“Rua Divinópolis, Belo Horizonte. O pessoal sentado, olhando pra lua e fazendo música. Eu falei, ‘Lô, a gente vai fazer um disco que vai se chamar ‘Clube da Esquina”, recorda Milton Nascimento.
Essa história daria um filme – e agora deu.
Depois de passar pelo circuito de festivais, Nada Será Como Antes — A Música do Clube da Esquina está chegando a 20 cidades brasileiras através da Sessão Vitrine Petrobras.
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Documentário coloca álbum icônico sob os holofotes
Após uma trajetória que incluiu seleções como o Festival do Rio e a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, além de participações no EIDF (International Documentary Film Festival) na Coreia do Sul e no Aruanda, na Paraíba, o filme chega agora às telonas para o grande público.
Nada Será Como Antes — A Música do Clube da Esquina tem direção e roteiro de Ana Rieper e faz parte de uma nova e ótima leva de documentários que trazem os bastidores de álbuns formativos da música brasileira. É o caso de Elis e Tom, Só Tinha de Ser com Você, já disponível no Globoplay.
Nada foi como antes
O Clube da Esquina é um marco na história da música brasileira, e seu álbum homônimo é considerado por muitos críticos como um dos melhores de todos os tempos. Liderado por Milton Nascimento e Lô Borges, ainda conta com uma constelação de músicos como Nivaldo Ornelas, Toninho Horta, Beto Guedes, Robertinho Silva, Flavio Venturini, Wagner Tiso e outros, o movimento criou uma sonoridade única que revolucionou a música nacional e internacional.
Nada Será Como Antes – A música do Clube da Esquina não apenas revisita este período marcante, mas também traz à tona novas histórias e curiosidades, mergulhando profundamente na essência deste marco na música brasileira. As imagens do filme, cuidadosamente entrelaçadas com as icônicas canções, oferecem uma nova perspectiva deste clássico atemporal.
Onde assistir ao documentário do Clube da Esquina?
A estreia deste filme integra o projeto Sessão Vitrine Petrobras, uma iniciativa que visa apoiar o cinema nacional. Criado pela Distribuidora Vitrine, o projeto recebeu o patrocínio da Petrobras para levar mensalmente uma obra cinematográfica de destaque aos cinemas do país.
A partir de 28 de março de 2024, o filme terá sessões em 20 cidades brasileiras: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Niterói, Palmas, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
A diretora Ana Rieper expressa sua empolgação em transformar a rica história musical do Clube da Esquina em uma narrativa audiovisual.
Este poderia ser um filme sobre política, sobre amizade, sobre juventude, sobre a vida de músico, sobre poesia, sobre o Brasil. Todos temas transversais de toda essa obra. E todos temas que estão no filme. Mas, desde o início, entendemos que esse deveria ser um filme sobre música. O documentário mergulha no processo de criação artística, as influências, as casualidades algumas vezes pueris que levaram a um resultado mágico, as formas de relação com cada instrumento, as descobertas de caminhos para arranjos e da poética das letras tão inspiradas e originais. Em torno desses elementos o filme se desenvolve, sem abrir mão de contar a história do encontro desse grupo de artistas jovens, idealistas, descontraídos e geniais.
E você, já está com o pé nessa estrada para decidir onde ver o documentário?
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