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sexta-feira, 26 de abril de 2024
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Conversamos com Julien Barbagallo, que esteve no Brasil recentemente apresentando novo disco

Barbagallo, baterista do Tame Impala, anuncia shows no Brasil
Foto: Divulgação

Julien Barbagallo é um músico francês bastante talentoso que desde 2012 acompanha Kevin Parker como baterista do Tame Impala nos shows da banda.

No meio tempo, ele tem uma carreira solo prolífica onde mostra canções voltadas ao folk, indie e música psicodélica, cantando tudo em Francês e criando atmosferas das mais belas em discos como Danse dans les ailleurs, lançado em 2018.

Recentemente o músico esteve no Brasil para tocar em shows e festivais e nós conversamos com ele a respeito da carreira, política, processo criativo, Tame Impala e mais.

Leia nossa entrevista exclusiva logo abaixo.

 

TMDQA!: Olá Julien! Obrigado por nos receber. Seu último disco solo, Danse dans les ailleurs saiu esse ano e mostra uma mistura de folk e música psicodélica. Quais foram as principais inspirações por trás do disco?

Julien Barbagallo: Nesse disco eu acho que a inspiração veio das músicas que eu ouvia quando era mais novo, quando era um jovem adulto. Bandas como Flaming Lips, Super Furry Animals e Belle And Sebastian tiveram uma grande influência na forma como eu penso em música. Elas são bastante melódicas e inventivas quando o assunto gira em torno dos arranjos e da produção.

 

TMDQA!: Você tem tocado como baterista do Tame Impala nos shows já há algum tempo e a banda foi de um grupo de seguidores menor, que a viam com status de “cult”, até grandes públicos ao redor do mundo. Qual foi a influência dessas experiências nas suas novas músicas? Você acha que a sua carreira solo tomaria um rumo diferente se não fosse por esse outro lado da sua vida como músico?

Barbagallo: As duas carreiras estão conectadas e interagem uma com a outra o tempo todo. Trabalhar com os caras do Tame Impala é muito inspirador porque eles compõem e gravam o tempo todo, têm várias ideias e são muito proativos. Nesse tipo de situação você não tem outra opção a não se tornar proativo também. É uma energia muito positiva.

Desenvolver a minha carreira solo também é uma boa maneira de equilibrar as coisas. No Tame Impala eu não tenho muito input criativo então é importante que eu tenha um espaço onde eu possa desenvolver as minhas próprias ideias e minha própria criatividade para que eu me sinta recompensado como artista.

TMDQA!: Nós vimos você tocando no Festival Se Rasgum em Belém e foi muito legal a forma como você fez questão de explicar sobre o que cada canção fala, em Inglês, já que as letras são todas em Francês. Como é se comunicar com o mundo através da sua língua? Você já pensou em compor em Inglês?

Barbagallo: Eu costumava compor em Inglês mas eu só tocava para plateias francesas e depois de um tempo eu pensei, “isso é idiota”. Então comecei a compor em Francês. E agora eu toco para plateias ao redor do mundo! É bastante irônico. Ao final das contas a conexão acontece não importa que língua você use porque a música é uma linguagem universal. Quando eu era jovem eu chorava ouvindo músicas em Inglês cujas letras eu não entendia nem um pouco. Algo acontecia no meu coração de qualquer forma.

 

TMDQA!: Também no Se Rasgum você falou sobre as recentes eleições no Brasil e como o mundo todo está tomando um caminho pela direita, e comentou sobre como todos estamos juntos e deveríamos ser resistência, já que esses políticos muito provavelmente irão governar a favor de grandes corporações e são vistos como inimigos das minorias. Qual você acha que é o papel da música em tempos sombrios como os que vivemos? Po rque você acha que tantos países ao redor do globo, com diferentes culturas, línguas e pessoas, escolheram o mesmo caminho?

Barbagallo: Eu não tenho as ferramentas para entender tecnicamente o que está acontecendo no mundo hoje em dia. É mais um sentimento do que uma análise. Eu acho que estamos em uma encruzilhada crucial na história humana e precisamos encontrar novas formas de vivermos juntos para criarmos igualdade. Tudo que eu sei é que precisamos de mais compaixão e tolerância do que nunca. O sistema em que vivemos espalha medo, pobreza e desigualdade em todo planeta.

A música é uma grande forma de nos sentirmos conectados novamente e sentirmos que somos uma coisa só.

TMDQA!: Quando ouvimos falar a respeito de projetos paralelos envolvendo bateristas em bandas conhecidas, eles normalmente tocam outros instumentos como guitarra ou baixo enquanto cantam. Você continua tocando bateria e canta ao mesmo tempo, o que pode ser bem desafiador. Foi uma decisão natural continuar tocando bateria como artista solo?

Barbagallo: Eu escrevo todas as minhas músicas na guitarra e gravo todos os instrumentos em estúdio. No palco eu poderia tocar guitarra (já fiz isso no passado) mas achei que seria uma coisa mais interessante para as pessoas assistirem a um baterista que canta ou um vocalista que toca bateria. É bem raro. Para mim é natural porque é o instrumento que eu aprendi quando criança e eu não preciso incomodar outro baterista ou outra baterista falando como se tocam as canções.

 

TMDQA!: Se você pudesse deixar uma mensagem a respeito de suas músicas e seu último álbum, tentando resumi-lo para as pessoas que não falam Francês, qual seria?

Barbagallo: Eu amo melodias então tento criar músicas que você pode aproveitar mesmo que não entenda Francês. Sobre as letras, elas são bastante abertas, às vezes até abstratas. Eu quero que as pessoas sigam seu próprio caminho quando ouvem as minhas músicas. Para resumir eu diria que a minha música é para todos. Não importa se a plateia fala Francês ou não, eu sei que nos divertiremos juntos!

Netflix anuncia série e filmes de Neon Genesis Evangelion para 2019

Foto: Divulgação / Internet

A Netflix anunciou oficialmente que Neon Genesis Evangelion vai passar a integrar seu catálogo a partir de 2019. Além dos 26 episódios da série, a empresa confirmou dois filmes da saga (The End of Evangelion e Evangelion: Death (True) 2) para a primavera do ano que vem no hemisfério norte – primeiro semestre aqui no Brasil.

A informação empolga os fãs porque Evangelion nunca esteve disponível em plataformas de streaming. A única forma de assistir à produção japonesa de forma legal era por mídias físicas.

Confira o vídeo que anuncia a estreia:

Evangelion

O mangá de Neon Genesis Evangelion começou a ser publicado no Japão em 1994. Já o anime inspirado na obra foi exibido entre 1995 e 1996, e ainda foram lançados alguns filmes derivados.

Também para 2019, a Netflix já anunciou um derivado de Cavaleiros do Zodíaco e a volta de Ultraman, em um anime totalmente novo.

Aquaman: conheça a história do herói da DC Comics

Jason Momoa como o Aquaman dos cinemas
Foto: Divulgação

O próximo herói da DC a ganhar um filme próprio será o Aquaman, mas a versão que vai chegar aos cinemas é bem diferente da original. Criado lá atrás, em 1941, por Paul Norris e Mort Weisinger, o Rei de Atlântida não tinha nada a ver com o perfil polinésio do seu intérprete atual, o ator Jason Momoa.

A primeira aparição do Aquaman foi na More Fun Comics, na qual ele era apenas um coadjuvante. Sua importância foi crescendo até o início da Era de Prata dos Quadrinhos, entre os anos 50 e 60, quando ele virou um dos fundadores da Liga da Justiça.

Primeira aparição do Aqualman nas HQs
Trecho da página com a primeira aparição do Aquaman nos quadrinhos (Foto: Divulgação)

A origem

As mudanças na história do personagem também acabaram resultando em pelo menos três origens diferentes para o herói. A versão oficial é aquela na qual Arthur Curry (o Aquaman) era filho de Atlanna, uma princesa de Atlântida que se envolveu em um romance com Tom Curry, habitante da superfície que era o guardião de um farol e, certa vez, salvou a vida da moça.

