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sexta-feira, 26 de abril de 2024
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Lana Del Rey canta para público eufórico e emocionado no Lollapalooza

Foto: Camila Cara/Lollapalooza

Desde que o Lollapalooza chegou ao Brasil, a opinião unânime é de que Lana Del Rey seria a escolha perfeita para o lineup do festival indie. E finalmente ela veio!

Com a silhueta da Estaiada, famosa ponte de São Paulo no telão, Lana surgiu no palco Ônix ao som dos gritos ensurdecedores de seus fãs, a maioria munida de coroas de flores, como esperado.

Seguindo o setlist comum de sua LA to the Moon Tour, que divulga o álbum Lust For Life (2017), Lana abriu com a dobradinha “13 Beaches” e “Cherry”, do novo trabalho. Mesmo sendo hits mais recentes, a plateia cantou cada palavra das canções aos berros. Por diversas vezes, era possível ver fãs aos prantos na grade da apresentação.

Visivelmente emocionada e impressionada com a multidão que a recebera, a artista declarou:

Obrigada, São Paulo! Não existe outro lugar no mundo onde eu prefira estar.

Durante o hino “Born To Die”, Lana Del Rey desceu do palco para interagir com o pessoal da grade, e inclusive deu um selinho em um fã sortudo que gritava pelo seu nome. A cantora voltou ao cenário com os braços lotados de bandeiras, coroas de flores e demais presentes de seus fãs.

O público não deixou por baixo: durante “Blue Jeans”, usando bexigas e a lanterna do celular, os fãs fizeram um belo flashmob que deixou a plateia toda azul. Foi bonito de ver.

Lana encerrou seu show com hits como “Serial Killer” e “Get Free” (aquele plágio do Radiohead) — atendendo ao pedido dos fãs — “Video Games” e “Summertime Sadness”. “Off To The Races” estava no setlist original, mas não entrou devido ao tempo.

Não ficaremos surpresos caso Lana volte ao Brasil muito em breve!

Setlist – Lana Del Rey no Lollapalooza Brasil 2018

13 Beaches
Cherry
Scarborough Fair
Pretty When You Cry
High By The Beach
Born To Die
Blue Jeans
National Anthem
West Coast
Lust for Life
Change/Black Beauty/Young and Beautiful/Ride
Video Games
Ultraviolence
Serial Killer
Yayo
Get Free
Summertime Sadness

Liam Gallagher agrada fãs de Oasis em show repleto de clássicos da banda no Lollapalooza

Liam Gallagher no Lollapalooza Brasil
Foto: M. Rossi/Lollapalooza

Depois de uma semana com os nervos à flor da pele, os fãs de Oasis puderam, enfim, ver Liam Gallagher e toda sua pompa de rockstar neste terceiro e último dia de Lollapalooza.

O britânico, que apresenta pela primeira vez no país sua estreia solo com o disco As You Were (2017), deu uma amostra do que seria sua passagem pelo Lolla na quinta-feira (22), com uma curta apresentação em evento patrocinado do festival.

Emendando uma música na outra e costurando clássicos do Oasis com novas músicas, como “Wall of Glass” e “For What It’s Worth”, Liam também se desculpou rapidamente pelo cancelamento do show que faria em São Paulo na quarta-feira (21).

A escolha das canções agradou o público, que vibrou com cada sucesso do Oasis e cantou “Wonderwall” com força, enquanto o Autódromo de Interlagos cintilava com lanternas de celulares. O coro de “Live Forever” encerrou o que foi um show pra lá de honesto dentro da proposta de Liam.

Que volte mais vezes!

Setlist – Liam Gallagher no Lollapalooza Brasil

Rock’n’roll Star
Morning Glory
Greedy Soul
Wall of Glass
Bold
For What It’s Worth
Some Might Say
I Get By
Be Here Now
Wonderwall
Supersonic
Cigarettes & Alcohol
Live Forever

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Desconhecido do grande público, Khalid mostra credenciais no Lollapalooza Brasil

Foto: Camila Cara/Lollapalooza

Khalid é um artista bastante novo que alcançou a fama com seu mais recente trabalho e ganhou um espaço privilegiado no Lollapalooza Brasil 2018.

Tocando no final da tarde, o cantor mostrou seu vozeirão, muito carisma e muito talento, mas a imensa maioria das pessoas por ali não sabiam do que se tratava, e até entraram na onda dançando com uma ou outra música, mas aproveitaram o tempo para dar aquela descansada ou buscar uma cerveja. Entre canções animadas e baladas cheias de soul, foi uma trilha sonora para o belo final de tarde em São Paulo.

Khalid é um músico talentosíssimo e daqueles de prestar atenção quando se apresentam, mas seu show tem mais cara de intimista do que uma performance feita para grandes públicos, e a apresentação não reverberou tanto quanto poderia.

Ainda assim, hits como “Location”, descrita pelo próprio como “a música que mudou sua vida”, empolgaram a multidão.

Setlist – Khalid no Lollapalooza Brasil

Intro (short)
American Teen
Let’s Go
Another Sad Love Song
8Teen
Saved
Coaster
Cold Blooded
Shot Down
Angels
Winter
Silence
Location
Young Dumb and Broke

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The Neighbourhood arrasta multidão e faz fãs chorarem no Lollapalooza

Jes
Foto: Denis Ono/Lollapalooza

O The Neighbourhood fez sua estreia no Brasil com um show pra lá de lotado no último dia do Lollapalooza Brasil 2018.

