Baroness

O novo disco do Baroness, Yellow & Green, tem sido um dos mais antecipados e comentados de todo esse ano.

Muito em função dos seus ótimos antecessores, o novo álbum do grupo tem sido tratado por muitos como o melhor do ano e por alguns fãs como uma traição ao som tradicional da banda.

O site Consequence Of Sound fez uma entrevista com Allen Blicke, baterista da banda, e falou sobre diversos assuntos a respeito dessa nova fase, e você pode conferir algumas das perguntas e respostas logo abaixo.

CoS: Antes de começarmos, por curiosidade, de onde veio o lance das cores? [Cada disco da banda tem uma cor na capa e o álbum leva o nome dela]
Allen: Eu me lembro de quando nos encontramos com a Relapse Records, tínhamos uma ideia de que faríamos três álbuns com eles. A gente tinha um cronograma onde iríamos fazer 3 discos com a Relapse quando assinamos e, por algum motivo, eu me lembro de ter um sonho, me lembro de falar com John [Baizley, guitarra/vocais] sobre isso. Eu tive um sonho, por algum motivo eram os três discos e o conceito de RGB, as três cores primárias, para cada um deles. E nós meio que expandimos isso, e funciona bem, transcende o tempo, ter uma cor criando uma simples emoção, e não teria muito intenso. Você sabe como vários álbuns têm tantas palavras que você não imagina aquilo, mas uma cor é simples de captar logo de cara, e eu acho que cresceu como algo muito mais legal agora com três álbuns.

CoS: O Blue Record foi descrito como a irmã do Red Album. Então, onde Yellow & Green entram na árvore genealógica?
Allen: Isso é engraçado. Acho que o álbum é uma “irmã” por causa das duas cores. Então, é como se fosse a mesma coisa, o pedaço final de uma trilogia, com as três cores. Como criamos muitas músicas, nós decidimos pelo lançamento de dois álbuns, adicionando o amarelo, que é uma cor secundária, para adicionar conteúdo à trilogia, que não é mais uma trilogia porque agora são quatro álbuns. Como lançamentos, acho que essa é a ideia, entende? (risos) Nós não estamos tentando te confundir tanto assim.

CoS: Pelo que eu percebo, parece que a banda toda trabalha nas músicas enquanto John trabalha sozinho nas letras. É isso mesmo?
Allen: Depende. Muitas vezes nós todos temos riffs que iremos juntar, ou ideias diferentes, e abastecer uma música. Ou John tem alguns riffs, ou eu tenho uma batida de bateria, e nós conectamos as duas coisas e escrevemos uma música a partir disso. Em muitas músicas desse álbum John tinha criado algumas partes, onde eu entrei e disse que deveríamos misturar certos trechos juntos ao invés de outros, ou talvez trazer três coisas para dentro e lançá-las assim. No passado, todos nós opinamos muito – eu definitivamente coloquei minha mão nesse álbum mais do que em qualquer outro, algo com o que eu estava muito empolgado, trabalhando mais. Basicamente, muito por causa do senso geográfico de onde vivemos agora.

Antes, eu estava em Nova York e o resto dos caras em Savannah. Especificamente no Blue Album, eu não tive muita influência. Mas desde quando eu estava em Nova York e John se mudou para Philadelphia, eu estava lá todo fim de semana. Nós trabalhamos muito, então eu fiquei muito feliz em me tornar parte do processo de composição de uma maneira diferente. Nós todos meio que olhamos para o trabalho de um jeito diferente, e a composição foi um pouco diferente, e é o resultado de mudanças de como estamos, ou como estamos nos sentindo e foi assim que fizemos o álbum.

CoS: Como vocês chegaram a um álbum duplo?
Allen: Como chegamos a isso? Acho que quando a ideia surgiu, precisávamos fazer algo. Se a gente quisesse dar um passo acima dos últimos dois, nós precisávamos fazer algo ainda mais doido. Eu acho que essa foi a ideia.

Para ler a entrevista completa, clique aqui.

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