Josh Homme com guitarra de George Harrison
Reprodução/YouTube

Nos últimos dias, Josh Homme tem dado algumas entrevistas bastante reveladoras enquanto o Queens of the Stone Age se prepara para lançar seu novo disco, In Times New Roman…, no dia 16 de Junho.

Depois de ter dito recentemente que foi diagnosticado com câncer em 2022, o vocalista e guitarrista voltou a chamar atenção ao falar sobre um assunto bem mais leve, mas ainda com sua profundidade e que sempre gera debate: os famosos guilty pleasures da música, ou seja, aquele disco que você ouve sem falar pra ninguém.

Em sua participação no Kyle Meredith With…, o músico disse que esse pensamento não existe na sua vida e explicou os motivos para isso, destacando em especial a maturidade que o tempo traz e o seu desprendimento dos “rótulos” e “gêneros musicais” (via Igor Miranda):

Eu não tenho ‘guilty pleasures’, porque eu não me sinto mal. Estou atrás de algo que me cative. Se você está na segunda metade dos seus 20 anos e não percebe que gênero [musical] é algo para adolescentes e pessoas que trabalham em lojas de discos, você está com muitos problemas. Porque de repente você pode ser racista, sei lá. Talvez você não seja, isso é meio extremo, mas talvez seja.

Quando você é jovem, você tenta se revoltar contra seus pais, encontrar a sua coisa, aí escolhe o seu sabor de sorvete e constrói uma cerca em volta para ninguém poder provar. Como se estivesse protegendo de um valentão, falando que é seu. É sobre tentar formar uma identidade no meio de uma tempestade de estática. É o que você precisa fazer.

Esse pensamento, aliás, parece estar se traduzindo muito bem nas novas músicas do Queens of the Stone Age, que definitivamente estão entre as melhores da banda em um bom tempo. Ao final da matéria, por exemplo, você pode ouvir o single mais recente “Paper Machete”, que traz elementos que remetem ao clássico “Little Sister”.

Josh Homme diz que ouve João Gilberto e Britney Spears

Ainda no papo com Kyle Meredith, Josh surpreendeu ao revelar alguns artistas que muita gente não imaginaria que ele escuta — incluindo nomes da música brasileira:

Quando eu faço jantar toda noite para mim e pros meus pequenos, eu escuto Chet Baker, Astrud Gilberto, Stan Getz e João Gilberto. Mas aí de repente é T.Rex, The Cars, ‘Nilsson Schmilsson’… Quem sou eu para fingir que não gosto de ‘Toxic’, da Britney Spears? O que eu sou, um tolo?

Justíssimo! Você pode conferir a entrevista completa clicando aqui ou logo abaixo.

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