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sábado, 18 de maio de 2024
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Com um pé na praia, Festival DoSol apostou em extremos em 2018

Festival DoSol 2018 (Letrux)
Foto por Aline Krupkoski

Não é segredo para ninguém que o Brasil está vivendo, já há algum tempo, uma fase interessante quando o assunto gira em torno de festivais de música pelo país.

De Norte a Sul nós temos a chance de ver muita música boa de perto reunida em um mesmo lugar, e um dos nomes mais fortes do Nordeste é o do Festival DoSol, que acontece em Natal, e em 2018 o TMDQA! esteve lá para ver tudo de perto a convite do evento.

 

Festival

Letrux no Festival DoSol 2018
Foto por Aline Krupkoski

2018 foi a segunda vez em que o DoSol deixou a área central de Natal para colocar o pé na praia, montando a sua estrutura no Beach Club, local que abriga diversos eventos durante o ano e é colado ao mar, proporcionando visuais de tirar o fôlego.

Em 2018 a organização optou por mostrar quatro palcos para shows, divididos em duas áreas: enquanto três deles tinham nomes dos patrocinadores, outro era menor, no chão, e foi batizado como DoSol Sessions, mostrando bandas em que o evento aposta para os anos futuros.

A disposição deu certo e era fácil se locomover entre os espaços, o que só foi prejudicado por extensas filas para os caixas e poucos banheiros, fatos que acabaram chateando parte do público que estava por ali.

 

Shows

Primeiro Dia

Joe Silhueta no Festival DoSol 2018
Foto por Aline Krupkoski

Quanto à escalação e aos shows, o DoSol 2018 mostrou que a ideia era diversificar, e nisso o festival acertou em cheio. No primeiro dia, mais homogêneo, tivemos desde o rap com a apresentação poderosa de Edgar até a música instrumental do E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante passando por um show furioso e arrebatador do Joe Silhueta, que nos levou direto aos anos 70 com seu Rock And Roll.

A música local do Rio Grande do Norte foi muitíssimo bem representada com nomes como Androide Sem Par, Potyguara Bardo e Luísa e os Alquimistas, que você deveria ouvir agora mesmo se já não o fez, e era difícil assistir a um show completo já que a todo momento, de meia em meia hora, você tinha uma nova apresentação de um nome interessante começando para ir assistir de perto.

Foi assim que percorremos as apresentações do divertidíssimo Trombone de Frutas, do incrível trabalho da banda carioca Baleia, dos gaúchos da Catavento e dos paulistas da Bratislava, que também se destacaram no evento com música alternativa em diversas frentes.

Trombone de Frutas no Festival DoSol 2018
Foto por Aline Krupkoski

O que a gente viu do começo ao fim e bem de perto foi a tomada do palco pelo Metá Metá, uma verdadeira força da natureza, e a Céu, que veio logo na sequência e encerrou a primeira noite com a classe que lhe é peculiar.

Com uma lua cheia que iluminava a “arena” do festival e o mar, a experiência de estar em um evento onde você pode passear de lá pra cá ouvindo e conhecendo música boa, é única no país todo. Tudo ainda é amplificado se você, como a gente, ficar no hotel parceiro do evento, literalmente colado no Beach Club, então se deslocar do conforto da sua habitação para os shows é, literalmente, questão de alguns poucos passos.

Segundo Dia

Pense no Festival DoSol 2018

No segundo dia a ousadia na escalação do line-up do festival DoSol ficou bem mais evidente e nós fomos perceber claramente como a curadoria do evento não tem medo de errar quando percebemos que estavam tocando em palcos distantes, ao mesmo tempo, os cearenses do Facada, com sua música extrema, pesada e cheia de guitarras e vocais berrados, e os locais do Plutão Já Foi Planeta, com suas belas canções voltadas ao pop rock, violões e uma performance cheia de amor que foi inclusive “invadida” por convidados especiais e uma bandeira com um arco-íris representando a comunidade LGBT.

No palco DoSol Sessions, a ideia era mostrar um clima intimista, com a banda tocando “no chão”, como uma espécie de garagem. Isso foi aproveitado por alguns grupos como o Lupa, de Brasília, que fez uma apresentação divertidíssima e cheia de amor pra dar, mas não tão bem entendida por outros, que pareciam tímidos ao ver que o público estava observando de longe e precisava ser chamado e contagiado para colar junto.

Já o palco Arena Oi foi tomado por bandas de punk, hardcore e metal e teve o Ator Morto, novo projeto de Capilé (Water Rats, Sugar Kane), que havia acabado de tocar com o Camarones Orquestra Guitarrístaica no palco do lado. Teve também o projeto Merdada, que reúne Merda e Facada, mas o ponto alto da noite rolou com os mineiros da Pense.

A banda tem sido uma das mais requisitadas pelo público do gênero no país e mostrou os motivos no festival DoSol. Definitivamente a Pense nos leva direto ao período mais importante do hardcore nacional onde as pessoas lotavam os shows e cantavam do começo ao fim todas as canções de bandas que variavam de nomes que vão de CPM 22 até Dead Fish.

Em uma espécie de ritual, todo mundo sai ali de alma lavada com as letras do grupo que lembram muito os textos de autoajuda, e não é exagero afirmar que o grupo que lançou um dos melhores discos nacionais de 2018 deve se tornar um dos mais importantes no país logo logo.

Pense no Festival DoSol 2018

Mais ao final da noite tivemos a intensidade do show do Molho Negro, banda paraense que dá significado real à expressão power trio e com suas canções ácidas e cheias de sarcasmo fazem rock and roll como poucos além de aliar isso tudo a um dos shows mais divertidos da atualidade. Não à toa serão atrações do Lollapalooza Brasil em 2019.

Por fim, depois do ótimo show do rapper Rashid, tivemos o encerramento com a Letrux e a tradicional surra que é sua apresentação, em vários sentidos.

Com uma troca intensa entre artista, músicos e plateia, o show baseado no disco Em Noite de Climão é celebrado, cantado, interpretado e agradecido por todos, que não param de cantar do início ao fim.

Letrux, que também toca no Lollapalooza em São Paulo, sabe muito bem como conduzir o palco e o faz com maestria, dando ao público o que ele quer e deixando um gostinho de quero mais para que a ansiedade pelo próximo show comece no segundo seguinte ao fim da apresentação.

É catarse, resistência, musicalidade, instrumentistas talentosíssimos e, acima de tudo, uma verdadeira conversa franca sobre os fatos da vida pelos quais todos passamos em forma de canção. Fechamento de ouro pra mais uma edição do festival que, definitivamente, deve ser parada obrigatória no mapa de quem gosta de explorar o nosso país através da música.

Festival Pôr do Som e DoSol

Por falar no próximo show de Letrux em Natal, ela é uma das atrações confirmadas no Festival Pôr do Som e DoSol, uma nova iniciativa da produtora responsável pelo festival que vai tomar conta do Verão da cidade.

Caetano Veloso faz duro desabafo contra a desigualdade social; assista

Caetano Veloso
Foto por Stephanie Hahne / TMDQA!

Nos últimos dias têm ido ao ar novos episódios do programa Lady Night, um talk show comandado pela humorista Tatá Werneck no canal Multishow.

Quem passou recentemente pelo sofá da atração foi o lendário cantor brasileiro Caetano Veloso e por lá ele teve duras palavras para falar sobre a situação atual que o Brasil e o mundo vivem.

Ao ser questionado a respeito de um recado que a sua geração poderia dar para a geração de Tatá, Caetano falou da ditadura e da retirada de direitos dos seres humanos, terminando com uma declaração bastante contundente e emocionada sobre o que ele diz que é uma “tragédia”, finalizando com o pedido por uma “segunda abolição”.

Você pode assistir ao vídeo logo abaixo.

LEIA TAMBÉM: recordar é viver – Caetano Veloso e Emicida em apresentação incrível de 2013

LILA canta, dança e encanta em novo clipe de “Magia”

LILA no clipe de Magia
Foto por Rudá Melo

Foto por Rudá Melo

LILA é uma cantora e compositora de Natal que desde 2017 trabalha no seu primeiro álbum solo e com certeza se tornará mais um grande nome no cenário nacional a ter surgido no Rio Grande do Norte.

Terra que tem nos dados tantos talentos nos últimos tempos, Natal é também onde LILA veio participando da cena musical até chegar em suas canções que trazem uma abordagem bastante própria e rica ao pop, como pode ser visto no clipe de “Magia” que tem sua estreia exclusiva hoje aqui no Tenho Mais Discos Que Amigos!

Seu primeiro disco, a ser lançado em 2019, foi produzido por Gabriel Souto e Pedras, beatmakers que também trabalharam com nomes como Luísa e os Alquimistas, Dusouto e Igapó de Almas, e segue uma linha onde cada uma das canções se conecta para tratar de temas universais.

“Magia”, por exemplo, é descrita por LILA da seguinte forma:

É a representação feminina da cabeça aos pés. É o movimento e a misticidade, levando o corpo a expressar-se livremente como a fumaça de um incenso. A dança pelos olhos de uma mulher, que pode estar se vendo dançar, como ter a visão de outrem. E tudo ocorre numa atmosfera hipnotizante, intensa e divertida, mostrando a face dentro e fora das quatro paredes.

Você pode acompanhar a LILA no Instagram e no Spotify, e assistir ao clipe logo abaixo.

