Resenha e <b>fotos exclusivas</b> do segundo dia do Lollapalooza Brasil

Segundo dia do Lollapalooza Brasil 2013 No dia 30 de Março aconteceu o segundo dia de Lollapalooza Brasil e o público de 55 mil pessoas, 3 mil a mais do que no dia anterior, teve a oportunidade de assistir a grandes shows de bandas como Queens Of The Stone Age, The Black Keys, Franz Ferdinand, Two Door Cinema Club e Franz Ferdinand. Confira na sequência as resenhas e as nossas fotos exclusivas dos shows que rolaram hoje. Precisa viajar para curtir algum show? O Decolar.com é o parceiro do TMDQA nas viagens feitas pela nossa equipe. Faça sua pesquisa no site e consiga passagens aéreas ao melhor preço e aproveite cada show sem gastar demais! Fotos por Aline Krupkoski Ludov Resenha e fotos por Raquelline Curvelo Para um show que abriu os trabalhos do palco Alternativo, o Ludov até que foi muito bem. Focou nas músicas dos dois últimos EP's O Paraíso (2012) e Minha Economia (2011). O problema é que boa parte dos fãs que estavam ali no sol das 13h30 esperando para ver a banda não queria tanto alternativismo não. Gritos de "Magnética", "Dois a Rodar", "Dorme em Paz" e outras dos primeiros trabalhos da banda foram ouvidos durante toda a apresentação, que ainda por cima terminou antes do horário previsto. Não é que os pedidos dos fãs tenham sido completamente ignorados também. É que "Terrorismo Suicida" não é tão querida quanto "Princesa", que tocou logo depois de "Toda Essa Confusão". Vanessa parou um momento para agradecer a presença de todos depois de tocar o clássico, e Motoki aproveitou para elogiar o trabalho da tradutora de linguagem de sinais que passou o show traduzindo todas as músicas (assim como ontem, também tinha uma pessoa em cada palco para dar essa força!). A banda empolgou, mas não convenceu. Apesar do anuncio de um novo álbum e do lançamento de uma inédita, tocada pela primeira vez no palco do Lollapalooza, muitos fãs saíram do show reclamando a falta de músicas antigas, e a falta de empolgação das mais recentes. O Ludov mesmo, ao qual todo mundo estava acostumado, se viu mesmo em "Kriptonita", que fez o Palco Alternativo sair do chão quando só dava para ouvir a Vanessa dominar o Jockey inteiro com a sua inconfundível voz rouca. Fica aqui o apelo: volta Ludov, com álbum novo, mas volta de verdade. Os fãs agradecem! Gary Clark, Jr. Exatamente no horário marcado para o seu show o guitarrista Gary Clark, Jr. subiu ao palco alternativo do Lollapalooza Brasil 2013, cumprimentou o público e começou a tocar "When My Train Pulls In" com a sua banda. Muita gente ali estava esperando para ver o show do cara, apontado por alguns como "o novo Jimi Hendrix", e músicos, principalmente guitarristas de plantão, prestavam atenção em cada movimento que o cara fazia. Não é à toa, já que Gary é realmente talentoso e parece brincar com as tantas guitarras que alterna no show, passeando por sons próprios e até algumas covers, mas focando principalmente no disco de estúdio mais recente, Blak And Blu, seu primeiro por uma grande gravadora. Sem muita interação com o público, o que valeu mesmo foram os riffs de Gary e as batidas potentes de seu baterista, que utilizava a baqueta da mão esquerda ao contrário, para a batida da caixa soar mais forte. No final das contas foi um show bacana, mas que deixou muita gente se perguntando se não deveria ter ido assistir ao Tomahawk de Mike Patton no palco Butantã. [nggallery id=18] Two Door Cinema Club Os indies do Two Door Cinema Club tiveram a sorte de tocarem quando o Sol deu o ar da graça de forma mais imponente no Jóquei Clube no dia de hoje e aproveitaram bastante o fato para realizarem uma verdadeira festa no Lollapalooza. Bastou a primeira batida de "Sleep Alone" para que o grande público ali presente começasse a dançar e cantar, o que ficou ainda mais evidente na sequência com "Undercover Martyn", que colocou todo mundo pra pular. Assim como o público, a banda parecia estar se divertindo muito com o show ensolarado que fazia, e interagia com as pessoas, perguntando se elas gostavam de dançar, brincando com a plateia e com as músicas de sua carreira executadas por ali. A banda tem apenas dois discos de estúdio, e soube mesclar músicas de ambos em um setlist dividido quase que exatamente ao meio entre os sons dos dois, e foi uma das grandes revelações do dia, com um show divertido, empolgante e que surpreendeu quem não conhecia o som dos caras. [nggallery id=19] Franz Ferdinand Não é de hoje que o Franz Ferdinand gosta de se apresentar ao Brasil, tendo vindo ao nosso país em várias ocasiões anteriormente. Foi só subir ao palco, cumprimentar "são paulo, brasil e todo mundo" em Português, para que o público se empolgasse com o grupo que abriu os trabalhos com "No You Girls". A banda alternou entre grandes sucessos de sua carreira como "Do You Want To", "Walk Away" e "Take Me Out" e músicas que estarão em seu próximo disco e isso fez com que a performance tivesse momentos de empolgação total e outros menos frenéticos, mas que foram seguidos de perto por gente que conhece a banda por seus hits e gente que acompanha a sua discografia. As opiniões a respeito do show da banda foram bastante diversas, com gente dizendo que eles mereciam um horário melhor no line-up e outros comentando que o show foi apenas para fãs. Fato é que o público se divertiu, a banda se divertiu (com as músicas e as brincadeiras dos simpáticos Alex Kapranos e Nick McCarthy) e 