Foto por Yasmin Kalaf

Raphael Thebas, cantor, compositor e guitarrista da banda Kanduras, está se aventurando em seu projeto solo. O músico divulgou recentemente a inédita “Cabelo Preso“, segundo single que antecede o seu álbum de estreia, Bonança.

A faixa é uma das composições com mais tempo de gaveta no disco. Primeiro veio a melodia, em 2019, e junto com ela as primeiras frases, mas pronta mesmo a música só ficou em 2021, quando reuniu-se o talento do multi-instrumentista Gabriel Martini (Guilherme Arantes) na guitarra, bateria, piano elétrico e violão aço, com o baixo de André Bedurê (Zeca Baleiro / Luiz Melodia) e o chocalho e a conga de Wellington Conceição.

O resultado é uma canção de amor, com suas nítidas influências na música popular brasileira dos anos 70, mas que também preserva espaço para o indie e para o jazz. A voz sossegada e os arranjos sofisticados também são características marcantes de “Cabelo Preso”.

Programado para o mês de Setembro, Bonança foi produzido de forma colaborativa com Gabriel Martini e exalta a beleza da canção através da influência de grandes nomes da MPB e do indie. Martini também ficou responsável pela mixagem do registro, já a masterização é de Luciano Vassão.

Jova

Jova
Foto: Divulgação

Melancolia” é o novo single do cantor e compositor Jova. A faixa, que irá integrar o novo EP do músico — previsto para 2023, via selo Mondé —, chega inspirada no fragmento da poesia “Gente Toda” do jornalista Denis Tavares.

Em sua nova fase artística, Jova traz a narrativa sobre suas divagações a respeito da própria vida. Quase que autobiográfica, “Melancolia” retrata o sentimento do protagonista em torno de vontades e da tristeza por ter algo impedindo de andar para frente, explica o artista:

Quando fiz a música pensei na dualidade que ela traz: que pode ser apreciada tanto uma conversa interna quanto o diálogo com alguém. A música, que foi baseada em um fragmento da poesia de Denis Tavares ‘Gente Toda’, já ganhou uma versão anterior no EP: ‘Nada é Fixo’, quando começamos a criar essa nova versão, virou outra música.

A novidade ainda provoca uma busca por novos caminhos para a vida e apresenta uma estética sonora que passeia pela balada, indie rock e o pop. A produção musical e os arranjos são assinados por Gustavo Schirmer, enquanto a composição é uma parceria de Diego Jovanholi — o Jova — e Denis Tavares. A finalização é de Vinicius Braganholo.

Aquafaba

Aquafaba
Foto por Ilya Zakharin

O brasileiro Danilo Timm e o chileno Cristóbal Rey compõem o duo Aquafaba, projeto musical localizado em Berlim, na Alemanha, que lançou o seu novo álbum, Electric City. O disco de inéditas já se encontra nas principais plataformas digitais.

Co-produzido por Tomás Peralta, da Blue Whale Records (Berlim), em parceria com a dupla, Electric City foi analogamente captado com instrumentos como charango, saxofone, violino, guitarra elétrica e percussões brasileiras, ressalta o vocalista Danilo:

Isso tudo surge das buscas individuais, minhas e do Cris, de autoconhecimento e também sobre uma maior percepção sociocultural que vêm de diferentes diásporas globais. O resultado é uma explosão de cores harmônicas e linhas melódicas que criam uma viagem galáctica unificada através do universo Aquafaba.

O disco conta com 10 faixas, incluindo os singles “Vênus”, com Aline Wirley e Ícaro Silva; “Mania de Você”, versão de clássico de Rita Lee com participação de Salma Jô (Carne Doce); e “Se Me Dá Prazer”. Mesclando sabores locais latino-americanos como bossa, baião, mpb, sambinha, salsa e huayno, Electric City também referenda estilos sonoros que surgiram para cima da linha do Equador, como o jazz, alt-rock e soul.

Kalisch

Kalisch
Foto: Reprodução / Spotify

Músico, produtor e psicólogo, Kalisch está prestes a lançar seu álbum de estreia, A Vida em Meia Hora, previsto para vir ao mundo no mês de Setembro. Abrindo os caminhos para o disco, o artista divulgou o single “Como Era no Início“, acompanhado por um visualizer.

A faixa chega com o objetivo de provocar a reflexão sobre os rumos que damos para nossas próprias angústias. Em meio ao isolamento social, Kalisch percebeu a dificuldade de lidar com os próprios sentimentos, que costumavam ser expiados em lugares de socialização e que agora não eram possíveis. Após direcionar os sentimentos para letras e melodias, o músico e produtor colocou em prática a ideia do disco, que carrega a temática da vida e da morte:

A maioria das pessoas não tem espaço ou condições para sentar 1 hora que seja para falar sobre suas angústias, frustrações e medos. Nosso mundo está construído de uma forma que sentimentos tidos como negativos não tem lugar e, nisso, a vida aperta e sufoca de um jeito que não sabemos o que fazer com eles. Com isso, acumulamos frustrações, raiva, temos crises de choro, sem saber de onde vem.

Segundo o artista, o intuito do single — e também do disco — é criar um lugar para que os ouvintes possam olhar e dar vazão para os próprios sentimentos, através da identificação. A Vida em Meia Hora é “um convite para que as pessoas possam mergulhar em si mesmas e esse single é a abertura para esse universo”.

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