Tocando antes de Liam Gallagher no palco principal do festival, a banda liderada pelo carismático Jesse Rutherford levou uma legião gigantesca de fãs adolescentes para a grade do Budweiser. Em diversos momentos era possível ver garotas e garotos aos prantos enquanto gritavam cada palavra das canções melancólicas do grupo.

No setlist, a banda incluiu músicas como “Prey”, “Afraid” — cantada aos berros pela plateia –, “Daddy Issues”, “Void” e o grande hit “Sweater Weather”.

O novo álbum do The Neighbourhood, homônimo, lançado no dia 9 deste mês de março, foi muito bem recebido pelo público apaixonado da banda, que com certeza voltará muitas outras vezes.

Setlist – The Neighbourhood no Lolla

Prey
Afraid
Wires
24/7
Wiped Out!
Daddy Issues
Scary Love
Stuck With Me
Cry Baby
Void
Sweater Weather
R.I.P. 2 My Youth

Com show redondo, Metronomy faz público do Lollapalooza dançar

Foto: Camila Cara/Lollapalooza

Terceira atração do palco Ônix neste último dia de Lolla, o Metronomy chegou um pouco tímido e com um ar cansado. Mas não foi preciso muito para levantar o clima.

Emendando hits sem pausa no início, como “Old Skool” e “The Bay”, os britânicos que já estiveram no Brasil outras três vezes se animaram bem rápido e levaram junto a galera reunida ali, que não parava de dançar e cantar.

Em determinado momento da apresentação, o frontman Joseph Mount disse estar feliz por tocar em uma das maiores pistas de Fórmula 1, e ainda elogiou a cidade de São Paulo dizendo ser “a mais bonita do mundo”. A baterista Anna Prior também ganhou o carinho da galera com seu carisma e belos vocais.

O show seguiu com canções como “Mick Slow”, “Corinne”, “Everything Goes My Way” e “The Look”, que foi cantada em coro pelos fãs do Metronomy.

Setlist – Metronomy no Lollapalooza Brasil 2018

Back Together
Old Skool
The Bay
I’m Aquarius
My Heart Rate Rapid
Mick Slow
Love Letters
Lately
Corinne
Night Owl
Everything Goes My Way
The Look
Reservoir

BRAZA embala Lollapalooza com reggae, ska, punk e posicionamento firme

Foto: Thiago Almeida/Lollapalooza

Os cariocas do BRAZA traduziram muito bem o clima que caracterizou o último dia de Lollapalooza Brasil 2018.

Com um sol avassalador, o grupo mostrou sua mistura de ska, reggae e rock para um público já considerável que pulou e dançou com a sonoridade dos caras.

No telão o BRAZA mostrava imagens fortes, como faz em seus clipes, do cotidiano violento e a realidade social do Brasil, principalmente do Rio de Janeiro, com crianças armadas e outros instrumentos de guerra.

Além de suas canções, o grupo também homenageou outros nomes brasileiros como Chico Science e Nação Zumbi e Charlie Brown Jr., puxando um trecho de “Zóio de Lula” inclusive. Nesse momento veio um baita de um forró que colocou todo mundo pra dançar e mostrou que não há limites para os estilos do BRAZA, já que depois veio a poderosa “We Are Terceiro Mundo”.

A música punk carregada de guitarras tem uma letra que fala de forma contundente sobre a política brasileira com trechos como:

“São muitos os Brasis, perceba no sotaque
Mas todos gritam juntos com a seleção no ataque
Coxinha, petralha, Gregório, Constantino
Sem água na torneira têm o mesmo destino”

Com uma roda enorme aberta na plateia, foi o momento mais cheio de energia da apresentação que depois foi orientada à calmaria do reggae.

Definitivamente, foi quente, muito quente.

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Milky Chance conquista multidão do Lollapalooza com seu indie/pop

Milky Chance Camila Cara
Foto: Camila Cara/Lollapalooza

A banda Milky Chance muito provavelmente era desconhecida da maior parte do público que estava fritando no sol de Interlagos, mas bastaram as três primeiras músicas para que todo mundo ali se envolvesse com o trabalho dos alemães.

Com uma sonoridade que varia entre o folk, o indie e o pop, o grupo é especialista em fazer canções grudentas, cheias de grandes refrões, ao mesmo tempo em que mescla a sua sonoridade com ritmos dançantes e o pop.

Músicas como “Blossom” e “Stolen Dance” foram grandes destaques com os fãs fazendo bonito e cantando junto, e o resto da apresentação foi seguida por ouvidos atentos de quem estava por ali.

No terceiro e último dia de festival, foi uma grata surpresa pra se divertir com uma banda que tem toda a cara de Lollapalooza, sem o sentido pejorativo que tanta gente quis dar pra isso nos últimos anos.

Setlist – Milky Chance no Lolla 2018

Ego
Blossom
Flashed Junk Mind
Doing Good
Firebird
Bad Things
Down By the River
Peripeteia
Cocoon
Sweet Sun
Stolen Dance

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Francisco, el Hombre leva o show mais explosivo do Brasil ao palco do Lollapalooza

Foto: Camila Cara

A banda brasileira Francisco, el Hombre abriu os trabalhos do último dia de Lollapalooza Brasil 2018 e o fez em grande estilo.

Mesmo tocando no horário ingrato das 11:45, o grupo fez uma festa incrível e inesquecível, que se estivesse programada para um horário posterior, teria feito com que o festival virasse de cabeça para baixo de uma forma incrível.

Quem chegou cedo ao Palco Onix viu a banda formada por brasileiros que nasceram no México tomar o local de assalto e contar com o público para cantar, pular, dançar e amar.

