Após ter passado o último ano longe da mídia por conta de certas polêmicas, parece que Kanye West está preparando seu retorno.

Ele passou os últimos meses gravando um novo disco nas montanhas do Wyoming, reativou sua conta no Twitter essa semana e, agora, entrevistou o designer de interiores Axel Vervoordt para o The Hollywood Reporter.

Como era de se esperar, a entrevista contou com diversos momentos “memoráveis”. Durante a conversa dos dois sobre arte, ego e moda, Kanye revelou que está escrevendo um livro de filosofia.

Eu estou escrevendo um livro de filosofia no momento chamado ‘Break The Simulation’. E eu tenho essa filosofia — melhor dizendo, é um conceito, porque ‘filosofia’ soa muito forçado. Eu tenho um conceito sobre fotografias, eu me sinto dividido em relação a elas — sobre seres humanos serem obcecados com elas — porque elas te tiram do ‘agora’ e transportam você para o passado ou para o futuro.

Elas podem ser usadas para documentar, mas muitas vezes elas tomam conta [das pessoas]. As pessoas se prendem demais nas memórias. Elas sempre querem ouvir a história de alguma coisa — o que é importante — mas eu acho que existe importância demais depositada na história.

Uma das coisas que eu achava interessante era o quão longe as pessoas vão para o passado quando você está trabalhando em roupas. Existem pessoas que se inspiram em algo dos anos 20 ou dos anos 40, especialmente se tratando de roupas de esporte. Eu trabalhei com um cara chamado David Casavant e nós estávamos olhando para uma calça atlética dos anos 40 e uma dos anos 80, e eu achei interessante que ele se recusou a utilizar a dos anos 40 como referência, ele queria manter as inspirações próximas da atualidade. Então tipo, eu não estou dizendo que é algo ruim de voltar no passado.

Em outro ponto da entrevista, o rapper comparou sua esposa a Maria Antonieta — a última rainha da França antes da revolução francesa —, e se comparou a… Stephen Hawking.

“Eu me sinto como Stephen Hawking”, disse Kanye. “Ele mudava suas ideias e teorias o tempo todo. Após provar que algo estava certo, ele provava que algo estava errado, entende?”

Por fim, ele discutiu o sucesso da Yeezy, sua linha colaborativa de tênis com a Adidas.

Nós fazemos esses tênis que esgotam e pensamos, ‘Ah, essa é a marca número 1 na Women’s Wear Daily’. E eu não quero mais ser o número 1, eu quero ser água. Eu quero estar mais próximo da UNICEF ou alguma organização do tipo onde eu possa usar as informações que eu tenho para ajudar o maior número de pessoas possível, não apenas colocar isso numa marca.

Você pode ler a entrevista na íntegra clicando aqui.

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