Foto por Diego Castanho / TMDQA!
Apesar de falarmos sempre sobre a renovação que está acontecendo no Rock e no Metal, com jovens artistas pegando na guitarra e bandas clássicas bombando nas redes, esses estilos ainda não dominam as paradas musicais.
Na verdade, eles são uma melancólica minoria: entre os 100 artistas mais ouvidos dos Estados Unidos no Spotify atualmente, apenas quatro são representantes do Rock.
Os dados são da newsletter Stream N’ Destroy, que compila dados de vendas e reproduções em diversos formatos, e são referentes à primeira semana de agosto.
O primeiro a aparecer no ranking é o Fall Out Boy, na 73ª posição geral. A banda de Pete Wentz lançou este ano o belo disco So Much (for) Stardust, resgatando sonoridade clássica do Emo que está em alta novamente.
Depois aparece uma surpresa: em 77º lugar está o cantor americano Jelly Roll, que flerta com o Hip-Hop e o Country e lançou recentemente seu sétimo álbum, mais voltado ao Country Rock, chamado Whitsitt Chapel.
As outras duas bandas entre as 100 mais são velhas conhecidas. O Linkin Park aparece em 78º mostrando que a popularidade da banda nunca tem fim, especialmente após o relançamento de Meteora em 2023, e o Paramore está em 98º, muito devido ao lançamento do excelente disco This Is Why há seis meses, em fevereiro.
LEIA TAMBÉM: 10 covers inusitadas de bandas de Rock e Metal para clássicos do Pop
Se ampliarmos a amostra para os 200 artistas mais ouvidos dos Estados Unidos no Spotify na primeira semana de agosto, aí aparecem algumas bandas gigantes como Queen (127º), Metallica (132º), Red Hot Chili Peppers (134º), Nirvana (139º) e AC/DC (176º).
Artistas um pouco mais jovens como Deftones (122º), Machine Gun Kelly (177º), Panic! At The Disco (185º), blink-182 (193º) e Green Day (198º) também estão entre os 200 mais.
No ranking de álbuns mais ouvidos no período, o disco de Rock ou Metal mais bem posicionado é, na verdade, de um rapper: Lil Uzi Vert e seu Pink Tape, em que fez até cover de System of Down.
O Linkin Park aparece duas vezes na lista com as edições especiais de Meteora e Hybrid Theory, além dos clássicos Nevermind do Nirvana e o disco autointitulado do Sublime. Será que ficou suficiente ou o Rock e o Metal podem fazer mais?