Raul Lamim ao lado de Elvis Presley
Fotos via Divulgação e Wikimedia Commons

Você provavelmente já ouviu aquela famosa teoria da conspiração de que Elvis Presley não morreu. Acontece que um médico brasileiro tem autoridade para cravar que essa ideia não tem fundamento, já que ele esteve presente na autópsia do músico, lá em 1977.

Trata-se de Raul Lamim, mineiro que fazia residência nos EUA quando acabou se vendo parte de uma situação inacreditável com aquele que dizia ser seu ídolo. Ele conversou com veículos como a BBC e a Rede Globo, e falou mais sobre a experiência, trazendo inclusive alguns esclarecimentos importantes.

O primeiro de todos, como falamos acima, é uma afirmação categórica de que não há qualquer possibilidade de Elvis estar vivo. Conforme relembrou o Splash, Lamim estava prestes a sair do Baptist Memorial Hospital, em Memphis, no Tennessee, quando uma funcionária o pediu para auxiliar na autópsia de “um famoso”.

Raul explica que chegou a achar que se tratava de uma brincadeira, e só se deu conta da gravidade da situação um tempo depois:

Quando ela disse que o corpo era o do Elvis, achei que estivesse de brincadeira. Mas, quando vi carros da polícia e caminhões de TV estacionando do lado de fora, não tive dúvidas: havia acontecido algo de errado.

Apesar de cravar que Elvis infelizmente veio a falecer naquele fatídico dia, Raul Lamim não escondeu o espanto que sentiu ao se ver obrigado a lidar com aquela situação:

Quando eu poderia imaginar que aquilo fosse acontecer? Nunca imaginei que, um dia, encontraria meu ídolo da juventude em uma mesa de necrotério. Uma pessoa tão idolatrada e, ao mesmo tempo, como outra qualquer.

Vale lembrar que a morte de Elvis Presley foi uma surpresa para todos; no dia de seu falecimento, segundo livro autobiográfico de sua então noiva Ginger Alden, Elvis falou às 9h da manhã que estava indo ao banheiro para ler e, só às 14h, ela suspeitou que algo estivesse errado e entrou no local, dando de cara com o cantor morto.

Médico brasileiro fala sobre causa da morte de Elvis Presley

Apesar de tudo que foi falado e estudado até hoje, uma causa da morte de Elvis Presley nunca foi efetivamente confirmada. Muito se fala sobre uma overdose mas, segundo Lamim, isso “é lenda” e “[nada] foi encontrado nos registros médicos dele” para justificar essa afirmação.

O que ele destacou, no entanto, é que “havia sinais, talvez por ação medicamentosa”, de efeitos prejudiciais dos remédios na vida de Presley. Ao ser questionado sobre a conclusão à qual os médicos responsáveis pela autópsia chegaram, o patologista explicou que nunca houve uma certeza absoluta:

A gente pode especular, porque no exame de autópsia não se constatou nada que pudesse justificar a morte dele. Ele tinha sinais de que havia algum tipo de sofrimento respiratório pelo qual ele passou. Acredito que a causa de morte dele tinha tenha sido por problema de natureza respiratória, porque havia sinais, talvez por ação medicamentosa, coisas dessa natureza, que levaram a morte talvez por asfixia. Essa é a hipótese que a gente faz pelo aspecto físico.

Encontrado às 14h, Elvis Presley ainda passou por tentativas de reanimação, mas foi oficialmente declarado morto às 15h30, justamente no Baptist Memorial Hospital, em um 16 de Agosto que entraria para a história não apenas na vida de Raul, que se tornou um patologista bastante conhecido e respeitado em Juiz de Fora, como também de toda a legião de fãs e admiradores do trabalho do Rei do Rock.

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