Em “Bolsonada” a reverberação com o público foi impressionante, assim como em “Calor da Rua”, que emendou uma grande jam cheia de batidas, danças, guitarras e até punk rock.

Foto: Camila Cara

Com suas letras carregadas de teor político e social, a Francisco, el Hombre é um dos grupos mais relevantes no país hoje em dia, e em “Tá Com Dólar Tá Com Deus” mostrou o carisma ao pedir para que todos demonstrassem amor abraçando quem estava ao lado, sendo prontamente atendidos em uma cena belíssima.

As participações especiais vieram com Liniker e Maria Gadú na épica “Triste Louca ou Má”, e ao final do show uma grande roda fez com que todo mundo celebrasse o momento e se divertisse sob o escaldante sol de São Paulo.

O show, um dos melhores do Lollapalooza Brasil 2018, foi dedicado ao incrível produtor Carlos Eduardo Miranda, falecido na última semana e que vinha trabalhando com o grupo em seu novo disco.

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Túnel do tempo: relembre o dia em que o CD foi revelado ao mundo

O dia em que o CD foi revelado ao mundo
Foto: Reprodução / YouTube

Antes do CD ser inventado, o meio mais popular de se colecionar e ouvir música — além do rádio — era o disco de vinil.

A nova tecnologia acabou revolucionando a indústria da música, uma vez que o CD era muito mais prático e com uma qualidade sonora excelente se comparado à alternativa.

O produto teve sua primeira demonstração pública feita em um programa de televisão na BBC no começo da década de 80. No programa, os apresentadores fizeram comparações entre os diferentes métodos de execução de música e explicaram como funcionava a tecnologia por trás do CD.

Além disso, a demonstração também contou com a apresentação dos tocadores de CDs, que na época possuíam funcionalidades incrivelmente úteis para os fãs de música, como as opções de pular faixas, ver o tempo de execução de cada canção, etc.

Para voltar no tempo e relembrar o histórico momento, pode conferir a matéria completa da demonstração logo abaixo.

Neko Case anuncia seu primeiro álbum solo em cinco anos; ouça inédita

Neko Case é uma cantora e compositora muito conhecida pelas suas contribuições The New Pornographers, coletivo canadense de indie rock formado nos anos 90.

Mas além de seu reconhecimento com a banda, Case também possui uma aclamada carreira solo que até o momento contou com sete discos, o último deles sendo case/lang/veirs (2016), um trabalho colaborativo com os músicos k.d. lang e Laura Veirs.

Agora, a cantora divulgou os detalhes de um novo álbum de estúdio. Intitulado Hell-On, o trabalho será lançado no dia 1 de Junho pela gravadora ANTI- e contará com doze canções inéditas.

Para promover seu novo material, Case compartilhou a faixa título do disco — que você pode conferir à seguir, juntamente da lista de faixas e capa do álbum.

Neko Case - Hell-On

Hell-On:

1. Hell-On
2. Last Lion Of Albion
3. Halls of Sarah
4. Bad Luck
5. Curse of the I-5 Corridor
6. Gumball Blue
7. Dirty Diamond
8. Oracle Of The Maritime
9. Winnie
10. Sleep All Summer
11. My Uncle’s Navy
12. Pitch Or Honey

Kendrick Lamar: biografia cultural sobre a ascensão do rapper é anunciada

Kendrick Lamar em 2016
Foto de Kendrick Lamar via Shutterstock

Com uma carreira praticamente impecável, o rapper Kendrick Lamar foi de artista do underground ao nome mais aclamado do hip-hop em poucos anos.

Para detalhar essa ascensão meteórica, uma nova “biografia cultural” sobre o rapper acaba de ser anunciada por Marcus J. Moore, escritor conhecido pelo seu trabalho como editor sênior do Bandcamp e crítico da Pitchfork.

Intitulada The Butterfly Effect: How Kendrick Lamar Ignited the Soul of Black America, a obra pretende discutir a trajetória e o contexto cultural da carreira do artista ao longo dos últimos anos.

O livro será lançado pela Touchstone Books, empresa que já trabalhou com a distribuição de obras sobre artistas como Bruce Springsteen, Joey Ramone, Paul McCartney e muitos outros. Uma data de lançamento ainda não foi divulgada.

7 Seconds, lenda do hardcore punk, anuncia o fim de suas atividades

Foto: Reprodução/Facebook

7 Seconds, uma das lendas do hardcore punk, acaba de anunciar o fim de suas atividades após 38 anos de estrada.

O frontman do grupo Kevin Seconds escreveu uma longa e emocional mensagem em suas redes sociais, entrando em detalhes dos motivos por conta da triste decisão.

Segundo Seconds, o fim não foi de escolha dos próprios integrantes, mas era necessário por conta de diversos problemas de saúde que alguns dos membros vêm enfrentando ao longo dos últimos anos.

O cantor explicou que Troy Mowat, o baterista da banda, está com uma vértebra quebrada e possui danos nos nervos dos punhos e pescoço, impossibilitando-o de tocar o instrumento por um bom tempo.

Como se isso não fosse o suficiente, o baixista — e irmão de Seconds — Steve Youth está com cegueira em seu olho esquerdo por conta de uma catarata, que acabou afetando sua depressão, ansiedade e vários aspectos de sua vida pessoal. Além disso, o cantor revelou que Youth esteve encontrando dificuldades de se manter sóbrio após a morte da mãe dos dois, em Dezembro de 2016. No momento, ele está buscando ajuda para superar o problema.

