O influente músico brasileiro Chico Buarque usou a sua conta oficial no Instagram para falar a respeito do Prêmio Camões.
Por lá, o artista publicou uma foto sua acompanhada da frase “A não assinatura do Bolsonaro no diploma é para mim um segundo prêmio Camões.”
Se você não entendeu, a gente explica.
Chico Buarque, Prêmio Camões e Bolsonaro
O Prêmio Camões foi criado pelos governos do Brasil e de Portugal em 1988 e a ideia é celebrar autores que tenham contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua portuguesa.
Entregue anualmente, o vencedor de 2019 foi justamente Chico Buarque, e o protocolo diz que ele receberá 100 mil euros, valor dividido entre Brasil e Portugal.
Fontes dizem que a parcela brasileira já foi paga mas que Jair Bolsonaro, atual presidente do país, não teria assinado o diploma, já que Chico é um grande crítico do seu governo.
Ao ser questionado, ele fez piada com o fato de que teria até o fim do mandato (e já imaginou mais quatro anos do seu governo, chegando a oito), dizendo: “Eu tenho prazo? Então 31 de Dezembro de 2026 eu assino.”
Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal, disse que já assinou o diploma e ficou surpreso ao saber que seu colega do outro lado do Atlântico não havia feito o mesmo.
Outros Vencedores
Brasil e Portugal estão empatados no ranking de vencedores do Prêmio Camões, com 13 cada um. O último brasileiro a ter sido celebrado havia sido o escritor Raduan Nassar, em 2016, e antes deles outros nomes como Dalton Trevisan, João Ubaldo Ribeiro e Lygia Fagundes Telles também o conquistaram.
Escritores de Angola, Moçambique e Cabo Verde também já levaram o Prêmio Camões.
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