é maravilhoso pra mim e se as pessoas estiverem furiosas sobre isso elas podem ficar com raiva o quanto quiserem. Eu estou em um ponto na minha vida onde eu posso ser feliz e saudável e eles realmente querem que nós sejamos uma banda de metal cristã de novo? Eu estaria morto agora. Eu estaria miserável – passando por uma overdose de drogas – e não existiria um Underoath.

Essa nova versão do Underoath está se preparando para o lançamento do seu novo disco, Erase Me, no dia 6 de Abril. Até o momento a banda divulgou dois singles: “On My Teeth” “Rapture”. A tracklist completa do álbum você pode conferir abaixo:

01. “It Has to Start Somewhere”
02. “Rapture”
03. “On My Teeth”
04. “Wake Me”
05. “Bloodlust”
06. “Sink With You”
07. “Ihateit”
08. “Hold Your Breath”
09. “No Frame”
10. “In Motion”
11. “Gave Up”

Esse vídeo mostra as diferenças (e desavenças) entre o guitarrista base e o guitarrista solo

Jared Dines
Foto: Reprodução / Youtube

Jared Dines é um músico multi-instrumentista norte americano que ficou conhecido graças ao seu canal no Youtube, onde com muito humor e talento musical se dedica a fazer vídeos e  paródias sobre clichês e manias que existem no universo das bandas, principalmente as que pertencem ao metal.

O cara também é apaixonado por metalcore e já trabalhou versões metaleiras do catálogo de bandas como blink-182, Green Day e Panic! At The Disco.

Dentro dos clichês dos membros de uma banda, tema explorado com muito bom humor pelo artista, Jared já falou sobre as 11 maneiras de tocar baixo e em um vídeo recente decidiu expor as clássicas diferenças (e desavenças) entre guitarristas que tocam a base (rhythm) e os solos/riffs (lead) de uma mesma música.

Assista ao vídeo abaixo:

Vale muito a pena dar uma vasculhada no canal do cara, principalmente se você é músico e toca (ou já tocou) em alguma banda. Tudo é engraçado porque tem um fundo bem sincero de realidade.

Rapper Jeza da Pedra une forças com Sofia Vaz (Baleia) em R&B envolvente

Jeza da Pedra

Figura única no rap carioca e nome em ascensão na cena, Jeza da Pedra lança uma faixa completamente diferente de tudo que fez anteriormente. “Junto ao meu lado” é uma parceria com Sofia Vaz, conhecida pelo seu trabalho com a banda Baleia, e o rapper Migué, que traz tons do R&B experimental para as rimas de Jeza. 

Primeiro rapper assumidamente gay da cena carioca, ele faz de sua vida um ato de afrontamento.  Sua música é bem-humorada e une pontos de umbanda, afrobeat e soul com os sons do subúrbio carioca. Unindo uma jornada que vai das comunidades cariocas até uma formação em Letras que passa pela conceituada Sorbonne, Jeza criou sua identidade musical no Complexo da Pedreira em meio a igrejas neopentecostais, bailes funk e rodas de samba. Essa combinação incomum resultou no EP de estreia lançado em 2017, Pagofunk Iluminati. Agora, ele une forças com Sofia Vaz.

“Sofia e eu já somos amigos de longa data. Ingressamos no curso de Letras, na PUC-RJ, na mesma época e costumávamos matar aulas juntos, assim como dividir a mesma inaptidão pela vida acadêmica. Eu a conheço há pelo menos uns dez anos. Se não me engano, nessa época, a Baleia havia sido recém formada ou talvez estivesse prestes a existir. Nós já tínhamos tocado despretensiosamente em duas ocasiões festivas entre amigos, e eu sempre ficava embasbacado com a musicalidade dela, doido na esperança de fazermos algo juntos”, conta Jeza.

Quando a faixa chegou para Sofia, já tinha uma pré-mix com a parte de Jeza e de Migué sobre as batidas de Rick Beatz, conhecido por seu trabalho no hit “Vivendo Avançado”, de Filipe Ret. A gravação, mixagem e produção musical foram feitas por Cairê Rego (Baleia) e a masterização foi assinada por Bruno Giorgi (Lenine).

Ouça a faixa logo abaixo:

 

Mike Shinoda anuncia primeiro álbum solo e lança duas inéditas; ouça

Mike Shinoda no tributo a Chester Bennington
Foto: Reprodução / YouTube

No começo desse ano, o cantor Mike Shinoda lançou um EP com três músicas gravadas após a morte de seu amigo próximo e colega de banda Chester Bennington.

Agora, Shinoda irá incorporar as três faixas em seu primeiro álbum solo, que também se chamará Post Traumatic. O disco sairá no dia 15 de Junho pela gravadora Warner Bros e terá dezesseis músicas ao todo.

Para embalar o anúncio, o vocalista compartilhou clipes para duas faixas inéditas, “Crossing a Line” e “Nothing Makes Sense Anymore”. Você pode conferir ambos os vídeos logo abaixo.

Em uma declaração, Shinoda comentou sobre o trabalho. “É uma jornada saindo do luto e da escuridão, e não entrando neles”, disse. “Se outras pessoas já passaram por algo similar, eu espero que elas se sintam menos sozinhas”.

