John Frusciante, do Red Hot Chili Peppers, em 2002
Foto de John Frusciante via Shutterstock

Banda revolucionária do Funk Rock, o Red Hot Chili Peppers já contou com cinco guitarristas cheios de groove e bons riffs em sua formação, mas John Frusciante – integrante da formação clássica e que voltou pro grupo em 2019 – é quase unanimidade entre os fãs.

O músico americano de 53 anos tem um talento incrível que já rendeu comparações com Jimi Hendrix, muito carisma quando vai ao microfone e claro, uma noção da música Pop que faz com que muitas de suas composições se tornem hits absolutos.

Pensando nisso, o TMDQA! elegeu os 10 melhores riffs (frases curtas e impactantes de guitarra que são repetidas ao longo da música) já feitos por Frusciante, considerando seus álbuns com o RHCP e também em carreira solo. Confira abaixo e diz pra gente se faltou algum!

Red Hot Chili Peppers no Brasil

Não custa lembrar que a banda completada por Anthony Kiedis, Flea e Chad Smith está prestes a desembarcar no Brasil para shows no Rio de Janeiro (04/11), Brasília (07/11), São Paulo (10/11), Curitiba (13/11) e Porto Alegre (16/11), e ainda há ingressos à venda.

Os 10 melhores riffs de John Frusciante

10. “Hey” (2006)

Escondida e normalmente renegada por quem ouve o disco duplo Stadium Arcadium, “Hey” tem um solo absolutamente fantástico, e é claro que Frusciante não deixaria a melodia da introdução e dos versos ficar atrás. Nela, a guitarra faz uma dobradinha perfeita com o baixo de Flea.

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9. “Dani California” (2006)

No mesmo álbum está “Dani California”, um dos principais sucessos do Red Hot no século 21, e olha que o riff principal foi construído em cima de apenas três acordes. Simples de tocar e icônico!

8. “Subway to Venus” (1989)

Representante da fase 100% groovada da banda, “Subway to Venus” está presente no disco Mother’s Milk – o primeiro com Frusciante na banda, substituindo Hillel Slovak – e lembra grandes momentos de guitarristas da era Disco, como Nile Rodgers.

7. “Murderers” (2001)

Em cima de uma introdução guiada por batidas eletrônicas, John Frusciante encontrou uma melodia aguda e chiclete (que lembra até alguns trechos de “Wet Sand”, do Red Hot) na  instrumental “Murderers”, uma de suas melhores músicas solo que faz parte do álbum To Record Only Water for Ten Days, o terceiro do guitarrista.

6. “Californication” (1999)

“Californication” é um grande clássico e também uma mostra perfeita do que os melhores guitarristas do mundo fazem: encontrar um riff marcante dentro de uma sequência básica de acordes – nesse caso, Lá menor e Fá – que ainda se complementa perfeitamente com o baixo, mostrando a sintonia entre as cordas da banda.

5. “I Could Have Lied” (1991)

Primeira do álbum Blood Sugar Sex Magik a aparecer nesta lista, “I Could Have Lied” tem seu riff principal feito no violão, contribuindo para toda a melancolia da faixa. É outra com um solo simplesmente inacreditável!

4. “Scar Tissue” (1999)

Música do Californication, “Scar Tissue” é daquelas que todo mundo reconhece no primeiro segundo, graças exatamente ao riff “good vibes” que Frusciante repete durante praticamente toda a canção. Os solos também foram construídos em cima da mesma melodia.

3. “Can’t Stop” (2002)

Aqui as coisas começam a ficar apertadas, e qualquer posição dentro do pódio estaria justa. “Can’t Stop”, clássico do By The Way, está entre os riffs mais icônicos do Rock em todos os tempos, e é um dos primeiros que um guitarrista iniciante busca aprender justamente por ser tão fácil de reconhecer.

2. “Snow (Hey Oh)” (2006)

Se a terceira posição foi para o mais icônico, a medalha de prata vai para o mais difícil: “Snow (Hey Oh)”. A sequência de notas dessa música do Stadium Arcadium é muito rápida e Frusciante ainda consegue mantê-la o tempo todo, inclusive no refrão.

1. “Under the Bridge” (1991)

A primeira posição vai para um riff que dita sozinho o tom de um dos maiores sucessos do Red Hot, presente no seminal Blood Sugar Sex Magik.

“Under the Bridge” é uma daquelas introduções de guitarra em que qualquer nota fora do lugar faz toda a diferença, e outros guitarristas que passaram pela banda já tiveram que reiniciar a música algumas vezes nos shows para acertar a sequência perfeitamente.

Considerando toda a triste história da canção, que envolve o abuso de drogas de Frusciante e Kiedis, é impossível não dar a medalha de ouro pra esse clássico!

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