Por fim, Seconds revelou que precisar parar abruptamente antes de completar 40 anos de estrada o deixou “um pouco desapontado”, mas ressaltou que “existem coisas mais importantes que marcos como esse e a saúde dos meus irmãos e família está acima de todo o resto”.

Você pode conferir a declaração completa, em inglês, logo abaixo.

https://www.facebook.com/official7seconds/photos/a.935012053191189.1073741825.117299101629159/2387607291264984/?type=3&theater

Conversamos com Mallu Magalhães sobre o show do Lolla e projeto solo de Marcelo Camelo

Foto: Mila Maluhy/Lollapalooza

Mallu Magalhães fez um show muito divertido na última sexta (23), no Lollapalooza Brasil.

Em um bom momento da carreira após o lançamento de Vem (2017), a cantora foi ovacionada no palco alternativo do festival, e animou o público que chegou mais cedo ao evento.

Mesmo tendo passado por algumas polêmicas com relação a seu trabalho e algumas declarações públicas, a artista parece ter superado tudo isso para viver intensamente sua atual fase. Agora mãe, Mallu exala amadurecimento, tanto no comportamento em palco quanto em seu trabalho lançado.

Conversamos um pouquinho com a cantora após seu show no Lolla, e ainda descobrimos que vem projeto solo de Marcelo Camelo por aí!

Confira abaixo:

TMDQA!: Você acabou de sair do palco, deve estar com adrenalina a milhão ainda. Qual é a sensação nesse momento? Alívio, felicidade…?

Mallu Magalhães: É uma mistura dos dois. E gratidão ao público também, porque o pessoal foi muito legal. Festival é sempre uma incógnita. E quando o pessoal é receptivo e acolhedor, isso é lindo. Dá sempre um banho de esperança, do tipo “nem tudo está tão ruim assim” (risos).

TMDQA!: Clima de festival costuma ser “paz e amor”, né?

Mallu: Exatamente. Isso é fundamental.

TMDQA!: Nós entrevistamos o Vanguart agora há pouco e eles falaram de um encontro muito bacana de vocês nos bastidores. Vocês tiveram um início de carreira muito ligado. Como é rever os amigos?

Mallu: Acho que eu era mais ligada a eles do que eles a mim, porque eu era muito fã. Eu ia nos shows e adorava. Aí rolou a oportunidade de abrir um show deles e eu fiquei no céu. Eu fiquei deslumbrada de entrar no camarim deles (risos). Meus avós foram no show! Eu tinha 15 anos.

TMDQA!: Nos seus discos e na sua forma de fazer música, há alguns momentos mais calmos e intimistas. Quando você toca em festivais, isso funciona? Ou você sente mais uma necessidade de animar o público o tempo inteiro?

Mallu: Não é bem agitar… mas tem algumas músicas que funcionam melhor em ambientes grandes. Como o lugar é aberto, o som não “bate e volta”. A acústica é diferente, não tem tanta sustentação. Então dependendo do tipo da canção, ela fica muito seca, sem o encanto do reverb. Mas eu já fiz muito voz e violão em festivais, principalmente no começo da minha carreira. E fica legal, fica bonito! Porque é um alívio pras pessoas também. Depende muito do horário também. Hoje o show foi muito cedo, então a gente fez um repertório mais tranquilo e que foi crescendo um pouco. No final, deu até pras pessoas dançarem. As pessoas aqui têm muita energia, então é importante que elas possam gritar, se jogar.

TMDQA!: Sua carreira é muito prolífica. Com 25 anos, já são quatro discos lançados, mais o da Banda do Mar. Como é o seu processo de composição de um trabalho novo?

Mallu: Pra mim é rápido. Eu componho bastante, sou muito acelerada. Por mais que eu pareça calma e às vezes até “no mundo da lua” (risos), eu vivo agitada, sempre nervosa com tudo, e eu não consigo me livrar disso, é quem eu sou. Então é por isso que eu produzo tanto. Eu vivo tudo muito intensamente. E com requintes de crueldade (risos).

TMDQA!: Falando em Banda do Mar, vocês pretendem lançar algo novo?

Mallu: Sim! Não esse ano e talvez também não no próximo (risos). Porque a gente tem muitos projetos. O Marcelo (Camelo) vai lançar daqui a pouco um troço que ninguém está esperando. Eu estou acompanhando e tá emocionante…

TMDQA!: É só dele?

Mallu: Sim, da carreira solo dele. Eu sempre achei ele… claro que eu sou esposa dele, mas… eu acho ele um gênio. E o que ele fez agora, realmente, nem eu esperava tanto. Ficou incrível. E o Fred também está em turnê com o Orelha Negra, dedicado às produções dele. Então está cada um num canto por enquanto. Mas a gente está sempre juntos.

TMDQA!: Hoje em dia você se sente mais tranquila pra trabalhar? Porque houve um momento em que sua vida pessoal esteve tão em evidência quanto a sua vida profissional. Acho que hoje você foi “deixada em paz” um pouco.

Mallu: Sim! Isso também tem muito a ver comigo mesma. Porque é a gente que determina o quanto quer se expor. E eu decidi levar as coisas de forma um pouco mais artística e menos da entrega desse lado pessoal. Muito embora meu trabalho seja extremamente confessional e íntimo. Mas sei lá, eu evito um pouco porque não me sinto muito à vontade nesse ambiente. Eu tenho medo de televisão. Eu vou porque quero tocar meu som, então arrisco. Mas entro com medo e saio com medo (risos). Não é natural pra mim. Eu não acho que tenha tanta coisa a dizer além das minhas canções. E isso me dá mais liberdade também, porque posso fazer minhas coisas sem ninguém querer saber onde, quando e como.

