Pessoa ouvindo música
Foto: Flickr

Um novo relatório preparado pela UK Music mostrou o que muitos já desconfiavam: a perda de empregos dentro da indústria da música foi gigantesca no período pandêmico.

Como conta a MixMag, o estudo que analisou as consequências da crise mundial ao mercado musical britânico estima que cerca de 69 mil pessoas deixaram de trabalhar no setor durante esse período — a queda foi de 35%, indo de 197 mil trabalhadores em 2019 para 128 mil no ano passado.

A principal culpa disso, claro, está na ausência das apresentações ao vivo. O faturamento dos shows caiu em 90%, ajudando a desvalorizar a indústria em bilhões de libras e seguindo a tendência que observamos mundialmente.

Como consequência disso, houve uma queda de 40% no número de criadores musicais — o que inclui, por exemplo, compositores e produtores. É importante ressaltar, ainda, que 70% dos trabalhadores dessa indústria não têm empregador, comparado a apenas 15% quando se analisa as outras profissões de forma geral.

Queda de empregos nos estúdios de música

Outro ponto interessante está relacionado aos estúdios de música, que passaram a ter menos técnicos e empregados que trabalham pessoalmente. Além da pandemia, isso também é um reflexo dos tempos modernos: com estúdios caseiros mais acessíveis, os locais “à moda antiga” passam a ser mais raros.

Torcemos para que 2021 e 2022 tragam números melhores para essa indústria! Você pode conferir o relatório na íntegra, em inglês, clicando aqui.

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