O passado de Atlanna sempre foi um mistério para Tom, mas ele descobriu que ela vinha do Reino de Atlântida depois que Arthur foi crescendo e desenvolvendo seus poderes. O bebê havia herdado a habilidade da mãe de respirar quando submerso, além de conversar com as criaturas marinhas e controlá-las por telepatia.

Com a morte de Atlanna, Tom treinou o filho para que ele tivesse condições de se tornar um Rei, caso fosse convocado para assumir seu lugar em Atlântida. Isso aconteceu depois da morte de Tom, e foi aí que a história do Aquaman começou a ficar mais agitada.

Obviamente ele não foi bem recebido em Atlântida, por não ter sangue totalmente real. Foram necessárias muitas tretas, vencer algumas batalhas e salvar o Reino de uma ou outra ameaça destruidora para que ele assumisse a Coroa. Nesse meio tempo surgiram os principais rivais do herói, sendo o Arraia Negra o maior deles.

Visual do Arraia Negra no flime do Aquaman
Esse é o visual do Arraia Negra no flime do Aquaman (Foto: Divulgação)

Como todo bom super-herói, o Aquaman também tinha o seu próprio sidekick nos quadrinhos e nas animações, um pupilo que foi aprendiz do protagonista após ele atingir determinado nível de amadurecimento. Coube ao Aqualad seguir os ensinamentos de Arthur e ajudá-lo em algumas missões. É muito improvável, porém, que ele dê as caras nos cinemas.

E também não poderia faltar o romance, o interesse amoroso do queridíssimo governante de Atlântida. Trata-se de Mera, também habitante do fundo do mar e super poderosa. Ela também possui duas origens, sendo a primeira bem simplória. Ela surgiu em 1963, como a governante de Xebel, outro reino submerso. Mera conheceu Arthur quando foi salva do vilão Leron e, depois disso, abdicou do seu trono para casar-se com o Aquaman.

A nova origem é bem mais legal: Xebel era uma colônia Atlante que servia para punir criminosos e exilados. Mera era a princesa dessa colônia, que ficava em outra dimensão e cujo portal estava no Triângulo das Bermudas. Ela foi treinada desde pequena para assassinar Arthur como vingança pelo banimento do seu povo, mas o plano deu errado quando eles se apaixonaram.

Amber Heard como Mera, no filme do Aquaman
Amber Heard já havia aparecido como Mera em Liga da Justiça e volta para o filme solo do Aquaman (Foto: Divulgação)

Adaptações

O Aquaman sempre foi figura garantida nas adaptações das HQs da DC Comics para outras mídias. Especialmente nas animações, o soberano Atlante marcava presença sempre que eram reunidos os maiores super-heróis do selo. O problema é que o Aquaman antigo era… facilmente ridicularizado. A versão do desenho dos Super Amigos, então, era pavorosa.

Aquaman nas animações clássicas para TV
As animações mais antigas do Aquaman não eram muito generosas com o herói. (Foto: Divulgação)

Isso mudou nas versões mais recentes, quando ficaram mais evidentes os poderes absurdos do personagem, que vão de super-força e fator de regeneração a super-velocidade, super-salto, telepatia, hidrocinese, durabilidade, resistência e até mesmo a Benção de Poseidon, uma espécie de conjuração de uma energia cósmica.

Versões mais recentes do Aquaman são mais sérias
Especialmente nas animações da Liga da Justiça, o Aquaman ganhou um ar mais sério (Foto: Divulgação)

No cinema, Jason Momoa já deu vida ao Aquaman em Liga da Justiça, de 2016, e volta para o filme solo do herói. Mera será interpretada por Amber Heard e o elenco conta ainda com Patrick Wilson, Nicole Kidman, Willem Dafoe e Yahya Abdul-Maleen II, enquanto a direção é de James Wan (Invocação do Mal).

A estreia no Brasil é no dia 13 de dezembro.

Forbes: quais são os artistas mais bem pagos da TV americana em 2018?

Sofia Vergara
Foto de Sofia Vergara via Shutterstock

A revista Forbes divulgou sua tradicional lista de atores e atrizes mais bem pagos da TV norte-americana. Os principais nomes não se alteraram em 2018, com destaque para Sofia Vergara, que ganhou pela sétima vez consecutiva. A musa de Modern Family faturou 42,5 milhões de dólares entre junho de 2017 e junho de 2018, superando Jim Parsons, o Sheldon, que ganhou “apenas” 26,5 milhões.

A liderança de Sofia Vergara mostra que, na TV, a diferença salarial entre homens e mulheres não é tão grande – pelo menos entre o Top 20. Isso, porém, tem explicação: a quantidade de papéis femininos de destaque é muito maior na TV do que no cinema.

De acordo com o relatório anual Where We Are on TV, da GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation), 43% dos personagens recorrentes em programas do horário nobre da TV nos EUA são mulheres. Isso é pouco comparado com a proporção populacional de todo o país (51% dos cidadãos norte-americanos são mulheres), mas é um número enorme comparado com o cinema. Nas telonas, como mostra um estudo da Annenberg School of Communication and Journalism da Universidade de South California, mulheres representam apenas 31,8% dos personagens com pelo menos uma fala nos 100 filmes mais populares de 2017.

Para ilustrar esta disparidade, o total das 10 atrizes mais bem pagas na TV atinge um valor acumulado de US$ 168,5 milhões, enquanto os 10 atores mais bem pagos somam US$ 181 milhões. No cinema, a diferença é de US$ 186 milhões no total das atrizes, contra US$ 748,5 milhões dos atores!

As séries

Outro destaque vai para os programas que conseguem levar vários artistas à lista de mais bem pagos. Modern Family e The Big Bang Theory colocam todo seu elenco principal entre os maiores salários da TV e, mesmo assim, sustentam um grande número de temporadas.

NCIS também é bastante popular na terra do Tio Sam e figura com dois nomes. As demais séries que aparecem no Top 20 são Grey’s Anatomy, Law & Order: SVU, Scandal, The Walking Dead e Homeland.

 

Elenco de The Big Bang Theory novamente entre os mais bem pagos do ano
Foto: Reprodução / Internet

Na apuração da Forbes, são considerados os salários sem deduções de impostos e gastos com agentes e advogados. As informações são coletadas a partir de dados da Nielsen Media Research, da Box Office Mojo e do IMDB, além de entrevistas com pessoas de dentro da indústria.

1 – Sofia Vergara (Modern Family)

$42.5 milhões

2 – Jim Parsons (The Big Bang Theory)

$26 milhões

3 – Johnny Galecki (The Big Bang Theory)

$25 milhões

4 – Kaley Cuoco (The Big Bang Theory)

$24.5 milhões

5 – Ellen Pompeo (Grey’s Anatomy) / 6 – Simon Helberg (The Big Bang Theory) / 7 – Kunal Nayyar (The Big Bang Theory)

$23.5 milhões

8 – Mark Harmon (NCIS)

$19 milhões

9. Ed O’Neill (Modern Family)

$14 milhões

10 – Eric Stonestreet (Modern Family)

$13.5 milhões

11 – Jesse Tyler Ferguson (Modern Family) / 12 – Mariska Hargitay (Law & Order: SVU)

$13 milhões

13 – Julie Bowen (Modern Family)

$12.5 milhões

14 – Mayim Bialik (The Big Bang Theory) / 15 – Melissa Rauch (The Big Bang Theory) / 16 – Ty Burrell (Modern Family)

$12 milhões

17 – Kerry Washington (Scandal) / 18 – Andrew Lincoln (The Walking Dead)

$11 milhões

19 – Claire Danes (Homeland)

$9 milhões

20 – Pauley Perrette (NCIS)

$8.5 milhões

Wu-Tang Clan faz performance épica no Tiny Desk; assista

Wu-Tang Clan no Tiny Desk, da NPR
Foto : Reprodução / NPR

A lendária banda de rap Wu-Tang Clan foi aos escritórios da NPR e mandou ver em uma sessão do quadro Tiny Desk.

