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terça-feira, 7 de maio de 2024
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Tributo ao Green Day reúne nomes do rock alternativo em grandes versões

Coletânea tributo ao Green Day organizada pelo Pinegrove

Embora boa parte das piadinhas envolvendo o Green Day e o fim do mês de Setembro sejam meio infames, existem pessoas que gostam de aproveitar a deixa para criar projetos bem legais.

Uma delas é Evan Stephens Hall, o líder da banda indie Pinegrove. No caso, Evan e Nick Levine, ex-membro do Pinegrove, uniram forças para lançar Earth Day: A Tribute to Green Day, uma nova coletânea em tributo ao Green Day juntando nomes como Adult Mom, Kevin Devine e muitos outros.

E para deixar isso ainda mais especial, os dois anunciaram que todo o dinheiro arrecadado com as vendas da compilação será doado para o Hurricane Maria Community Relief & Recovery Fund, um fundo com o intuito de ajudar as vítimas do furacão que devastou Porto Rico.

“As pessoas de Porto Rico estão sofrendo na intersecção de uma catástrofe ambiental e uma subjugação colonial, e sua doação poderá ajudar a bancar os materiais que eles desesperadamente precisam”, os músicos afirmaram em uma declaração.

Nós estamos pedindo 1 dólar mas encorajamos vocês a doar o que puderem. As mudanças climáticas são reais e estão vindo para todos nós, mas continuarão a afetar desproporcionalmente grupos economicamente oprimidos, especialmente minorias. Ativismo ambiental é uma questão de justiça social. Pense no que você pode fazer para ajudar.

Você pode conferir o trabalho através do player abaixo. Ano passado, o Pinegrove lançou o Cardinal, um excelente disco misturando influências de indie rock e americana que acabou entrando na nossa lista de melhores álbuns de 2016.

Disco de Liam Gallagher é divulgado com cartazes de seus melhores tweets

Liam Gallagher no Exit Festival 2017
Foto de Liam Gallagher via Shutterstock

Falta muito pouco para o aguardado álbum de estreia de Liam Gallagher, As You Were, ser lançado oficialmente.

E, na última semana, cartazes promovendo o lançamento do primeiro álbum solo do ex-vocalista do Oasis com alguns dos seus melhores e infames tweets foram vistos na Austrália.

Um usuário do Twitter publicou em seu perfil a imagem dos cartazes, elogiando o marketing do álbum:

Banners com a cor azul céu do Manchester City, time de coração dos irmãos Gallagher, divulgando o lançamento de As You Were também foram vistos em alguns locais. O próprio Liam tem divulgado em sua conta do Twitter – além do perfil oficial do City.

Para alegria dos fãs, Liam é uma das atrações confirmadas da edição 2018 do Lollapalooza Brasil, que rola em Março do próximo ano. O TMDQA! fez uma análise do lineup do festival e o cantor é um dos nomes mais esperados da próxima edição.

As You Were estará disponível nesta sexta-feira (6).

Blade Runner ganha anime spin-off com diretor de Cowboy Bebop e trilha de Flying Lotus

Blade Runner anime
Foto: Reprodução

Após décadas sendo encarado “apenas” como um clássico cult, a franquia Blade Runner está voltando com tudo em 2017 com um novo filme estrelado por Harrison Ford, Ryan Gosling, Jared Leto e muitos outros.

A trama de Blade Runner 2049 se passará trinta anos após os acontecimentos do filme original, então é bem provável supor que, de lá pra cá, muita coisa aconteceu. E para mostrar um pouco mais a evolução desse universo, acaba de ser lançado Black Out 2022, um anime que se passa três anos após o primeiro filme da franquia.

O projeto está sendo comandado por ninguém menos que Shinichiro Watanabe, o diretor por trás do lendário anime Cowboy Bebop, e a trilha sonora foi feita por outro grande nome — Flying Lotus, renomado produtor americano. Que time, hein?

Você pode assistir ao projeto logo abaixo.

Essa é apenas mais uma spin-off a surgir de Blade Runner, que já havia recebido outros dois curtas esse ano, o 2036: Nexus Dawn e o 2048: Nowhere to Run, ambos dirigidos pelo filho de Ridley Scott, o criador da série.

Blade Runner 2049 estreia essa semana no Brasil.

Mr. Catra & Os Templários lançam campanha de financiamento coletivo para DVD

Mr. Catra & Os Templários
Foto: Reprodução/Youtube

Mr. Catra voltou com seu projeto de rock com sua banda Os Templários.

O grupo planeja gravar um DVD ao vivo na casa de show Cultural Bar em Juiz de Fora, MG.

A apresentação terá participação de Marcelo D2, BNegão, Hélio Bentes (Ponto de Equilíbrio) e Digão e Canisso (Raimundos).

E para tudo isso acontecer, Mr. Catra & Os Templários lançaram uma campanha de financiamento coletivo no Benfeitoria, que você pode conferir aqui.

A meta é alcançar R$ 100.000 para pagar os custos da gravação e as recompensas para aqueles que ajudarem os músicos.

Confira o vídeo do Mr. Catra & Os Templários explicando o projeto:

Tay Galega lança clipe cheio de amor para “Vida Simples”

Tay Galega
Foto: Divulgação

A cantora e compositora Tay Galega lançou seu novo single, “Vida Simples”, acompanhado de um clipe repleto de amor.

Gravada no Midas Studio com produção de Giu Dada, a faixa fala sobre os detalhes que fazem parte de um relacionamento.

A catarinense já tocou ao lado de Armandinho, Criolo, Esteban Tavares e Emicida e já tem um EP lançado, Respeito e União, que você pode conferir abaixo.

O clipe foi filmado no Parque Ibirapuera em São Paulo e traz lindas imagens de seus fãs. Assista:

U2 libera versão acústica do single “You’re The Best Thing About Me”

U2 - The Blackout
Foto: Reprodução / Facebook

Prestes a lançar seu novo disco, o U2 anda divulgando bem “You’re The Best Thing About Me”, primeiro single do álbum.

Na última sexta-feira (29), a banda liberou uma bela versão acústica da canção. A faixa pode ser ouvida ao fim desta publicação.