TMDQA!: E deveria ser assim sempre, né?

Mallu: É, mas, ao mesmo tempo, essa questão da personificação do ídolo, de colocar determinados sonhos na figura de uma pessoa… isso faz parte, é natural do ser humano. Diferentes figuras já ocuparam esse espaço. Antes tinha a questão da mitologia, por exemplo. Não que os artistas hoje ocupem esse espaço. Mas acho que os artistas acabaram ficando nesse lugar de responder as dores do mundo. O que faz sentido, porque a arte pode, sim, responder. Mas nem tudo. Tem questões que não nos dizem respeito.

“O mercado do rap nacional pode ser ainda mais sólido”: conversamos com Rincon Sapiência no Lollapalooza

Dono do melhor disco nacional de 2017, Rincon Sapiência foi um dos principais nomes brasileiros no primeiro dia de Lollapalooza Brasil. Ele e Mano Brown são os maiores representantes do rap nacional nessa edição do festival, que conta com bom nomes de fora nesse gênero, como Chance, The Rapper e Wiz Khalifa.

Depois de fazer um show enérgico (confira a nossa resenha por aqui), muito simpático, Rincon parou para falar ao TMDQA! sobre o mercado do rap nacional, suas principais referências no estilo, política, preconceito e Marielle Franco. Confira abaixo a conversa na íntegra.

TMDQA!: Parabéns pelo show! Quando você monta o setlist pra se apresentar em um festival, você pensa em que público? Seus fãs que estão aqui ou a galera que pode passar a te conhecer?

Rincon: Eu acho que dá pra fazer de tudo. Aqui a gente tem menos tempo de show, então pensamos “vamos ser práticos e objetivos”. Conseguimos mostrar esse nosso “skill” de diversidade musical, passar nossa mensagem e também nos divertimos, então deu tudo certo.

TMDQA!: Que bom! A gente fala bastante no site de como o rap nacional está num bom momento há anos. E isso se deve a artistas como você, não só pela sua letra e sua música, mas pela sua figura diante da mídia. Vendo de dentro, você também tem essa impressão, ou ainda tem o que melhorar na indústria do rap brasileiro?

Rincon: Acho que a gente avançou muito. Eu não sou nem da velha escola e nem da nova escola, mas já consegui acompanhar muita coisa que aconteceu no rap e eu vejo que mudou muito. Principalmente falando de mercado, negócios, grana, trabalho e grandes festivais como esse aqui. Mas eu acho que a gente pode caminhar pra ter um mercado de rap ainda mais sólido e mais rentável. Talvez daqui uns anos teremos não só eu e o Brown de rappers brasileiros por aqui. Estamos caminhando pra isso.

TMDQA!: Tem bastante rapper internacional no Lollapalooza desse ano também, como o Chance, Wiz Khalifa… quem você tá afim de ver?

Rincon: A rapaziada toda do rap tem trabalhos interessantes, mas eu destacaria o Chance e o Anderson .Paak, que são extremamente talentosos. Os dois cantam, rimam, dançam, tocam instrumentos, se vestem bem… eu admiro artistas que entregam um trabalho bem elaborado.

TMDQA!: Legal! E vai dar pra você curtir um pouco do festival?

Rincon: Vai sim!

TMDQA!: Pra encerrar… você é um cara que precisa estar ligado em política pra fazer a sua música. Recentemente tivemos mais um caso absurdo envolvendo polícia brasileira, que foi o assassinato da vereadora Marielle Franco. Como essas coisas te afetam pra fazer a sua arte?

Rincon: Eu procuro estar sempre antenado no entretenimento no geral. Tanto séries, filmes, games, como também acompanho as notícias. Infelizmente, estamos passando por um processo desse em pleno 2018. O Brasil tem uma taxa altíssima de afrogenocídio, e esse caso é mais um indicador disso. Mas, em contrapartida, eu vejo uma gama de artistas com trabalho bem politizado e engajamento bem legal. Então acredito que temos estrutura pra reverter essa situação e fazer com que o país seja mais justo. Não somos políticos, somos meros artistas, mas conseguimos contribuir pra reflexão das pessoas e pra mudança dessa situação.

Pearl Jam encerra segundo dia do Lolla com show espetacular e público gigantesco

Eddie Vedder Pearl Jam no Lollapalooza Brasil
Foto por Aline Krupkoski/TMDQA!

É difícil não jogar as expectativas lá no alto para um show do Pearl Jam. E isso porque, toda vez, a banda consegue superá-las com maestria.

O grupo liderado por Eddie Vedder subiu ao palco Budweiser do Lolla Brasil neste sábado (24), responsáveis por fechar a segunda noite do festival. Com apenas alguns minutos de atraso, a canção “Metamorphosis Two” de Philip Glass, tocada nos alto-falantes do evento, anunciava a chegada dos caras de Seattle.

A primeira sequência foi simplesmente matadora: o grupo abriu com “Wash”, para seguir com a tríade “Corduroy”, “Do The Evolution” e “Why Go”. É para matar os fãs mais apaixonados do coração mesmo.

A interação do frontman com o público começou cedo e, como esperado, Vedder falou quase tudo em um português bom demais para pertencer a um gringo. Logo de início, o cara mandou:

É uma benção estar aqui com essa galera incrível hoje. São tantas bandas legais… Obrigado, Perry Farrell, por ter inventado o Lollapalooza. E também… vocês estão na TV, então vamos todos acenar para as nossas famílias!

