Optimus Primavera Sound

No início do mês rolou na cidade do Porto, em Portugal, o Optimus Primavera Sound, festival que é o braço português do Primavera Sound, da Espanha, e que é voltado à música indie.

Com uma atmosfera parecida com a que temos por aqui, por exemplo, no Planeta Terra Festival, o evento contou com artistas como Blur, Nick Cave, Grizzly Bear, Explosions In The Sky e James Blake, e o TMDQA! esteve por lá para ver tudo bem de perto.

Confira na sequência!

Texto e fotos por Maria Melo

Optimus Primavera Sound

Optimus Primavera Sound

Em uma cidade onde a reação do taxista ao ouvir Arcade Fire no rádio é contar empolgado sobre os shows que já foi, é claro que um festival indie como o Optimus Primavera Sound daria certo. E as indicações não estavam apenas aí; dentro dos ônibus, letreiros com as rotas reforçadas para facilitar o acesso ao evento, e nas ruas, placas guiando o caminho desde o metrô até o Parque da Cidade. Portugal deu um exemplo de organização e preocupação com o frequentador, fosse ele francês, inglês, italiano, americano ou brasileiro. E, acredite, tinha gente de todo lugar do mundo.

A entrada era simples, com uma pulseira de identificação praticamente impossível de ser removida sendo entregue juntamente com um cartão magnético que dava acesso aos três dias de festival. Ao passar da porta, uma praça de alimentação com direito a KFC, Pizza Hut e muita, muita cerveja. E tendas de discos, camisetas, pulseiras e um micro-estúdio de tatuagem com uma fila gigantesca. A partir desse ponto, vinha a visão magnífica que, para mim, definiu o festival: Centenas de pessoas sentadas na grama que ia desde o alto da colina até o palco principal. Isso, combinado com o sol que se punha depois das nove da noite, o friozinho de fim de estação e as toalhas laranjas distribuídas pela organização, traziam uma sensação de estar indo ao festival dos sonhos.

Os shows começaram pontualmente nas três noites, com exceção do My Bloody Valentine, que atrasou em alguns minutos. As últimas atrações do palco Optimus, o principal, subiram ao palco já durante a madrugada, fazendo com que cada dia do evento se estendesse até as cinco da manhã do dia seguinte. Para quem quisesse, o metrô logo abriria. Para os demais, havia uma linha noturna especial com ônibus que saíam a cada dez minutos.

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