Desde o retorno aos holofotes, o rapper Eminem não decidiu esconder pra ninguém o seu descontentamento com o presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
Após um freestyle bem revelador, um álbum com referências ao político e uma mensagem forte durante uma apresentação, o músico voltou a soltar o verbo em uma nova entrevista para a Billboard.
Quando questionado sobre como passou seu tempo durante a noite das eleições americanas de 2016, Eminem disse que estava em casa assistindo à televisão “com uma descrença fodida”.
“Porque só de olhar o impacto que ele tem — essas pessoas são fanáticas”, comentou. “Existe algo a ser dito sobre a pessoa que realmente sente que ele possa fazer algo para elas — e ele simplesmente enganou todo mundo”.
Um pedaço de merda seria melhor como presidente. Ele fez essas pessoas sentirem que ele iria fazer algo por elas… é tão repugnante como divisiva a maneira como ele fala, a retórica…
Mesmo sabendo que uma parte considerável de sua base de fãs pode ser composta por eleitores do político, o rapper disse que não hesitou nem um pouco de falar mal do presidente em Revival:
No final das contas, se eu perdi metade da minha base de fãs, que seja, porque eu sinto que representei o que eu acho certo e eu estou do lado certo nessa história. Eu não vejo como alguém que possa ser da classe média, se matando de trabalhar todo dia, dependendo de cada salário, pense que aquele bilionário fodido irá ajudá-lo.
DJ Cummerbund é um usuário do YouTube que usa seu canal por lá para publicar uma série de mashups e vídeos divertidos envolvendo a edição de músicas conhecidas.
Um dos mais recentes deles é uma mistura do hit “The Beautiful People”, de Marilyn Manson, com “Man! I Feel Like A Woman”, da cantora Shania Twain.
O resultado ficou muito bacana e você pode ouvir esse e outros mashups do DJ Cummerbund logo abaixo.
Brendan Canty e Joe Lally são (eram?), respectivamente, o baterista e o baixista do influente e dormente Fugazi.
Hoje os caras que formam a cozinha da banda anunciaram uma nova banda ao lado do guitarrista Anthony Pirog chamada The Messthetics, e revelaram que irão lançar o disco de estreia no dia 23 de Março pela Dischord, como não poderia deixar de ser.
Junto com o anúncio veio uma música chamada “Serpent Tongue”, que você pode ouvir logo abaixo.
O primeiro trailer oficial do filme Hereditary acabou de vir ao mundo.
De acordo com críticos que já tiveram a oportunidade de assistir ao longa, essa pode ser o filme mais assustador de 2018, e veículos especializados chegaram a descrevê-lo como uma “obra prima” e “O Exorcista da nossa geração”.
Hereditary conta com Toni Collette (Annie Graham) e Gabriel Byrne (Steve Graham), e fala sobre uma família que tem problemas ao lidar com a dor da perda da mãe de Annie e fatos descobertos sobre seus antepassados.
Sucesso no Festival de Cinema de Sundance, o longa tem nota 100 no site Rotten Tomatoes, especializado no assunto, e foi escrito e dirigido por Ari Aster, que está fazendo a sua estreia.
Você pode assistir ao trailer legendado logo abaixo.
Mark Salling, ator que ficou conhecido por sua participação na série musical Glee, morreu aos 35 anos de idade.
As informações são do site TMZ, que revelam como fonte a polícia, dizendo que seu corpo foi encontrado em Sunland, perto do Rio Los Angeles, em uma área próxima de onde o também músico morava.
Ainda segundo a publicação, a causa provável é suicídio, mas ainda não há informações concretas a respeito.
Problemas com a Justiça
Recentemente Mark Salling vinha enfrentando uma série de problemas com a Justiça, já que estava aguardando sua sentença em um caso onde se declarou culpado pela posse de mais de 50 mil fotos de pornografia infantil.
O resultado sairia em Março e a expectativa era de que Mark pegasse entre quatro e sete anos de cadeia por conta dos crimes.
Músico
Além de ator, Salling também tinha uma carreira na música e lançou dois discos: Smoke Signals em 2008 e Pipe Dreams em 2010.
Os álbuns têm influências de rock and roll, blues e jazz, e segundo o próprio as inspirações vinham de nomes que iam de Alice In Chains a Nine Inch Nails passando por Miles Davis.
A Globosat, braço da rede Globo que opera no mercado de televisão paga, adquiriu os direitos de todos os episódios das aclamadas séries Chaves e Chapolin, com informações preliminares de que eles serão exibidos no Multishow.
Segundo o Fórum Chaves, o pacote adquirido junto à Televisa conta com todos os episódios dublados e exibidos na TV aberta pelo grande rival da Globo, o canal SBT, além de capítulos inéditos por aqui que seriam dublados pela primeira vez.