Por lá apresentou um medley de 20 minutos de duração chamado “Wu Classics” que, como você pode imaginar, tem hits da carreira do grupo e você pode assistir a mais uma apresentação incrível dessa série no vídeo abaixo.

Fear Factory irá lançar um novo disco de estúdio em 2019

Fear Factory
Foto por Stephanie Cabral

A influente banda norte-americana de metal industrial Fear Factory irá lançar um novo disco de estúdio.

De acordo com o líder Burton C. Bell, o disco já está finalizado e “entregue para a gravadora”, faltando apenas alguns detalhes para que “questões legais sejam resolvidas e o disco saia no ano que vem”.

O último disco de estúdio da banda é Genexus, o nono da carreira, lançado em 2015.

Nos últimos anos tanto Bell quanto Dino Cazares, integrantes fundamentais para o Fear Factory, se envolveram em projetos paralelos com o primeiro arrecadando fundos via financiamento coletivo para o projeto Ascension of the Watchers e o segundo trabalhando em um disco solo.

Netflix pagou 100 milhões de dólares para manter “Friends” no catálogo

Friends
Foto: Divulgação

Ontem a gente falou por aqui sobre como os fãs da série Friends e da plataforma Netflix entraram em pânico.

Uma mensagem no serviço de streaming em sua versão norte-americana dizia que o aclamado seriado só estaria disponível até o dia 01/01/2019 e muita gente foi reclamar nas mídias sociais.

A Netflix Brasil garantiu que Friends não sairia do catálogo por aqui e agora as informações que chegam de fora dão conta de que a empresa pagou 100 milhões de dólares para manter as aventuras de Ross, Rachel, Joey, Chandler, Monica e Phoebe no ar no ano que vem.

De acordo com o site Consequence Of Sound, esse é um aumento substancial já que a Netflix vinha pagando 30 milhões de dólares por ano para ter os episódios em sua biblioteca, e a nova quantia deve dar uma chacoalhada no panorama do conteúdo de entretenimento sob demanda na Internet.

Streaming e Netflix

Especialistas afirmam que novas plataformas de streaming irão entrar no mercado e se consolidar, fazendo com que as bibliotecas fiquem espalhadas e diminuam em cada uma das plataformas.

Nomes como a poderosa Disney estão entrando nesse mercado com a plataforma Disney+, e é provável que cada vez mais o que irá ditar as regras nos serviços são os conteúdos próprios, já que o licenciamento de atrações de catálogo, principalmente de terceiros, terá um custo alto.

Vale lembrar que recentemente a Netflix anunciou o cancelamento de Luke Cage, Punho de Ferro e Demolidor, séries baseadas no mundo da Marvel, que agora é uma empresa da Disney.

Cardi B anuncia que está se separando do rapper Offset

Cardi B
Foto: Reprodução/YouTube

Cardi B e Offset não estão mais juntos.

O casal de rappers que se casou em uma cerimônia secreta em 2017 e teve uma filha chamada Kulture está se separando e quem revelou a notícia foi a própria artista através de um vídeo na sua conta oficial do Instagram.

Por lá, Cardi B contou:

Então, todo mundo tem me enchido o saco e tudo mais. E sabe, eu tenho tentado fazer as coisas funcionar com o pai da minha criança por um tempo já. E nós somos bons amigos e somos bons parceiros de negócio e sabe, ele é sempre alguém em quem eu confio para conversar e nós temos muito amor um pelo outro, mas as coisas não têm funcionado entre a gente há muito tempo.

Não é culpa de ninguém… É só, tipo, eu acho que o amor acabou. Não estamos mais juntos. Eu não sei, talvez leve um tempo até sair o divórcio. E eu sempre terei muito amor por ele porque ele é o pai da minha filha e é isso.

Cardi B

Em 2018 a rapper lançou seu primeiro disco de estúdio, Invasion Of Privacy, e além de ter quebrado recordes com o álbum também conquistou a crítica com boas resenhas.

O disco conta com participações do Migos (banda de Offset), Chance The Rapper, J Balvin, SZA e mais.

https://www.instagram.com/p/Bq_pb64Fzl8/?utm_source=ig_embed

Duff McKagan irá lançar disco solo sobre experiências com o Guns N’ Roses

O Guns N’ Roses está em turnê com o núcleo de sua formação clássica, e se ainda não sabemos nada a respeito de um novo disco, o mesmo não pode ser dito do futuro do baixista Duff McKagan.

Ao lado do guitarrista Slash e do vocalista Axl Rose, Duff viajou pelo mundo tocando com a banda e arrecadando milhões de dólares, e em 2019 ele deve lançar um disco solo baseado nas experiências que viveu durante esse tempo.

Em uma declaração sobre o trabalho que deve contar com o produtor de música country Shooter Jennings, ele explicou:

Eu escrevi alguns artigos sobre lugares históricos pelos quais passei nessa última turnê e as pessoas me perguntavam se esse seria o foco do meu próximo livro. Mas uma força inédita e irrepreensível me guiou para compor pequenas vinhetas de prosa reflexiva… pequenas reações instantâneas.

O coração partido, raiva, medo, confusão e divisão pelos quais passei nos últimos dois anos e meio viajando pelo nosso globo transformaram essas palavras em canções que contam a minha verdade, uma verdade que eu espero que irá se espalhar e ajudar a todos. Eu faço isso pelas minhas filhas… Eu faço pelo amor que tenho por onde eu cresci… Eu faço porque eu realmente sinto que deve ser feito e dito no momento em que vivemos.

Duff McKagan

Quem também falou a respeito do disco solo de Duff e sua importância foi o produtor Shooter Jennings, que disse:

Desde a primeira noite em que nos sentamos juntos ao piano dividindo nossos arranjos de suas músicas, antes de entrar em estúdio para gravá-las, eu senti que esse disco era muito importante e precisava ser ouvido. As músicas têm muito coração e são muito musicais e eu conseguia ouvir todos os arranjos imediatamente e conseguia senti-las.

Em 1993 o baixista lançou um disco solo chamado Believe In Me e em 1999 voltaria com o sucessor Beautiful Disease, mas o álbum foi engavetado pela gravadora.

Seu último trabalho fora do Guns N’ Roses foi com o Duff McKagan’s Loaded, com o qual lançou o disco The Taking em 2011.

Lil Pump transmite a própria prisão ao vivo no Instagram

Lil Pump
Foto: Reprodução/YouTube

Definitivamente o hip hop tem voltado a viver tempos onde tinha alguns de seus principais nomes envolvidos em problemas com a polícia.

Recentemente falamos por aqui sobre como o rapper Tekashi 6ix9ine foi preso e poderia pegar uma pena severa, e agora quem enfrentou a lei foi Lil Pump.

Em turnê pela Europa, a caravana do músico foi abordada pela polícia na Dinamarca por um motivo que ainda não foi confirmado oficialmente, e quando eles estavam sendo levados para a delegacia, Lil Pump passou a transmitir todo o processo ao vivo pelo Instagram.

Não satisfeito, ele ainda mandou um policial ir tomar naquele lugar ao mostrar o dedo médio e, quando ficaram sabendo do que o rapper vinha fazendo, os policiais resolveram mantê-lo detido por mais tempo do que originalmente ficaria enquanto sua equipe estava sendo investigada.

Como resultado, Lil Pump teve que cancelar um show que deveria ter acontecido ontem à noite (04) na Finlândia.

Só em 2018 o rapper já foi preso duas vezes, uma em Miami e outra em Los Angeles.

Narcos: México é renovada para segunda temporada na Netflix

Narcos: México
Foto: Divulgação

Ainda teremos muitos episódios de Narcos: México na Netflix.