Pais de Avicii serão os herdeiros da fortuna do músico

Avicii em 2014
Foto: The Perfect World Foundation / Creative Commons

No dia 20 de Abril de 2018 nós recebemos a triste notícia de que o DJ sueco Avicii havia se matado com apenas 28 anos de idade.

Tim Bergling tirou a própria vida enquanto estava hospedado em um resort no Omã e o mundo ficou devastado com mais um jovem que, apesar de ter condições financeiras para conduzir bem a sua vida, sofria com problemas de saúde mental e acabou em um caminho trágico.

Meses após a morte de Avicii, o site TMZ reporta que a justiça sueca decidiu que a fortuna do produtor estimada em 25 milhões de dólares ou cerca de 100 milhões de reais, irá ficar com os seus pais, Anki Liden e Klas Bergling.

Avicii era solteiro e não tinha um testamento, sendo assim, pela lei do seu país, os próximos na linha de herança dos bens do músico eram seu pai e sua mãe.

Na época da morte, os dois disponibilizaram um comunicado oficial dando a entender que já sabiam a respeito dos problemas psicológicos pelos quais o filho passava, revelando que “ele não conseguia mais aguentar e queria encontrar paz.”

Avicii

Com dois discos de estúdio e singles que estouraram no mundo inteiro, Avicii colaborou com artistas como Coldplay, David Guetta e Wyclef Jean, cirando alguns dos maiores hits do planeta quando o assunto é música eletrônica, principalmente EDM.

Sua morte foi tão comentada que o seu nome tornou-se um dos termos mais buscados do Google no ano de 2018.

Miley Cyrus, Mark Ronson e Sean Ono Lennon se apresentam no SNL; assista

Miley Cyrus e Sean Ono Lennon
Foto: Reprodução/YouTube

Miley Cyrus e Mark Ronson, a dupla do momento no pop, foram ao Saturday Night Live no último sábado (15) para divulgar seu novo single, “Nothing Breaks Like a Heart”.

Por lá, além de apresentar a canção, Cyrus e Ronson também convidaram Sean Ono Lennon, filho de John Lennon, para uma cover de “Happy Xmas (War Is Over)”, canção que ficou famosa na voz do ex-beatle.

Assista logo abaixo!

Miley Cyrus

A parceria com o produtor Mark Ronson vem apenas um ano após o último disco de Miley, Younger Now (2017).

O single lançado pela dupla tem subido nas paradas americanas e deve chegar ao topo em breve.

Francisco, el Hombre e BRAZA transformam multidão do Circo Voador em maré

Francisca la Braza no Circo Voador
Foto: Natalia Capeans

Vivemos em um mundo bastante marcado por diferenças. “Homem ou mulher?”, “Negro ou branco?” e “rico ou pobre?” são apenas algumas das frequentes dualidades em nossa sociedade, que tenta nos enquadrar em perfis. Mas, na prática, as coisas não funcionam bem assim.

Se deparar com alguém diferente de você pode ser combustível para pré-julgamentos, e parece que fomos doutrinados a pensar assim. Muitas vezes as semelhanças são colocadas de lado ou simplesmente ignoradas. Isso se aplica a tudo, e na música não é diferente.

Quantas vezes um artista de heavy metal foi chamado de “satanista” só pelo peso em suas músicas? Quantas vezes um funkeiro foi julgado por suas letras de cunho “promíscuo”? No fundo, esquece-se que todos têm um único objetivo: mostrar a sua arte para o mundo!

“As pessoas precisam se ligar nas interseções. Não apenas nas diferenças” foi parte do discurso que introduziu uma noite de misturas sonoras no Circo Voador, uma das casas de shows mais respeitadas do Rio de Janeiro. Na noite do último dia 15, as bandas BRAZA e Francisco, el Hombre se juntaram para apresentar o seu EP conjunto, Francisca La Braza. Mesmo tocando gêneros completamente diferentes, a amizade que uniu ambas as bandas no Festival Tenho Mais Discos Que Amigos, tal como o amor por música, foi a tal interseção necessária para fazer isso tudo acontecer.

Recentemente entrevistamos Vitor Isensee (BRAZA) e Mateo Piracés-Ugarte (Francisco, el Hombre) sobre o lançamento, e isso nos deixou ansiosos para ver como o EP se sairia ao vivo. Matamos essa ansiedade, e vamos contar para vocês como foi o encontro!

 

BRAZA: “Joga tudo no liquidificador!”

Na divulgação de seu mais recente lançamento, o EP Liquidificador, a BRAZA subiu ao palco para entregar o seu dançante show. A faixa-título do álbum foi a música a abrir a noite. A metáfora da canção, de ignorar as diferenças e bater tudo junto dentro de um liquidificador como se fossem as frutas de uma deliciosa vitamina, deu um gostinho de que a noite seria uma incrível.

A própria BRAZA, em si, não se restringe a um único gênero musical, misturando ao longo de cerca de uma hora de apresentação referências de reggae, música eletrônica e rap. Isso já ficou perceptível com “Segue o Baile” e “Selecta“, a segunda e a terceira do repertório.

Braza no Circo Voador
Foto: Natalia Capeans

A performance de “Normal” veio com diversas homenagens da banda a grandes artistas da nossa música. Foram banhados pelo instrumental da canção versos consagrados de “Maracatu Atômico” (Chico Science), “Zoio de Lula” (Charlie Brown Jr.) e “Todo Camburão tem um Pouco de Navio Negreiro” (O Rappa). Neste momento, o vocalista e guitarrista Danilo Cutrim ainda tocou um dos riffs mais famosos da nossa música, o da clássica “Brasileirinho“.

Ao longo do repertório, a banda conseguiu mesclar muito bem faixas do primeiro com faixas do segundo álbum cheio. “Além“, “Ande”, “Oxalá“, “Ela Me Chamou Para Dançar um Ragga” e mais impediam o público de ficar parado. No entanto, o recente EP também foi bem contemplado ao longo da apresentação, e suas músicas tiveram resposta positiva do público. “Sob o Céu” e “Fé No Afeto” foram inseridas ao longo de alguns dos maiores sucessos da banda, e isso não fez em momento nenhum que o clima esfriasse no Circo.

Pelo contrário, na verdade! A performance de “Fé No Afeto” teve a participação especial de Juliana Strassacapa, vocalista da Francisco, el Hombre. Ju entrou sem sequer ter sido anunciada, e foi aplaudida pelo público ao emprestar sua bela voz para a canção. Mas fiquem calmos: esse foi apenas o início de uma noite cheia de colaborações!

Braza e Juliana Strassacapa
Foto: Natalia Capeans

 

Que entre a “Batida do Amor”

A apresentação seguiu com “Moldado no Barro” e as críticas “Exército Sem Farda” e “We Are Terceiro Mundo“. Para encerrar, no entanto, o BRAZA escolheu a sua releitura de “Calor da Rua”, da Francisco. Não por acaso, foi o momento de Juliana, Mateo, Sebastián e o resto do grupo aparecer no palco. O público, em êxtase, respondeu muito bem ao momento.

Francisca la Braza
Foto: Natalia Capeans

O encontro pediu uma fala dos integrantes. Ao falarem sobre o Francisca La Braza, comentaram a respeito da experiência de gravar com amigos queridos. Foi a deixa perfeita para a performance de “Batida do Amor“, a música autoral conjunta do EP, além de uma explosiva jam com ambas as bandas no palco.

Na verdade, esse foi o indício de que apenas metade da noite tinha passado até então. Isso porque a Francisco, el Hombre logo mais comandaria o palco.

 

Francisco, el Hombre: “Eu vou sentir o calor da rua!”

Cerca de 20 minutos após a saída da primeira banda, o mix de reggae, rap, ska e música eletrônica do BRAZA deu licença para a mistura entre música latina, rock e MPB proposta pela Francisco. “Como Una Flor“, faixa do aclamado álbum Soltasbruxa (cuja turnê terminou recentemente) abriu o show com direito a uma bela introdução.

Como sempre é com a Francisco, aquele seria o início de uma apresentação divertida, dançante e ao mesmo tempo muito forte e com muita troca de energia. O teor crítico já ficou claro na segunda música do repertório, “Bolso Nada“. Em crítica ao futuro presidente do Brasil, Mateo Piracés-Ugarte usou o microfone para também promover reflexões políticas sobre a atual cisão dos cidadãos brasileiros. Pegando carona nas crítica a Jair Bolsonaro, o grupo tocou logo em seguida a faixa “Dilatada“, em defesa da liberdade para todo indivíduo.

Francisco el Hombre
Mateo Piracés-Ugarte. Foto: Natalia Capeans

Depois, foi o momento de Ju Strassacapa brilhar, se destacando nos vocais da bela “Triste, Louca Ou Má“. A vocalista aproveitou o momento para aprofundar o seu discurso feminista, homenageando a força das mulheres e encorajando sua independência. A banda manteve a base instrumental para que Ju homenageasse outros fortes versos em favor da representatividade feminina. Cantou trechos de “Maria da Vila Matilde” (Elza Soares) e de “Preta da Quebrada” (Flora Matos).

Francisco el Hombre
Juliana Strassacapa. Foto: Natalia Capeans

A setlist seguiu com a releitura da banda para o single “Liquidificador”, do BRAZA. Com versos inéditos cantados por Mateo, a performance teve seu ápice com a volta dos cariocas ao palco. Como uma grande família em cima do palco, os meninos do BRAZA interagiam com a banda. Vitor Isensee, por exemplo, brincou com os pratos da bateria de Sebastián Piracés-Ugarte.

