Brian Molko, vocalista do Placebo
Foto: Wikimedia Commons

O vocalista da banda Placebo, Brian Molko, está sendo investigado pelas autoridades italianas depois de ter criticado Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, durante um show.

Enquanto o grupo de rock britânico se apresentava no festival Sonic Park, nos arredores de Turim, Molko chamou a política de extrema-direita de “merda, racista e fascista”, como mostram algumas filmagens de fãs compartilhadas na internet, e ainda usou um jargão local para “vá se foder”.

De acordo com o The Guardian (via The Fader), o vocalista do Placebo está sendo investigado por violar a lei do país contra “difamação pública da república”, incluindo Governo, Parlamento, Tribunais e o Exército.

O Código Penal da Itália prevê uma multa de até 5 mil Euros para este crime.

Vocalista do Placebo insulta primeira-ministra da Itália

A Human Rights Watch, organização que defende e realiza pesquisas sobre os direitos humanos, aponta que o histórico da primeira-ministra da Itália inclui retórica anti-imigração, particularmente dirigida a muçulmanos e membros de outras minorias religiosas e étnicas.

Além disso, durante sua campanha, Meloni invocou o antigo slogan da era fascista, “Deus, pátria e família” para atacar o que ela chama de “lobby LGBT”, argumentando contra o casamento de pessoas do mesmo sexo e adoções por casais gays. Giorgia ainda pediu a proibição da educação sexual nas escolas.

Vale lembrar que ela já declarou que o ditador fascista Benito Mussolini foi “um bom político”, e disse que ele “fez muito pela Itália”, apesar de condenar o que chamou de erros do líder, como a entrada na Segunda Guerra Mundial ao lado da Alemanha de Hitler.

Confira no vídeo abaixo o momento em que Brian Molko criticou a primeira-ministra da Itália.

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