A plataforma de streaming renovou a série para mais uma temporada, a sua segunda, e continua com a franquia que começou em Narcos e acabou tornando-se uma atração à parte quando deixou as histórias na América do Sul para ir ao país que faz fronteira com os Estados Unidos.

A primeira temporada, que já está no ar, se concentra na criação e expansão do Cartel de Guadalajara, liderado por Félix Gallardo (Diego Luna), e a atuação do policial norte-americano Kiki Camarena, que não tolera a corrupção do país e acaba mudando a história do tráfico de drogas no mundo inteiro de forma contundente e trágica.

Ainda não há informações oficiais, mas quem garantiu a renovação para novos episódios foi a Variety.

LEIA TAMBÉM: produtor da série “Narcos” é assassinado no México

Primavera Sound anuncia grande line-up para edição 2019

Primavera Sound 2019

O tradicional e influente festival Primavera Sound, em Barcelona, anunciou seu line-up para 2019.

Entre as principais atrações estarão nomes como Tame Impala, Erykah Badu, Interpol, Mac DeMarco, Courtney Barnett, Cardi B, Solange, Rosalía e James Blake, mas as entrelinhas do cartaz também mostram bandas e artistas incríveis como Snail Mail, Soccer Mommy, Jawbreaker e a atração brasileira Linn da Quebrada.

Você pode ver o line-up do festival Primavera Sound 2019 no cartaz abaixo ou na lista, em ordem alfabética, que aparece na sequência.

Os ingressos para o Primavera Sound, que acontece entre 30 de Maio e 01 de Junho, já estão à venda.

PRIMAVERA SOUND 2019

Primavera Sound 2019

070 Shake (US)
Agoria live (FR)
Agost (ES)
Aïsha Devi (CH)
Albany (ES)
Aldous Harding (NZ)
Aleesha (ES)
Alice Phoebe Lou (ZA)
Alondra Bentley (ES)
Ama Lou (UK)
Amyl and The Sniffers (AU)
Anastasia Kristensen live (RU)
Anthony Naples live (US)
Apparat live & dj (DE)
Avalon Emerson (US)
Bakar (UK)
Batu (UK)
Bea Pelea (ES)
Beak> (UK)
The Beths (NZ)
BFlecha (ES)
Big Red Machine (US)
Big Thief (US)
Bliss Signal (UK)
Boy Pablo (NO)
Brat Star (CA)
Bridget St. John (UK)
Built To Spill (US)
Carcass (UK)
Cardi B (US)
Cariño (ES)
Carly Rae Jepsen (CA)
Cate Le Bon (UK)
Caterina Barbieri (IT)
CHAI (JP)
Channel Tres (US)
Charli XCX (UK)
Christina Rosenvinge (ES)
Christine and The Queens (FR)
Clairo (US)
Clara! (ES)
Dj Coco (ES)
Coucou Chloe (UK)
Courtesy (DK)
Courtney Barnett (AU)
Cuco (US)
CupcakKe (US)
Cupido (ES)
Cybotron (US)
Dâm-Funk (US)
Danny Brown (US)
Danny L Harle live (UK)
David August (DE)
Daymé Arocena (CU)
Deerhunter (US)
Demdike Stare (UK)
Denis Sulta (UK)
Derby Motoreta’s Burrito Cachimba (ES)
Dirty Projectors (US)
Djrum (UK)
Dr. Rubinstein (RU)
Drab Majesty (US)
Dream Wife (UK)
Ecran Total (FR)
Efrim Manuel Menuck (CA)
Elena Setién (ES)
Empress Of (US)
Epsilove (FR)
Erykah Badu (US)
Fantastic Man b2b Tornado Wallace (AU)
Filthy Friends (US)
FKA twigs (UK)
Flaca (AR)
Flohio (UK)
Forest Drive West (UK)
Frank Carter & The Rattlesnakes (UK)
Frinda Di Lanco (DE)
Fucked Up (CA)
Future (US)
Gangsta Boo (US)
Georgia Anne Muldrow (US)
Goa (ES)
Goth Boi Clique (US)
Guided By Voices (US)
Haru Nemuri (JP)
Hatchie (AU)
Helena Hauff (DE)
Hieroglyphic Being (US)
Homeshake (CA)
Hurricane G feat Tony Touch (PR-US)
Ian Isiah (US)
Iglooghost (UK)
IM (ES)
Interpol (US)
Isa-bel (ES)
Ivy Queen (PR)
Izabel (NL)
J Balvin (CO)
James Blake (UK)
Janelle Monáe (US)
Japanese (PA)
Jarvis Cocker introducing JARV IS (UK)
JASSS (ES)
Jawbreaker (US)
Jayda G (CA)
Job Jobse (NL)
Jon Hassell (US)
Joy Orbison (UK)
JPEGMAFIA (US)
Julia Holter (US)
Julien Baker (US)
June of 44 (US)
Jungle (UK)
Kali Uchis (CO-US)
Kate Tempest (UK)
Kelly Kapøwsky (ES)
Kodie Shane (US)
Krystal Klear (IE)
Kurt Vile & The Violators (US)
La Goony Chonga (US)
La Zowi (ES)
Las Odio (ES)
Laurel Halo dj set (US)
Lidia Damunt (ES)
Lil Moss (ES)
Linn Da Quebrada (BR)
Lisabö (ES)
Liz Phair
Lizzo (US)
Lndfk (TN)
Lolina (UK)
Low (US)
Loyle Carner (UK)
Lucy Dacus (US)
Mac DeMarco (CA)
Mad Miran (NL)
Mafalda (PT)
The Mani-las (ES)
Dj Marcelle (NL)
María José Llergo (ES)
Maribou State (UK)
Marie Davidson (CA)
Mark Luva (ES)
Melenas (ES)
The Messthetics (US)
Midori Takada (JP)
Mina (UK)
Miya Folick (US)
Modeselektor (DE)
Mow (ES)
Mozhgan (IR)
Mumdance (UK)
Mura Masa (UK)
Museless (ES)
Mykki Blanco (US)
Myrkur (DK)
The Mystery of the Bulgarian Voices featuring Lisa Gerrard (BU-AU)
Nas (US)
Nathy Peluso (AR)
The Necks
Neneh Cherry (SE)
Nilüfer Yanya (UK)
Nina Kraviz (RU)
Nitzer Ebb (UK)
Nosedrip (BE)
Object Blue (CN)
Objekt live & dj (JP)
Octo Octa b2b Eris Drew (EU)
Odina (ES)
Overmono live & dj (UK)
Pavvla (ES)
Peach (CA)
Peggy Gou (KR)
Dj Playero (PR)
Pond (AU)
Primal Scream (UK)
Princess Nokia (US)
Pusha T (US)
Putochinomaricón (ES)
r.e.a.l. (ES)
Retirada! (EU)
Richie Hawtin Close (CA)
Rico Nasty (EU)
Robyn (SE)
Róisín Murphy (IE)
Rosa Pistola (CO)
Rosalía (ES)
Dj Rosario & Sama Yax (ES)
Roza Terenzi (AU)
Rrucculla (ES)
Shakti Alliance (Ivy Barkakati, Modet, Vir) (ES)
Shellac (US)
Shonen Knife (JP)
Sigrid (NO)
slowthai (UK)
Snail Mail (US)
Soccer Mommy (US)
Solange (UK)
Somadamantina (ES)
Sons Of Kemet XL (UK)
SOPHIE (UK)
Steffi (NL)
Stephen Malkmus & The Jicks (US)
Stereolab (UK)
Sticky M.A. (ES)
Stiff Little Fingers (IE)
Suede (UK)
Dj Supermarkt (DE)
Suzanne Ciani (US)
Tame Impala (AU)
Tierra Whack (US)
Tim Hecker & Konoyo Ensemble (CA)
Tirzah (UK)
Tomberlin (US)
Tony Touch & Friends (Don Chezina + Soni WithanEYE) (US)
upsammy (NL)
Uzielito Mix (MX)
Veronica Vasicka live (US)
Vicky Groovy (ES)
Voiski live (FR)
Wednesday Campanella (JP)
Xols (ES)
Yaeji (US-KR)
Ylia (ES)
Yung Beef dj set (ES)
Yves Tumor full band

Celebrity Deathmatch voltará com novos episódios na MTV

Celebrity Deathmatch

Parece que o clima de nostalgia anda batendo forte lá pelos lados da MTV.