Como se a apresentação estivesse se caminhando para uma explosiva e épica conclusão, a roda no centro do Circo ficava cada vez maior e mais frequente, com o incentivo, é claro, dos integrantes. Um dos melhores e mais animados shows no Brasil hoje em dia, inclusive, é o da Francisco. O público é como uma parte vital das performances.

Logo no início da apresentação, por exemplo, Sebastián fez com que o público abrisse uma grande fila no meio da casa. Quem estava na direita, cantaria junto com Juliana, enquanto quem estava na esquerda repetiria os dizeres de Mateo. Depois, com a permissão dos vocalistas, o público de um lado avançaria até o lado oposto, gerando uma caótica e bela movimentação.

Mateo e Danilo Cutrim se juntaram e abriram uma roda por conta própria. O objetivo era para preparar um início explosivo para a performance de “Tá Com Dólar, Tá Com Deus“. Durante a música, Vitor Isensee apareceu no palco para recitar um de seus belos poemas, desta vez sobre os injustos valores da nossa sociedade. A performance ainda contou com um trecho inusitado de “O Meu Sangue Ferve Por Você“, de Sidney Magal. Foi uma performance única e mágica, daquelas que só se vê uma vez na vida. Enquanto isso, a roda idealizada por Mateo e Danilo tomava conta da casa até o fim do show.

Francisco el Hombre
Foto: Natalia Capeans

Tal como fez a BRAZA, a Francisco não fechou com uma de suas mais famosas faixas, mas sim com uma nova. Apresentada no Rio pela primeira vez, o grupo se despediu com a nova “Chão Teto Parede” (cujo nome ainda é provisório). De fácil memorização e com uma coreografia contagiada, em menos de um minuto o Circo Voador inteiro estava repetindo a coreografia, como se já fossem familiarizados coma música, Por sinal, caso seja do interesse da banda lançar a canção em trabalhos futuros, por favor, façam dela um single!

 

“Pode vir, 2019”

Uma das interpretações plausíveis da noite é a promoção da ideia de que “a união faz a força”. As bandas deixaram isso claro em suas respectivas apresentações.

Se estamos nos aproximando de tempos incertos e complicados, a união nos encoraja a seguir em frente. Mateo deixou isso claro em seus discursos ao longo do show. Aconteça o que acontecer, precisamos seguir em frente e não abaixar a cabeça. “A maior forma de transformação é a nossa voz” e “Pode vir, 2019” foram algumas das frases ditas ao longo da noite que foram ovacionadas. Isensee aproveitou a performance de “We Are Terceiro Mundo” para questionar “Quem matou Marielle Franco?”.

A resistência, pelo menos por parte da música brasileira, vai ser grande e linda! Juntos, venceremos!

Setlist BRAZA no Circo Voador (15/12):
1 – “Liquidificador”
2 – “Segue o Baile”
3 – “Selecta”
4 – “Normal” (com versos de “Maracatu Atômico”, “Zoio de Lula”, “Todo Camburão Tem Um Pouco de Navio Negreiro” e “Brasileirinho”)
5 – “Além”
6 – “Oxalá”
7 – “Sob o Céu”
8 – “Ande”
9 – “Embrasa”
10 – “Ela Me Chamou Para Dançar um Ragga”
11 – “Fé No Afeto” (com participação de Juliana Strassacapa)
12 – “We Are Terceiro Mundo”
13 – “Moldado no Barro” (com versos de “Liquidificador”)
14 – “Exército Sem Farda”
15 – “Calor da Rua” (com Francisco, el Hombre)
16 – “Batida do Amor” (com Francisco, el Hombre)
17 – “Jaya”

Setlist Francisco El Hombre no Circo Voador (15/12):
1 – “Como Una Flor”
2 – “Bolso Nada”
3 – “Dilatada”
4 – “Triste, Louca Ou Má” (com versos de “Preta da Quebrada”, de Flora Matos, “Maria da Vila Matilde”, de Elza Soares, e mais)
5 – “Liquidificador” (com BRAZA)
6 – “Calor da Rua”
7 – “Sincero”
8 – “Tá com Dólar, Tá com Deus” (com trecho de “O Meu Sangue Ferve Por Você”, de Sidney Magal e participação de Vitor Isensee)
9 – “Chão Teto Parede”

The Raconteurs lança duas músicas inéditas; ouça

The Raconteurs em 2019
Foto: Divulgação

E o The Raconteurs cumpriu sua promessa.

A banda que tem Jack White, Brendan Benson, Jack Lawrence e Patrick Keeler não lança um novo disco desde Consolers of the Lonely, de 2008, e é justamente para celebrar os 10 anos do álbum que está disponibilizando duas canções inéditas.

“Sunday Driver” e “Now That You’re Gone” estão em uma versão comemorativa pela primeira década do álbum lançada pela gravadora Third Man Records, e já podem ser ouvidas na playlist oficial do TMDQA! logo abaixo.

The Raconteurs

O primeiro disco de estúdio da banda em 11 anos deve ser lançado em 2019, já que de acordo com o release de imprensa dessa edição comemorativa, o Raconteurs está trabalhando no sucessor de Consolers of the Lonely para o ano que vem.

Ainda não se sabe se essas duas canções estarão no álbum.

Travis Barker (blink-182) gravou demos com o KoRn para novo disco

Travis Barker autografa biografia
Foto de Travis Barker via Shutterstock

O novo disco do KoRn parece estar ganhando forma, e agora com a forcinha de Travis Barker.

Em recente entrevista, o guitarrista Brian “Head” Welch revelou que várias partes de diversas novas músicas estão sendo gravadas, incluindo as faixas de bateria. O baterista do blink-182 esteve em estúdio com os caras para trabalhar em algumas demos da banda.

Ele também revelou que os produtores John FeldmannNick Raskulinecz estão envolvidos no novo material.

Nós temos muitas faixas de bateria gravadas. Não terminamos as guitarras. Vamos [gravar] por duas semanas e depois voltamos para casa, estamos apenas indo devagar. Nós provavelmente vamos escrever mais músicas. O baixo está longe de ser feito e os vocais Jon [Davis] estão confusos, um pouco. Mas nós não sabemos quando a data de lançamento é ou quando vai ser feito, mas temos planos para o próximo ano, então vamos trabalhar duro desde Janeiro. Nós trabalhamos duro, mas também trabalhamos duro para descansar.

Uma data de lançamento ainda não foi revelada. Enquanto isso, a banda continua em turnê por aí e lançou até marca de café recentemente.

O último disco do KoRn é The Serenity of Suffering (2016).

LEIA TAMBÉM: Travis Barker toca hit do Blink-182 com os olhos vendados; vídeo

O Terno e 10 grandes momentos de “Melhor Do Que Parece”

O Terno - Melhor Do Que Parece

Tudo que é bom um dia chega ao fim. E até mesmo o que é Melhor Do Que Parece também chega…

Nesse caso, pelo menos, a turnê do terceiro disco d’O Terno terá o seu fim em grande estilo!

Dois anos após o lançamento de Melhor Do Que Parece (2016), a banda fará um grande show nessa quinta-feira (20) no Cine Joia, em São Paulo, para celebrar e se despedir desse lindo álbum.

E para deixarmos também a nossa homenagem a esse belo registro da música brasileira atual, elencamos os 10 melhores momentos desses dois anos da Turnê Melhor Do Que Parece.

Lista de Melhores de 2016

Além de ser destaque em diversos rankings do ano, aqui no TMDQA! o Melhor Do Que Parece também teve o seu merecido destaque, ficando em 2º lugar na nossa lista de Melhores Discos Nacionais de 2016, atrás apenas do Duas Cidades do Baiana System.

Conquista de Prêmios

O terceiro disco d’O Terno rendeu frutos também pelos anos que se seguiram. Em 2017, pelo Prêmio Multishow eles ganharam Melhor Direção pelo Júri para “Não Espero Mais”. E em 2018, com a mesma canção, ganharam Melhor Videoclipe no Prêmio da Música Brasileira.

Show com Naipe de Metais

Para incrementar ainda mais a potência de sua apresentação ao vivo, a turnê do Melhor Do Que Parece teve a adição de um naipe de metais! O primeiro de mais de 20 shows do trio com os sopros foi em 15 de dezembro de 2016, com o Centro Cultural São Paulo lotado para ver a apresentação, que tem um trecho no vídeo logo abaixo.

Participações Especiais

E participações não faltaram nessa turnê! Além do naipe de metais, a banda se apresentou junto de grandes nomes da música brasileira, como Liniker (no Palco Junkebox do Popload Festival 2018), Letrux (no Circo Voador – Rio de Janeiro em 2018), Tulipa Ruiz (Casa Natura Musical, em 2017) e Jards Macalé (também no Circo Voador, em 2016).

E a banda ainda se apresentará com Rincon Sapiência nessa quinta-feira no Cine Joia.

https://www.facebook.com/oternobanda/photos/a.1328488830520997/1328490300520850/?type=3&theater

Shows no Exterior

E não foi só no Brasil que O Terno se destacou. A banda também se apresentou em Nova Iorque (EUA), no Brasil Summerfest e em Colônia (Alemanha) no Week-End Festival.