Ainda de acordo com o fórum, as informações são de “fontes seguras” e registros das séries foram consultados nos sistemas da ANCINE. Além disso, o UOL também confirmou a compra através de uma pesquisa na plataforma.
Nem é preciso dizer que a notícia cai como uma grande bomba entre os fãs do universo do Chaves, já que as séries se tornaram uma grande marca do SBT aqui no Brasil e agora terão, mesmo que indiretamente, seus nomes atrelados a um grande concorrente, a Rede Globo.
Na TV paga, entre 2010 e 2015, tanto Chaves como Chapolin já foram ao ar em outros canais como TLN e Cartoon Network, além de Boomerang e TBS.
A publicação do Fórum ainda termina com a informação de que a operação vale apenas para a TV paga e que no sinal aberto o SBT segue com os direitos de Chaves e Chapolin, e “não dever abrir mão por enquanto”.
34 Anos de história
Silvio Santos comprou os direitos da série em 1981, e os episódios foram ao ar pela primeira vez no SBT em 1984, nunca mais saindo do ar.
De lá pra cá, os episódios foram exibidos à exaustão, tendo entrado e saído da grade do canal algumas vezes como em 2004, quando ficaram quase um ano fora e voltaram ao ar após a pressão dos fãs.
Já em 2005, a Rede Globo teria feito uma oferta à Televisa para tirar as atrações de sua concorrente, e a emissora mexicana então exigiu 1.5 milhões de dólares para Silvio Santos renovar os direitos, ou cerca de três vezes o valor pago até então.
O homem do baú aceitou e continuou com as duas séries em sua grade. Hoje em dia apenas Chaves está no ar, com episódios sendo exibidos nas manhãs de Sábado e Domingo no SBT.
Ok, se em boa parte do país o Verão parece ainda não ter dado as caras e para o amor de um e ódio de outros as temperaturas tenham sido impactadas por chuvas constantes, pelo menos no mundo da música já temos muita coisa boa pra ouvir.
Tanto aqui no Brasil como lá fora há uma variedade imensa de bons álbuns saindo em Janeiro e como hoje já é dia 30, todos eles estão disponíveis para streaming, download e compra.
Divirta-se!
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No Age – Snares Like A Haircut
É rockão que você quer? Então toma!
Snares Like A Haircut é o quinto disco de estúdio da dupla californiana No Age e aqui os caras mostram que sabem bem demais o que estão fazendo e que os cinco anos desde seu último álbum fizeram todo sentido.
O lado ruim é que ele só saiu, pelo menos por enquanto, na Apple Music.
Gravadora: Drag City
Tiny Moving Parts – Swell
Tiny Moving Parts é uma das mais importantes bandas do chamado emo revival e em seu novo disco o grupo mostra que o posto é merecido ao misturar vários estilos conectados ao gênero, como pop-punk, post-hardcore e math rock.
Gravadora: Triple Crown
Ty Segall – Freedom’s Goblin
Ficar parado não é algo que Ty Segall gosta de fazer, então após nove discos nos últimos dez anos ele resolveu manter a média de um a cada ano e voltou com Freedom’s Goblin.
Em um lançamento incrível, ele viaja por diversos subgêneros do Rock And Roll com maestria. No álbum é possível ouvir traços de The Beatles, Pink Floyd, Led Zeppelin, David Bowie e, claro, as marcas registradas do músico. Discão.
Gravadora: Drag City
https://www.youtube.com/watch?v=L_b0ZjjcDRM
Jeff Rosenstock – POST-
Jeff Rosenstock não está nem aí para a indústria da música. Conhecido pelo seu trabalho no excelente e finado Bomb The Music Industry!, ele lançou seu segundo disco solo em 2016 e com Worry chegou até a figurar na Billboard e teve as portas abertas em festivais importantes mundo afora.
Acontece que em sua ânsia por lançar novos materiais ele não seguiu nenhuma regra, não esperou uma sexta-feira para disponibilizar um novo álbum e o fez pela própria gravadora, a Quote Unquote, de graça, no primeiro dia do ano.
POST- é o resultado que sai em formato físico pela Polyvinyl e tem canções excelentes como “USA”, que retrata o período em que vivemos.
Gravadora: Quote Unquote / Polyvinyl
Alice Caymmi – Alice
Em seu terceiro disco, a cantora Alice Caymmi coloca mais uma vez a personalidade forte em grandes canções e ainda conta com as participações especiais de nomes como Rincon Sapiência e Pabllo Vittar em um disco que já nasce como um dos destaques nacionais de 2018.
Gravadora: Flecha de Prata / Universal
Rashid – Crise
Foto – Elias Mast
O rap nacional pulsa forte há alguns bons anos e 2018 já começou com um lançamento que está dando o que falar: Crise é um álbum que reúne singles lançados com o projeto Em Construção e duas inéditas, “Música de Guerra” e “Pés Na Areia (Promessas)”.
