Grey Daze
Divulgação

Uma das notícias mais tristes do mundo do Rock nos últimos anos foi a do repentino falecimento de Chester Bennington, mais conhecido por ser a marcante voz do Linkin Park em diversos hits. Antes disso, no entanto, ele havia passado algum tempo com o Grey Daze, onde deu seus primeiros passos na jornada musical.

Pouco tempo antes de deixar este plano, Chester havia conversado com seu amigo e parceiro de negócios Sean Dowdell sobre uma ideia de reunir a banda, que tem forte influência do Grunge e se classifica como Post-Grunge, parte de uma cena do final dos anos 90.

Mesmo após a morte do vocalista que ocorreu dois meses antes do que seria o primeiro show da formação reunida, o projeto seguiu em frente — com a aprovação de todos os familiares e, inclusive, tendo a participação direta de Jaime Bennington, filho do cantor, como diretor de clipes.

O novo disc Amends, lançado no último dia 26 de Junho, reaproveita vocais gravados por Chester e dá às canções antigas uma nova roupagem além de, naturalmente, um novo significado em meio a tudo que aconteceu de lá pra cá. Para entender um pouco mais tudo isso, conversamos com o próprio Sean Dowdell que nos contou muitos detalhes desse processo. Confira a seguir!

Entrevista com Sean Dowdell (Grey Daze)

TMDQA!: Oi, Sean! Primeiramente eu queria te agradecer por ajudar a preservar o legado do Chester, um vocalista que é tão importante pra música e pra mim pessoalmente. Mas eu imagino que não esteja sendo fácil fazer isso; como foi e tem sido o processo de revisitar e retrabalhar essas músicas?

Sean Dowdell: Olá! Obrigado! Sabe, acho que há algumas partes para essa resposta. Quando começamos a trabalhar nessas músicas, o Chester ainda estava conosco. E nós estávamos trabalhando em três faixas diferentes no começo, mas indo e voltando, sabe? Então era meio que nostálgico, tinha muita empolgação… Foi legal ver o Chester tão empolgado sobre trabalhar com isso de novo e só de trabalhar com ele musicalmente de novo… A gente teve vários projetos paralelos juntos e, claro, éramos melhores amigos e parceiros de negócios, então foi só uma outra avenida em que poderíamos fazer algo diferente juntos.

Depois que ele faleceu, tudo meio que mudou. O significado por trás de tudo mudou, a direção mudou um pouco, a perspectiva do projeto obviamente era totalmente diferente. Mas ao mesmo tempo eu acho que para mim, para o Mace [Beyers] e para o Cristin [Davis] isso tomou um significado muito mais profundo, sabe. Nós tivemos que fazer uma curadoria de uma maneira muito diferente do que quando ele estava conosco; nós tivemos que ser muito cuidadosos. Tivemos que manter em mente o tempo todo enquanto trabalhávamos na música a intenção daquilo que eu e o Chester começamos. E isso foi… eu não diria difícil, mas era uma preocupação, entende? Algo que sempre estávamos pensando o tempo todo, em todas as músicas.

Havia uma empolgação, sim, depois que ele faleceu, mas não do mesmo jeito. Acho que tivemos que ser muito cuidadosos e só tentamos nos manter verdadeiros em relação ao que queríamos.

[risos] Foi uma resposta muito longa, né?

TMDQA!: [risos] Não, está ótimo! Aqui é o lugar de explicar tudo mesmo. Você sempre diz, como falou agora, que foi ideia do Chester reunir o Grey Daze. O plano dele era exatamente o mesmo que vocês estão levando em frente agora ou era algo maior ou, enfim, um pouco diferente?

Sean: Bom, inicialmente, a gente ia fazer uma grande festa para uma empresa que eu e o Chester éramos donos chamada Club Tattoo. A gente fazia sempre essas festas de aniversário da empresa em que eu e ele subíamos ao palco com os nossos amigos e tal, e havia umas mil e poucas pessoas ali. A gente não havia feito uma dessas em muito tempo, então a intenção inicial era: “quando formos fazer a próxima festa do Club Tattoo, vamos reunir o Grey Daze e nos divertir?”.