A “descoberta” de Biel como um ótimo produtor de conteúdo

Além de um ótimo baterista e peça fundamental na atual formação d’O Terno, Biel também foi um destaque a parte nessa turnê da banda. O seu instagram, com quase 7 mil seguidores é um atrativo a mais para os fãs da banda, que se encantam com o carisma e a incrível capacidade comunicativa do músico, refletindo no perfil oficial do trio.

Lançamento em Vinil

Além de muitas reproduções em todas as plataformas de streaming, Melhor Do Que Parece também foi parar em vinil! No Brasil, o registro foi lançado em duas edições: uma pelo selo Risco e outra pelo NOIZE Record Club. O lançamento do material contou com um show especial no Teatro Paulo Autran do Sesc Pinheiros com todos os ingressos esgotados.

Lançamento em Vinil (na Alemanha!)

É isso mesmo! Melhor Do Que Parece também foi lançado em vinil na Alemanha. O acontecimento se deu em parceria com o selo SLOWBOY e segue à venda no site do Week-End Festival.

https://www.instagram.com/p/BlbFRO5F7HP/?utm_source=ig_share_sheet&igshid=16rj1etgqjum1

O Videoclipe de “Não Espero Mais”

Com certeza uma das coisas mais legais desse grande álbum é o clipe de “Não Espero Mais”. Além dos prêmios recebidos, o vídeo também teve um ótimo reconhecimento popular, ficando por dois dias seguidos entre os mais vistos do YouTube Brasil.

Lollapalooza Brasil 2018

Sagrando a banda com sua segunda participação no evento, O Terno foi também um dos destaques do Lollapalooza Brasil 2018, e rendeu até uma matéria especial aqui no TMDQA!.

O-Terno-Mila-Maluhy

Foram ótimos anos para O Terno, não? E ao que tudo indica, o próximo álbum e a próxima turnê têm tudo para serem grandiosos! Mas nós esperamos que sejam ainda melhores do que parecem.

 

Serviço

#Skol apresenta O Terno no Cine Joia
Data: quinta, 20 de dezembro
Horário:
Abertura da casa: 20h
Show – 22h
After Party até 2h

INGRESSOS:
Lote único:
Inteira – R$90
Meia – R$45
Meia Promocional – R$45*
*Mediante à doação de 1kg de alimento não perecível.

VENDAS:
Ingresse: https://www.ingresse.com/o-terno-no-cine-joia

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Evento para maiores de 18 anos

*Para todos os shows e festas no Cine Joia há um lote promocional para as 10 primeiras pessoas que comprarem o ingresso na bilheteria. Os valores variam de R$ 1,00 a R$ 10,00 e cada pessoa só pode comprar 1 ingresso promocional.

Compre ingressos somente pelo canal oficial. Não estrague a noite comprando de cambistas ou terceiros.

Ingresse
A venda de ingressos é de responsabilidade da ticketeira e todas as dúvidas relacionadas ao assunto devem ser encaminhadas para o e-mail: contato@ingresse.com.
Para mais informações, acesse: bit.ly/IngresseJoia

Cine Joia
Praça Carlos Gomes, 82 – Liberdade – São Paulo/SP
www.cinejoia.tv // www.facebook.com/cinejoia // www.instagram.com/cine_joia
Fone: (11) 3101-1305
Cartões de crédito e débito: Elo, Visa, Mastercard, Diners e American Express (não aceitamos cheques).
Horário da bilheteria: segunda-feira a sexta-feira, das 10h às 14h e das 15h às 18h.
*Aos fins de semana e feriados, a bilheteria só abre em dia de show, 1h antes da abertura oficial da casa.
Capacidade: 992 pessoas (o Cine Joia respeita a lotação máxima determinada por lei).
Chapelaria: R$ 5,00
Possui área de fumantes e acesso para pessoas com deficiência

Ouça Warish, a banda punk do filho do Tony Hawk

Warish

Muitos relacionam Tony Hawk com música boa por conta das trilhas sonoras de seus jogos lançados entre 1999 e 2015, a série Tony Hawk’s Pro Skater.

O skatista apresentou muitas crianças e adolescentes a bandas como Dead Kennedys, Anthrax, Rage Against the Machine, Rise Against, Sublime e outras centenas. Você vai gostar de saber que, agora, o filho da cara também pode te apresentar música de qualidade.

Riley Hawk apresentou sua banda, o trio Warish, por meio de uma faixa lançada recentemente no Bandcamp.

O grupo promete lançar seu primeiro disco de estúdio no dia 1° de Fevereiro de 2019, com músicas como “Bones” “Voices” “Human Being” e “Shivers”. Já sobre sua sonoridade, a própria banda explica:

Imagine se o Nirvana da era Incesticide cruzasse com o Misfits da era Static Age. Você teria um terror horroroso e sinistro de baixo orçamento com uma estranheza visceral e distorcida e riffs agitados. Alguns podem chamar de pesadelo, nós chamamos de Warish. Warish é um trio da Califórnia recém-criado no início de 2018, que não perdeu tempo fazendo sua presença conhecida.

Interessante, não?

Ouça a música “Fight”, primeira lançada pelo Warish, logo abaixo.

The Ataris sofre acidente e vocalista faz relato emocionante no Instagram

Acidente do The Ataris
Foto: Reprodução / Instagram

Kris Roe, vocalista e único membro da formação original do The Ataris, passou por maus bocados nas últimas horas.

Líder de uma das bandas de pop/punk mais conhecidas dos anos 90 e 2000, ele se envolveu em um acidente automobilístico em Los Angeles quando uma pessoa roubou um carro, disparou em alta velocidade e bateu com força no veículo que ele vinha conduzindo.

Na conta oficial do The Ataris, Kris entrou em detalhes e se emocionou ao falar dos péssimos momentos que passou com sua cachorrinha:

Hoje eu fui uma vítima inocente de uma perseguição em alta velocidade.

Um lunático saiu voando em Hollywood. Ele estava sendo perseguido por vários carros de polícia. Dirigindo em alta velocidade de forma irresponsável em um carro supostamente roubado.

Ele bateu de frente no meu veículo em altíssima velocidade. Ele estava tão rápido que mandou a minha Van de 10 toneladas da pista da esquerda para o estacionamento. Ele estava andando com tanta força que o console central do motor foi arremessado em direção à Van, acertando a minha perna.

Tenho sorte de estar vivo. Estou além de apavorado.

A minha perna, as minhas costas, meu pescoço e a lateral do meu corpo estão doendo. A minha cachorra Gracie voou para longe do seu assento e eu tive que revirar a bagunça para encontrá-la. Eu a encontrei. Eu a senti. Ela parecia sem vida. Eu achei que ela tinha morrido com o impacto. Foi a sensação mais desoladora… mas eu mal pude acreditar que ela estava VIVA!!! Eu estou chorando só de lembrar.

Durante todo o tempo a van estava cheia de fumaça então não conseguíamos respirar. Eu achei que a van estava pegando fogo e iria explodir a qualquer momento. Eu não conseguia abrir a minha porta então rastejei até o banco de trás com ela nos meus braços. A porta lateral estava presta contra um carro estacionado no qual batemos. Então eu rapidamente a passei pela janela do passageiro para cima da capota do carro ao nosso lado. Eu corri e me arrastei para fora da janela por trás dela da melhor forma que eu consegui.

Nesse momento eu imediatamente ouvi o barulho de vários policiais gritando para os passageiros do outro carro. VÁRIAS ARMAS FORAM SACADAS.

Agora a rua inteira estava bloqueada pela polícia. Nesse momento eu percebi o que estava acontecendo. ESSA É UMA CENA DO CRIME ATIVA?!

Eles começaram a gritar, ‘PRA TRÁS! PRA TRÁS!’ Eu estava tão confuso, desorientado, perdido. Apenas apertando a minha cachorra contra os meus braços. Perguntando se ela estava OK, esperando que nada havia sido quebrado nessa bagunça. Eu rapidamente saí da cena. Eu me sentei no meio fio onde um sem teto me ofereceu um cobertor e uma cadeira. É bacana saber que compaixão existe nesse mundo.

Eu sou muito grato por estar vivo hoje à noite.

Feliz Natal.

Nunca subestime nenhum segundo de sua vida.

The Ataris

Fundada em 1996 a banda rapidamente tornou-se um dos nomes mais quentes do Pop/Punk no mundo todo com discos influentes como Blue Skies, Broken Hearts… Next 12 Exits (1999) e End Is Forever (2001).

Em 2003 a banda lançou o álbum So Long, Astoria por uma gravadora grande e as coisas começaram a desandar, com todos os integrantes saindo do grupo nos anos seguintes, deixando apenas Kris Roe no projeto.

Apesar disso o Ataris nunca encerrou as atividades. Seu último disco é Welcome The Night de 2007 e nos últimos anos todos Kris Roe tem excursionado pelo mundo tocando clássicos do The Ataris tanto com a banda quanto em formato solo.

Guns N’ Roses deve começar a gravar novo disco em breve

Guns N Roses no Rock In Rio 2017
Foto do Guns N' Roses via Shutterstock

O último trabalho de estúdio do Guns N’ Roses completou dez anos de lançamento em 2018. E, pelas palavras de Axl Rose e Richard Fortus, o sucessor de Chinese Democracy chegará quando você menos esperar.