Após voltar de surpresa e liberar um vídeo com a performance de “The Blackout, a banda anunciou o disco Songs of Experience. O álbum tem lançamento oficial marcado para o dia 1 de Dezembro e é uma espécie de sequência para Songs Of Innocence, de 2014.

LEIA TAMBÉM: compre ingressos para os shows do U2 no Brasil e parcele em até 12x

Falando sobre o registro com o jornal americano The New York Times, The Edge disse que o objetivo do grupo ao fazer o trabalho é que ele “seja tocado por pessoas em bares daqui a 25 anos”.

Novos vídeos: Milk Teeth, Grizzly Bear, P.O.S. e Rest, Repose

Milk Teeth banda

A banda punk britânica Milk Teeth lançou um clipe para “Nearby Catfight”, seu mais recente single. A canção faz parte do EP Go Away, que será lançado no dia 17 de Novembro pela gravadora Roadrunner.

Grizzly Bear

Grizzly Bear

Em 2017 o Grizzly Bear fez seu aguardado retorno com o álbum Painted Ruins, seu primeiro em cinco anos. Agora a banda resolveu compartilhar um clipe para “Losing All Sense”, uma das faixas do álbum.

P.O.S.

P.O.S.

O rapper P.O.S. lançou no começo do ano Chill, Dummy, seu quinto álbum de estúdio. E agora, em meio a turnês, ele liberou um clipe para a faixa “Roddy Piper”. Assista!

Rest, Repose

Rest, Repose

O Rest, Repose é uma banda de metalcore que conta com o baterista Jared Dines, famoso YouTuber que alcançou notoriedade fazendo versões de músicas pop no estilo do heavy metal.

E essa semana, a banda dele lançou um clipe para “Hanging By A Thread”, que faz parte do único álbum de estúdio lançado por eles até agora.

Discos, amigos, carreira: Lukão (Scalene) entrevistou o Fall Out Boy no Rock In Rio

Patrick Stump, do Fall Out Boy, no Rock In Rio
Foto por Lucas Dumphreys

No último Rock In Rio nós tivemos oportunidades de realizar entrevistas com alguns artistas da escalação internacional e pensamos que a experiência seria muito mais legal para todos os envolvidos se quem os entrevistassem fossem artistas nacionais que admiramos.

Foi assim com a Larissa Conforto, baterista da Ventre que entrevistou uma de suas maiores influências, José Pasillas do Incubus, e agora também revelamos que foi assim com Lucas Furtado, o Lukão do Scalene, que bateu um papo com o Fall Out Boy.

O músico de Brasília conversou com o vocalista Patrick Stump e o guitarrista Joe Trohman, até contou algo que eles não sabiam a respeito da escalação no Rock In Rio e você pode ler tudo isso logo abaixo.

Divirta-se!

 

Entrevista

Lukão do Scalene com o Fall Out Boy

Na minha profissão existem momentos incríveis em que posso realizar o sonho de estar em lugares que sempre quis ou conhecer pessoas que foram importantes pra mim artisticamente. Nesse dia pude fazer as duas coisas praticamente ao mesmo tempo!

Uma hora antes de subir no Palco Mundo do Rock in Rio tive a oportunidade de entrevistar o Patrick Stump e o Joe Trohman do Fall Out Boy, uma das bandas mais importantes pra mim na época em que estava começando a pensar em ter uma banda pra curtir com meus amigos. Agora posso dizer que dividi o palco com eles e ainda trocamos uma ideia bem maneira sobre música, que você pode conferir a seguir.

 

Lukão: Vocês vieram ao Brasil em 2006 e em 2014, quando estavam em duas fases bem diferentes da carreira. Como vocês se enxergam em 2017 comparado a esses shows e como é tocar no Rock in Rio?

Patrick Stump: Pois é, o Rock in Rio é uma parada muito lendária. É muito diferente. A gente ainda não tocou mas eu já sei que vai ser uma experiência diferente. A gente tocou em um festival da primeira vez que veio [SP Mix], mas vai ser uma vibe diferente. Agora a banda já está aí há tempo o suficiente pra nos sentirmos um pouco confortáveis com a situação, mas nós nunca fizemos isso antes, então rola um tipo de ansiedade.

Lukão: Pois é! Minha banda também sente isso. Nós tocamos no Lollapalooza Brasil em 2015 mas o Rock In Rio é totalmente diferente.

Patrick Stump: Sim! O Rock In Rio é totalmente lendário.

Lukão: Felizmente, para os fãs, houve uma mudança de line-up e vocês foram chamados para tocar. Como foi o convite e quando vocês decidiram aceitá-lo?

Patrick Stump: (Olha de forma confusa para Joe Trohman)

Lukão: Vocês não sabiam disso?
Patrick Stump: Não! (Risos). Assim que recebemos o convite nós aceitamos. É uma daquelas coisas… É o Rock in Rio! Vamos nessa! Não dá pra dizer não.

Lukão: Bom, já que vocês não sabem, acho que eu devo contar: o Billy Idol estava escalado
pra tocar nesse dia, mas logo após o anúncio teve que cancelar.
Patrick Stump: Wow! Obrigado, Billy (risos).
Lukão: (risos) É, eu também fiquei feliz com a mudança.

Lukão: No início do ano vocês anunciaram um novo álbum, lançaram duas músicas desse
disco e depois adiaram o lançamento do álbum para 2018. Como está sendo esse processo e por que vocês sentiram que deveriam adiar o lançamento de “Mania”?

Patrick Stump: É engraçado. É tipo esperar na fila. Nós sabíamos que ainda não estava totalmente pronto e agora está basicamente finalizado mas, depois que você decide mudar a data de lançamento, a gravadora e todas as questões legais fazem com que a data seja jogada lá pra frente.
Lukao: É como se toda uma cadeia de burocracia tivesse que rolar pra isso acontecer.
Patrick Stump: Exato! A verdade é que simplesmente não estava pronto. Não era exatamente o que nós amávamos. Todos nós estávamos gostando mas estava “OK”, e esse era o problema, não estava maravilhoso. Você não deve lançar algo se não está satisfeito.