Futuro do Linkin Park

Vale lembrar que há algum tempo o próprio Mike Shinoda disse que quer seguir em frente com o Linkin Park e seus colegas pensam da mesma forma, mas isso “requer muita coisa”.

Vídeos e setlist: Eddie Vedder toca quase 30 músicas em São Paulo

Eddie Vedder em SP no dia 28 de Março
Foto: Reprodução / Instagram

Ontem à noite (28) Eddie Vedder fez o primeiro de três shows que tem marcados para São Paulo essa semana.

No Citibank Hall, o músico mandou ver em 27 canções sendo que boa parte delas foi de covers de nomes como The Clash, Nine Inch Nails/Johnny Cash, The Everly Brothers, Bob Dylan, U2 e Tom Petty.

Logo abaixo você pode ver o setlist e uma série de vídeos do primeiro show de Eddie Vedder em uma sequência de três que ele fará por aqui.

Os ingressos para as outras duas apresentações estão esgotados, mas podem ser encontrados em sites de revenda de terceiros como o StubHub, onde é possível parcelar em até 12x.

Setlist – Eddie Vedder em São Paulo (28/03)

Via Setlist.fm

  1. Share the Light
  2. Walking the Cow (Daniel Johnston cover)
  3. Long Road (Pearl Jam)
  4. Brain Damage (Pink Floyd cover)
  5. Keep Me in Your Heart (Warren Zevon cover)
  6. I Am Mine (Pearl Jam)
  7. Wildflowers (Tom Petty cover)
  8. Just Breathe (Pearl Jam)
  9. Sometimes (Pearl Jam)
  10. Without You
  11. Far Behind
  12. Guaranteed
  13. Millworker (James Taylor cover)
  14. Rise
  15. Hurt (Nine Inch Nails cover)
  16. Wishlist (Pearl Jam)
  17. Light Years (Pearl Jam)
  18. Crazy Mary (Victoria Williams cover)
  19. Bad (U2 cover)
  20. Immortality (Pearl Jam)
  21. Masters of War (Bob Dylan cover)
  22. Imagine (John Lennon cover)
  23. Porch (Pearl Jam)
    Bis:
  24. Sleepless Nights (The Everly Brothers cover) (com Glen Hansard)
  25. Society (Jerry Hannan cover) (com Glen Hansard)
  26. Should I Stay or Should I Go (The Clash cover)
  27. Hard Sun (Indio cover)

https://www.instagram.com/p/Bg5KldDlrgL/

https://www.instagram.com/p/Bg5_u3XA07I/

https://www.instagram.com/p/Bg6FMgXnHIZ/

https://www.instagram.com/p/Bg57vWklm6K/

https://www.instagram.com/p/Bg6DcmUBPTw/

https://www.instagram.com/p/Bg57bB4gHHr/

https://www.instagram.com/p/Bg6ARzBBCZJ/

https://www.instagram.com/p/Bg54QjRlhdF/

https://www.instagram.com/p/Bg5-M8KAcmj/

Dave Grohl critica ex-membro do Foo Fighters em disco do grupo

Dave Grohl no clipe de Everlong
Foto: Reprodução / YouTube

As gravações do segundo disco do Foo Fighters, The Colour And The Shape (1997) não foram nada boas para o baterista William Goldsmith.

O músico que havia vindo do Sunny Day Real Estate junto com o baixista Nate Mendel, gravaria seu primeiro álbum com a banda de Dave Grohl, mas as coisas acabaram não acontecendo como o cara planejava.

Após gravar algumas músicas do disco, ele foi pego de surpresa por Grohl dizendo que não havia gostado do resultado e acabou sendo expulso da banda depois que o próprio Dave gravou as baterias das canções.

Em nova entrevista para a Louder, Grohl voltou a falar sobre o assunto que inclusive é abordado no documentário Back And Forth, que está na Netflix:

Nós terminamos tipo 12 músicas. Havíamos gravado Monkey Wrench, Wind Up, Doll e My Poor Brain, e todo mundo sabia que não estava rolando. William, nosso baterista, não estava se entrosando. Não soava como algo poderoso. Não soava como eu imaginava que deveria soar.

Quando a banda deu uma parada para as festas de Natal, Dave Grohl foi até um estúdio e regravou as canções, tomando conta das baquetas, mostrando o resultado final para o produtor Gil Norton:

Ele falou: ‘Essas músicas são boas. Eu gosto delas.’ Então eu comecei a gravar as músicas novas na bateria e na guitarra, e William estava ficando chateado. Isso se tornou um colapso e eu percebi que ele não iria voltar, então gravei todas as baterias do álbum. Esse álbum foi basicamente Pat [Smear], Nate e eu. Gravamos bem rápido. Nós regravamos o disco em mais ou menos quatro semanas. Quando terminamos, eu sabia que a gente tinha um álbum bom pra caralho.

Divórcio

Em outro trecho da entrevista, Dave também fala sobre como o disco não apenas foi estressante dentro da banda como na sua vida pessoal:

Ah, e eu estava me divorciando também. Sabe o que é engraçado? As pessoas chegam em mim – normalmente homens – e dizem: ‘Cara, esse álbum me ajudou a superar o divórcio.’ E eu falo: ‘Sério? Ele causou o meu.’