Vale lembrar que essa é a primeira vez que a banda autoriza que seu show seja transmitido ao vivo aqui no Brasil. Anteriormente, em 2005 e 2013, as apresentações foram filmadas e exibidas semanas após seu acontecimento.

Foto por Aline Krupkoski/TMDQA!

A surpresa da noite veio com a presença de Perry Farrell, criador do Lolla e frontman do Jane’s Addiction, para quem Eddie cantou um “parabéns para você” adiantado. “O aniversário dele está chegando, mas como ele fez essa festa para todos nós, acho que iremos fazer uma para ele hoje,” disse o líder do Pearl Jam antes de embalar a cover de “Mountain Song” ao lado do cara.

A apresentação continuou com os grandes hits “Even Flow”, “Jeremy”, a nova “Can’t Deny Me” e “Sirens”. Pouco depois, Vedder prestou sua homenagem a David Byrne, que tocou no palco alternativo mais cedo.

Quero agradecer a David Byrne pelo show hoje. Ele é um gênio. Te amo, David.

Uma raridade no setlist foi “Hold On”, do álbum Vs. (1993), dedicada à fã Gabriela, que levou um cartaz ao festival pedindo pela canção. Logo em seguida veio a destruidora de corações “Black”, que fez boa parte do público do Lolla chorar largado.

A apresentação seguiu como uma celebração ao álbum Ten (1991), com as músicas “Once” e “Porch”, e neste momento Eddie Vedder se jogou (mais uma vez) na plateia. Depois de uma pequena pausa, a banda encerrou com “Smile”, “Comfortably Numb” — cover de Pink Floyd –, o hit “Alive” — com direito a Eddie distribuindo vinho pra galera da grade –, “Baba O’Riley” — cover do The Who — e fechando com a belíssima “Yellow Ledbetter”.

Como disse o próprio Vedder em português: impressionante! O frontman ainda chamou o Brasil de “a capital mundial do rock ‘n roll”, levando o público à loucura, e agradecendo por chamá-los de volta ao país.

Quem agradece somos nós, Eddie!

Imagine Dragons faz show conscientizado e grandioso no Lolla

Imagine Dragons Breno Galtier Lolla
Foto: Breno Galtier/Lollapalooza

Em sua segunda passagem pelo Lollapalooza e terceira pelo Brasil, o Imagine Dragons não decepcionou os fãs que tanto esperavam pelo show da banda.

Encerrando o palco Ônix no segundo dia do festival, o grupo liderado por Dan Reynolds já chegou jogando o clima lá pra cima com “I Don’t Know Why”. Foi impressionante ver a quantidade de gente que se reuniu para ver os caras, dando a impressão que todo o público do festival estava ali — o palco principal, cujo headliner é o Pearl Jam, chegou a ficar vazio por alguns momentos durante a apresentação.

Por diversas vezes, o vocalista fez uma pausa para passar mensagens positivas e conscientes sobre vários temas, como depressão e igualdade. Durante a canção “It’s Time”, Dan desceu do palco para pegar uma bandeira gay na plateia, o que gerou ainda mais gritos do volumoso público.

A banda seguiu tocando grandes hits como “Gold”, “Demons”, “Whatever It Takes”, “Thunder” e muito mais, todos com o coro da plateia acompanhando cada palavra.

O destaque ficou com o frontman e sua… falta de roupa no palco. Foi possível ouvir várias vezes o público — de maioria mulheres — gritando “lindo, tesão, bonito e gostosão” para o cara, que não entendeu nada. Mas a linguagem do fã é universal: Dan com certeza sabe que a plateia do Imagine Dragons estava ali apenas para lhe falar coisas boas.

The National emociona público do segundo dia de Lollapalooza Brasil

Foto: Reprodução/Multishow

Com a grande responsabilidade de abrir o palco para o Pearl Jam, o The National sabia que precisaria esbanjar musicalidade e energia para prender a atenção dos milhares de fãs que esperavam ansiosamente.

Mas com seus vários anos de experiência, essa não foi uma tarefa muito difícil pra o grupo de Matt Berninger. Enquanto balanceava seu setlist com clássicos de sua carreira e também canções de Sleep Well Beast (2017), último disco da banda, a apresentação foi na medida certa para envolver o público — que fez muito bem sua parte.

Em vários momentos do show, a plateia respondia a animação de Berninger com gritos, pulos e muitas salvas de palmas. Isso era ainda mais forte em hinos como “Mr. November”: o frontman gritou tudo o que podia de forma emocional, definitivamente um dos pontos altos do set.

Mas isso também não quer dizer que os momentos mais lentos não tiveram a mesma força: na dobradinha de “I Need My Girl” com “Slow Show”, por exemplo, o tom melancólico de Berninger criou uma atmosfera única no palco principal.

Em geral, o The National fez exatamente o que se esperava. Esbanjando maturidade, o grupo soube equilibrar bem os momentos enérgicos e melancólicos da apresentação e, para fechar com chave de ouro, ainda terminou o show com a promessa de que não iria demorar outros sete anos para voltar.

A divertida maturidade d’O Terno rendeu um grande show no Lollapalooza Brasil

Foto: Mila Maluhy/Lollapalooza

A banda brasileira O Terno não era estreante no Lollapalooza Brasil, mas definitivamente fez do seu show na edição de 2018 algo muito mais grandioso do que a participação anterior há alguns anos.