Depois da emissora retornar com o Acústico, agora será a série Celebrity Deathmatch que voltará ao ar com produção executiva de ninguém mais, ninguém menos do que Ice Cube.

O rapper também irá aparecer nos novos episódios de Celebrity Deathmatch e trabalhará ao lado do criador Eric Fogel, bem como de Jeff Kwatinetz e Ben Hurwitz.

Celebrity Deathmatch

A série foi ao ar entre 1998 e 2002, com 75 episódios, e basicamente trazia modelos de massa animados representando celebridades que lutavam entre si em brigas bizarras e cheias de violência.

Em uma declaração, o presidente da MTV Chris McCarthy disse que Celebrity Deathmatch era “o meme antes de existirem memes” e que os novos episódios serão uma maneira “inteligente e engraçada de abordar a retórica exagerada da cultura pop hoje em dia onde ela merece – em um ringue de luta livre”.

https://www.youtube.com/watch?v=gH_RmQWhDEU

https://www.youtube.com/watch?v=yqT9Uubp3ns

BBC, Paste Magazine e Consequence of Sound elegem os melhores discos de 2018

Lista de melhores discos - Mitski - Be the Cowboy
Foto: Divulgação

É, meus amigos, 2018 foi um ano tão cheio de música boa que as listas de melhores discos do ano estão quase que completamente diferentes.

Depois da The Quietus e da Stereogum, como te mostramos por aqui, chegou a vez de veículos cultuados como a BBC, Paste Magazine e Consequence of Sound soltarem suas listas de fim de ano.

Mais uma vez, vemos que não houve de fato um disco unânime em 2018 — como em 2017 tivemos Melodrama, da Lorde, e DAMN., de Kendrick Lamar. Enquanto a BBC colocou o disco do Idles em primeiro, o mesmo nem chega a aparecer na lista da CoS, por exemplo, assim como acontece com vários outros canais.

Confira as listas clicando nos links: BBC | Paste Magazine | Consequence of Sound

Ah, e se você está esperando pela nossa, fique ligado aqui no site. Está chegando!

Resenha: We Are One faz jus ao nome e unifica cena do punk e hardcore em São Paulo

We Are One Tour
Foto por Stephanie Hahne

O We Are One Tour, festival que reuniu bandas consagradas do punk/hardcore nacional e internacional como Dead Fish, Sugar Kane, Garage Fuzz, Belvedere (Canadá), Comeback Kid (Canadá) e o lendário Pennywise (EUA) teve a sua edição 2018 realizada em São Paulo nesse último sábado (1 de Dezembro) e realmente fez valer o nome que recebeu pela produtora que o organiza, a Solid Music Entertainment.

“We Are One” (ou “somos um”, em português) deveria representar a unidade entre bandas de um gênero conhecido pela sua fraternidade e coletividade, e de fato foi isso que presenciamos na Arena Barra Funda nesse sábado: um festival com presença massiva de um público apaixonado por esse gênero e que faz valer a fama que a cidade de São Paulo tem entre as capitais que recebem shows de punk rock há décadas.

O local em que foi realizado parecia uma escolha um tanto quanto peculiar para um festival punk: a Arena Barra Funda nada mais é que o galpão da escola de samba da torcida palmeirense Mancha Verde. De qualquer forma, o espaço mais “raiz”, que não possui uma infraestrutura adequada de banheiros (só existia 1 masculino) e muito menos ar condicionado (o galpão ferveu debaixo do sol escaldante que castigava a tarde em São Paulo) combinou com a ocasião como uma espécie de declaração implícita de anti-Lollapaloolismo, um “não ao festival moderno”.

As 3.500 pessoas (média cedida pela organização) que abraçaram a causa, compraram ingressos e foram prestigiar as suas bandas favoritas viram um festival que remeteu aos anos áureos do saudoso ABC Pro HC (com as devidas ressalvas às proporções dos seus lineups) pelo clima de união e amor pelas bandas que subiriam ao palco, em especial aos headliners Dead FishPennywise. O evento ainda contava com uma campanha de arrecadação de 1kg de alimento pela venda dos ingressos com valor de meia entrada.

Direction

Às 14h30 em ponto a banda paulistana de hardcore Direction abriu a programação do We Are One destilando sons do seu disco de estreia, Mesmo Horizontelançado em Maio do ano passado. Com vocais gritados e letras politizadas, o quarteto formado por Thiago de Jesus, Fausto Oi, André Vieland e Rafael Stringasci foi uma boa surpresa para aquecer a tarde enquanto atrações com mais peso no nome não entravam no palco.

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Sugar Kane

Segunda atração a subir no palco do We Are One, o Sugar Kane de Alexandre Capilé (vocal e guitarra), André Dea (bateria), Igor Tsurumaki (baixo e vocal de apoio), Ric Mastria (guitarra e vocal de apoio) e Vini Zampieri (guitarra) vive uma fase comemorativa dupla: o quinteto está atualmente tocando alguns shows para celebrar os 20 anos de banda ao mesmo tempo que comemora 15 do lançamento do disco Continuidade da Máquinaum dos principais da discografia dos curitibanos e que teve presença no repertório do show com clássicos como “Janeiro”,  “A Máquina” e “Despedida”.

Longe de ser uma banda full time, atualmente o Sugar Kane tem se reunido somente para ocasiões especiais como a desse final de semana, mas não descartam a possibilidade de gravar material novo no futuro. O último disco do grupo foi o elogiadíssimo Ignorância Pluralísticalançado em 2014.

Com os vocais marcantes e berros rasgados de Capilé e a excelente musicalidade do baterista André Dea, o Sugar Kane começou a esquentar o público do festival para o que estava por vir com uma dose de nostalgia pelos hits do passado, mesmo com a presença ainda tímida do público pagante e com o galpão ainda longe de sua capacidade máxima, a banda não se intimidou. Destaque para a faixa “A Máquina Que Sonha Colorido”.

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Garage Fuzz

O calor já era tão insuportável nessa altura do campeonato dentro da estrutura metálica do galpão da Arena Barra Funda que muitas pessoas preferiram ficar na área de fora onde estavam as tendas de merch e uma praça de alimentação com food trucks ao invés de assistir ao show de uma das bandas mais importantes que já saíram da cidade de Santos: o Garage Fuzz.

Com 27 anos de estrada e atualmente excursionando pelo país para promover o seu mais recente DVD ao vivo, Celebrating 25 Yearso Garage Fuzz sofreu no início do seu show com as derrapadas vindas da mesa de som, que uma hora jogava o bumbo da bateria mais alto que o vocal, em outras só se ouvia guitarra, e assim o som da banda oscilou por algum tempo até que o tudo se estabilizasse em alguma equalização qualquer.

O show foi progressivamente esquentando até envolver toda a plateia no seu ápice durante a faixa “House Rules”, cantada em coro pelo público que reverenciou a banda com gritos de “Garage Fuzz! Garage Fuzz! Garage Fuzz!” ao fim da performance.

A banda sempre muito eficiente e com uma qualidade indiscutível, apesar da forma como deixaram o som deles mal equalizado, revisitou algumas canções do seu disco mais recente de estúdio, Fast Relief (2015) e fez um apanhado por clássicos da sua discografia como “Cortex”, “Embedded Needs”, “The Morning Walk” até chegarem na derradeira “Dear Cinnamon Tea”.

