Pink Floyd em 1994
Reprodução/Facebook (via CoS)

Em protesto pela invasão da Rússia à Ucrânia, o Pink Floyd resolveu tirar alguns de seus discos das plataformas de streaming tanto no país comandado por Vladimir Putin quanto em Belarus.

O movimento parece ter sido liderado por David Gilmour, já que apenas os trabalhos lançados depois de 1987 foram retirados e as obras solo de Gilmour também estão sendo removidas.

Não há esclarecimentos sobre a posição de Roger Waters nesse sentido para entendermos se houve alguma decisão do ex-baixista ou se as músicas anteriores a 1987 permanecem por questões de direitos com gravadoras, mas vale ressaltar que Waters — que sempre simpatizou com a esquerda política, associada à Rússia — fez duras críticas ao regime atual russo.

Ele chegou até a dizer que Putin é um “gângster capitalista neoliberal”, como te contamos aqui, mas o fato é que os maiores clássicos do Pink Floyd permanecem disponíveis por lá; apenas os discos A Momentary Lapse of Reason, The Division Bell e The Endless River foram tirados.

Pink Floyd remove discos pós-Roger Waters de streaming na Rússia

Ainda que os motivos de Gilmour sejam bastante justos, diversos posicionamentos contrários surgiram em resposta à publicação da banda no Twitter.

Alguns fãs russos apontam que, assim como diversos de seus amigos, são contrários à guerra e acusam o governo de “não ouvi-los”, insinuando que talvez a punição de não poder mais ouvir esses discos seja abrangente demais.

Além disso, outros apontaram uma incoerência da banda por tomar essa decisão quando se trata de um país europeu, mas não simpatizar nem se preocupar com a situação de países como o Iêmen, cuja guerra local já matou cerca de 377 mil pessoas até o fim de 2021.

Você pode ver a publicação e algumas reações abaixo.

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