Brasileiros trollaram neonazista com Vampeta pelado
Fotos via Reprodução/Twitter e Whiplash

Varg Vikernes deixou de ser conhecido por sua música há algum tempo e se tornou mais do que nunca uma espécie de porta-voz do movimento neonazista.

Como conta o Whiplash, o fundador do Burzum e ex-membro do Mayhem usou o Twitter recentemente para publicar uma lista com os 10 países que mais odeia e o Brasil entrou no quarto lugar, em meio a nomes como Estados Unidos, Índia, Arábia Saudita, Tailândia, Polônia e Israel, que ficou na primeira posição.

A matéria conta ainda que os brasileiros não levaram bem a crítica — afinal, como bem sabemos, só nós podemos falar mal do nosso próprio país. Quando um usuário questionou o motivo de seu ódio às nossas terras, ele respondeu “o que NÃO há para odiar no Brasil?” e falou que “gostaria de um Brasil completamente despovoado”.

Em outras publicações, ele ainda se referiu aos brasileiros pelo termo Untermensch, usado pelos nazistas para definir “povos inferiores”, depois que estes começaram a “trollar” a sua página com fotos do ex-jogador de futebol Vampeta pelado e do ator pornô Kid Bengala como forma de retaliar as declarações de Vikernes.

Varg ainda criticou o fato do Brasil ter um povo “MUITO misturado”, em ato que viola claramente as políticas de uso do Twitter. No entanto, várias denúncias — inclusive deste que escreve esta matéria — são feitas há tempos e ignoradas pela rede social e o cara já acumula milhares de seguidores mesmo com (ou justamente por causa dos) os inúmeros casos de discurso de ódio.

Varg Vikernes e o neonazismo

Vale lembrar que Varg protagonizou um dos episódios mais chocantes da música quando assassinou o companheiro de banda Euronymous. Te contamos mais sobre essa história, que completou 27 anos recentemente, por aqui.

O músico já passou por diversas polêmicas desde que finalizou o cumprimento de sua pena e, como lembra o Whiplash, já foi acusado de incitar ódio aos judeus, planejar um ato terrorista e mais.

Fora tudo isso, seus posicionamentos neonazistas fizeram com que o YouTube removesse o canal do cara da plataforma já que ele constantemente mencionava conceitos relacionados à supremacia branca e à eugenia, ideais que foram amplamente utilizados durante o regime nazista.

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