Lukão: Especialmente nessa época em que muitas vezes você não tem mais a chance de fazer um álbum inteiro…
Patrick Stump: É, qual a razão de lançar um álbum se você não liga para TODAS as músicas? E eu acho que nós quatro queríamos ter algo um pouco mais… não sei, algo que gostássemos mais. E aí acabou levando mais tempo. Nós também tivemos um pouco de dificuldade para encontrar um produtor que entendesse bem o que queríamos fazer. Nós somos uma banda meio engraçada que é uma banda de rock mas também é uma banda pop, e alguns produtores olhavam pra gente e só queriam fazer pop, pop, pop.

Lukão: É dificil achar alguém que saiba trabalhar “no meio do caminho”, né?
Patrick Stump: É, exatamente. É difícil achar esse equilíbrio.

Lukão: Nos últimos anos tem rolado uma volta do Pop/Punk e hoje em dia há várias bandas fazendo ótimos discos no underground e também existe um retorno da cena emo. Vocês sentem que o Fall Out Boy ainda é influenciado por esse gênero depois das experiências que tiveram com a música pop nos últimos discos?

Patrick Stump: Não sei bem. Nós definitivamente saímos dessa cena em algum momento e eu estaria mentindo se eu disser que nos mantemos atualizados de tudo que está rolando nessas cenas. Todo mundo cresce e encara mudanças. Ainda existem aqueles discos que significaram muito pra mim quando eu tinha 18 anos e nós estávamos compondo Take This To Your Grave, mas hoje eu estou ouvindo coisas que o Patrick de 18 anos jamais imaginaria (risos). É legal, mas sempre tem um ciclo de música pra onde a gente volta.

Lukão: Como um fã e como um colega músico eu consigo me relacionar com isso (risos). Eu ficaria muito puto se em 2017 vocês estivessem lançando álbuns iguais ao do início da carreira (risos).
Patrick Stump: É, isso rola com a gente também, especialmente porque tivemos a sorte de ter alguns discos que tocaram muita gente e isso é incrível! E eu respeito demais isso pra tipo, tentar ficar copiando (esses discos). Seria muito fácil pra gente refazer essas músicas e isso seria desrespeitoso com esses discos e com seu público. Seria como dizer: “ah, tanto faz, você vai comprar isso…”

Lukão: É desrespeitoso até com você mesmo, porque você cresceu como músico também!
Patrick Stump: Totalmente!

Lukão: Nosso site se chama “Tenho Mais Discos Que Amigos”. Vocês têm mais discos que amigos? E quais são os discos que vocês escutam quando estão passando por momentos bons e ruins na vida?

Patrick Stump: (risos) Sem dúvidas eu tenho mais discos que amigos! Hmmm, eu tenho um disco do Herbie Hancock que quando eu era pequeno meu pai também tinha e eu adorava porque a capa era muito estranha e quando eu ouvi foi incrível pra mim porque eu tinha 8 anos de idade. E é legal pra mim porque agora meu filho gosta desse disco porque ele é tão estranho. Esse disco é um bom amigo meu (risos), Head Hunters do Herbie Hancock.

Herbie Hancock - Head Hunters

Lukão: Você que adicionar algum, Joe?
Joe Trohman: É, eu posso adicionar qualquer coisa! Não sei. Eu escuto muito o Songs for the Deaf do Queens of the Stone Age! Eu sempre volto e escuto esse.

Lukão: (risos) Aqui no site a gente ama Queens os the Stone Age!
Joe Trohman: (risos) Muita gente gosta deles, esse é meu álbum favorito deles!

M A N I A

O novo disco de estúdio do Fall Out Boy, M A N I A, será lançado em 19 de Janeiro de 2018 e foi produzido por Jesse Shatkin (Linkin Park, Rihanna, Tegan And Sara) e Illangelo (The Weeknd, Alicia Keys).

Três singles do trabalho já foram lançados com “Young And Menace”, “Champion” e “The Last Of The Real Ones.

https://www.youtube.com/watch?v=WS47E5KAgPE

https://www.youtube.com/watch?v=mpfjpj7vmAE

Resultado da promoção valendo um ingresso para o Millencolin em Porto Alegre

Millencolin
Foto: Divulgação

No próximo Domingo, dia 08, o Millencolin irá se apresentar em Porto Alegre no Opinião.

Nós descolamos um ingresso para a apresentação da banda de punk rock e realizamos uma promoção através do Twitter.

O resultado saiu via sorteia.eu e o vencedor foi:

  • belzebrunow

Parabéns! Entraremos em contato via DM do Twitter.

Se você ainda não tem ingresso para o show do Millencolin em Porto Alegre, é só clicar e comprar.

10 momentos em que o Black Metal foi pra lá de ridículo

Black Metal
Foto: Reprodução / YouTube

O black metal é, sem dúvida, o subgênero mais alinhado às forças do mal que existe, com bandas norueguesas queimando igrejas e integrantes se matando e virando capa de disco.

Há, é claro, muitas grandes bandas do estilo, como Dark Funeral, Satyricon, Gorgoroth, Mayhem, entre outras.

Mas por algum motivo, existe muita coisa muito ruim nesse meio, seja mal gravado ou com clipes absolutamente ridículos, ficando difícil saber até que ponto aquilo é real ou só uma grande zoeira.

O site Loudwire reuniu dez momentos em que o black metal deu vergonha alheia em uma compilação em vídeo. Tudo bem que em alguns momentos existe realmente uma tiração de sarro envolvida, mas outras… Bem, assista abaixo.

Projeto de lei de Marco Feliciano pode censurar shows e filmes no Brasil

Papa Emeritus, do Ghost, em 2017
Foto de Papa Emeritus via Shutterstock

Um novo projeto de lei apresentado na Câmara de Deputados cria a possibilidade de censura de shows de diversas bandas no Brasil.

Criado pelo pastor (e deputado federal) Marco Feliciano (PSC-SP), o projeto 8615/2017 propõe uma mudança no artigo 74 da Lei de número 8.069, que além de discutir a classificação etária “adequada às crianças e adolescentes”, também pretende proibir no Brasil a “profanação de símbolos religiosos”.