Quando começamos a falar sobre isso, a gente começou a receber muito interesse — globalmente — dos produtores dizendo tipo, “Eita, vocês vão reunir o Grey Daze? A gente quer que vocês façam um show em São Paulo, em Paris…”, sabe? E nós ficamos tipo, “Uau! Isso veio do nada!”, a gente não fazia ideia de que havia tanta compreensão do que o Grey Daze era. E obviamente isso vinha da fama do Chester e não fiquei iludido nem nada assim, mas foi legal para ele ver esse interesse em outro projeto. E aí começamos a ter mais e mais conversas sobre como isso seria e nós começamos a receber ofertas reais de produtores de shows. E aí dissemos, “Bom, quando ele sair da estrada com o Linkin Park, a gente pode ir, gravar um disco para que seja lançado na mesma época desses shows de reunião, e aí marcamos esses shows”. E as palavras que vieram da boca dele foram: “Eu sinto falta de ter a minha própria banda de Rock [o Linkin Park foi fundado por Mike Shinoda e os outros integrantes, que chamaram Chester depois] e sinto falta de tocar com vocês”. Então essa era a intenção original, no fim das contas.

Amends

TMDQA!: Bom, no dia que estamos fazendo essa entrevista vocês acabaram de lançar um novo single chamado “B12”, e essa é uma das músicas que os fãs conseguem encontrar uma versão lá de 1997 de vocês tocando ao vivo com o Chester. Nessa nova gravação, no entanto, vocês fizeram uma parceria com o Brian “Head” Welch e o James “Munky” Shaffer, ambos do KoRn! Como foi tudo isso?

Sean: Essa foi uma das mais difíceis de reimaginar e reescrever, na minha opinião. Porque ela tinha uma pegada tão funk no seu conteúdo original, e o Chester se mexe tão rápido liricamente — ficou difícil reimaginar. A gente trabalhou com um produtor chamado Alex Aldi que nos ajudou a reescrever essa faixa, e aí trabalhamos com o Head e o Munky para tocar guitarra junto ao Cristin nessa faixa e, sendo bem sincero, foi de explodir a cabeça. Esses caras foram tão incríveis de trabalhar. Novamente, eles tiveram o mesmo processo de pensamento que a gente, sabe? Enquanto faziam essa curadoria, eles tomaram muito cuidado para não passar por cima da intenção musical ou lírica do Chester. Sinto que eles quiseram fazer isso como um “obrigado” a ele, por todos os bons momentos e boas memórias que tiveram. E isso foi muito especial. Eles são dois caras muito doces e o fato de eles terem feito isso de uma maneira tão querida e dedicada foi incrivelmente especial.

E bom, eu acho que a versão reimaginada de “B12” acerta em cheio. E o Cristin falou pros dois: “vocês deram uma ‘KoRnzada’ nisso aqui”! E quando você ouve você percebe que realmente parece um mashup do Grey Daze com KoRn, mas não deixa de soar natural. Pra mim, ficou incrível. Tem tanta energia e o que é tão legal é que quando você olha para a letra, de 20 anos atrás, ela ainda é muito relevante na arena atual — tipo, neste momento! Essa música tem um significado tão relevante e impactante no mundo atual que é de cair o queixo.

TMDQA!: Eu queria te perguntar um pouco mesmo sobre as letras! Tenho certeza que muitas delas, como é o caso de “B12”, carregaram seus significados do passado até hoje. Mas elas também receberam novos significados pra vocês, especialmente depois da morte do Chester. Como foi o processo de ressignificar essas músicas?

