O recurso de quebra de contrato do Metallica contra a seguradora Lloyd’s of London foi rejeitado e a banda de James Hetfield perderá US$3,2 milhões (equivalente a mais de R$15 milhões) pela má sorte no processo.
O grupo de Thrash Metal havia entrado com uma ação contra a empresa pela primeira vez em Junho de 2021 por supostas perdas sofridas pela banda devido ao cancelamento de seis shows na América Latina em Abril do ano anterior, em decorrência do surto de COVID-19.
Como informou o PRP, o grupo, na época, adquiriu uma apólice padrão de “seguro de cancelamento, abandono e não comparecimento” da referida seguradora para cobrir as datas que não aconteceram.
No entanto, a seguradora se recusou a pagar a apólice, citando uma cláusula de exclusão de doenças transmissíveis. A banda, então, contestou a medida e levou a seguradora à Justiça por quebra de contrato, buscando indenização compensatória, bem como declaração dos direitos e obrigações das partes envolvidas.
Metallica tentou contornar prejuízo na pandemia
De acordo com o processo, o Metallica vinha tentando contestar a exclusão de doenças transmissíveis e a natureza do cancelamento da turnê argumentando em sua reclamação que “as restrições de viagens, o dever de mitigar os danos, a necessidade de ‘achatar a curva’ e as ordens de permanência em casa causaram o cancelamento dos shows”.
Vale lembrar que, em Dezembro de 2022, um juiz decidiu contra a banda, afirmando que as restrições de viagem eram uma causa direta da “crescente pandemia de COVID-19” e, portanto, “a exclusão de doenças transmissíveis permanecia válida.”
Agora, o Metallica perdeu a disputa judicial em definitivo. Que derrota, hein!?
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