Tudo começou por um horário bem melhor, às 16:10, que permitiu que a base de fãs do grupo se aglomerasse em peso à frente do palco para assistir a eles. Concorrendo com o badalado Anderson .Paak, o grupo brasileiro reuniu muita gente no Palco Axe.

No show, a banda misturou músicas de suas diversas fases e mostrou o rock engraçadinho do início de carreira, mas baseou a apresentação em canções mais densas e soturnas, sempre cantadas pelo público, que tanto se divertia quanto compartilhava da dor quando Tim Bernardes mostrava suas composições inspiradas sobre fatos da vida com os quais é muito fácil se identificar.

Foi o caso de “Volta”, por exemplo, cantada a plenos pulmões por uma plateia encantada, o que também aconteceu em “Melhor do que Parece”.

Sobre a setlist do show, a banda nos contou um pouco de como funcionou a escolha:

A gente pegou o set que temos feito com os metais e ele tem uma hora e vinte, é mais longo… e foi um trampo de olhar quais que são as mais legais e relevantes. É pegar o “best of” desse repertório de 20 músicas e transformar em 14. Foi meio natural, muitas vezes as que a gente mais gosta coincidem com as que o público mais gosta. […]

Ao final do show veio o hit “66” e uma performance cheia de graça com Tim largando a guitarra, deitando no palco e indo para a plateia. No meio da canção, uma pausa para a simpática moça do Google Tradutor fazer uma participação e arrancar gargalhadas de todo mundo que estava ali.

Estamos felizes. Tem várias coisas que você pensa como vão ser, se vão dar certo. Hoje foi um dia extremamente feliz pra gente. […] A equipe é muito boa, o público é muito bom e o som estava muito bom. Tudo foi feito com muito carinho e deu certo. Testamos coisas novas de projeção e de figurino, e parece que foram boas escolhas.

O Terno cresceu em todos os sentidos e seus fãs compartilham da alegria e da tristeza das músicas do grupo da mesma forma e com o mesmo entusiasmo. É uma banda que fala sobre a vida, pra gente levar pra vida.

David Byrne leva genialidade e várias dancinhas ao palco do Lollapalooza

David Byrne
Foto: Camila Cara/Lollapalooza

Que homem é este David Byrne!

O músico se apoderou do palco Ônix do Lollapalooza Brasil na tarde deste sábado (24) para um espetáculo que quem viu não esquecerá jamais.

Munido de um cérebro de brinquedo, o ex-vocalista do Talking Heads iniciou sua apresentação sentado em uma mesa, cantando “Here” quase como se estivesse dando uma aula sobre o corpo humano. O palco, todo fechado com paredes de tiras de metal, dava a impressão daquele ser um cenário de teatro, e faz todo sentido.

Durante a performance, Byrne e sua incrível banda — que conta com o percussionista brasileiro Mauro Refosco — interpretaram diversas cenas extremamente coreografadas, tornando tudo ainda mais legal. Os músicos ficavam soltos pelo palco para poderem dançar e interagir com David em cada música, que ficava mais animado a cada minuto.

A felicidade do artista apenas refletia a do público, que mesmo não conhecendo a fundo o trabalho de Byrne, aplaudia e dançava animado com a apresentação. Se a galera ainda não era fã do cara, agora com certeza é!

O setlist obviamente contou com diversos sucessos do Talking Heads, como “Slippery People”, “Once In a Lifetime” e a ótima “Burning Down The House”, que encerrou o show. Como já esperado pelos fãs, David Byrne não tocou “Psycho Killer”, mas não dá pra dizer que a canção fez falta neste baita espetáculo.

https://www.instagram.com/p/BguIRB-gPRs/?taken-by=tmdqa

Anderson .Paak assume a bateria em show animado no Lollapalooza

Anderson Paak no Lollapalooza Brasil
Foto: Camila Cara/Lollapalooza

Não é tarefa fácil tocar no palco principal de um festival, ainda mais se for antes de um headliner com um estilo muito diferente. Mas isso não foi problema para Anderson .Paak e sua banda, o The Free Nationals.

O rapper californiano assumiu o palco Budweiser do Lollapalooza de frente a um público que, mesmo ainda tão cedo, já estava ali esperando o Pearl Jam. Bastou a primeira música, “Come Down”, começar, que a galera já cedeu aos encantos do carismático cantor, que chegou mandando um “oi, tudo bem?” em português.

A mistura de hip-hop com R&B e umas guitarras mais pesadas agradaram a plateia, que parecia estar curtindo cada canção do show junto de Anderson. O músico, inclusive, arrancou diversos aplausos ao assumir a bateria em “The Season / Carry Me” e diversas músicas no setlist. Outro destaque também vai para a banda do cara, talentosa e impecável na execução do set.

Paak performou também os sucessos “Bubblin'”, “The Bird”, “Am I Wrong” e “Luh You”, e a todo momento deixava claro o quanto estava feliz de estar ali.

O rapper fez sua estreia no Brasil, também em São Paulo, na última terça-feira (20) com um show no Cine Jóia. Clique aqui para conferir a nossa resenha.

Falha técnica interrompe show de Liniker e os Caramelows no Lollapalooza

Foto: Mila Maluhy/Lollapalooza

Um incidente triste marcou aquele que seria um dos shows mais legais do Lollapalooza. A apresentação de Liniker e os Caramelows foi interrompida na metade por conta de um problema técnico e precisou ser cancelada.

Segundo o Multishow, um incêndio de pequenas proporções ocorreu em um equipamento no backstage, provocando uma queda geral de energia no palco Ônix por volta da quarta música do setlist.