Sean: Cara, cada música tem uma resposta diferente. Eu te dei a resposta de “B12” agora mas todas as outras são diferentes; a gente teve que reimaginar todas de uma forma diferente em especial com o falecimento do Chester. “Morei Sky” é um grande exemplo disso. Eu e ele escrevemos a letra juntos, mas o jeito que eu escrevia era de um ponto de vista filosófico porque eu estudei Filosofia na faculdade, era uma coisa conceitual. E ele escrevia as coisas dele mas, depois que ele morreu e eu fui ler essas letras que a gente fez juntos, eu lembro de tudo, sabe? E eu lembro de vê-lo escrevendo algumas dessas letras e fico tipo, “Meu Deus, eu estava pensando nisso de uma forma conceitual, mas ele realmente sentia tudo isso”. Ele realmente sentia aquela dor, ele sentia as letras de forma emotiva.

Isso me ajudou a entender o meu amigo de uma forma muito, muito mais completa. Em relação ao tormento emocional pelo qual ele passou durante toda a sua vida. E, tipo, eu sabia de tudo que rolava com ele enquanto ele estava aqui — mas eu não acho que eu o entendia da forma que eu entendo hoje. Então para cada uma das músicas isso aconteceu de uma forma diferente.

O nome do disco, Amends, veio da própria “Morei Sky”. Ele diz que “If I had a second chance / I’d make amends” [“Se eu tivesse uma segunda chance / Eu faria reparações”] e a gente escreveu essa letra juntos! Mas ela tem um significado totalmente diferente com o Chester não estando mais aqui. É como se ele estivesse nos dando uma desculpa lá de longe e é por isso que escolhemos esse título. Muita gente fala, “mas o que vocês estão reparando?”, e não é isso. Não estamos reparando nada. Nós sentimos que essa é a maneira do Chester estender a mão aos seus fãs e reparar algumas coisas, sabe? É aí que entra a dualidade dessa palavra.

Talvez pra nós, como uma banda, essa palavra também tenha algum significado uma vez que a gente não foi capaz de salvá-lo. Eu nem sei se poderíamos, mas há essa culpa que você tem como amigo, tipo, “O que eu poderia ter feito diferente? O que eu deixei de ver? Como eu poderia ter prevenido isso?”. E é bem provável que a resposta fosse nada, mas você ainda carrega essas coisas consigo.

TMDQA!: Caramba, é um conceito que vai muito além do que eu tinha imaginado. Eu queria te perguntar também sobre a importância da parceria com a família do Chester, obviamente. Vocês chamaram o Jaime pra cantar e dirigir clipe, e a Talinda [viúva de Chester] está diretamente envolvida também. Você sente que foi uma ajuda mútua nesse processo de luto?

Sean: Obviamente eu e a Talinda somos amigos, e ela também é minha sócia — eu a conheço desde que o Chester a conheceu. Então foi extremamente importante ter certeza de que ela apoiava o que eu queria fazer com a banda. Ela me disse, tipo, “Olha, você é o melhor amigo dele, eu confio em você implicitamente, sei que você vai fazer tudo do melhor jeito, sei que vai fazer do jeito certo, tenha certeza de que não saia uma merda e que ambos vamos rir”. E eu disse, “Beleza”.

Eu também falei com a mãe do Chester, a Susan, porque eu tenho muito respeito por ela e queria saber se estava tudo bem por ela. Ela me ama e ela disse que sabia que eu faria a coisa certa — e ela ama demais as músicas. Eu fiz a mesma coisa com o pai do Chester, tenho muito respeito pelo Lee, e queria ter certeza que ele estava entendendo o que eu estava fazendo. Então todos entenderam as intenções por trás disso.

Eu também tive uma conversa, ou algumas na verdade, com a Samantha, ex-esposa do Chester, que esteve por perto durante todo o desenvolvimento do Grey Daze e durante as gravações e lançamentos dos álbuns. E ela também deu seu apoio e ama a música. Então, eu tentei fazer a família ficar de boa, junta, mas há muita coisa engrenhada ali, essas políticas intrafamiliares que eu… Bom, primeiro, eu não quero me meter e segundo eu não quero ser parte de nada disso.