A banda encerrou uma turnê de três anos, a Not In This Lifetime, se apresentando pela última vez no Havaí, no último dia 8. Axl se dirigiu ao público durante a apresentação dizendo que não poderiam fazer o que vem a seguir se não terminassem a turnê, e que “agora que as coisas estão terminadas, podemos prosseguir”.

Pareceu uma fala enigmática, mas corroborou com o que foi dito por Fortus numa entrevista na rádio KSHE (disponível no final da matéria). O que vem a seguir é, enfim, um novo álbum de estúdio, que deverá entrar em produção o quanto antes.

Vamos tentar fazer outro disco e lançá-lo em breve. Espero que seja bom, como não poderia ser, sabe? A banda está ótima no momento.

Quanto ao novo material, o guitarrista adiantou que é possível que saia ao menos uma nova música em 2019, e que a banda já está trabalhando em novas canções. Uma das vontades do GNR é ter material inédito para voltar aos palcos em breve.

Será que logo mais teremos mais uma passagem da banda pelo Brasil? Sua última aparição por aqui foi durante o Rock In Rio 2017.

Foi e voltou: Warped Tour anuncia as datas do festival em 2019

Warped Tour 25 anos

Muitos fãs e entusiastas do pop punk ficaram tristes com a notícia de que a edição 2018 da VANS Warped Tour seria a última do icônico festival itinerante.

Mas parece que as preces foram ouvidas por Kevin Lyman, fundador da Warped Tour, que revelou que em 2019 irá acontecer uma edição comemorativa para celebrar 25 anos da turnê itinerante mais famosa do planeta.

Se primeiro ele usou sua conta no Twitter para dar uma “indireta”, agora o perfil oficial do festival confirmou as datas e, mesmo que tenha feito de forma um tanto quanto abstrata em relação aos locais, cravou:

  • 08/06 – CLEVELAND, OH⠀
  • 29/06 – “COSTA LESTE” – Local a ser confirmado
  • 30/06 – “COSTA LESTE” – Local a ser confirmado
  • 20/07 – “COSTA OESTE” – Local a ser confirmado
  • 21/07 – “COSTA OESTE” – Local a ser confirmado

Na publicação do Instagram existe a informação de que os locais serão revelados em 28 de Janeiro de 2019, o line-up será confirmado no começo de Março e os ingressos logo passarão a ser vendidos.

Ainda não há mais nenhuma informação sobre os planos de Lyman para a Warped em 2019, e o que significam as datas. A última edição do festival que rolou este ano teve shows de Simple Plan, Pennywise, All Time Low e The Used.

Warped Tour

Fundada em 1995, a Warped Tour logo chamou a atenção da marca de vestuário VANS, que passou a patrocinar o evento e colocar seu nome no festival a partir do ano seguinte, já na segunda edição.

De lá pra cá o maior festival itinerante da história dos Estados Unidos tornou-se sinônimo de um lugar onde as pessoas sabiam que assistiriam em primeira mão ao que havia de mais quente na nova música.

Nomes como My Chemical Romance, MxPx, Reel Big Fish, Less Than Jake, Paramore, Katy Perry, Green Day e mais rodaram o país nos shows da turnê.

LEIA TAMBÉM: acabou – Pennywise toca a última música da história da Warped Tour

https://www.instagram.com/p/Briwfo7hJZZ/

Jeremy Spencer deixa o Five Finger Death Punch por problemas de saúde

Jeremy Spencer, baterista do Five Finger Death Punch
Foto de Jeremy Spencer via Shutterstock

O baterista Jeremy Spencer não faz mais parte do Five Finger Death Punch

O músico que já não vinha tocando com o grupo em shows recentes revelou a notícia após uma segunda cirurgia na coluna, dizendo que infelizmente não consegue acompanhar o ritmo que o grupo de Heavy Metal leva na estrada e lamentando por ter que deixar seus colegas.

Em entrevista para a Pulse of Radio, Jeremy disse que já vinha pensando nisso há vários meses:

Essa decisão tem sido um peso para mim há meses, e agora a hora finalmente chegou. Eu comecei a tocar quando tinha seis anos de idade e eu me sinto sortudo por meu corpo ter me proporcionado várias décadas de fazer o que eu amo mais que tudo: tocar bateria.

Entretanto, o desgaste físico rigoroso me levou ao ponto em que eu sinto que não consigo mais entregar uma performance que me traga satisfação e alegria. Eu sinto que a banda merece alguém com fogo e energia, capaz de entregar uma performance que os fãs merecem.

Como vocês, estarei torcendo por eles para que continuem compondo grandes canções enquanto excursionam pelo mundo e levam shows empolgantes para todos os nossos estimados fãs.

Ainda não há informações sobre um substituto definitivo e quem vem tocando bateria no Five Finger Death Punch é Charlie Engen.

LEIA TAMBÉM: Five Finger Death Punch surpreende com cover Heavy Metal de The Offspring

Minus The Bear faz o último show de sua carreira; vídeos, setlist

Minus The Bear
Foto: Divulgação

Essa semana o Minus The Bear finalmente completou a sua turnê de despedida com o último show de sua carreira em Seattle, sua cidade natal.

Lá, o grupo fez um extenso set que contou com faixas que vão desde o começo de sua carreira ao Fair Enough, EP lançado pela banda em Outubro desse ano.

Ao todo, o Minus The Bear lançou seis discos de estúdio, vários EPs e diversos splits ao longo de seus dezessete anos de estrada. Ao fundar o projeto, os membros da banda já vinham de outros grupos veteranos do hardcore, como Botch e Kill Sadie.

A última (e única) vez que a banda passou aqui pelo Brasil foi em 2014, com uma apresentação no Cine Jóia, em São Paulo.

Você pode conferir o setlist completo e diversos vídeos do último show da banda logo abaixo.

Setlist:

1. Drilling
2. Last Kiss
3. Lemurs, Man, Lemurs
4. Absinthe Party at the Fly Honey Warehouse
5. Thanks for the Killer Game of Crisco Twister
6. Diamond Lightning
7. My Time
8. Summer Angel
9. Cold Company
10. Fair Enough
11. The Fix
12. Fine + 2 Pts
13. I’m Totally Not Down With Rob’s Alien
14. This Ain’t a Surfin’ Movie
15. The Game Needed Me
16. Invisible
17. White Mystery
18. Dr. L’Ling
19. Spritz!!! Spritz!!!
20. Knights
21. Let’s Play Guitar in a Five Guitar Band

22. Hey, Wanna Throw Up?
23. Get Me Naked 2: The Electric Boogaloo
24. Into the Mirror
25. Throwin’ Shapes
26. Hey, Wanna Throw Up? Get Me Naked
27. Pachuca Sunrise

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Turma da Mônica: Laços ganha o seu primeiro trailer; assista

Turma da Mônica: Laços

Caso você não esteja sabendo, um filme live action baseado no universo dos quadrinhos da Turma da Mônica será lançado no Brasil.

Como te contamos por aqui, o filme inspirado na obra de Mauricio de Sousa tem data de lançamento marcada para o dia 27 de Junho de 2019, e ganhou o nome de Turma da Mônica: Laços.

O longa irá contra a história da turma que se mobiliza com um plano do Cebolinha para recuperar o cão Floquinho, que se perde. Para tanto ele irá contar com a ajuda de Mônica, Magali e Cascão.

No elenco estão Giulia Benite, Kevin Vechiatto, Laura Rauseo e Gabriel Moreira, e o diretor é Daniel Rezende, indicado na categoria de Melhor Edição no Oscar de 2003 por nada mais, nada menos do que Cidade de Deus. Além disso, ele também dirigiu Bingo: o Rei das Manhãs em 2017.

Assista ao primeiro trailer do filme de Turma da Mônica logo abaixo.

Paul McCartney lança curta de “Who Cares” estrelando Emma Stone; assista

Paul McCartney e Emma Stone em curta para Who Cares

Paul McCartney já está nos seus 76 anos, mas possui a energia e proatividade de um adolescente.

Esse ano o músico lançou um novo disco de estúdio, Egypt Station, que alcançou o topo das paradas americanas — feito que Macca não conquistava desde Tug of War, de 1982.

Agora, a lenda acaba de lançar um curta metragem para “Who Cares”, um dos destaques de seu novo disco. Dirigido por Brantley Gutierrez e Ryan Heffington, o vídeo estrela Emma Stone e McCartney em papeis curiosos que misturam mímica e comédia.

Em uma declaração para a imprensa, o músico comentou um pouco sobre a ideia por trás do projeto, que faz parte da campanha de anti-bullying #WhoCaresIDo:

A minha esperança é que se existem crianças por aí sofrendo com bullying — e existem –, talvez ao ouvir essa música e assistir a esse vídeo elas possam pensar que a situação não é tão ruim… que é o tipo de coisa que você pode enfrentar, rir e superar.

Você pode assistir ao clipe logo abaixo.

Caso você não tenha ficado sabendo, McCartney virá ao Brasil em 2019 para uma série de apresentações. Confira mais informações sobre a turnê clicando aqui e aqui.

Soundgarden se reúne antes de show em homenagem a Chris Cornell

Soundgarden
Divulgação

Os fãs do Soundgarden ficaram com o coração quentinho na última segunda-feira (17).

Matt Cameron, baterista do grupo, postou uma foto ao lado de Kim Thayil e Ben Shepherd. Os membros sobreviventes da banda, que se separou após a morte do saudoso Chris Cornell em 2017, estão ensaiando para tocar em um evento que homenageia o músico.

