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Você ainda ouve as músicas que escutava sem parar quando era adolescente? Embora muita gente se esqueça ou mude de gosto musical mais tarde, esse pode ser um ótimo recurso terapêutico para aqueles dias ruins.

Essa foi a discussão levantada pela psicóloga americana Nikki Roy, que publicou um vídeo no Instagram falando sobre a “nostalgia neural”, área que tem sido cada vez mais pesquisada por médicos e terapeutas.

Segundo a especialista, as canções que se tornam queridinhas quando somos jovens “grudam” no nosso cérebro de forma diferente, servindo para acalmar a mente no futuro e nos transportar para um espaço seguro (via Loudwire):

Existe algo chamado ‘nostalgia neural’, em que pesquisadores estão descobrindo que as músicas que ouvimos na adolescência se associam ao nosso cérebro de uma forma diferente de qualquer coisa que ouviremos enquanto adultos. Então uma das melhores ferramentas para lidar com dias ruins é ouvir canções que você ama, aquelas ‘pedradas’ da adolescência, seja Punk Rock, Pitbull ou o que for. Isso nos ajuda a sair das nossas cabeças e reconectar com nós mesmos.

A música e a mente na adolescência

Nos últimos anos estamos observando um resgate da moda e das músicas do início dos anos 2000 – especialmente o Emo, o Pop Punk e o Nu Metal -, com a popularidade de bandas como Slipknot, Linkin Park, My Chemical Romance e blink-182.

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, o cérebro humano se desenvolve em ritmo acelerado até os 20 anos de idade, e nessa fase a amígdala também desempenha um papel importante no processamento das emoções.

Além disso, os famosos e intensos hormônios da puberdade também podem explicar por que criamos laços tão fortes com algumas bandas durante a adolescência.

A reportagem da Loudwire ainda ouviu Daniel Levitin, psicólogo canadense e autor do livro This Is Your Brain on Music, que lembrou o aspecto social de ouvir música com os amigos na juventude:

Quando somos jovens, é a primeira vez que estamos descobrindo músicas por conta própria, normalmente com a ajuda de amigos. Isso funciona como uma ‘medalha’ e uma forma de pertencer a certo grupo social, e assim associamos as canções ao nosso senso de identidade.

E você, já fez a sua sessão de terapia musical hoje?

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