O trecho do texto em questão diz: “Não será permitido que a programação de TV, cinema, DVD, jogos eletrônicos e de interpretação – RPG, exibições ou apresentações ao vivo abertas ao público, tais como as circenses, teatrais e shows musicais, profanem símbolos sagrados.”

Como não é bem especificado o que seria uma “profanação de símbolo sagrado”, isso tem a possibilidade de abrir um precedente contra várias bandas de rock como Black Sabbath, Iron Maiden, Slayer, Behemoth, Bad Religion e o Ghost, por exemplo, que utilizam de várias alegorias, tanto em músicas como no palco, que podem ser vistas como “ofensivas” para pessoas religiosas.

Além disso, a lei também englobaria programas de TV, cinemas, jogos eletrônicos e RPGs. Ou seja: jogos como Assassin’s Creed, que utilizam de símbolos religiosos para fazerem críticas à igreja, também poderiam vir a serem banidos do país.

Vale ressaltar que não há uma forma clara sobre como e, principalmente, por quem esses itens seriam julgados como profanos ou não, então o precedente é perigosíssimo.

Você pode ler o projeto na íntegra clicando aqui.

Tramitação do Projeto

Após o projeto ter sido apresentado, ele começa a tramitar na Câmara dos Deputados e, se for aprovados pelas comissões, segue para o Senado. Caso 52 deputados recorram, o projeto vai a plenário.

No Senado, ele pode ser aprovado e enviado ao Presidente da República para sua decisão final, ou se for alterado, volta para a Câmara dos Deputados.

O Presidente da República pode vetar o Projeto, mas a maioria absoluta de deputados (257) e senadores (41) pode rejeitar o veto.

Para entender o processo em detalhes, você pode acessar o Portal da Câmara dos Deputados.

O Segredo e o Mistério se encontram em novo clipe do Medulla

Medulla
Foto por Marcel Klaczko Neto

Em 2016 o Medulla lançou um disco de estúdio chamado Deus e o Átomo e nele estão algumas das melhores canções da carreira da banda brasileira.

O álbum chama a atenção por seu conteúdo lírico e instrumental, bem como pelas participações especiais de nomes como Teco Martins, Síntese, Marcelo D2, Helena D’Troia e Martin, e não apenas entrou aqui na nossa lista de melhores do ano como foi responsável por um aumento considerável na base de seguidores do grupo.

Pois bem, ainda divulgando o disco, a banda lança hoje com exclusividade aqui no TMDQA! um clipe oficial para “O Segredo”, décima primeira faixa do álbum.

Nele a banda resolveu brincar com a capa do álbum e o diretor Cléver Cardoso explicou:

Minha ideia inicial pro clipe foi trabalhar de uma forma minimalista com essas formas abstratas de fumaça que aparecem na capa do disco. Conversando com os meninos, tivemos a ideia de não ser ninguém da banda cantando, mas uma senhora, que junto com a letra torna o clipe uma metáfora interessante pra metafísica do segredo e do mistério. Acho que algumas referências que eu tive foi ‘No Surprises’ do Radiohead, dirigido pelo Grant Gee, e o trabalho do John Glazer, que tem alguns clipes minimalistas bem interessantes também.

Você pode assistir ao novo clipe do Medulla logo abaixo.

Ficha Técnica

  • Direção: Cléver Cardoso
  • Direção de Fotografia: Victor Ponce
  • Montagem e Finalização: Cléver Cardoso
  • Realização: Granada Filmes
  • Personagem: Shirley Lopes
  • Produção: Medulla, Nathalia Meneses e Camilla Campos
  • Música: Dudu Valle

Foto do post por Marcel Klaczko Neto

PJ Harvey fará um show gratuito em São Paulo em Novembro

PJ Harvey no Popload Social

Boas notícias para fãs da PJ Harvey.

A sempre sensacional compositora e instrumentista britânica irá se apresentar no Brasil como parte do Popload Festival, mas a própria Popload acaba de anunciar que ela também fará um show gratuito em São Paulo no dia 14 de Novembro.

Trata-se de uma ação da plataforma Popload Social, que irá liberar vagas para a apresentação para participantes em ações de trabalho voluntário e doadores de sangue.

Ao se candidatar para um lugar no show, o fã de música poderá escolher qual ONG/projeto quer ajudar e cada uma das vagas dá direito a um ingresso exclusivo, nominal e intransferível.

A abertura das vagas acontecerá no dia 05/10, também conhecido como amanhã, no site Ticketload.

Em tempo, o Popload Festival acontecerá no dia 15 de Novembro no Memorial da América Latina e terá Phoenix, Daughter, Neon Indian, Carne Doce e Ventre, além de PJ Harvey.

SERVIÇO POPLOAD SOCIAL APRESENTA PJ HARVEY
Data: 14/11/2017
Local: Teatro do Bourbon Shopping – R. Palestra Itália, 500 – Loja 263 – 3º Piso – Perdizes, São Paulo – SP, 05005-001.
Abertura da casa: 19h00
Início do show: 21h00

Cordas e piano: assista à bela apresentação do QOTSA na TV britânica

Josh Homme no Jools Holland
Foto: Reprodução / YouTube

O Queens Of The Stone Age esteve no tradicionalíssimo programa de Jools Holland, na BBC, e por lá apresentou uma das melhores canções de seu último disco, Villains.

“Villains Of Circumstance” fecha o álbum de forma primorosa e a apresentação ao vivo no programa foi embalada por Dean Fertita ao piano e um grupo de cordas, o que deixou a faixa ainda mais interessante.

Você pode assistir ao vídeo logo abaixo.

Analisando o line-up do Lollapalooza Brasil 2018 uma semana depois

Lollapalooza Brasil

Na quarta-feira passada o line-up da edição de 2018 do festival Lollapalooza Brasil foi anunciado e vimos as reações que sempre acontecem todos os anos.

Alguns amaram, outros odiaram, muitos elegeram apenas algumas bandas que gostariam de ver e teve até gente do ramo dizendo que não irá porque “não conhece umas 20 bandas”, o que é sempre um grande erro.

Uma semana depois, passada a euforia, a gente parou pra dar uma olhada mais de perto no line-up e fazer alguns destaques a respeito.