Gravadora: Foco na Missão
Black Rebel Motorcycle Club – Wrong Creatures
A conceituada banda de rock and roll Black Rebel Motorcycle Club não lançava um disco novo desde 2013, mas isso mudou com Wrong Creatures.
O oitavo álbum do grupo tem 12 faixas e mostra mais do rock alternativo bastante característico do grupo.
Gravadora: Vagrant
Ego Kill Talent – Live In Europe 2017
2017 foi um ano incrível para a banda brasileira Ego Kill Talent.
O grupo excursionou por aqui e lá fora, e resolveu reunir algumas gravações ao vivo desses shows no álbum Live In Europe 2017.
Nele aparecem faixas gravadas em Melkweg e na lendária Arènes de Nîmes, quando o EKT abriu para o System Of A Down.
Gravadora: Elemess
Oso Oso – the yunahon mixtape
O novo disco do Oso Oso foi lançado em 2017 mas pouquíssima gente ficou sabendo dele por conta de um processo de divulgação basicamente inexistente.
Para a nossa sorte, em 2018 o grupo relançou o ótimo álbum pela Triple Crown e a promessa é de que novos materiais venham em breve.
Gravadora: Triple Crown
Migos – Culture II
Após o sucesso de Culture em 2017, o grupo de hip hop Migos não esperou muito tempo e já voltou com seu segundo álbum.
Culture II conta com inúmeras participações especiais com nomes como Drake, Gucci Mane, Post Malone, 2 Chainz e mais.
O duo No Age acaba de impressionar muita gente com Snares Like A Haircut, seu novo álbum de estúdio. Enquanto promove o disco com uma turnê, a banda também decidiu gravar um vídeo para a faixa “Send Me”, que você pode conferir a seguir.
Moaning
Foto: Divulgação / Michael Schmelling
O grupo de post-punk Moaning irá lançar seu novo álbum, homônimo, pela gravadora Sub Pop no dia 2 de Março. Enquanto a data não chega, um vídeo para o single “Artificial” foi compartilhado pela banda.
Beck
Após vários meses de atraso, o cantor Beck lançou o álbum Colors em Outubro do ano passado. Agora, o músico está premiando a canção “Fix Me” com um novo vídeo.
Sylvan Esso
Foto: Divulgação / Shervin Lainez
A dupla Sylvan Esso concorreu ao Grammy nesse último domingo na categoria de melhor álbum de dance/música eletrônica, perdendo para o influente Kraftwerk.
No entanto, você pode conferir um gostinho do último disco do grupo logo abaixo através do clipe de “PARAD(w/m)E”, a faixa título do trabalho.
Silverstein
Meses após lançar o disco Dead Reflection, a banda canadense Silverstein decidiu gravar um clipe para “Whiplash”, uma das faixas presentes no trabalho.
A cantora neozelandesa Lorde infelizmente não se apresentou na cerimônia do Grammy no último domingo (28/01). Mas podemos dizer que a premiação perdeu a chance de ter mais uma bela apresentação.
No Ally Coalition Talent Show do último dia 25, em Nova Iorque, Lorde se juntou ao líder do grupo Bleachers, Jack Antonoff. Juntos, apresentaram covers de Carly Rae Jepsen e de Roy Orbison, além de performances de faixas do álbum Melodrama (produzido por Antonoff) e uma homenagem a Dolores O’Riordan.
E, por sinal, a dupla estava sentada lado a lado durante a cerimônia do Grammy.
Uma relação de longa data
Lorde e Jack Antonoff durante cerimônia do Grammy 2018. Foto: Reprodução / Youtube
Antonoff também atua como produtor e é um dos organizadores do Ally Coalition. Além disso, o cantor já tem uma relação musical duradoura com Lorde. Ele fez parte do processo de gravação de Melodrama. Juntos, já apresentaram ao vivo uma versão para “Me And Julio Down By The Schoolyard“, de Paul Simon, além de várias outras apresentações.
Além disso, Lorde fez uma participação no Acústico MTVgravado pelo Bleachers no ano passado. A neozelandesa subiu ao palco acompanhada pela cantora Carly Rae Jepsen. Elas se juntaram ao grupo para tocar a música “Hate That You Know Me“, uma das faixas do mais recente álbum do grupo, Gone Now, lançado em Junho.
Dessa vez, no entanto, a música homenageada pertence a Carly. Jack e Lorde cantaram “Run Away With Me“, faixa de abertura do álbum Emotion, de 2015. Além disso, a dupla prestigiou o cantor Roy Orbison, com a faixa “You Got It“, de 1989. Na mesma ocasião, as canções “Writer in the Dark” e “Green Light“, da Lorde, também foram tocadas.
