Rapper Diddy posa em evento de joalheria
Foto de Diddy via Shutterstock

ALERTA DE GATILHO: o texto contém relatos de vítimas que teriam sofrido com abusos psicológicos e sexuais, além de agressões

Menos de uma semana após finalizar um processo de agressão sexual movido pela artista Cassie, o rapper Sean John Combs, mais conhecido como Diddy, viu outras duas mulheres abrirem processo contra ele.

Uma delas acusa o artista de estupro, enquanto a segunda afirma que ele cometeu os crimes de tráfico sexual e pornografia de vingança, entre outras acusações.

De acordo com a Pitchfork, Joi Dickerson-Neal e uma mulher que preferiu manter o anonimato teriam sofrido a violência no início do anos 1999 e foram respaldadas pela Lei dos Sobreviventes Adultos de Nova York, que entrou em vigor no ano passado.

Segundo a revista, Joi, que chegou a estrelar um clipe do artista, acusa Diddy de agressão, imposição intencional de sofrimento emocional, tráfico sexual, violência motivada por gênero e criação e disseminação de pornografia de vingança.

Ela afirma que, enquanto estudava psicologia na Syracuse University, concordou em sair com Diddy e, durante o encontro, ele teria a drogado e a levado para outro local. Mais tarde, um dos maiores nomes do Hip Hop teria filmado a mulher em segredo e a agredido sexualmente.

Diddy está sendo processado por crimes sexuais

Dias depois, ainda segundo Joi, um amigo lhe disse que tinha visto a filmagem, assim como outros homens também teriam assistido às imagens não autorizadas.

Como consequência, Dickerson-Neal foi hospitalizada com quadro de depressão grave e ideação suicida, de acordo com o processo. O documento legal ainda acrescenta que ela ficou com “sentimentos avassaladores de humilhação, constrangimento, violação e apreensão constante” sobre quem tinha visto o vídeo.

O processo, aliás, também menciona a Bad Boy Entertainment e a Combs Entertainment LLC como réus. Já a ação movida por Jane Doe cita ainda o cantor Aaron Hall como réu, junto com MCA Inc., MCA Music Entertainment Group, Geffen Records, 10 John and Jane Does e outras dez entidades desconhecidas resumidas como “ABC Corps”.

Jane Doe, como foi identificada a vítima anônima, alegou que ela e um amigo estavam em um evento da gravadora MCA quando Diddy e Hall os convidaram para um evento pós-festa. Após chegar ao apartamento de Aaron, Diddy teria coagido a mulher a fazer sexo, antes de Hall “invadir o quarto, prendê-la” e estuprá-la.

Ela disse ainda que, em outro quarto, os dois homens também obrigaram a amiga a fazer sexo com eles. Dois dias depois, como está escrito nos documentos, Diddy teria ficado preocupado que “a garota com quem ele estava na época” descobrisse o que houve e teria ido até a casa onde as duas mulheres estavam hospedadas, sufocando Doe até que ela desmaiasse.

Pesadíssimo!

Porta-voz de Diddy se manifestou em nome do rapper

Como informou a Pitchfork, um porta-voz de Diddy se pronunciou sobre o caso e negou a veracidade das informações passadas pelas duas mulheres:

Estas são acusações fabricadas, alegando falsamente má conduta de mais de 30 anos atrás e arquivadas no último minuto. Isso nada mais é do que uma forma de ganhar dinheiro. Devido à fama e ao sucesso do Sr. Combs, ele é um alvo fácil para acusadoras anônimas que mentem sem consciência ou consequências para benefício financeiro. O Legislativo de Nova Iorque certamente não pretendia nem esperava que a Lei dos Sobreviventes Adultos fosse explorada por golpistas. O público deve ser cético e não se apressar em aceitar essas alegações falsas.

Que a justiça seja feita.

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