Resenha: Sugar Kane no Festival Lupaluna

Fotos por Leandro Moraes

O Sugar Kane é uma das bandas mais importantes da história do underground Curitibano e uma das maiores do hardcore nacional de hoje em dia.
Atualmente morando em São Paulo, o quarteto viajou até a capital paranaense, sua terra natal, para se apresentar no Lupaluna e parece ter levado uma cacetada de riffs e refrões em sua bagagem, para fã nenhum botar defeito.

Subindo ao palco com atraso devido ao também atraso do Teatro Mágico que tocou antes dos caras, o vocalista Capilé já chegou com um cartão de visitas e uma indireta daquelas mais diretas ao soltar: “Nós somos o Sugar Kane, com muito rock e nenhuma mágica”. Ouch!
Capilé aliás estava com uma camiseta do Descendents, que fazia sua segunda “aparição” da noite no festival, já que horas antes o Sublime With Rome havia mandado um cover de “Myage” no palco principal.

Abrindo o show com a porrada “Todos Nós Vamos Morrer” a coisa só foi ficando mais pesada e energética à medida que a banda ia tocando “A Máquina Que Sonha Colorido”, “Velocidade”, “Medo”, “Vamos Seguir”, “Despedida” e outras músicas que enquanto iam sendo executadas eram acompanhadas pelas pessoas que se aglomeravam em volta do palco para ver os caras.

Com uma dedicação a Vini, o “eterno Sugar Kane” e uma promessa de que a banda voltará a Curitiba para gravar seu segundo DVD ao vivo, os caras mostraram que têm competência e experiência de sobra pra fazer um show em um clube pequeno, palco grande ou festival, e que são mais do que “uma banda de hardcore”, pronta pra fazer muito barulho aonde quer que vá.

Que o novo DVD capture toda a energia do show, porque aí vai ser daqueles de colocar na sala de casa, afastar os móveis, ligar o último volume e pular igual um louco.