Sozinho, Antonoff prestou homenagem a Dolores O’Riordan com uma versão de “Dreams“, do The Cranberries. O cantor também tocou a faixa “When I Was a Boy” da Electric Light Orchestra.
Você pode conferir algumas dessas performances logo abaixo:
Acredite ou não, o Snow Patrol não lança um novo álbum desde Fallen Empires, de 2011.
Mas isso irá mudar esse ano, uma vez que o grupo acaba de anunciar os primeiros detalhes do sétimo álbum da carreira.
Através de seu Instagram, o frontman Gary Lightbody revelou que o novo disco se chamará Wildness e será lançado no dia 25 de Maio. O anúncio se deu através de um teaser que você pode ver logo abaixo.
Ainda não se sabe quando o grupo deverá compartilhar novas canções ou outros detalhes do disco, mas a existência de um novo álbum por si só já é motivo suficiente para a alegria dos fãs da banda.
Um novo disco do Snow Patrol vem sendo prometido desde meados de 2012. Após um período de “bloqueio de escrita”, Lightbody disse em uma entrevista para a NME na época que havia descartado as canções que havia composto para substitui-las por um novo material “desafiador”.
No entanto, a banda passou os últimos anos em silêncio absoluto — sem realizar um show desde Dezembro de 2013. Vamos ficar de olho para novas informações!
O duo brasileiro/americano Complicated Animals divulgou recentemente um novo single: “Show Me”. Monica da Silva e Chad Alger se inspiraram na mudança recente deles para Los Angeles e criaram uma faixa com referências do pop dos anos 80, com muitas batidas eletrônicas e sintetizador.
Ouça:
Gisbranco
Formado pelas pianistas e compositoras Bianca Gismonti e Claudia Castelo Branco, o duo Gisbranco lançou há pouco tempo seu terceiro álbum: Pássaros. O trabalho é uma parceria também com o músico e poeta brasileiro Chico César, resultando em uma mistura da melodia de dois pianos e a vibrante poesia de Chico.
São 15 faixas com elementos da música erudita, instrumental e popular brasileira. Todas são interpretadas pelo duo e também por outros artistas como Mônica Salmaso, Maria João, Sergio Santos e Eugenio Dale, se diferenciando dos trabalhos passados do grupo que eram essencialmente instrumentais.
Filipe Ret
Filipe Ret é um dos destaques da cena de rap carioca e em seu último lançamento combinou o rap com toques de música latina, na faixa “A Libertina”. O clipe da música foi gravado no México, em um clima de dancehall latino e a faixa fará parte do próximo álbum de Ret.
O single foi pensado para reverenciar a beleza e sensualidade feminina, mas acima disso: sua força.
Assista:
Supervão
No início deste ano a banda Supervão lançou um vídeo para a música “Crise Civil”. O trabalho foi concebido e montado pelo artista carioca Andre Ottero e tem como ideia central, de acordo com a banda, “estruturalizar e ressignificar imagens já produzidas” a partir da letra da música.
Em 2016 a aclamada banda de heavy metal Avenged Sevenfold lançou o seu sétimo disco de estúdio, The Stage.
Um ano depois, ao final de 2017, o grupo disponibilizou uma edição deluxe do álbum que presenteou os fãs com covers de nomes como Mr. Bungle, The Rolling Stones, Pink Floyd, The Beach Boys, além de versões ao vivo.
Pois bem, nós até entrevistamos a banda sobre essa nova edição e agora descolamos cinco cópias delas em CD para fazer uma promoção por aqui.
Twitte, em modo público, a seguinte frase: Hey @mdiscosqamigos eu quero esse CD Deluxe do #AvengedSevenfold (@TheOfficialA7X) #TMDQA7x http://sorteia.eu/gx5
Pronto!
A promoção vai até o dia 05/02, então corra e participe!
Ontem à noite (28) aconteceu a cerimônia de entrega dos prêmios Grammy e se você é fã de Rock And Roll, não viu nenhum artista recebendo seus troféus.
Isso aconteceu porque, apesar de algumas tantas categorias serem direcionadas ao estilo, elas não foram transmitidas pela televisão e tiveram os seus resultados revelados em momentos anteriores à transmissão oficial que o mundo todo viu.
O mais perto do Rock que tivemos ontem à noite foi uma apresentação do U2 no meio do Rio Hudson, em Nova York, onde Bono e companhia protestaram contra Donald Trump, mas foi isso.
Oportunidades não faltaram, já que perdemos tantos artistas talentosos nos últimos anos e poderíamos facilmente ter tributos a nomes como Chester Bennington e Chris Cornell, mas as guitarras foram deixadas de lado e enterradas no Grammy 2018 junto com os seus artistas. Se a ideia passa longe de divulgar novos e bons nomes do Rock, pelo menos uma homenagem aos antigos poderia ter acontecido.