Como te contamos por aqui, o show I Am the Highway: A Tribute to Chris Cornell acontecerá no dia 16 de Janeiro de 2019 no The Forum, em Los Angeles. O line-up conta com bandas como Audioslave, Soundgarden e Temple of the Dog — das quais Cornell fez parte –, e também Foo FightersMetallica e Ryan Adams.

Confira a foto logo abaixo.

https://www.instagram.com/p/BrexvA1nLKv/?utm_source=ig_embed

Lou Bega, cantor de “Mambo No. 5”, é atingido por fogo em show; vídeo

Lou Bega Mambo No.5 Bola de Fogo
Foto: Reprodução/YouTube

Cuidado, Lou Bega!

O intérprete do hit “Mambo No. 5” tomou um susto durante uma apresentação na Hungria. Uma labareda de fogo, que fazia parte do show, atingiu o rosto do cantor durante a execução da música.

No vídeo abaixo é possível ver que Bega se assusta com o fogo e coloca a mão no rosto, mas depois continua cantando e mostra que está tudo bem. O show aconteceu em Maio deste ano e a notícia só tomou o mundo agora.

Assista ao vídeo abaixo:

https://youtu.be/8WQ3L8joIIY?t=190

Punk Rock Girl: musical terá Avril Lavigne, P!nk, Bikini Kill e mais

Um novo musical vai celebrar o punk feminino.

Punk Rock Girl, idealizado por Joe Iconis, contará a história de Angelea, uma jovem de 16 anos que está tentando encontrar sua tribo. A garota achará no punk seu refúgio ao lado da amiga Proxi e terá sua jornada embalada por uma trilha sonora só de mulheres.

Músicas de nomes como Avril Lavigne, Pat Benatar, Bikini Kill, Blondie, P!nk e mais serão apresentadas pelos atores da peça.

O projeto ainda está em fase de pré-produção pela Lively McCabe Entertainment. Em um comunicado, Iconis disse:

Na música punk, você não precisa ser o músico mais talentoso, o melhor cantor ou o mais bonito do rock. O ponto do punk é que a música é para todos — é uma festa para pessoas que não são polidas, que não são perfeitas. É sobre encontrar sua paixão e não ter vergonha de seu esquisitão interno. Este musical amorosamente trash explora problemas sérios de uma forma ocasionalmente fantástica, muitas vezes explosiva, sempre sincera.

Jennifer Werner (The Black Suits) será a diretora do musical, que ainda não tem data de estreia.

Dois Reis e a angústia do começo da vida adulta em “A Sombra do Futuro”

Dois Reis
Foto: Lucas Redondo / Facebook

Ansiedade, angústia, medo do futuro, saída da adolescência e entrada na fase adulta. É sobre isso que fala “A Sombra do Futuro”, novo single da Dois Reis. O vídeo, dirigido por Carol Siqueira, é o primeiro da dupla formada pelos irmãos Theo e Sebastião Reis.

Conversamos com os rapazes e abordamos temas como as suas trajetórias, o conceito e inspirações por trás do clipe, as referências do trabalho, planos para o futuro e muitos outros assuntos.

TMDQA: A banda Dois Reis surgiu em 2013 como uma espécie de tributo a Nando Reis, pai dos integrantes Theo e Sebastião Reis. Ao longo do caminho resolveu trilhar sua própria carreira através de composições próprias e agora chega ao primeiro clipe com “A Sombra do Futuro”. Como vocês descreveriam esse caminho até aqui?

Theo: Começamos com a ideia de fazer apenas um projeto de alguns shows onde homenagearíamos o nosso pai tocando músicas que fizeram parte da carreira dele. O repertório inicial era uma mescla de músicas de outros autores que ele interpretou, faixas do lado b, hits pra galera cantar junto e tinha apenas uma autoral nossa. Naquele momento fazia sentido pois tínhamos outros projetos, o Sebastião com os Elefantes e eu com o Zafenate com quem já havia gravado um disco e onde tocava minhas composições. Porém o show dos Dois Reis foi muito legal e resolvemos manter a banda começar a excursionar. Em 2014 gravamos nosso primeiro ep e começamos a compor coisas juntos, eu e meu irmão, até que em 2016 rolou a participação no superstar. Foi uma coisa rápida, aparecemos apenas duas vezes no programa, mas a partir de então achamos que estava na hora de juntar o material que tínhamos pra gravar um álbum. Então chamamos o Fernando Nunes pra produzir e entramos em estúdio no Space Blues com o Alexandre Fontanetti e assim nasceu o nosso primeiro disco. Agora está fazendo um ano que estamos em turnê com ele e finalmente conseguimos gravar o nosso primeiro clipe “A Sombra Do Futuro”.

TMDQA!: “A Sombra do Futuro” fala sobre insegurança e sobre o processo pelo qual todos nós passamos, saindo da adolescência e entrando na fase adulta cheio de incertezas. Como foi produzir um material tão pessoal e como você entende que o clipe se relaciona com a canção?

Sebastião: Foi intenso. Quando escrevi a música estava passando por essa fase (e ainda estou) de incertezas e inseguranças da vida, foi um momento em que eu consegui transformar tudo que eu estava sentindo em música. Lembro que estava doente, não saía do quarto e tudo o que eu fazia era tocar violão e escrever. Acho que a principal relação entre a música e o clipe é o mistério, o clipe é bem misterioso. E a letra da música fala sobre isso, o que é mais misterioso do que o futuro?

TMDQA!: O clipe, inclusive, traz diversas referências a elementos que fazem parte do Universo de Sebastião, entre outras coisas. Como vocês incluíram tudo isso no clipe para que ele continuasse fazendo sentido com a proposta inicial? O que vocês podem “entregar” do que há no clipe e que passagens preferem deixar como interpretação para o espectador?

Sebastião: Claro que o clipe tem um pensamento para cada cena e cada objeto, tudo está lá por um motivo e, como você bem disse, elas fazem parte do meu universo. O Led Zeppelin III, por exemplo, que além de ser um dos meus discos favoritos tem uma influência muito forte na minha relação com o meu pai, tem o livro que minha mãe fez para mim… Por outro lado tem cenas que são mais universais, como o momento em que boto o anel, simbolizando um escudo para enfrentar o futuro, a máscara do Godzilla que poder ser interpretada como o medo… O clipe é muito subjetivo e essa é a beleza dele. Cada um vai entender ele da sua maneira.

TMDQA!: Quem foram as principais inspirações para esse trabalho autoral? Que discos e bandas, nacionais e internacionais, vocês vêm ouvindo ultimamente que acabaram impactando na composição do single?

Theo: Nós buscamos como referencial estético para o nosso disco a música produzida nos anos 70 (e do finalzinho dos 60), pois é uma época da qual a gente curte muito o som em diversos aspectos: da composição à timbragem dos instrumentos. Sem dúvida os Beatles e o Led Zeppelin foram as maiores inspirações para esse trabalho, mas também nos inspiramos muito em coisas aqui do Brasil, como Gil, Caetano, Rita Lee & Tutti Frutti, e outros artistas que não são rotulados como rock, tipo Bob Marley & The Wailers e Curtis Mayfield. Das coisas atuais temos ouvido muito o Maglore, O Terno e também o Rincon Sapiência.

TMDQA!: Como você descreveria o som da Dois Reis para alguém que nunca ouviu a banda?

Theo: Eu diria que nosso som tem uma pegada de rock com tempero setentista, mas acredito que os rótulos e fronteiras entre gêneros são uma coisa um pouco ultrapassada. O que a gente faz é música e estamos sempre afins de explorar algo novo.

TMDQA!: Quais são os próximos passos da Dois Reis e o que podemos esperar em 2019?

Sebastião: Para ano que vem nós já estamos nos preparando para entrar em estúdio. Queremos gravar um E.P. para ser lançado ainda no primeiro semestre e quem sabe no segundo semestre o segundo álbum. E continuar movimentando nosso canal do YouTube.

TMDQA!: Vocês têm mais discos que amigos?

Theo: Sem dúvidas! Os amigos a gente conta em uma mão ou duas, os discos não estão cabendo nas prateleiras.

Oscar 2019: Thom Yorke, Kendrick Lamar e Lady Gaga são pré-indicados

Thom Yorke tocando Unmade nos estúdios da BBC
Foto: Reprodução / Youtube

Pela primeira vez em décadas, os organizadores do Oscar, a maior premiação do cinema mundial, decidiram revelar os pré-indicados nas categorias de música antes da lista geral de indicados ser divulgada.

A categoria de “Melhor Canção Original” inclui 15 músicas de nomes como Thom Yorke, Kendrick Lamar e SZA, Sampha, Sade, Jónsi (Sigur Rós) e Troye Sivan, Lady Gaga e Bradley Cooper, e muitos outros.

Já os indicados na categoria de “Melhor Trilha Original” surpreenderam muitos fãs: tanto Yorke como Jonny Greenwood ficaram de fora da lista, assim como o falecido compositor Jóhann Jóhannsson.

No entanto, filmes como Pantera Negra, Infiltrado na Klan, Os Vingadores: Guerra Infinita, Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindewald e muitos outros foram pré-indicados.

Vale lembrar que essas listas de pré-indicados ainda serão reduzidas para que sobrem apenas cinco nomes em cada categoria. A lista final dos indicados será compartilhada no dia 22 de Janeiro.