Line-up Nacional

Iremos começar pela parte que mais nos impressionou no line-up de 2018: a escalação nacional.

Muita gente comentou sobre a quantidade de bandas brasileiras na escalação, dizendo que ela aumentou, mas na verdade ela continua a mesma do ano passado. Com um dia a mais de evento vieram mais grupos e a proporção é a mesma (acredite, nós contamos).

O que pega aqui não é a quantidade, mas sim a qualidade: serão atrações do Lollapalooza Brasil do ano que vem nomes dos mais quentes e interessantes da música brasileira atual.

Alguns deles lançaram discos que, nos últimos anos, entraram nas nossas listas de melhores álbuns nacionais como figuras que ocuparam as primeiras posições, caso de Ventre, O Terno, Mahmundi, Francisco el Hombre e BRAZA. As duas últimas, inclusive, tocaram na primeira edição do Festival Tenho Mais Discos Que Amigos! em Abril desse ano, e O Terno gravou o primeiro episódio do TMDQA! Apresenta.

Já alguns outros nomes lançaram grandes álbuns esse ano, como é o caso de Rincon Sapiência, Plutão Já Foi Planeta e Ego Kill Talent, que fez bonito demais recentemente no Rock In Rio como um dos destaques do festival.

Outras bandas que amamos e também aparecem no cartaz são nomes como Luneta Mágica, Selvagens À Procura de Lei (que já gravou um TMDQA! Apresenta), Tagore, Tiê, Liniker e os Caramelows e Vanguart.

Por fim, apesar de um dos nomes mais conhecidos, Mano Brown pode ser uma incógnita já que apresentará seu show inspirado no disco Boogie Naipe, mais voltado ao funk, a soul music e até a disco. Desavisados podem esperar pelo rap e se frustrarem, mas é uma apresentação interessante.

Mallu Magalhães também é outra figura conhecida e lançou um álbum consistente em 2017, mas com ele vieram diversas polêmicas e seu histórico de apresentações para grandes plateias é um tanto quanto conturbado. Não dá pra saber o que esperar do show.

Com o primeiro passo da escalação em si já dado, esperamos que essas atrações todas tenham bons horários separados pela organização para seus shows, já que passar na TV ao vivo, por exemplo, seria muito bom para bandas de shows explosivos como os de Francisco, El Hombre, Ventre e Ego Kill Talent.

 

Atrações Internacionais

Antes de falarmos dos headliners, vamos destacar as atrações “intermediárias”.

O Royal Blood tocou no Rock In Rio em 2015 mas de lá pra cá lançou um novo disco e vem para mostrar essa nova turnê. Além disso, sempre faz um show interessante com as habilidades do duo de baixo e bateria.

Volbeat é uma banda de hard rock daquelas pra pular e cantar junto, e apareceu até mesmo como uma surpresa no line-up. A gente gostou, assim como gostamos da presença do Spoon, que segundo quem acompanha os festivais mundo afora, faz um show dos mais competentes do rock alternativo.

David Byrne é um nome que sempre cai bem demais, e é muito bom ver lendas como ele aparecendo em festivais que têm públicos mais jovens, e o The National acabou de lançar um baita disco com Sleep Well Beast. Deve aparecer na maioria das listas de final de ano mundo afora.

Mac DeMarco irá levar ao palco do Lolla a sua mistura bastante particular de folk, rock psicodélico e muitas piadinhas, em uma fórmula que parece ter a cara de boa parte do público do evento.

Khalid faz bonito com o R&B, Milky Chance é uma dupla promissora de folk/rock e, por fim, Liam Gallagher é a atração mais esperada por esse que aqui escreve. A curiosidade é grande para saber como ele estará até Março do ano que vem, já que seu disco solo de estreia sai agora em Outubro, a crítica já terá falado a respeito dele e um show do vocalista do Oasis é sempre uma experiência única.

Devem aparecer músicas do novo disco do cara, muito mais interessante do que toda a discografia do seu último projeto, o Beady Eye, bem como clássicos da banda que ele teve com seu irmão. Imperdível.

O hip hop

Separamos um item apenas para o rap porque a escalação do gênero no Lollapalooza Brasil 2018 está demais.

Teremos aqui alguns dos nomes mais talentosos e produtivos da atualidade, com shows de Chance The Rapper, que lançou o ótimo Coloring Book em 2016, e Tyler, The Creator, que vem lançando álbuns consistentes desde 2011 e em 2017 voltou com Flower Boy.

Quem também vem é o incrível Anderson .Paak, com o The Nationals, fazendo uma mistura de rap, R&B, funk e soul que conquistou o mundo no ano passado.

Por falar em .Paak, Mac Miller também toca no Autódromo de Interlagos e seu último disco, The Divine Feminine (2016), tem participação do próprio além de Kendrick Lamar, CeeLoGreen e Ariana Grande.

Wiz Khalifa não é dos favoritos da casa, mas deve arrastar multidões por conta dos hits lançados nos últimos anos.

 

Os Headliners

Com três dias de evento, o Lollapalooza Brasil vem chamando os seis primeiros nomes do seu pôster de headliners para a edição de 2018, então vamos lá.

Pearl Jam e The Killers são garantias de público para o horário mais quente de dois dias do festival. Ambos já tocaram em edições anteriores do Lollapalooza Brasil e por mais que a gente ame ver um show de Eddie Vedder e companhia ao vivo, só o Killers lançou novidade desde que veio ao festival, inclusive aparecendo por aqui com a turnê do seu novo álbum, Wonderful Wonderful.

Ainda assim, a escalação do Pearl Jam parece condizente com os festivais mundo afora, o que não é bem o caso com o Red Hot Chili Peppers.

Outra banda que adoraríamos ver a qualquer hora e em qualquer lugar, eles acabaram de vir ao Rock In Rio com direito a transmissão ao vivo pela TV. É claro que estamos falando de uma das bandas mais importantes da história (e mais queridas por aqui), mas nesse caso sinto que valeria apostar em outro nome.

Lana Del Rey também já veio ao Brasil, mas terão se passado cinco anos desde então, quando ela tocou no Planeta Terra Festival em 2013. De lá pra cá vieram Ultraviolent, Honeymoon e Lust For Life, então faz todo sentido uma apresentação com tanto material novo.