Mas o fato de que todos eles se juntaram para fazer esse projeto acontecer foi muito especial pra mim. E o resultado ficou ótimo, tipo, na “Soul Song”, a gente se tocou que ele nunca teve a oportunidade de gravar com seus filhos. Então chamamos o Jaime, que cantou nela — e tipo, a gente não precisava de backing vocals, sabe? O Chester é incrível. Mas fizemos isso como uma espécie de presente a ele, para conectar com seus filhos de uma forma que ele não pôde fazer quando estava aqui.

Chester Bennington

TMDQA!: Recentemente, vocês compartilharam na página da banda um vídeo bem antigo que mostra o Chester novinho cantando Nirvana, e isso foi tão bom de ver como alguém que é fã dele há tanto tempo. Eu imagino que você ainda tenha muitas outras memórias dele, desses tempos antes de tudo. Pode compartilhar algumas com a gente?

Sean: Claro! A gente tem várias, milhares dessas memórias. Eu conheci o Chester quando ele tinha 15 anos e eu tinha 17. A gente tocou até o final de 1998 e, bom, ele entrou no Linkin Park em 1999 e logo em seguida a banda lançou o Hybrid Theory e você sabe como isso foi. A gente ficou um tempinho sem se falar mas nos reunimos em 2002 e a gente voltou a ser melhores amigos, tipo como se nada tivesse acontecido. No ano seguinte a gente virou sócio e tentamos reunir o Grey Daze algumas vezes nas últimas décadas.

Mas, bom, são centenas de histórias legais e divertidas com ele. A gente tinha esse estúdio da banda, pra ensaiar, e o ensaio era o ensaio — éramos só nós quatro, era tudo muito sério, ficávamos lá duas ou três horas direto. E aí no fim de semana o estúdio virava o nosso lugar de festa e eu tenho tantas memórias nossas lá em que a gente ficava ali tocando violão ou, sei lá, eu tocava piano e o Chester tocava violão e tinha literalmente 15 ou 20 pessoas ali de rolê com a gente e esses momentos são tão mágicos, olhando pra trás.

https://www.facebook.com/realgreydaze/videos/913980339013556

E eu sempre amei vê-lo cantar as músicas de outras pessoas. Eu sempre adorava quando a gente pegava os violões ou qualquer outra coisa e a gente tocava tipo, uma versão acústica do Alice in Chains ou… ele amava cantar “Jane Says”, do Jane’s Addiction

TMDQA!: É uma das minhas músicas preferidas da vida!

Sean: Era uma das dele também! O Perry Farrell era tipo um deus pra ele. Ele realmente se inspirava no Perry no começo. E tinha o Depeche Mode também — eu tocava teclados e ele cantava e, cara, essas memórias ali em frente a 15, 20 pessoas foram tão especiais ou mais do que tocar para 2 mil pessoas.

A gente também tirou férias juntos algumas vezes e nós jogávamos basquete juntos. Essas são algumas das nossas melhores memórias pra mim, sendo sincero, isso de jogar basquete com meu amigo. A gente também teve esse projeto pequeno chamado Bucket of Weenies [“Balde de Salsichas”] e eu digo com uma boa confiança que nenhum de nós dois se divertiu tanto com uma banda quanto naquele projetinho. A gente não estava querendo ganhar dinheiro, não queríamos gravar discos, tocávamos na maior parte covers mesmo. Éramos eu, ele, o Ryan Shuck (Orgy), o Cheez (Mike Brown, empresário de bandas) e o Mike Rouse, um amigo nosso. E nós tocamos juntos por uns 7 ou 8 meses e esse foi o período mais divertido que todos nós tivemos na vida com qualquer projeto que fosse.

Enfim, cara, são realmente centenas de memórias. E eu amo falar sobre elas com pessoas como você! Porque isso faz meu cérebro ficar tipo, “Ah, é, lembra daquela vez?”. Tipo a vez que estávamos no México e ficamos tentando jogar drinks na boca um do outro direto do segundo andar. Só fazendo essas coisas bobas — a gente amava zoar um com o outro, tínhamos um senso de humor sarcástico e meio estúpido. Estávamos sempre zoando um com o o outro.