Você pode conferir a lista primária completa das duas categorias logo abaixo.

Vale lembrar que Kendrick Lamar vem ao Brasil para se apresentar no festival Lollapalooza.

Pré-indicados na categoria de “Melhor Canção Original”:

  • Willie Watson, Tim Blake Nelson e Willie Watson – “When A Cowboy Trades His Spurs For Wings” (The Ballad of Buster Scruggs)
  • Sampha – “Treasure” (Beautiful Boy)
  • Kendrick Lamar e SZA – “All The Stars” (Black Panther)
  • Jónsi e Troye Sivan – “Revelation” (Boy Erased)
  • Dolly Parton – “Girl in the Movies” (Dumplin’)
  • Arlissa – “We Won’t Move” (The Hate U Give)
  • Emily Blunt – “The Place Where Lost Things Go” (Mary Poppins Returns)
  • Emily Blunt e Lin-Manuel Miranda – “Trip A Little Light Fantastic” (Mary Poppins Returns)
  • Quincy Jones, Chaka Khan e Mark Ronson – “Keep Reachin’” (Quincy)
  • Jennifer Hudson e Diane Warren – “I’ll Fight” (RBG)
  • Gal Gadot e Sarah Silverman – “A Place Called Slaughter Race” (Ralph Breaks the Internet)
  • The Coup e Lakeith Stanfield – “OYAHYTT” (Sorry to Bother You)
  • Lady Gaga e Bradley Cooper – “Shallow” (A Star is Born)
  • Thom Yorke – “Suspirium” (Suspiria)
  • Sade – “The Big Unknown” (Widows)

Pré-indicados na categoria de “Melhor Trilha Sonora Original”:

  • Annihilation
  • Avengers: Infinity War
  • The Ballad of Buster Scruggs
  • Black Panther
  • BlacKkKlansman
  • Crazy Rich Asians
  • The Death of Stalin
  • Fantastic Beasts: The Crimes of Grindelwald
  • First Man
  • If Beale Street Could Talk
  • Isle of Dogs
  • Mary Poppins Returns
  • A Quiet Place
  • Ready Player One
  • Vice

Panic! At The Disco mostra versão heavy metal de “The Calendar”; ouça

Panic! At The Disco
Foto: Facebook @panicatthedisco / Jake Chamseddine

Você já imaginou Brendon Urie cantando as músicas do Panic! At The Disco numa versão mais Heavy Metal? Pois bem, se a resposta é sim, o vídeo do final da postagem é para você!

Recentemente, durante uma transmissão ao vivo de Urie na plataforma Twitch, especializada em games, foi reproduzida uma versão pesadíssima da música “The Calendar”, que originalmente faz parte do disco de 2011, Vices & Virtues.

A versão metal do som rola solta enquanto uma partidinha de Fortnite está acontecendo e Brendon faz sua melhor representação de headbanger louco. Durante o vídeo, o vocalista admite que música foi gravada em 2010, antes mesmo da estreia oficial do álbum, porém tudo não passa de uma brincadeirinha para os fãs.

Porém, entretanto e todavia, Heavy Metal não é um estilo que combine muito com a sonoridade que estamos acostumados a ouvir nas músicas da banda, não é mesmo?

Tire suas próprias conclusões assistindo ao vídeo abaixo e digam o que vocês acharam desta versão.

Entrevista: Tamino, cantor belga de origem egípcia, vai além das comparações no álbum “Amir”

Tamino
Foto: Divulgação

Por Nathália Pandeló Corrêa

Guitarra, piano, batidas eletrônicas e até uma orquestra servem de plano de fundo para uma voz ao mesmo tempo potente e rouca, outras tantas vezes doce em meio a falsetes. Tudo isso revela Tamino, cantor belga de apenas 22 anos que chama atenção com seu primeiro disco, Amir, promovido no Brasil pela Universal Music. Após um bem recebido EP de estreia, o artista agora começa a percorrer uma jornada de relevância internacional, excursionando por toda a Europa e atraindo comparações a outras vozes potentes – Jeff Buckley e Thom Yorke – não só pelo alcance, mas também pela intensidade e entrega a cada canção.

Mas Tamino não se deixa enganar pelas comparações elogiosas. Ele sabe que o primeiro disco é a oportunidade de mostrar quem de fato é, sem se apoiar em possíveis influências. Talvez por isso ele tenha se apropriado de forma tão natural de suas origens árabes, colaborando com a orquestra Nagham Zikrayat, composta em grande parte por refugiados sírios e iraquianos. Ele traz essa conexão no sangue e no nome. Sua mãe, cantora e pianista belga, o batizou em homenagem ao príncipe da ópera de Mozart, “A Flauta Mágica”. O pai egípcio é um ex-cantor e o avô Moharam Fouad foi astro de cinema e cantor muito popular nos anos 60 no Egito.

O disco Amir trouxe à tona essas origens, mas sem perder a conexão com a atualidade. Entre “Persephone”, canção que encerra o disco fazendo uma referência à mitologia grega, e o baixo de Colin Greenwood, do Radiohead, há uma ligação menos improvável do que se imagina. A cada faixa – destaque para as ótimas “Cigar” e “Indigo Night” -, Tamino vai na contramão da percepção generalizada do que seria um encontro do mundo árabe com o europeu e mostra que diferentes tradições musicais coexistem e geram reflexão e beleza.

Conversamos por telefone sobre todos esses improváveis encontros e os primeiros passos na carreira do músico, que já adiantou: adoraria vir ao Brasil. Confira:

TMDQA!: Oi Tamino, obrigada por seu tempo. Parabéns pelo disco, queria falar um pouquinho com você sobre. Acho que um dos motivos das pessoas serem atraídas a ele é que soa completamente diferente da maioria das coisas que você ouviria uma rádio ou playlist hoje em dia. Queria saber dessa jornada: como sua herança genética, suas bandas punk na adolescência e suas referências musicais se tornaram Amir? Por ser seu disco de estreia, você diria que é uma coleção de tudo que te fez ser quem é até aqui?

Tamino: Sim, com certeza. Eu vejo esse álbum como uma espécie de carteira de identidade, sabe? Sinto como é a união de muitas coisas. E para seu disco de estreia, você tem a vida toda para construí-lo. Eu escrevi tantas músicas e tinha tantas para escolher, que acho que acabei optando pelas que me definem como artista, de uma forma ou outra.

TMDQA!: Aliás, por que “Amir” [seu segundo nome], e não “Tamino” [o primeiro nome] para o título?

Tamino: Ah sim, essa é uma resposta simples. Eu até pensei em chamar o disco de “Tamino”, mas “Amir” parecia uma escolha que soava melhor e pelo seu simbolismo também. Ambos são meus nomes. Tamino é o primeiro e Amir é o segundo, é um nome composto. E “Amir” significa “príncipe”. Ou seja, alguém não escolhe ser um príncipe, apenas se nasce assim. E eu sinto o mesmo com a música, no sentido de que eu não faço música como escolha, ela simplesmente é a única coisa que eu consigo fazer. E “príncipe” traz uma noção de pessoa jovem também, que tem muito a aprender, nem é rei ainda (risos)… Então tem esse contraste, de ser realeza, majestoso, mas também jovem e sem muita sabedoria ainda.

TMDQA!: Exato, eu já vi você comentar sobre a ingenuidade das suas letras, por serem um resultado de quem você é, com vinte e poucos anos. Mas há uma tristeza inerente também, algo com que todos podem se identificar, não importa a idade. Ou seja, você está basicamente compartilhando pensamentos e sentimentos íntimos para o mundo ouvir – e sei que as pessoas estão dispostas. Você se sente exposto ou vulnerável de alguma forma, ao colocar tanto de si mesmo nas letras? Seria essa uma característica das melhores músicas?

Tamino: Eu acabo não me sentindo tão vulnerável assim, porque se trata de algo que eu mesmo moldei. Eu escolho o que compartilhar, então é editado por mim. Não é como uma sessão de terapia, em que você deve compartilhar tudo (risos). Então pra mim é um trabalho, que eu dei a forma que escolhi. Não acho que a arte precisa ser autobiográfica pra ser boa. Há grandes contadores de história como compositores, que têm uma incrível imaginação e não necessariamente vivenciaram aquelas histórias, mas elas podem ser ótimas da mesma forma. No meu disco, por exemplo, temos “Indigo Night”, que é uma música que conta uma história. Eu não sou o garoto da letra, mas há partes de mim nele.

TMDQA!: Agora falando dos arranjos, é impossível não notar que você gravou com uma orquestra! Sei que não é uma orquestra “comum” – se é que isso existe – e acho que trouxe uma personalidade diferente, não foi necessariamente com aquela grandiosidade que a gente costuma a associar a formações assim. Como foi esse processo de integrar cada músico nas músicas, que são bem minimalistas, e garantir que eles não dominassem a faixa inteira?

Tamino: Boa pergunta… Na verdade, foi muito fácil, porque o que eu mais gostei desses músicos é que eles tinham suas próprias personalidades e a sua musicalidade brilha quando tocam juntos. Eu queria que essa individualidade aparecesse nas gravações, porque acrescentaria muito nas minhas canções e nos arranjos, e foi isso que aconteceu. Eu já escrevi as melodias pensando onde queria encaixar a orquestra, de uma forma que eles as elevassem, como é muito comum na música árabe, amplificando a voz. Ou então que funcionassem sozinhas, nos trechos instrumentais. Acho que houve um bom equilíbrio, e claro que eu tive um ótimo produtor, e a mixagem do álbum também foi muito importante nesse processo.