Vencedores e suas idades
Outro dado preocupante que tivemos a partir da cerimônia do Grammy ontem foi sobre como os vencedores nas categorias de Rock são, em sua maioria, artistas e bandas consolidados há algum tempo, o que assusta e prejudica a renovação do estilo para o grande público.
A Melhor Performance de Rock ficou com o já saudoso Leonard Cohen, enquanto a Melhor Canção foi “Run” do Foo Fighters e as suas longas décadas de carreira. Já o melhor disco ficou com The War On Drugs, que está na estrada desde 2005.
Sabemos que há algum tempo o Grammy comete muito mais erros do que acertos. Entregar o prêmio de Álbum do Ano a Bruno Mars e seu mediano 24k Magic ao invés de obras primas como os mais recentes títulos de Kendrick Lamar e Lorde mostrou que os caras não são lá muito alinhados com a qualidade do que é lançado no mercado da música.
Ainda assim, o Grammy continua sendo a maior premiação da indústria e o que acontece por lá reflete o que vivemos por aqui. Pior ainda, o que não acontece por lá, como a falta de aparição de nomes do rock, reflete muito bem o que não acontece por aqui.
O Rock não morreu, resiste principalmente no underground, mas no Grammy, foi escondido e enterrado sem dó nem piedade.
Veja a lista com os vencedores do Grammy 2018 clicando aqui.
Em uma nova mensagem em seu Instagram, Billy Corgan deixou a entender que o Smashing Pumpkins pode estar gravando um álbum de reunião junto de ninguém menos que o mega produtor Rick Rubin.
Mas vamos por partes. Primeiramente, é de conhecimento público que a formação original do grupo esteve ensaiando uma reunião para 2018 — recentemente, Corgan postou uma foto dentro de um estúdio ao lado do baterista Jimmy Chamberlin e do guitarrista James Iha.
Semana passada, tanto Chamberlin como Corgan postaram fotos dentro do estúdio de Rubin, em Malibu. Agora, a cereja no bolo é uma nova mensagem do cantor afirmando que esteve trabalhando com o produtor em “um novo álbum”, sem especificar o projeto.
“Eu compartilho uma pequena janela (controlada) da minha vida maluca”, comentou Corgan. “Por exemplo, no momento estamos no estúdio gravando com Rick Rubin. Mas ao menos que eu mostre a vocês uma foto do Rick sentado que nem um Buda em uma mesa de mixagem, você provavelmente não adivinharia isso”.
O músico escreveu a mensagem em resposta aos rumores que surgiram após ter publicado uma foto revelando problemas de saúde, sem revelar muitos detalhes.
Ou então quando, de uma forma bem inocente, eu publico uma foto com uma agulha no meu braço e falo sobre fazer as pazes com Deus e sobre meu tempo restante na terra, isso envia uma espécie de sinal aos meus amigos e conhecidos de que eu estava doente ou queria a simpatia de alguém. (Na real, era apenas um soro cheio de vitaminas e homeopatia para me ajudar a me recuperar dessa gripe forte).
É válido ressaltar que Corgan não falou exatamente que o álbum que estava gravando era do Smashing Pumpkins.
No entanto, a Consequence of Sound relembrou que há poucos dias um rumor surgiu sobre uma banda que estaria gravando um álbum de reunião com “boa parte de sua formação original” juntamente de “um dos cinco produtores mais famosos de todos os tempos” — ou seja, as peças se encaixam.
Steven Soderbergh é um diretor com uma bagagem invejável.
Desde que lançou o clássico Sexo, Mentira e Videotape em 1989, ele trabalhou em outros filmes de muito sucesso como Erin Brockovich (2000), Traffic (2000) e a trilogia Onze Homens e Um Segredo.
Agora, ele aposta em um novo thriller chamado Unsane, gravado inteiramente com iPhones.
O longa conta a história de uma mulher interpretada por Claire Foy (The Crown) que sofre com um stalker e quando vai procurar ajuda, acaba sendo internada à força em uma clínica psiquiátrica.
A partir daí ela começa a questionar sua própria sanidade e não sabe mais se o problema está com ela ou com as pessoas que a cercam.
Você pode assistir ao trailer logo abaixo. Unsane será lançado em Março.
No último dia 27 o Machine Head se apresentou na cidade de Albuquerque (SAY MY NAME!) e após sair do show teve um baita susto.
Por volta das 4 horas da manhã do dia seguinte, o ônibus onde a banda estava se envolveu em um acidente quando um caminhoneiro perdeu a saída que deveria ter usado e cruzou a pista a partir da faixa da esquerda para consertar o erro, de forma bastante imprudente.