O LCD Soundsystem não pisa no Brasil há um bom tempo, e acabou de lançar um disco bastante elogiado depois do retorno do hiato em 2015. Com certeza vai fazer o público do Lolla dançar sem parar com a sua mistura de música eletrônica e rock alternativo.

Por fim, para o Imagine Dragons não há desculpas a não ser a quantidade de público. A banda tocou no Lollapalooza Brasil 2014 e de lá pra cá lançou dois discos fraquíssimos com Smoke + Mirrors e Evolve. Tomou a vaga de alguém que poderia ser muito mais interessante, definitivamente.

 

As Entrelinhas

Há no line-up alguns nomes bem interessantes que apareceram com mais destaque em nosso radar por conta da escalação do Lolla.

The Neighbourhood é uma banda de rock alternativo que tem vocais incríveis de Jesse Rutherford e a dupla Oh Wonder, de indie pop, lançou um disco que recebeu boas críticas em 2017, Ultralife.

A banda islandesa Kaleo mistura blues/rock com folk muito bem e a cantora Jesuton tem uma voz poderosíssima.

 

As Ausências

Há muitas bandas que gostaríamos de ver no Lollapalooza Brasil e seria injusto sair citando inúmeras delas, já que entendemos que existem diversas questões por trás de escalações que vão desde preço até disponibilidade e vontade das partes.

Sendo assim, listaremos apenas um nome internacional e outro nacional de forma específica que sentimos que cairiam como uma luva em 2018.

O Weezer lançou o ótimo White Album em 2016 e já vai lançar outro disco em 2017 com Pacific Daydream, seria ótimo tê-los no palco do Lolla e já pedimos isso há anos.

Do lado brasileiro, o Far From Alaska lançou um dos melhores álbuns de 2017 com Unlikely e o show dessa turnê está absurdamente insano. Também cairia muito bem.

Outra ausência sentida no geral foi a de bandas que representem o Punk Rock e seus tantos gêneros adjacentes. Algo escasso em festivais populares, nos últimos anos o Lollapalooza representou a causa com Bad Religion e Rancid, mas em 2018 não teremos nada.

Nomes como Descendents, Social Distortion, Against Me!, Cloud Nothings, At The Drive-In e até mesmo o argentino Boom Boom Kid, que toca no Lollapalooza Chile, poderiam muito bem preencher essa lacuna.

 

Resumo da Ópera

A expansão do Lollapalooza Brasil para três dias é bem vinda já que teremos a oportunidade de ouvir ainda mais artistas e assistir a ainda mais shows.

O line-up da edição 2018 é forte e conta com nomes que têm se apresentado nas diversas franquias do evento mundo afora, e parece ser uma evolução em relação ao desse ano.

Entre acertos e erros, sentimos que os lados positivos se destacam, principalmente no line-up nacional e de hip hop. Para o futuro, gostaríamos de ver um pouco mais de ousadia em algumas escalações de 2019 e, principalmente, headliners que não repitam shows no Brasil em tão pouco tempo.

Você pode encontrar ingressos e mais informações no site oficial do Lollapalooza Brasil.

Line-up do Lollapalooza Brasil 2018

Vídeos: Corey Taylor e The National fazem covers de Tom Petty

Corey Taylor canta Tom Petty
Foto: Reprodução / YouTube

As homenagens ao icônico Tom Petty continuam chegando e dois nomes interessantes fizeram covers do músico para celebrar a sua carreira.

Corey Taylor (Slipknot, Stone Sour) tocou “You Got Lucky” nos estúdios da rádio WAAF em Boston, enquanto o The National (atração do Lollapalooza Brasil 2018) publicou vídeos de “Damaged By Love”.

Você pode assistir a tudo logo abaixo.

https://www.instagram.com/p/BZy7gWGFQWD/

https://www.instagram.com/p/BZy5zZUAOSy/

Foster The People tira maior hit de show após os ataques em Las Vegas

Foster The People na República Tcheca em 2017
Foto do Foster The People via Shutterstock

O Foster The People está em turnê para divulgar seu novo disco de estúdio, Sacred Hearts Club.

Ontem à noite o grupo tocou em Charlotte, nos Estados Unidos, e por lá resolveu não apresentar seu maior hit, a canção “Pumped Up Kicks”.

A letra da música fala justamente sobre um garoto que pensa em matar outros jovens em um tiroteio, e durante a apresentação Mark Foster disse que “seria errado tocar Pumped Up Kicks essa noite. Iria parecer irreverente, mesmo que essa música tenha sido escrita sobre violência com armas e meios de pará-la.”

All the other kids with the pumped up kicks
You better run, better run, outrun my gun

A remoção da canção do set aconteceu após o terrível ataque do último Domingo em Las Vegas, quando um homem disparou contra a plateia de um festival de música country e matou 59 pessoas.

Ao invés do seu sucesso, a banda apresentou “Love”, de John Lennon, pediu por muito amor, e você pode ver logo abaixo como foi.

Setlist

  1. Pay the Man
  2. Helena Beat
  3. A Beginner’s Guide to Destroying the Moon
  4. Life on the Nickel
  5. Waste
  6. Pseudologia Fantastica
  7. Doing It for the Money
  8. Harden the Paint
  9. Are You What You Want to Be?
  10. Don’t Stop (Color on the Walls)
  11. Lotus Eater
  12. Blitzkrieg Bop (Ramones cover)
  13. Houdini
  14. Call It What You Want
  15. Coming of Age
  16. Sit Next To Me
  17. Miss You
    Bis:
  18. Loyal Like Sid & Nancy
  19. Love (John Lennon cover)

Atirador de Las Vegas teria planejado ataques em outro festival

Gorillaz no Life Is Beautiful 2017
Foto por Life Is Beautiful / Site oficial

No último Domingo (01) à noite o norte-americano Stephen Paddock, de 64 anos de idade, utilizou o quarto alugado no trigésimo segundo andar do hotel Mandalay Bay, em Las Vegas, para atirar contra a plateia de um festival de música country que acontecia do outro lado da rua.