17 músicas foram executadas no total, o que mostrou que a banda estava com sede do palco. [nggallery id=20] Queens Of The Stone Age Desde o começo do dia vários fãs fervorosos do Queens Of The Stone Age se aglomeravam em frente à grade do palco Cidade Jardim para garantir um bom lugar para ver o show. Não era à toa, já que o grupo não tocava desde 2011, iria estrear um novo baterista e está prestes a lançar um disco de estúdio aguardadíssimo, com as baterias gravadas por Dave Grohl e participações especiais de gente como Elton John, Nick Oliveri e Alex Turner, do Arctic Monkeys. A primeira grande dúvida, sobre o novo baterista da banda, foi respondida logo no início do show, quando Josh Homme subiu ao palco vestindo uma bandeira do Brasil customizada com o logotipo da banda, feita pelos nossos parceiros do Queens Of The Stone Age Brasil. Junto com ele subiram os outros integrantes Dean Fertita, Troy Van Leeuwen, Michael Shuman e o homem das baquetas, Jon Theodore. Jon tem em seu currículo nada menos do que três discos de estúdio com o Mars Volta, banda extremamente técnica, e é considerado por muitos um dos grandes bateristas de sua geração. Caiu muito bem no QOTSA, como foi possível conferir no show. A trinca inicial do show veio com "The Lost Art Of Keeping A Secret", o mega hit "No One Knows" (cujo riff de guitarra foi cantado pelo público) e "First It Giveth", que foram suficientes para satisfazer não apenas aqueles fãs espremidos na grade, mas todos que ali estavam e além de curtirem os sons da banda, pareciam ter um respeito imenso pelo grupo. O setlist foi passando e músicas favoritas dos fãs como "Monsters In The Parasol" e "Hangin' Tree" agradaram mas não foram cantadas a plenos pulmões como os hits e "Make It Wit Chu", a sensual canção descrita por Homme como "uma música de amor", antecedeu a resposta para a segunda grande pergunta da noite: a banda tocaria uma música inédita? Sim, e em grande estilo o grupo fez a estreia mundial de "My God Is The Sun", faixa que estará no novo disco do grupo, ...Like Clockwork. Rápida, potente e com a marca registrada do grupo, ela agradou em cheio e deu uma amostra de que um grande álbum está por vir. Antes de "Little Sister" Homme fez questão de apresentar os integrantes da banda e promoveu a estreia oficial de Theodore, ovacionado pelo público, que viu o show se encaminhar para o fim com sons como "Do It Again" e "Go With The Flow". Quando todos esperavam que o show acabaria com "Feel Good Hit Of The Summer", cujo riff principal ganhou versão com palmas antes do show, a banda veio com a poderosa "A Song For The Dead", que agradou mas deixou o público com um gosto de que algo ficou faltando no setlist da banda. No final das contas, o Brasil teve o prazer de ver um show histórico de uma banda que se prepara para o lançamento de um disco e promoveu não apenas a estreia mundial de uma música por aqui, mas também a de um grande instrumentista cujo nome vinha sendo mantido em segredo por Homme e sua trupe. Apesar disso, alguns minutos a mais seriam muito bem vindos e outros clássicos da banda fizeram falta no setlist. [nggallery id=21] http://youtu.be/izTIcnTquIU The Black Keys Sem dúvida alguma o palco Cidade Jardim teve seu maior público do dia no show do Black Keys. Muito em função, é claro, dos dois últimos discos da banda, Brothers e El Camino. Sabendo disso, não apenas Patrick Carney e Dan Auerbach começaram logo de cara com "Howlin' For You", hit do primeiro álbum citado por aqui, mas também retiraram 14 das 20 músicas do setlist a partir desses dois álbuns. Também em função disso, a diferença da resposta do público era nítida. Quando músicas dos dois álbuns eram executadas, o coro da plateia virava um segundo vocalista, o que estava longe de acontecer com sons dos outros discos, apesar da maioria dos presentes ali reconhecer que estavam ouvindos grandes números. O vocalista da banda, Dan Auerbach, não é lá um exemplo de frontman, e manda muito bem nos riffs de guitarra e em seu vocal que é fundamental para o blues rock da banda, mas sua interação com o público é bastante limitada e, por cantar em boa parte do tempo de olhos fechados, às vezes é visto como antipático. Hits como "Little Black Submarines", "Money Maker", "Tighten Up" e "Lonely Boy" foram gritados com força pelo público e mostraram que a dupla conquistou uma legião enorme de fãs com seus dois últimos álbuns, mas que também não deixa seu prolífico passado para trás, já que decidiu fechar o show com "I Got Mine", do álbum Attack & Release, como nós adiantamos aqui no TMDQA! O grande público em frente ao palco da banda era formado por fãs e curiosos, que saíram do evento satisfeitos com o que ouviram e com a quantidade de músicas mais recentes que foram executadas. Ficou claro que a dupla, adorada por garageiros em seus primeiros álbuns, tornou-se um dos maiores nomes do rock da atualidade, e só o futuro e os novos álbuns irão dizer como a banda irá lidar com isso. Veja nossa lista com uma música de cada disco do Black Keys clicando aqui. [nggallery id=22] Primeiro dia do Lollapalooza Brasil 2013 Confira a resenha e fotos exclusivas do primeiro dia de Lollapalooza Brasil com The Killers, Cake, The Flaming Lips e mais clicando aqui.

Resenha e <b>fotos exclusivas</b> do segundo dia do Lollapalooza Brasil

Veja resenhas e fotos exclusivas dos shows que rolaram no segundo dia do Lollapalooza Brasil.

Primeiro dia do Lollapalooza Brasil 2013