No momento da parada do som, o público — que cantava a plenos pulmões todas as canções — continuou cantando bem alto enquanto a equipe da artista tentava solucionar o problema. A banda saiu do palco e, minutos depois, voltou para anunciar de forma bem emocionada o fim prematuro da apresentação.

Vale adicionar aqui que o show estava correndo muito bem, e que apesar do horário, uma plateia considerável estava reunida ali para ovacionar a talentosíssima Liniker. Pouco antes do encerramento, a cantora convidou MC Linn da Quebrada ao palco, levando a galera à loucura.

Uma pena que isso tenha acontecido, mas com certeza veremos mais shows incríveis da Liniker!

Com Bob Burnquist no palco, Ego Kill Talent faz show dedicado no Lolla

Foto: Thiago Almeida/Lollapalooza

O segundo dia de Lollapalooza Brasil 2018 começou e já trouxe de cara a pedrada que é o show do Ego Kill Talent.

A banda foi a segunda atração do palco principal do evento e, apesar do público ainda bem tímido, conseguiu levantar a galera. Era possível ver algumas rodas na plateia de vez em quando, ainda mais em músicas mais pesadas do grupo.

No setlist entraram canções como “Sublimated”, “We All”, “Same Old Story”, “Still Here” e o último single, “Last Ride”.

A surpresa do show foi a presença do icônico skatista Bob Burnquist no palco, que veio dos Estados Unidos apenas para assistir à apresentação do Ego Kill Talent. Em seu Instagram, o esportista registrou toda a aventura, e durante o show ainda fez algumas manobras de skate para a euforia do público.

Confira abaixo um trechinho da apresentação, compartilhada pelo perfil do Lolla no Twitter:

Pearl Jam libera transmissão ao vivo de show no Lollapalooza Brasil

Pearl Jam
Foto por Danny Clinch

Agora sim! O Pearl Jam acaba de liberar a transmissão ao vivo de seu show no Lollapalooza Brasil 2018 no canal Multishow.

A confirmação veio bem em cima da hora e como uma surpresa, afinal a banda tem o costume de não autorizar a transmissão de suas apresentações. A proibição seria em respeito aos fãs que pagaram pelo ingresso para assistir presencialmente.

Vale lembrar que em 2013, quando também tocou como headliner do Lolla Brasil, o show do grupo liderado por Eddie Vedder não foi transmitido ao vivo, mas chegou a ir ao ar semanas depois da apresentação, também pelo Multishow. Esta é a primeira vez, inclusive, que o grupo libera algo assim no Brasil.

Para assistir na televisão, é necessário ter uma assinatura de TV a cabo para ter acesso ao canal. Já na internet, você pode clicar aqui para assistir online.

O show do Pearl Jam começa às 21h e podemos esperar um setlist com algumas surpresas, como deu para ver no show da banda lá no Rio de Janeiro.

https://www.instagram.com/p/BgthGTlnPzs/?taken-by=pearljam

Panic! at the Disco anuncia novo álbum e compartilha inéditas; ouça

Panic! At The Disco

O Panic! at the Disco acaba de compartilhar as primeiras informações sobre seu novo álbum de estúdio.

Intitulado Pray For The Wicked, o trabalho será lançado no dia 22 de Junho pela gravadora Fueled By Ramen e contará com onze canções inéditas.

Para dar um gostinho de seu novo material, Urie decidiu compartilhar duas faixas. “Say Amen (Saturday Night)” recebeu um vídeo, enquanto “(Fuck A) Silver Lining” foi disponibilizada exclusivamente nas plataformas de streaming.

Você pode conferir as duas inéditas, juntamente da capa e lista de faixas do disco, à seguir.

Panic! at the Disco - Pray For The Wicked capa

Pray for the Wicked:

1. (Fuck A) Silver Lining
2. Say Amen (Saturday Night)
3. Hey Look Ma, I Made It
4. High Hopes
5. Roaring 20s
6. Dancing’s Not A Crime
7. One Of The Drunks
8. The Overpass
9. King Of The Clouds
10. Old Fashioned
11. Dying In LA

U2 confirma que nova turnê utilizará tecnologia de realidade aumentada

U2 na Itália em 2009
Foto do U2 via Shutterstock

Quem acompanha o trabalho do U2 de perto provavelmente já conhece a dedicação do grupo no design de suas turnês.

Desde a década de 80, a banda de Bono Vox se preocupa em proporcionar uma experiência única para seus fãs ao integrar tecnologia de ponta em suas apresentações e nos palcos — e com a sua próxima turnê não será diferente.

Como aponta o site U2BR, Willie Williams, o diretor criativo do U2, confirmou para a Rolling Stone que a eXPERIENCE + iNNOCENCE Tour irá utilizar elementos de Realidade Aumentada no palco.

A Realidade Aumentada é uma tecnologia que permite a interação o mundo real e o virtual, e ultimamente vem conquistando espaço em áreas como arquitetura, engenharia, medicina e entretenimento.

Dependendo do escopo das técnicas utilizadas, isso poderá ser algo até então inédito em apresentações de música. Mas ao que tudo indica, os detalhes só serão revelados na própria estreia da turnê, que acontece no dia 2 de Maio nos Estados Unidos.

Além das mudanças no palco, a banda também está prometendo fazer shows de maior duração e tocar “algumas raridades pela primeira vez ao vivo”.

Com tudo isso em mente, fica aqui a torcida para que a banda não demore muito para retornar ao Brasil!