A banda disponibilizou um vídeo com imagens do que aconteceu e apesar de tudo parecer que não passou de uma encostada de leve, o grupo descreveu como um baita susto com janelas quebradas e mais:
ACIDENTE DE ÔNIBUS ASSUSTADOR OUTRA NOITE.
Todo mundo está bem.
É difícil perceber nas imagens, mas por volta das 4 da manhã, enquanto saíamos de nosso show lotado em Albuquerque, o nosso motorista Bryon evitou com segurança o que poderia ter sido um acidente bastante sério. O material abaixo do ponto de vista do motorista não mostra claramente que essa era uma ‘montanha cega’ e uma ‘curva cega’ onde estávamos dirigindo quando um caminhão (que perdeu a sua saída) atravessou a partir da faixa da esquerda na highway para fazer uma manobra quase impossível para a direita.
A escorregada até o caminhão com um ônibus cheio puxando um trailer fez com que o nosso espelho fosse detonado, a janela de Byron ficasse destruída e assustou todo mundo que estava dormindo, mas graças às suas habilidades incríveis na direção, ninguém se machucou.
Palmas para o nosso motorista Bryon!
No último dia 26 de Janeiro o Machine Head lançou seu nono disco de estúdio, Catharsis, onde apresenta sua sonoridade clássica misturada a elementos bem diferentes como o irish-punk de “Bastards”.
De uns tempos pra cá o Foo Fighters passou a adotar uma postura frequente em seus shows e convidou diversos fãs para tocarem com os músicos no palco.
Isso aconteceu novamente no último dia 25 quando a banda tocou em Brisbane, na Austrália, e chamou um jovem de 22 anos para nada mais, nada menos, que a guitarra em “Monkey Wrench”.
Por lá o jovem seguidor do grupo de Dave Grohl mostrou que sabia muito bem o que estava fazendo e recebeu elogios do músico, que disse gostar do seu estilo com calças pretas e uma camiseta preta, em clara alusão ao fato de que os dois estavam bastante parecidos.
Antes de entregar a guitarra a Joey, Grohl disse que era melhor saber o que ele estava fazendo ali, porque a última coisa que ele gostaria é de “cagar nas calças na frente de 40 mil pessoas da sua cidade”.
Bom, dá pra perceber que não foi o caso no vídeo abaixo.
Foo Fighters no Brasil
Vale lembrar que dentro de alguns dias a banda vem ao Brasil para tocar com Queens Of The Stone Age e Ego Kill Talent, e você pode encontrar ingressos por aqui.
Os últimos anos foram bastante doloridos para nós, fãs de música.
Nomes como Chester Bennington, Chris Cornell, Walter Becker, “Fast” Eddie Clarke, Gord Downie e mais se foram, e ontem à noite (28) os organizadores do Grammy fizeram uma homenagem a eles.
A apresentação veio com Chris Stapleton (vencedor do prêmio de “Melhor Disco de Country”) e Emmylou Harris, que juntos tocaram “Wildflowers”, do também homenageado e também saudoso Tom Petty.
Combinando elementos eletrônicos, rock e belas imagens, a Commodities lança seu novo EP. A banda sem integrantes fixos divulgou o álbum visual do registro Behind The Curtain There Is Another Curtain.
O trabalho, que conta com nove faixas, foi produzido e masterizado em Brasília pelo músico e produtor fonográfico Mateus Nunes (Borogun) e lançado de maneira totalmente independente. Os vídeos foram feitos pela Agência Ar.
Commodities é um projeto brasiliense fundado por Raphael Rocha e que não conta com músicos fixos. A cada apresentação, integrantes de outras bandas são convidados para tocar as canções. Além disso, eles contribuem para que cada apresentação seja única já que têm liberdade para propor novos arranjos para as músicas.
O novo EP está disponível no Youtube, no formato de álbum visual, e também nas principais plataformas de streaming.
O Metronomy não tem pressa. Depois de lançar Summer 08 em julho de 2016, o quarteto levou quase um ano para engatar de fato uma turnê. Passou pelos principais palcos da Europa e, desde novembro em hiato, retoma as atividades para uma turnê sul-americana em março: tem Lollapalooza Brasil, Chile e Argentina, assim como um show na Colômbia.
A banda é o filho mais velho do vocalista, tecladista e guitarrista Joseph Mount. Hoje ele tem duas crianças, de verdade, e vive uma vida tranquila na França, mas quando começou o projeto, em 1999, mal poderia imaginar que ainda estaria na ativa. Do primeiro disco, Pip Paine (Pay the £5000 You Owe) (2006), já se vão mais de 10 anos, seguido por Nights Out (2008), The English Riviera (2011), Love Letters (2014) e o atual trabalho. Apesar do que o nome indica, Summer 08 não é sobre verão… e nem sobre nostalgia.