Antes de ir embora, o baixista Fabrício de Souza fez o convite para que os fãs fizessem a descida para a baixada Santista no próximo fim de semana para acompanharem o Fuzz Fest: festival realizado pela própria banda com convidados especiais no lineup, como os cariocas do Zander e as meninas do Cosmoginia. O evento rola no próximo dia 7 de Dezembro, caso você esteja por lá.

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Belvedere

Talvez uma das bandas mais interessantes da tarde, o Belvedere também sofreu um pouco com o som. Essa é uma reclamação que permeou todo o festival, mas talvez mais por questão das características físicas do local que não favoreciam essa tão buscada equalização do som em todos os pontos da Arena do que pela ineficácia dos técnicos que operavam a mesa (aliás, a pista bem à frente deles era o melhor lugar pra se assistir a todos os shows, se você que nem eu, se incomoda com não entender direito o que está sendo tocado ao vivo – mesmo no show de uma banda punk).

Dito isso, que fique claro que “som baixo” não era o problema aqui e o Belvedere está de prova: os canadenses tiveram um dos sets mais ensurdecedores do evento e usaram isso a seu favor. A banda apresentou os instrumentais mais impressionantes da noite, cheios de tempos cravados de guitarra, baixo e bateria com pedais duplos e riffs complexos, viradas impossíveis de bateria e mais notas do que eu imaginava ver sendo tocadas ao mesmo tempo deixaram a impressão de que música punk “é simples e só tem quatro power acordes repetitivos” totalmente ultrapassada.

O quarteto de Calgary se reuniu em 2012 após um hiato de 7 anos em uma turnê que passou por São Paulo, Curitiba e Criciúma, e um pouco depois retornou para a edição 2016 do mesmo We Are One Tour, dessa vez no Carioca Club.

Com a sua terceira passagem em trânsito, o Belvedere já jogava em casa com os fãs brasileiros e levantou o festival inteiro pela primeira vez sem fazer muita força, já que o som por si só era bastante empolgante e viu as rodas se expandirem e ganharem volume. Talvez isso tenha sido uma reação ao grito nervoso de “São Paulo, vocês estão mortos ou ACORDADOS?!” proferido no início do set pelo baixista Jason Sinclair.

O vocalista Steve Rawles era facilmente um dos mais empolgados na Arena Barra Funda aquela tarde, com uma presença de palco que lembrou muito os sócios Mark Hoppus e John Feldmann (Goldfinger) em seus constantes pulos, expressões faciais cômicas e sorrisos de orelha a orelha. O vocal tem uma voz que lembra muito o skatepunk clássico dos dois nomes anteriormente mencionados, mas em especial de uma banda australiana excelente da mesma época que se chama Bodyjar (talvez os jogadores de Tony Hawk’s Pro Skater se lembrem da música “Not The Same” deles).

Destaques ficam para todas as faixas tocadas do disco Fast Forward Eats The Tapeo trabalho definitivo do Belvedere, lançado em 2002. Em especial para o absurdo de som que é a música “Slaves To The Pavement”. Relembre agora:

Os canadenses ainda estavam circulando pela praça de alimentação após o show do Pennywise, conversando com os fãs e tirando selfies como quem não quer nada. Uma banda realmente muito boa que mereceu ser escalada pela segunda vez para o festival; não perca de novo caso voltem ao Brasil.

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Comeback Kid

Admito que não estava nada familiarizado com o Comeback Kid antes do festival, mas minha nossa senhora: que show insano. Facilmente a banda que mais extrapolava a temática punk do festival, pegando muitos elementos emprestados do metal, os também canadenses do Comeback Kid são mais uma banda de metalcore do que qualquer outra coisa. Velocidade, vocais rasgados e gritados, breakdowns, muita distorção, volume altíssimo de doer os tímpanos. Foi do jeito que eles gostariam que fosse, pois eram também a banda mais empolgada do festival no palco até o momento.

O baixista Jason Sinclair do Belvedere já havia pedido para que os fãs brasileiros saudassem os seus conterrâneos e explicou que as duas bandas são de extremos opostos do Canadá, mas que São Paulo era sempre o lugar onde eles se encontrariam na metade do caminho. O vocalista do Comeback Kid, Andrew Neufeld, foi ainda mais enfático na sua declaração de amor à capital paulistana e no meio do set disse o seguinte: “toda vez que lançamos um disco novo eu fico torcendo para que a turnê passe pela América do Sul, especificamente em São Paulo. Eu sei que vão ser os shows mais selvagens e insanos da turnê, e pelo que estamos vendo aqui hoje, mais uma vez eu estou certo. É sério, eu falei pra ele [Jeremy Hiebert, vocalista que está prestes a ser pai] e implorei ‘por favor, por favor, por favor, podemos ir pra São Paulo mais uma vez antes que o bebê nasça?'”

O desejo de Andrew foi concedido e o público de São Paulo se entregou ao som do Comeback Kid com vários moshes, rodas punk, gritaria e caos. Os canadenses estavam promovendo o seu disco mais recente, Outsider e mostraram a pressão que o som tem ao vivo nas avassaladoras faixas “Absolute” e “Wake The Dead”. Não deixem de ouvir.

Dead Fish

Um dos headliners da noite, o sempre acima da média Dead Fish foi presenteado com o melhor som que emanava dos PAs no dia até o momento e a banda entrou no palco do We Are One pronta para enfiar o dedo na ferida dos fãs do hardcore que ainda não entenderam que esse não é um estilo de som que se esquiva das suas visões políticas.

Em nossa recente entrevista com ele, onde afirma que os planos do Dead Fish para 2019 são “sobreviver ao fascismo burro brazuca e terminar o disco novo“, Rodrigo deixou claro que os conservadores e extremistas da direita que ainda tentam se encaixar na cena punk/hardcore “estão no lugar errado”. E se isso era algum indicativo do que estava por vir, havia algumas pessoas no lugar errado nesse show do Dead Fish, como foi o caso antes de músicas mais emblemáticas como “Modificar” e “MST”, que deu as caras no setlist e clamou pela conscientização das práticas e realidades de um movimento que está prestes a se tornar ilegal no país. Rodrigo disse que ninguém será Presidente de porra nenhuma enquanto a reforma agrária não acontecer nesse país.

We Are One - Dead Fish
Foto por Stephanie Hahne

Em outro momento do set ele ainda dedicou faixas ao presidente eleito e seu fã clube, desabafando: “a próxima música é sobre repetir uma mentira até que ela se torne verdade. Obrigado a Rede Globo, Record, Joven Pan e RBS por terem colocado um fascista de volta no poder. Conglomerados Midiáticos que estão na mão de famílias oligárquicas patéticas. Então foda-se.”

Além de todos os desabafos, o show do Dead Fish seguiu a cartilha impecável de como fazer um show de hardcore rápido e preciso, com muita presença de palco e envolvimento do público, que cantava a plenos pulmões a grande maioria das canções. Destaque para a impressionante precisão do batera Marcão conduzindo essa máquina dentro do tempo e para o “bico” do baixista Igor Tsurumaki (Sugar Kane) que tocou o set inteiro com a banda.

Não faltaram pedradas como “Autonomia”, “Zero e Um” e “Bem Vindo ao Clube” para coroar o show, que se encerrou com o controverso pedido de Rodrigo para que os fãs não se esquecessem do “preso político mais importante do mundo nesse momento, Luis Inácio”o que provocou divisão na plateia mostrando que a polarização das ruas e redes cabe dentro da amostragem de um festival punk também.

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Pennywise

Os donos da festa, o veterano quarteto de Hermosa Beach, Pennywise, subiu ao palco próximo das 21h para aquele que seria o sexto show da banda em São Paulo. A última passagem do grupo por aqui foi durante a edição 2017 do Maximus Festival, onde também estavam acompanhados do Dead Fish, uma das bandas brasileiras favoritas do vocalista Jim Lindberg, como o próprio afirmou em entrevista concedida ao TMDQA!.