TMDQA!: Imagino que você já ficou sabendo, mas andam te comparando com artistas que tenho certeza que são um orgulho pra você estar na mesma frase que eles. Acho que tendemos a fazer isso, colocar a música em caixinhas, pra vender ou simplesmente entender melhor. Mas como é sua estreia, imagino que você queira que as pessoas te vejam por quem é, e não por quem você lembra. Então voltando ao básico, sem os lugares comuns – as influências, sua herança cultural, o tal falsete que todo mundo cita nas entrevistas (risos) – o que diria que faz a sua música ser só sua? O que você gostaria que as pessoas notassem enquanto estão ocupadas tentando categorizá-la?

Tamino: Acho que quem estiver disposto a mergulhar na minha música, inevitavelmente vai notar isso, vai encontrar algo de diferente. Mas eu diria que não crio música a partir de música, sabe? Nunca ouço alguma canção e isso me faz compor algo. Nunca olho para um artista ou banda e penso, “ah, é assim que eu vou fazer” (risos). Claro que eu tenho influências importantes, isso transparece, e sempre terei uma dívida com os excelentes compositores que vieram antes de mim. Mas basicamente, as minhas músicas são minhas, vêm do meu coração. Eu poderia falar pra você dos arranjos e da produção e de como isso é diferente do que todo mundo faz, mas isso dá pra ouvir no disco. E isso muda de álbum pra álbum naturalmente, porque você trabalha com outras pessoas. O fator comum sou eu. Sempre vai partir de mim, e não de um objetivo ou desejo de riqueza ou fama, porque essas coisas não importam para mim. Então é isso, são músicas feitas por mim, do jeito que eu poderia fazê-las.

TMDQA!: Acho importante a gente falar das suas raízes no oriente médio, porque eu diria que você tem muito orgulho delas.

Tamino: Sim, com certeza!

TMDQA!: Mas dependendo de onde você está no mundo, pode ser um desafio. Você sabe melhor que eu da situação dos refugiados na Europa, que enfrentam exatamente esses desafios, porque têm a cor de pele “errada”, ou por terem cultura e religião diferentes, etc. A gente só ouve falar de construir muros e não deixar as pessoas entrarem – aqui no Brasil temos uma reação similar à situação da Venezuela, por exemplo. Enfim, acaba que a gente não vê tantos artistas de origem egípcia no mainstream, com relevância mundial, e você está chegando nessa posição. Sem querer fazer pressão, mas você acha que isso pode ajudar a mudar essa percepção? Talvez a música seja esse caminho pra menos ódio e preconceito, certo?

Tamino: O grande poder da música é que ela une as pessoas. Esse é o chamado de qualquer artista. Eu nunca fiz música com um objetivo político, para te ser bem sincero. Eu não olho pra sociedade e penso, “como posso fazer arte que vai melhorar as coisas?”. Mas agora que eu tenho meu trabalho musical, eu reconheço que sim, isso influencia de alguma forma. Eu noto que muitas pessoas não conheciam nada de música e cultura árabe, e de repente elas conhecem um oud, que é um instrumento árabe. E eu acho isso incrível, apesar de nunca ter sido o objetivo do meu trabalho. Mas se ele serve, de alguma forma, como uma porta para que os dois lados se olhem e tenham menos medo um do outro, eu ficarei muito feliz.

TMDQA!: Digamos que esse seria um belo bônus. Bom, sei que você está na Holanda, em turnê, e não temos muito tempo. Mas eu não posso me despedir sem perguntar se há planos de fazer shows aqui no Brasil.

Tamino: Seria a melhor coisa! Eu realmente espero que sim, talvez tocar em algum festival… Eu teria de ver com meu empresário a melhor forma de abrir um espaço para eu ser apresentado ao público do Brasil, mas certamente adoraria.

Os 50 melhores discos internacionais de 2018

Os 50 melhores discos internacionais de 2018

2018 foi um ano duro e atípico aqui no Brasil.

Copa do Mundo se arrastando pelo meio do ano, um período eleitoral que pareceu ter durado décadas, pessoas se desconectando por políticos endinheirados e muitas, muitas questões sociais sendo levantadas e discutidas em uma realidade onde parece que estamos cada vez mais separados.

Talvez por isso a música nacional tenha falado muito mais alto do que a internacional conosco esse ano. Talvez também seja o fato de que lá fora bandas e artistas não conseguiram emplacar álbuns emblemáticos e, como consequência, você vê que as listas de melhores de ano estão completamente distintas, com discos que ocupam o topo em uma nem aparecendo na outra de veículo similar.

Fato é que, ainda assim, 2018 nos presenteou com muitas coisas boas, principalmente de artistas que estão em início de carreira, lá pelo seu segundo ou terceiro disco.

2018 também foi o ano em que o disco de meia hora se consolidou, mostrando que se todo mundo achava que o single mataria o disco, parece que ele segue firme e forte, remodelado e mais enxuto, em um formato que agrada muito.

Logo abaixo você pode ver a nossa lista com a seleção daqueles que entendemos serem os 50 melhores discos internacionais de 2018.

Ao final do post, na página com o Top 10, você encontra as playlists oficiais da matéria tanto no Spotify quanto no YouTube, para navegar por tudo e ir explorando os lançamentos sem medo de descobrir novas bandas e artistas.

Divirta-se!

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50 – Rolling Blackouts Coastal Fever – Hope Downs

Rolling Blackouts Coastal Fever - Hopes Down

A banda australiana Rolling Blackouts Coastal Fever foi fundada em 2013, lançou dois EPs e em 2018 surgiu com seu disco de estreia, lançado pela mega influente Sub Pop.

Hope Downs é uma incursão interessantíssima pelo rock alternativo com uma abordagem bastante diferente do convencional cheia de influência dos Anos 60 e 70.

 

49 – Cardi B – Invasion Of Privacy

Cardi B - Invasion Of Privacy

Com seu disco de estreia a rapper Cardi B quebrou recordes e tornou-se um dos nomes mais quentes da música. Invasion Of Privacy conta com participações de nomes como Migos, Chance The Rapper e SZA.

 

48 – Rata Negra – Justicia Cósmica

Rata Negra Justicia Cósmica
Foto: Divulgação

Rata Negra é uma banda punk de Madrid que em 2018 lançou seu terceiro disco, o sensacional Justicia Cósmica. Punk Rock direto e contagiante, como nos velhos tempos.

 

47 – Troye Sivan – Bloom

Troye Sivan - Bloom

Em seu segundo disco de estúdio, o jovem cantor australiano Troye Sivan consegue mostrar sua sonoridade pop particular e ainda conta com a ajuda de nomes como Ariana Grande e Gordi para fazer bonito com canções como “My My My!” e a faixa título.

 

46 – DZ Deathrays – Bloody Lovely

DZ Deathrays - Bloody Lovely

Quem também fez bonito em 2018 foi a dupla australiana DZ Deathrays, que lançou seu terceiro disco, Bloody Lovely, e mostrou 11 canções voltadas à mistura de Punk com rock alternativo no formato guitarra/vocal + bateria. Tiro certeiro.

 

45 – Twenty One Pilots – Trench

trench twenty one pilots
Foto: Divulgação

Em seu quinto disco de estúdio o Twenty One Pilots resolveu pisar no freio e mostrar outro lado de sua mistura de hip hop com música pop e rock alternativo. O resultado são canções profundas que vieram acompanhadas de clipes com cara de curtas metragens e um material vasto para mergulhar no universo da dupla.

 

44 – Cane Hill – Too Far Gone

Cane Hill - Too Far Gone

A banda norte-americana Cane Hill deve dar o que falar nos próximos anos. Seu segundo disco, Too Far Gone é uma amostra interessantíssima da nova geração de nu metal que está surgindo e o álbum traz faixas que ao mesmo tempo em que lembram nomes como KoRn, Slipknot e System Of A Down, ainda têm identidade própria.

 

43 – Fiddlehead – Spring Time And Blind

Fiddlehead - Springtime & Blind

Fiddlehead é um supergrupo que conta com integrantes de bandas de post-hardcore e punk como Basement e Have Heart, e o disco Spring Time And Blind é uma aula da mistura do gênero com o emo clássico dos anos 80 e 90, chegando perto da sonoridade de nomes como o lendário Fugazi.

 

42 – Father John Misty – God’s Favorite Customer

Father John Misty - God's Favorite Customer capa

O sempre ótimo Josh Tillman lançou em 2018 o quarto álbum com o projeto Father John Misty e ao se associar com nomes como Jonathan Wilson e Mark Ronson, acertou em cheio com um conjunto de 10 canções onde esbanja talento e criatividade voltados à construção de canções pop e folk cheias de estilo.

 

41 – Lady Gaga and Bradley Cooper – A Star Is Born OST

Lady Gaga Bradley Cooper a star is born
Foto: Divulgação

Além de grande sucesso nos cinemas, a trilha sonora da regravação de Nasce Uma Estrela, dessa vez com Bradley Cooper e Lady Gaga, é um prato cheio para fãs de boa música.

O talento incomparável da cantora é acompanhado de um lado até então desconhecido do ator, que manda ver em canções poderosas e chega a lembrar nomes como Eddie Vedder em diversos momentos.

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