Éramos como irmãos. Ele era um cara tão legal.

Linkin Park

TMDQA!: Que emocionante, cara. De verdade! Cara, eu queria te fazer uma pergunta sobre algo que me deixou curioso mas não sei se te incomoda responder sobre isso. Mesmo com tantas colaborações no Amends, não temos a presença de ninguém do Linkin Park. O que aconteceu? Foi algo mútuo?

Sean: Eu vou ser bem sincero com você. No começo, a gente foi atrás deles e eles meio que… Eles não foram negativos, mas eles não ficaram empolgados com o que a gente estava fazendo também, sabe? Eles deram a bênção deles e falaram tipo, “Nós apoiamos o que você está fazendo”, mas… Eu me encontrei com os caras algumas vezes e eu vi o Mike [Shinoda], o Dave [Farrell] e o Joe [Hahn] no casamento da Talinda no Havaí e eu falei com o Joe por mais de uma hora e ele nos apoiou muito. O Mike apoiou bastante também.

Mas, pra responder sua pergunta: a gente pensou sobre isso no começo mas conforme as coisas progrediram a gente realmente achou que isso deveria ser sobre o Chester e não sobre o Linkin Park. Então, tipo, não foi pra insultar os caras — eu tenho tanto orgulho de tudo que o Chester fez com o Linkin Park, ele trabalhou pra caramba e esses caras merecem todos os prêmios que eles ganharam. Então, dito isso, esse projeto é sobre o Chester. A gente não precisava envolver esses caras. Essas músicas são ótimas por si só; a gente não ia adicionar um elemento de Hip Hop porque essa banda nunca foi sobre isso, isso é uma banda de Rock moderna, meio Post-Grunge, enfim, como quiser chamar. Mas não parecia um passo necessário ou natural, sabe?

Dito isso, eu fiquei realmente surpreso que eles não apareceram pra dizer qualquer coisa positiva para apoiar as músicas. Eles nos deram o apoio deles por trás das câmeras, mas tipo… Eu penso que se fosse o contrário, o Chester estaria falando muito bem de qualquer coisa que aqueles caras fizessem, sabe? Porque era assim que ele era. É um pouco desconcertante pra mim ver que eles não estão pelo menos elogiando esse projeto, dizendo algo legal sobre isso. Mesmo se você não curte a música, sabe? Esse cara cantou na sua banda por tantos anos. Ele foi uma força e um impacto tão positivos na vida de todos vocês e, bom, eu fiquei realmente surpreso por eles não falarem nada.

Mas, bom, pra mim… Sei lá. Eu sei que se fosse o Chester isso seria muito diferente e ele seria muito vocal sobre apoiar aqueles caras.

TMDQA!: É, eu achei um pouco estranho não vê-los falando sobre…

Sean: Não é? Olha, aqueles caras não são meus amigos. Eu os conheço e tudo mais e eu estive perto deles várias vezes, mas a gente não é super colado nem nada assim. A gente não fala no telefone, a gente não dá rolê, nada assim. E sendo sincero, esse projeto era sobre o Chester e talvez seja isso que eles estão pensando, tipo, “Ah, isso é sobre o Chester, não sobre a gente”. Isso pode totalmente ser verdade. Eu não sei, e eles também não vieram explicar porque estão fazendo ou deixando de fazer qualquer coisa. Você vai ter que perguntar pra eles. [risos]

TMDQA!: [risos] Sean, muito obrigado pelo seu tempo e por estar fazendo todo esse trabalho incrível que é tão importante pros fãs e pra música em geral. Até a próxima!

Sean: Obrigado por me receber! Eu fico feliz que você tenha curtido tudo isso e espero que todo mundo aprecie esse trabalho feito com muito carinho.

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