Em 2018 o Pennywise veio ao nosso país para promover o seu mais recente lançamento, o décimo segundo disco de estúdio, Never Gonna Die, mas também para celebrar o marco de 30 anos de carreira. Com mais tempo de palco do que na última ocasião, os californianos fizeram um passeio pela discografia de longa data e mandaram sons como “Peaceful Day”, “Unknown Country”, “Rules”, “Fight ‘Til You Die” e clássicos absolutos como “Society” e “Fuck Authority”. A última também foi coroada por um discurso do guitarrista Fletcher sobre como o Pennywise “ouviu rumores de um porco fascista assumindo o poder no Brasil” e como a banda sempre será contra o extremismo governista em qualquer lugar do mundo.

O set do quarteto também foi repleto de covers, como o já esperado de “Stand By Me” (Ben E. King), “Wild In The Streets” (Garland Jeffreys, imortalizada pelo Circle Jerks), “T.N.T.” do AC/DC e “Do What You Want” do Bad Religion. Antes de iniciar o último mencionado, o Pennywise começou a brincar com as bandas que os fãs estavam usando estampadas em suas camisetas na plateia, arriscando até algumas notas de “Carousel” do blink-182 antes de introduzir o cover de Bad Religion como agradecimento à “banda que nos trouxe até aqui”. Jim Lindberg ainda brincou dizendo que eles eram “contratualmente obrigados a tocar essa música em todos os nossos shows até o fim da banda, já que eles são os nossos chefes agora” (o último disco do Pennywise foi lançado através da Epitaph Records, gravadora do ex-guitarrista do Bad Religion, Brett Gurewitz).

We Are One - Pennywise
Foto por Stephanie Hahne

Outro momento interessante (e que parece rolar em todos os shows da banda) é quando eles abrem os pedidos para músicas. Uma pessoa subiu mais alto que todos no ombro de um amigo para pedir (sob votação) a faixa “Every Single Day”, do terceiro disco de estúdio About TimeO pedido foi prontamente atendido e com aprovações do restante da plateia.

Após um pequeno bis, o coro do “ÔôÔÔÔôÔÔôôÔ” clássico da introdução de “Bro Hymn” já era ecoado em uníssono pelo público que sabia bem o que esperar pela frente. O hino do Pennywise, dedicado à memória do ex-baixista da banda e principal letrista, Jason Thirsk, ganhou uma invasão de palco das bandas que tocaram durante o festival e das equipes que as acompanham, em uma grande catarse amistosa para coroar o final de um dia de união em torno de uma cena que contra tudo e todos, teima em sobreviver à passagem do tempo. O próprio Jim Lindberg fez um pedido para “que exista mais uma edição do We Are One” no ano que vem. Aguardemos ansiosamente.

https://www.facebook.com/SolidMusicEntertainment/videos/197864764429879/?__xts__[0]=68.ARAgm2zwmLj_wATYPtT3E0LsMnsUf8DGz5sQELlQbDqFS5-nzmvo4h0wRK0hw-9_6DURTvg7CbF7ue2Donu-6TuP3psAPrzrkbapOliJjT8cX-i7QbiyM10DbRmLu83iK4vEFNidO7lod2rIzDqPBPCzAJtzKm-yMBxPsclCiHEwM435iHAdUzEwr28E6M3BlJIpKcvUTdEYxQbuJkfkQwB7LWx9gcUZlCJkWDdm7zPuI6U1BGCHkyQuTx5rF0T9BD5p1K2hsHSHr4bJZJbVDu5A_v5rhE197mO9D8CjEnGJh6gjpHgwlyOLYrdGdQPIKiduxkX2_V3CkRl-pgXjoCSDzE-F9dIPZDq6gQ&__tn__=-R

Setlist Pennywise:

  1. Peaceful Day
  2. Rules
  3. Homesick
  4. Same Old Story
  5. Fight Till You Die
  6. My Own Country
  7. Unknown Road
  8. Society
  9. Straight Ahead
  10. Live While You Can
  11. Every Single Day
  12. Do What You Want (Bad Religion cover)
  13. Wild In The Streets (Garland Jeffreys cover)
  14. T.N.T. (AC/DC cover)
  15. As Long As We Can
  16. Fuck Authority
  17. Alien
  18. Stand By Me (Ben E. King cover)
  19. Bro Hymn

Elenco de “The Office” se reúne e Steve Carell reage: “sinto saudades”

The Office
Foto: Divulgação

O coração dos fãs de The Office bateu mais forte nos últimos dias.

Depois de os atores pedirem para Steve Carell retornar com a série, como te mostramos por aqui, agora o elenco quase completo se reuniu em um evento a convite do criador do seriado, Greg Daniels.

Os atores Angela Kinsey (Angela), Rainn Wilson (Dwight), Ed Helms (Andy), Jenna Fischer (Pam), Creed Bratton (Creed), Paul Lieberstein (Toby), Brian Baumgartner (Kevin), Leslie David Baker (Stanley), Phyllis Smith (Phyllis) e Oscar Nunez (Oscar) se reuniram na casa de Daniel no último final de semana, e uma foto do momento foi compartilhada no Twitter.

Também por lá, Carell reagiu à imagem, dizendo que “sente saudades” do elenco. Confira as publicações ao fim da matéria.

Quem ainda não se pronunciou sobre os rumores e nem sobre a reunião é John Krasinski, que interpretou Jim. No começo deste ano, o ator chegou a falar sobre a possibilidade em entrevistas, mas desde então se manteve em silêncio.

Será que isso quer dizer alguma coisa? Ou será que esse rumor é uma grande panela de chili que uma hora ou outra vai cair?

“Tudo está baseado no visual”: entrevistamos Igor Pinto sobre o projeto Kanagawa

Kanagawa passeia entre indie e experimental em single de estreia
Foto: Rodrigo Soares / Divulgação

A união entre imagem e som ganha cada vez mais força nos dias atuais. Se a ideia do som é criar uma imagem na cabeça do ouvinte, a identidade visual de canções, de álbuns e de um artista precisa ser algo muito bem pensado. Parece algo óbvio, mas muitos ainda não entenderam essa gradativa importância.

Em contrapartida, se a questão imagética pesa tanto hoje em dia, existem artistas que agregam ainda mais valor a seu trabalho graças ao trabalho visual. São videoclipes, capas de singles e discos… Trata-se, no geral, de uma identidade visual que contribui ainda mais para o entendimento da música. Um desses artistas é o carioca Igor Pinto, mais conhecido como Kanagawa.

Há alguns meses foi lançado o EP de estreia do projeto, intitulado Haunted Lovers. O álbum traz como faixa principalThe Great Wave“, canção inspirada na xilogravura “The Great Wave of Kanagawa“, feita por Katsushika Hokusai em 1830. A questão imagética para o EP é algo que ficou muito bem estruturado no resultado final.

Batemos um papo com Igor, em que conversamos sobre seu interessantíssimo projeto, suas influências e sua trajetória musical.

TMDQA!: De onde veio o nome Kanagawa? O que significa e por que escolheu esse nome para o projeto?

Igor Pinto: Eu sempre tive uma fixação muito grande por uma xilogravura japonesa chamada “A Grande Onda de Kanagawa”, de um artista chamado Katsushika Hokusai. Era um estilo de pintura diferente para a época. Kanagawa é uma cidade no Japão, tanto que, teoricamente, conseguimos ver o Monte Fuji ao fundo da imagem. Eu tinha essa imagem no meu quarto, como um artefato de decoração, e eu gostava muito de tê-la lá. Por eu ter composto todas as músicas no meu quarto, na maioria das vezes durante a madrugada, achei que o nome representaria bem aquele meu mundo. Representaria meu universo. Além disso, eu nunca curti muito a ideia de ter nome próprio no nome do projeto. A Onda já fazia parte do meu conceito; era a parte mais simbólica e relevante desse processo todo.