O que o álbum resgata é a gênese do Metronomy, quando a banda era apenas Joe em seu quarto em Devon, acompanhado de um computador antigo do pai. Como centro criativo do projeto desde sempre, ele retomou as gravações sem a banda que hoje o acompanha nos palcos – Oscar Cash (guitarra), Anna Prior (bateria) e Gbenga Adelekan (baixo). Além de ser o sr. Metronomy, ele ainda assina remixes para nomes como Franz Ferdinand, Klaxons, Gorillaz, Lady Gaga, Lykke Li e outros.
Agora que se prepara para vir ao país com a atual turnê, Joe conversou com o Tenho Mais Discos Que Amigos! por telefone. Confira o papo.
TMDQA!: Oi Joe, prazer falar com você. Queria falar do último lançamento de vocês! Você já comentou que Summer 08 não é necessariamente um disco nostálgico. Mas ao mesmo tempo, é difícil não olhar para 10 anos atrás e ver tudo que aconteceu desde então. Tem algo que você já tinha sacado ao começar a gravar Summer 08 – com maturidade e tudo mais – e que você gostaria de ter sabido quando entrou em estúdio pro Nights Out, por exemplo?
Joe: Eu acho que… Bem, provavelmente várias coisas diferentes (risos). Mas eu acho que eu gostaria de ter sabido que as coisas seriam ótimas pra gente, e que ainda estaríamos aqui fazendo isso após 10 anos, sabe? É curioso, na nossa vida, a gente ouve desde cedo dos nossos pais, que já são mais experientes: “não torça para que a sua infância acabe logo”. E é bem isso. Nós não nos demos conta de como é bom ser jovem. Se você tem sorte o suficiente de ter um bom resultado com seu primeiro trabalho e pode viajar com ele e tudo mais… Isso nunca poderá ser recriado. Quando se aprecia o que você vive, as coisas podem ser perfeitas. E eu acho que nós apreciamos bastante, somos muito gratos por tudo que tivemos a oportunidade de viver com esse trabalho.
TMDQA!: Ainda dentro desse assunto de nostalgia, o disco não soa necessariamente a 2008. Na verdade, às vezes ele parece ter vindo de 1988! Isso foi intencional?
Joe: Acho que é algo muito… O lance é que nasci em 1982, então boa parte das músicas com as quais eu tenho uma conexão emocional foram feitas nesse momento, de fim dos anos 80. Eu desde sempre era bem obcecado com rock n’ roll, o som daquelas baterias e tudo mais. Então eu não tinha muito pra onde fugir, é muito do que eu sou (risos).
TMDQA!: Agora, não é segredo nenhum que o Metronomy é filho seu, uma realização da sua visão criativa. Aí você vai lá, compõe aquelas músicas… e entrega pra diretores criarem sua interpretação. Os clipes são sempre legais, bem feitos e tal. Mas como é pra você abrir mão desse controle que tem, de certa forma, e ver suas músicas pelos olhos de outra pessoa?
Joe: Pode ser algo bem empolgante. Eu adoraria tentar dirigir um clipe, mas penso que é a mesma situação de quando um músico cria a trilha sonora para um filme. Você pode aprender bastante trabalhando com outras pessoas. Às vezes você recebe um vídeo que é exatamente o que você queria passar com a música… E às vezes não é bem aquilo e precisa de ajustes. Mas você precisa se libertar de ter o controle sempre e confiar nas pessoas. Deixe que elas se divirtam criando algo também.
TMDQA!: Bem, vocês não tiveram pressa com esse disco, no sentido de que não saíram em turnê logo depois de lançarem. Mas agora já faz um ano e meio, e você está por aí compartilhando essas canções com o público. Levá-las para a estrada te deu uma noção diferente de como as pessoas reagiram a elas – ou mesmo mudou a sua percepção sobre elas?
Joe: Me deu, sim. Mas é uma coisa curiosa agora, porque mesmo se a gente não tivesse feito um novo álbum e decidíssemos sair em turnê, as pessoas ainda estariam dispostas a virem nos ver tocar músicas antigas. Você lança essa coleção de músicas e as pessoas ouvem e tudo mais. Mas no fim das contas, elas só querem ir te ver e se divertirem com o seu som. Não importa se são músicas novas ou velhas, elas reagem bem a elas quando tocamos. E tenho a sensação de que chegamos a um ponto que é além da coisa tradicional de lançar disco-fazer turnê-lançar disco-fazer turnê, sabe? É que nós encontramos pessoas que querem nos ouvir, independente disso.
TMDQA!: O curioso é que você gravou o disco “em casa”, por assim dizer – na França. Já que você mora em Paris, eu imagino que você tenha composto parte dele lá também. Você acha que esse clima entrou nas músicas, de alguma forma?