Ao fazê-lo, matou 59 pessoas e feriu mais de 500 antes de se matar quando percebeu que a SWAT estava invadindo o seu quarto.

Novas informações vão surgindo a cada momento e de acordo com o site The Daily Beast, uma fonte próxima às investigações disse que Paddock havia alugado alguns apartamentos em um prédio que fica de frente para o local onde aconteceu o festival Life Is Beautiful, também em Las Vegas.

LEIA TAMBÉM: atirador de Las Vegas se equipou em loja que vende armas e guitarras

O evento rolou entre os últimos dias 22 e 25 e teve bandas e artistas como Blink-182, Lorde, Chance The Rapper, Muse, Gorillaz, The XX e Cage The Elephant.

A publicação ainda afirma que foi até o local conversar com os responsáveis pelo prédio que disseram que não poderiam confirmar nem negar nada, e que seria melhor conversar com a polícia.

Ainda é muito cedo para afirmar qualquer coisa e a polícia luta para descobrir quais seriam as motivações do atirador de Las Vegas, e se essa informação se confirmar, não se sabe por que ele teria desistido do festival anterior e adiado seus planos em uma semana a partir de um hotel.

https://www.youtube.com/watch?v=2KGGynkt4fA

Em novo clipe de “Ana”, Camões se apaixona em plena noite carioca

Camões no clipe de

Como você já viu por aqui, o músico carioca Camões está lançando uma série de singles e o mais novo deles é “Ana”.

Misturando batidas eletrônicas com elementos orgânicos e uma história vivida pelo próprio, a canção nos leva ao mundo do artista e agora o clipe oficial tenta retratar o sentimento vivido quando a letra surgiu:

Com aquele cabelão ruivo, um olhar profundo e um sorriso fácil independente de quão babaca o cliente fosse. Ela trabalhava no balcão e eu era apenas mais um dos bêbados inconvenientes com que ela tinha de lidar. Talvez fosse menos chato que os outros. Talvez por isso acabamos saindo num date e, na falta de palavra melhor, me apaixonei. Mas dentro do meu ceticismo e a grande carga de estímulos da minha geração (sim, a y), mergulhei de boia. Não cheguei junto o suficiente, nem fiz grandes declarações. Dá muito trabalho viver o amor e é difícil saber quando é pra valer. Acontece que no meio dessa auto-repressão, meu inconsciente acabou gritando essa canção.

No vídeo a história é adaptada com traços mais sexuais e menos platônicos, ambientando tudo na noite carioca onde um homem se apaixona por uma garota de programa e dá de cara com a dor de não ser correspondido.

Você pode assistir logo abaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=0f0X8pmQL5M

Em 2004, David Bowie se derretia pelo Arcade Fire em fórum online

David Bowie e Arcade Fire
Foto: Reprodução / YouTUbe

Ame ou odeie, a trajetória do Arcade Fire é algo que milhares de bandas sonham em ter.

Logo após surgir na cena underground com Funeral, em 2004, a banda foi lançando álbum atrás de álbum até finalmente alcançar a fama ao ganhar um Grammy de melhor disco do ano com o The Suburbs, de 2010.

Desde então, o grupo virou uma das maiores bandas indie em atividade e já foi headliner de uma série de festivais gigantescos ao redor do mundo.

E ao longo de sua carreira, a banda de Win Butler conquistou o coração de vários músicos e bandas respeitadíssimos da indústria. Um dos mais notórios é o mestre David Bowie, com o qual a banda chegou a colaborar no álbum Reflektor, de 2013.

No entanto, Bowie já era um fã de longa data do Arcade Fire. Como aponta o Newsweek, o astro tinha um fórum online onde de tempos em tempos conversava com seus fãs, a BowieNet.

Nela, em Novembro de 2004, o músico chegou a fazer uma série de posts — sob o nome de “Sailor” (marinheiro, em inglês) — entusiasmado com o Funeral, que havia acabado de ser lançado. Confira a tradução do que ele disse logo abaixo:

O ARCADE FIRE TEM O ÁLBUM DO ANO.

Você precisa, simplesmente precisa, comprar esse álbum hoje, agora. É o trabalho com as composições mais lindas, tocantes e passionais que eu ouvi em um bom tempo !!!

Se chama ‘FUNERAL’ (Merge Records) e nada mais (sim, eu ouvi o novo álbum do U2) chega perto.

(Bom, talvez o ‘Secret Machines’ e o disco deles ‘Now Here Is Nowhere’)

Ok, Ok, Eu estou fazendo um diário sobre eles e alguns outros, como uma forma de resumão do ano.

Sailor

Você pode conferir vários fãs do músico discutindo sobre os elogios em posts da época clicando aqui.

Thom Yorke anuncia rara turnê solo e reedição de “Tomorrow’s Modern Boxes”

Thom Yorke no Primavera Sound 2016 - Radiohead
Foto via Shutterstock

Quem acompanha mais de perto o trabalho de Thom Yorke provavelmente sabe que ele não é muito… amigável em relação às plataformas de streaming.

E após anos falando coisas como “o Spotify é o último peido desesperador de um corpo moribundo”, parece que o frontman do Radiohead está, pouco a pouco, cedendo às grandes empresas.

Essa semana o álbum Tomorrow’s Modern Boxes, lançado por Yorke em 2014, foi finalmente disponibilizado no Apple Music. Na época de seu lançamento, o trabalho foi disponibilizado através de um sistema pago de BitTorrent.

O lançamento veio acompanhado do anúncio de uma reedição do disco em CD e vinil, que será disponibilizada a partir do dia 8 de Dezembro pela XL Recordings. Além disso, o trabalho será disponibilizado em todas as plataformas de streaming.

Junto disso, Thom confirmou mais datas de uma mini turnê solo, que por enquanto está limitada aos Estados Unidos. Esses shows também serão feitos em Dezembro, logo antes de uma performance no festival Day For Night, em Houston.

Vídeo: Paramore toca novas músicas no escritório da NPR

Paramore no Tiny Desk, da NPR
Foto por Christina Ascani/NPR

O Paramore recentemente gravou uma sessão para o famoso Tiny Desk, quadro da rádio NPR. Agora, você pode assistir a tudo logo abaixo.

