Corey Taylor e James Hetfield, do Slipknot e do Metallica
Fotos de Corey Taylor e James Hetfield via Shutterstock

Em entrevista para a Consequence, Corey Taylor falou sobre sua longa batalha pessoal contra o alcoolismo até ficar sóbrio em 2010.

Na conversa, o vocalista do Slipknot abriu o coração e revelou que a depressão e o abuso sexual sofrido na infância em meio à ausência de uma figura paterna dentro de casa contribuíram para que ele se afundasse em seus vícios (via Blabbermouth):

[Eu estava] lidando com meus vários vícios e lutando contra a depressão com a qual tive que lidar durante anos – o trauma que meio que se estabeleceu quando eu estava crescendo. Ao longo dos anos, a música foi minha única forma de consolo. Foi a única coisa que realmente me fez sentir que havia esperança no mundo. Sempre houve algum tipo de música ou uma canção que estava esperando que eu a descobrisse.

Na sequência, Corey destacou James Hefield, do Metallica, e Jerry Cantrell, do Alice in Chains, como figuras que o ajudaram a sair do buraco ao servirem como exemplos de superação para largar o álcool:

Acho que uma das pessoas que me ajudou a descobrir isso foi James Hetfield. Quando ele começou sua jornada, ficando sóbrio e saudável e tudo mais, eu olhei para isso e pensei, ‘Bom, porra, se ele foi forte o suficiente para fazer isso, talvez eu possa tentar.’ [A sobriedade] teve um efeito tão grande em mim que, ao longo dos anos, eu realmente tentei persistir. Ao descobrir isso, também percebi que havia muitas pessoas que estavam seguindo esse caminho também. Jerry Cantrell tinha acabado de ficar sóbrio naquela época e estava começando a se recompor.

Sempre importante ter alguém em quem se espelhar, né?

Corey Taylor lançou seu segundo disco solo

Nesta sexta-feira (15), Corey Taylor disponibilizou nas plataformas digitais seu segundo álbum solo da carreira, CMF2, como te contamos aqui.

O disco com a produção de Jay Ruston apresenta 13 faixas e foi gravado com a participação dos músicos Eliot Lorango (baixo), Dustin Robert (bateria), Zach Throne (guitarra) e Christian Martucci (guitarra).

Com influências do Grunge, Punk e Metal, o trabalho de estúdio que sucede CMFT (2020) chegou a ser considerado pelo próprio Taylor como o melhor álbum de Rock “dos próximos dois anos”.

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