catálogo musical Bob Dylan David Bowie Sting

Nos últimos anos, a indústria da música tem sido palco de um novo fenômeno: a venda de catálogos musicais por valores exorbitantes. Artistas, tanto veteranos quanto jovens em ascensão, estão com a lojinha on. Cindy Lauper é o nome mais recente a trocar boa parte de seus direitos autorais por um acordo rechonchudo, embora o valor não tenha sido revelado.

Esta é uma exceção, no entanto: a maioria dessas negociações vêm a público com quantias expressivas. E não é difícil entender o porquê, embora o dinheiro não seja apenas a única motivação.

Por que artistas vendem seus catálogos musicais?

Vender um catálogo musical pode ser uma jogada estratégica para cantores, músicos e compositores em diferentes momentos de suas carreiras.

Para os veteranos, pode ser uma forma de garantir a segurança financeira na fase final da vida. Já para os mais jovens, representa uma oportunidade de capitalizar sobre o sucesso momentâneo e diversificar investimentos, já que ninguém sabe o dia de amanhã.

O impacto dessas transações no mercado da música

Essas vendas milionárias refletem o crescente valor dos catálogos musicais na era do streaming. Plataformas como Spotify e Apple Music geram royalties consideráveis para artistas, tornando seus catálogos ativos financeiros cada vez mais atrativos.

É difícil prever se essa tendência continuará no longo prazo. No entanto, é evidente que a venda de catálogos musicais se tornou uma estratégia importante para artistas gerenciarem suas carreiras e garantirem seu futuro financeiro.

Por isso, viemos contar pra você, fã de música e observador dos movimentos do mercado, quais foram os artistas que fizeram o maiores “pés de meia” até o momento.

Maiores vendas de catálogos da história da música

5. David Bowie

David Bowie como Ziggy Stardust

David Bowie nos deixou em janeiro de 2016, mas suas obras icônicas nunca serão esquecidas. Prova disso é a venda de suas músicas, verdadeiros tesouros muito bem valorizados.

Em 2021, a Warner Chappell Music adquiriu os direitos editoriais das obras de Bowie por US$250 milhões, incluindo clássicos como “Heroes” e “Space Oddity”.

4. Sting

Sting em 2003
Foto de Sting via Shutterstock

Em 2022, Sting vendeu seu catálogo completo para a Universal Music Group por US$300 milhões, abrangendo sucessos de sua carreira solo e do The Police, como “Roxanne”, “An Englishman in New York”, “Fields of Gold” e “Every Breath You Take”.

O catálogo cobre mais de 600 músicas do repertório completo do músico inglês e da bada. Nada mal!

3. Phil Collins & Genesis

Genesis

Em 2022, os membros remanescentes da banda Genesis venderam seus direitos editoriais para a Concord Music Group por US$300 milhões. O acordo inclui hits como “Invisible Touch”.

Também incluía as músicas solo de Phil Collins, Tony Banks e Mike Rutherford, mas não as de Peter Gabriel ou outros membros.

2. Bob Dylan

Bob Dylan

O bardo não é bobo! Além de vencedor do Prêmio Nobel, Bob Dylan fechou não apenas um dos acordos de catálogo musical mais caros da história – mas dois. O lendário músico vendeu seu trabalho de composições em duas etapas: a primeira em 2020, para a Universal Music Publishing Group, por US$300 milhões. A empresa adquiriu, assim, os direitos de obras como “Like a Rolling Stone” e “Blowin’ in the Wind”.

Já em 2021, Dylan passou os direitos de suas gravações (os chamados direitos masters) para a Sony Music Entertainment, por “meros” US$200 milhões.

1. Bruce Springsteen

Bruce Springsteen faz careta em show
Foto via Shutterstock

Ele não é chamado de “Boss” à toa. Em 2021, Bruce vendeu seu catálogo para a Sony Music Entertainment por US$ 500 milhões, recorde absoluto na indústria. A transação inclui clássicos como “Born in the USA”, “Born To Run” e “The River”.

O contrato incluía tanto as gravações quanto os direitos autorais de Springsteen, tornando-se o negócio de catálogo musical mais caro da história até hoje. Será que alguém vai conseguir superar Bruce? Só o tempo dirá.

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