Para quem não sabe, o Tiny Desk é um quadro onde artistas e bandas se apresentam nos escritórios da NPR, em Washington. As apresentações têm um forte tom intimista, mesmo nem sempre sendo “acústicas” por si só.

Na ocasião, a banda de Hayley Williams tocou três músicas: “Hard Times”, “26” e “Fake Happy”, todas pertencentes ao After Laughter, o mais recente álbum de estúdio lançado pelo Paramore.

O After Laughter marcou uma “nova fase” para a sonoridade do grupo, misturando influências dos anos 80 para criar um estilo dançante e cada vez mais puxado para o pop.

Esse também foi o primeiro disco da banda desde o retorno de Zac Farro, baterista que havia deixado o grupo em 2010 junto de seu irmão, Josh Farro.

Morrissey canta sete inéditas e ironiza política britânica em show; ouça

Morrissey em 2014
Foto via Shutterstock

O cantor e compositor Morrissey fez no domingo (01), uma apresentação recheada de canções de seu novo álbum. Com lançamento previsto para o dia 17 de NovembroLow in High School será o 11º trabalho solo da carreira do britânico.

Conhecido por falar abertamente suas opiniões políticas, o artista declarou apoio à Catalunha e afirmou que a eleição do Partido de Independência do Reino Unido (UKIP) foi “fraudada”.

“É interessante pra mim ver que a Annie Marie Waters se tornou a representante do Partido de Independência… Ah não, me esqueci, a eleição foi fraudada”, disse Morrissey em tom irônico. Annie Marie Waters, conhecida por apoiar a política anti-islã, foi derrotada pelo Liberal-Democrata, Henry Bolton.

Pelo lado da música, Morrissey fez uma surpresa para os fãs ao tocar sete das doze canções presentes na tracklist do novo álbum. “Spent the Day in Bed”, “I Wish You Lonely”, “Jacky’s Only Happy When She’s Up on the Stage”, “When You Open Your Legs”, “All the Young People Must Fall in Love”, “Home is a Question Mark” e “My Love I’d Do Anything for You”.

Transmitido pela BBC 6 Music, você pode ouvir o show clicando aqui. A apresentação começa a partir da segunda hora de transmissão.

Jägermeister Grounds: músicos de várias gerações tocaram juntos em mais uma edição do evento

Jäger Grounds
(crédito: Babi Malvar)

Na última quinta-feira (28/9), em São Paulo, a marca alemã de bebidas Jägermeister realizou mais um evento do projeto Jägermeister Grounds no Brasil.

A ideia é ajudar a fortalecer a música independente em várias cidades, colocando bandas iniciantes e experientes pra tocarem juntas e bem perto do público.

Foi o sexto evento no país e o terceiro na capital paulista, e dessa vez o cenário foi o belíssimo Estúdio Aurora, em Pinheiros, zona oeste. O primeiro show, da banda Combover, começava às 21h30, mas às 19h já havia gente no longe do estúdio trocando ideia sobre música e degustando as doses de Jäger (confira a galeria de fotos no fim do post).

No horário marcado, todos foram convidados pra sala de ensaio ver o que o power trio paulistano tinha pra mostrar. Em um pocket show que durou mais ou menos 30 minutos, a banda mostrou uma mistura de punk com metal muito bem feita, com aquele som cru e poderoso que só os grupos de três integrantes nos proporcionam. Sem falar no interessante apelo visual de Don Carlón, na guitarra e nos vocais, Billy Lebowski no baixo e John Pohan na bateria.

Mais uma breve pausa pra recalibrar o fígado e logo a banda Test ocupou o mini palco montado na sala principal. Embora ela fosse grande e muito bem estruturada, ficou pequena pro público pulando ao som de death metal de qualidade. O duo formado por João Kombi na guitarra e nos vocais e Barata na bateria é explosivo. Os dois são exímios instrumentistas. João cria riffs usando matemática (de verdade) e Barata parece ter pilhas nos braços. O Test tem sete discos lançados e já se apresentou por toda a América Latina. Vale a pena conhecer.

Banda Jäger Grounds 3

(crédito: Babi Malvar)

Jão (Ratos de Porão) na guitarra, Capilé (Water Rats, Sugar Kane) nos vocais, Billy (Combover) no baixo e o homem-máquina Barata (Test) na bateria. Tá bom pra você? Essa foi a terceira formação da Banda Jäger Grounds, montada especialmente para encerrar o evento no Estúdio Aurora.

A missão do grupo era escolher uma música de uma das bandas que já passaram pelo projeto em anos anteriores, fazer uma nova versão e gravá-la. A escolhida foi ”A Diferença Entre Linces e Lobos”, da banda Cristo Bomba (assista ao clipe oficial da nova versão abaixo). Além dela, a banda de gala tocou mais dois covers de clássicos do punk e encerrou a noite jogando todo mundo pra cima. Mais uma noite de puro rock n’ roll pra provar que a música brasileira continua sendo representada por gente talentosa e muito bem intencionada.

O Tenho Mais Discos Que Amigos! fez a cobertura completa das edições do Jäger Grounds no Instagram Stories e também com textos aqui no site. Leia o anterior.

Sergio Vega (Deftones, Quicksand) fala sobre baixos e toca em vídeo da Fender; assista

Sergio Vega, do Quicksand e Deftones
Foto: Reprodução/YouTube

Enquanto o Deftones passa um tempo longe dos holofotes, o baixista Sergio Vega está para finalmente lançar um novo álbum com o Quicksand.

Interiors é o primeiro álbum da banda em 22 anos (!) e será lançado no dia 10 de Novembro. E para promover o disco, o grupo já fez uma série de shows pelos Estados Unidos — e recentemente passou por problemas quando um dos membros acabou sendo preso e precisou se afastar do grupo.

E nesse meio tempo, Vega conseguiu gravar um novo vídeo para a Fender ao lado de Matt Sweeney, onde explica um pouco sobre seu estilo de tocar baixo. No clipe, o músico ainda faz uma breve jam, mostrando um pouco do que é capaz.

Você pode conferir o vídeo logo abaixo.