Big Talk - Big Talk

Big Talk - Big Talk

Resenha por João Mateus, do blog O Musicófilo

Durante o hiato do The Killers, que inclusive já está em estúdio preparando seu quarto álbum, Brandon Flowers aproveitou para lançar seu primeiro disco solo, intitulado Flamingo (2010). E até Julho deste ano, Flowers era o único membro da banda a lançar um projeto paralelo, até que Ronnie Vannucci, baterista do grupo, lançou o primeiro disco do seu projeto paralelo ao Killers, o Big Talk.

O Big Talk existe em duas formações, sendo a de estúdio com Vannucci nos Vocais, Guitarras, Teclados, Bateria e Percussões e seu amigo de longa data e principal parceiro no projeto Taylor Milne nas Guitarras e Teclados. Ao vivo a dupla se apresenta com os músicos de apoio Alex Stopa (Bateria), Tyson Henrie (Baixo) e John Spiker (Teclados, Guitarras e Backing Vocals).

A sonoridade do grupo é bem variada, tendo elementos de vários gêneros musicais como Indie Rock, Country Music, Pop e Rock dos anos 80. “Katzenjammer” abre o álbum com uma longa introdução instrumental repleta de sons eletrônicos, até a entrada das Guitarras e de belas viradas feitas pela Bateria que dão inicio efetivamente ao disco abrindo caminho para a voz de Ronnie Vannucci que facilmente vai surpreender o ouvinte com seu timbre diferenciado e qualidade vocal.

“Under Water” tem um riff de Guitarra marcante que guia toda a parte instrumental da música, que ainda possui uma melodia vocal muito interessante e o primeiro grande refrão do álbum. “The Next One Living” apresenta um clima muito interessante, lembrando músicas de bandas como Keane principalmente pelo fato de ter o Piano como instrumento condutor.

“Replica” parece ter saido direto dos anos 80 para 2011 e se coloca entre as grandes músicas do disco graças ao seu arranjo muito bem elaborado e sem exageros, e seu ótimo refrão. A sonoridade do The Killers aparece claramente em apenas duas faixas do álbum, sendo elas “White Dove” e “Hunting Season”, que apresentam forte influência do Indie Rock dos anos 2000, principalmente no timbre dos Teclados.

O disco foi produzido por Joe Chicarelli (que produziu Angles (2011) do The Strokes) em parceria com Ronnie Vannucci que mostra que além de ser um grande baterista, é um compositor com muito potencial e um ótimo cantor, talentos que ainda podem ser explorados por sua banda principal de forma mais consistente.

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