Joe: Não especificamente… Mas acho que há uma forma de pensar muito francesa que de algum modo se faz presente das minhas músicas, e tenho noção disso. Mas talvez o disco anterior [Love Letters] tenha sido o nosso mais francês até agora.
TMDQA!: O que quer que isso signifique, certo?
Joe: Exatamente! (Risos)
TMDQA!: Pergunto porque tenho a sensação que você não se limita a ouvir coisas de um gênero ou um lugar só – tomando por base o clima diferente de cada disco do Metronomy. Já que você vem tocar no Lollapalooza Brasil, Chile e Argentina e ainda passa pela Colômbia, queria saber se você tem alguma conexão com o som daqui – não necessariamente como inspiração para a sua música, mas como algo que você curta ouvir mesmo.
Joe: Eu provavelmente… A maior parte das músicas sul-americanas que conheço vêm do jazz. Sabe aquele estilo mais fusion? Eu acho que tem até um pouco dessa parte rítmica que aparece aqui e ali nas músicas que faço. Mas quando penso em música da América do Sul ou do Brasil, nunca é pop ou rock, são mais ritmos percussivos mesmo.
TMDQA!: Você não está enganado, de fato a gente tem vários exemplos de estilos assim e grandes músicos de jazz.
Joe: Sim, eu sei!
TMDQA!: Bom, não vou te segurar muito. A gente sempre pede uma dica de disco dos músicos com quem conversamos, e como estávamos falando de França agora há pouco, queria saber se tem algo daí que você acha que a gente deveria conhecer!
Joe: Aí no Brasil a Christine and The Queens é conhecida?
TMDQA!: Não sei se ela chega a ser famosa, mas já está chegando por aqui. Gosto muito de “Tilted”.
Joe: Então, ela tem essa outra música, “Saint Claude”, que eu gosto muito. É muito boa, vale a pena o pessoal procurar.
TMDQA!: Tá certo, Joe. Obrigada pela dica e espero que vocês se divirtam aqui no Brasil.
Já em uma apresentação gravada anteriormente, montou um palco no meio do Rio Hudson, em Nova York, com a Estátua da Liberdade e um começo de noite incrível como pano de fundo e a performance de “Get Out Of Your Own Way”.
Por lá a banda criticou a política de imigração do governo Trump e ao final, Bono pegou um megafone com as cores dos Estados Unidos abrindo um discurso com “Abençoados são os países de merda”.
A frase é uma referência à dura expressão que o presidente dos Estados Unidos usou para descrever alguns países da América Central e da África recentemente, dizendo que seus imigrantes são ruins para o seu país.
Você pode assistir à apresentação, que virou até clipe oficial, logo abaixo.
Na seca por um novo álbum desde 2013, os fãs do grupo britânico podem comemorar pois nos próximos meses os caras irão tocar em alguns dos maiores festivais do planeta para divulgar seu novo álbum.
Ainda não há detalhes a respeito do sexto disco, mas o Arctic Monkeys reativou a sua conta no Twitter que vinha parada desde Outubro de 2017 para publicar um pequeno teaser e avisar seus fãs a respeito de novos shows em seu site oficial.
No Facebook, as fotos de perfil e de capa também foram alteradas com a mesma arte, e tem até gente brincando que a banda irá fazer um álbum de música eletrônica por conta da fonte utilizada para escrever seu nome. Outros fizeram piada dizendo que “também são fãs da marca de carros Renault”.
Todos sabemos que quando o festival Primavera Sound anuncia seu line-up, a organização não está para brincadeiras.
O evento que acontece em Barcelona todos os anos é uma das referências para a música alternativa mundial e o line-up de 2018 está recheadíssimo.
Irão se apresentar por lá entre os dias 30 de Maio e 02 de Junho bandas e artistas como Belle And Sebastian, Björk, Nick Cave And The Bad Seeds, The War On Drugs, The National, Migos, Arctic Monkeys, Lorde, os brasileiros do Metá Metá e mais.
Você pode ver a lista completa no cartaz oficial do Primavera Sound 2018 logo abaixo.
Apesar de prêmios manjados e um reconhecimento muito maior ao lado comercial do que artístico da coisa, o Grammy normalmente proporciona alguns momentos interessantes em seus shows.
Um deles aconteceu durante a cerimônia de ontem (28) quando o rapper Kendrick Lamar tocou a música “XXX”, do disco DAMN., ao lado de U2 e do ator Dave Chappelle, que apareceu para protestar no meio da apresentação:
Eu só quero lembrar o público de que a única coisa mais assustadora do que ver um negro sendo honesto nos Estados Unidos é ser um negro honesto nos Estados Unidos. Perdão pela interrupção.
Kendrick ainda mandou ver em trechos de “DNA”, “King’s Dead” (Jay Rock) e “New Freezer” (Rich the Kid).
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