Molécula Nickelback
Foto da molécula via The Nanda Laboratory

Um artigo compartilhado pela comunidade científica revelou que uma molécula chamada Nickelback, assim como a popular banda canadense, pode ter dado origem à vida na Terra.

De acordo com a Revista Planeta, uma equipe de cientistas liderada pelo professor Vikas Nanda, da Rutgers University, apontou que todos os seres vivos no planeta dependem de aminoácidos, muitas vezes chamados de “blocos de construção da vida”.

A presença destes aminoácidos em meteoritos, segundo o estudo, é um indicativo de que, provavelmente, eles eram abundantes na Terra quando a vida começou. Além disso, a centelha de vida original dependia de energia para montar estes blocos de construção, assim como a presença de um catalisador.

Autor do estudo publicado na Science Advances na última sexta-feira (10), Nanda afirmou através de um comunicado:

Os cientistas acreditam que em algum momento entre 3,5 e 3,8 bilhões de anos atrás houve um ponto de inflexão, algo que deu início à mudança da química pré-biótica – moléculas antes da vida – para sistemas biológicos vivos. Acreditamos que a mudança foi desencadeada por algumas pequenas proteínas precursoras que realizaram etapas-chave em uma antiga reação metabólica. E achamos que encontramos um desses ‘peptídeos pioneiros’.

É justamente esse peptídeo, que pode ser visto no modelo ilustrado na photograph acima, que se tornou homônimo da banda — mas há uma explicação para isso que não tem nenhuma relação com os canadenses.

Na verdade, o nome é bem científico e surgiu porque a molécula é composta por dois átomos de níquel ligados por um esqueleto de aminoácidos, como explicou a Revista Planeta. Juntando os termos em inglês para esqueleto (backbone) e níquel (nickel), veio o Nickelback!

O que será que Chad Kroeger acharia disso?

Molécula chamada Nickelback e a origem da vida

A equipe quer realizar mais pesquisas para descobrir se o Nickelback pode catalisar outras reações importantes, como a redução de moléculas à base de carbono.

Há cinco anos, a equipe de Nanda indicou que a ambidoxina seria uma possível colaboradora e facilitaria outras reações que prepararam o caminho para a vida:

Isso é importante porque, embora existam muitas teorias sobre as origens da vida, há muito poucos testes reais de laboratório dessas ideias. Este trabalho mostra que, não apenas as enzimas metabólicas de proteínas simples são possíveis, mas também muito estáveis ​​e ativas – tornando-as um ponto de partida plausível para a vida.

Brincadeiras à parte, você pode ler mais sobre essa descoberta sensacional clicando neste link.

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