TMDQA!: Você mistura a arte da sua música com a uma outra vertente artística, a da pintura, da imagem. Como foi, para você, conciliar isto?

Igor: Isso é uma “pira” muito grande. A imagem e o som andam muito juntos. Acho que é algo de semiótica, sabe? Às vezes você ouve uma música e imagina uma cena. É bacana pintar um cenário, como em filmes, em que a trilha sonora muitas vezes ajuda a dar o clima de uma determinada cena. É uma preocupação muito grande que eu tenho: fazer essa junção dar certo.

TMDQA!: Sim! Hoje em dia, para se lançar como artista musical, é cada vez mais importante a preocupação com a imagem. Não só vestimenta, mas divulgação no geral…

Igor: E se você parar para analisar, tudo está baseado no visual. Hoje, a gente vive praticamente na frente de uma tela. Acho até que a imagem puxa mais a atenção do que a própria música. É como se a imagem fosse uma entrada, enquanto a música o prato principal.

TMDQA!: Isso fica evidente até no próprio nome do projeto. A ideia é associar diretamente à xilogravura do Hokusai, certo?

Igor: Sim. Nada contra quem usa o próprio nome para nomear um projeto, mas acho interessante quando você ouve uma expressão e logo sua cabeça já associa a uma imagem. Para falar a verdade, eu fico até receoso em ouvir “Ah, o Igor Pinto, do Kanagawa” (risos).

TMDQA!: Como você se imagina sendo reconhecido?

Igor: Eu não penso muito nisso. Meu nome, na verdade, nem é um bom nome artístico. Mas não consigo me imaginar lendo meu próprio nome para remeter a alguma coisa que não seja eu mesmo. Eu queria ser o Alok. Ele nasceu já com um baita nome artístico (risos).

TMDQA!: A inspiração na cultura japonesa para o seu projeto, de alguma forma, influenciou na sonoridade?

Igor: Eu penso muito nisso e, dentro de tudo, é o meu maior medo. Eu acho que não. Eu acho que pelo o que eu vejo nas músicas, a questão estética está bem atrelada nesse quesito. As fotos de divulgação que tiramos foram meio inspiradas em algumas fotos de Hong Kong. O próprio videoclipe e a capa do single têm essas influências. Tentamos usar “A Onda” de uma forma não tão óbvia, com as ondas quebrando. Por outro lado, a questão sonora é algo que eu não consegui atrelar à cultura japonesa. Não é muito o meu estilo, não me sentiria confortável para trazer isso para o meu universo. Além de esbarrar em quesitos de apropriação cultural, tem a questão pessoal também, porque isso não seria a minha verdade. Seria esquisito forçar essa barra por causa de um nome, uma marca…

TMDQA!: A sua sonoridade remete ao stoner, com um pouquinho de indie. Como você criou esse conceito musical? Quais foram suas influências?

Igor: Eu trabalho nessas músicas há muito tempo. Elas são embriões que ficaram engavetados durante um tempo. Eu acho que quando revisitei elas depois, eu passei a escutar cada um com ouvidos diferentes. Quando eu escuto, eu consigo reparar diversas influências de músicas e artistas dos quais fui gostando ao longo da minha vida.
Cada um tem o seu “padrinho musical”, baseados em artistas que eu escutava no momento. As quatro são muito distintas, mas têm a mesma linguagem. “The Great Wave”, por exemplo, tem muita inspiração em Broken Bells. Eu estava escutando muito esse tipo de rock alternativo com um brilho de sintetizador, trazendo uma sonoridade mais tranquila, com um timbre mais contemporâneo na guitarra, mais trêmulo.

Eu consigo encaixar cada música em “caixinhas diferentes”. Eu pego a voz de uma das canções e associo muito com Arctic Monkeys, por exemplo, que eu já gostei bastante. Eu consigo olhar a questão do stoner e associar ao Queens Of The Stone Age, que eu gostava muito na época. Vejo coisas lá de trás também, mais dos anos 90, como o grunge. Parece que tudo isso foi resultado de impulsos que eu tive ao longo da minha vida musical. Foi uma reflexão que eu tive depois desse tempo afastado das faixas.

TMDQA!: Se pudesse citar nomes que influenciam no projeto, como um todo, quais seriam? Que qualifiquem sua sonoridade, ou até mesmo que ditem influências no quesito das letras.

Igor: Nesse momento em que eu estava compondo, eu estava escutando muito Jeff Buckley. Eu acho que foi a principal motivação. Eu nunca tinha parado para escutar as músicas dele até 2014. Quando escutei “Grace“, fiquei meio chocado. Pensei “esse cara estava nos anos 90, estava fazendo músicas que hoje em dia fariam muito sentido”. Isso fora a questão da estrutura das música dele. O pop e o rock têm aquilo esquematizado de “verso/refrão/verso/refrão/ponte/refrão final”. Ele tinha um verso diferente, depois ía para um refrão que não parecia um refrão, que entregada para um verso diferente do primeiro… Eu achei isso muito fora do padrão. Fora isso, Radiohead sempre foi uma grande influência para mim. Mas, mais do que isso, tem estrelinhas a cada música. Eu consigo ver um pouquinho de Broken Bells, Queens, Bon Iver

TMDQA!: Você já teve outros projetos de banda que acabaram não indo para frente. Como você enxerga esses projetos anteriores hoje, em termos de sucesso e de aprendizado para você como músico?

Igor: Eu tive duas outras bandas antes. Ambas duraram um bom tempo, tivemos músicas autorais… Cada uma me ensinou diversas lições. Na primeira, por exemplo, nós tínhamos visões muito diferentes. Eu queria trazer uma coisa muito diferente do que o resto queria. Além disso, éramos inexperientes. Eu sabia o que queria fazer, mas não sabia como. Acabou que eles seguiram o caminho deles, e seguem até hoje. O nome dessa banda é Rito, são da Ilha do Governador [bairro no Rio de Janeiro]. Eles seguem em uma região mais pesada que nunca foi muito a minha cara. Serviu como ensinamento porque me mostrou como é lidar com outros membros de uma mesma banda, e como é se encaixar, tentar se adaptar. Mesmo assim, a gente é amigo hoje em dia. Chegamos à conclusão de que a melhor coisa que fizemos foi romper a banda, porque assim cada um seguiu o seu caminho.

O outro grupo se chama Radio Voodoo. Foi a coisa mais leve e ao mesmo tempo pesada que eu já tive na vida. A gente era muito amigo. É muito maneiro quando você toca com alguém com quem você tenha intimidade também para trocar uma ideia sobre qualquer coisa. Muito do Kanagawa é devido a essa banda.
Eu entro no quarto para fazer as coisas, foi porque eu queria muito aprender sobre gravação. Para poder chegar com bolo pronto, para vender alguma ideia. Quando se trata de algo mais experimental, acho que vale mais a pena você ter algo pronto antes. Mostrar que pode funcionar. Isso me incentivou a testar algo novo, em outra língua, ou explorar mais a gravação.
O Kanagawa, no início, era um projeto folk. Era só voz e violão. Quando comecei a baixar programas de gravação e entrar mais nesse mundo, eu comecei a inserir alguns novos elementos. Quando percebi, já não era mais a mesma coisa do início. O sintetizador em “The Great Wave” era, a princício, um acordeão. Hoje em dia, não me imaginaria sendo um cantor folk.

TMDQA!: Porque optou por fazer as músicas em inglês?

Igor: Eu acho que foi mais uma questão de testar alguma coisa nova. Nas duas outras bandas que tive, tínhamos músicas próprias, e ambos os projetos eram em português. Então, eu acho que, por esse motivo, decidi testar uma outra forma de expressão. Também é muito atrelado ao fato de que na época em que comecei a compor em inglês, eu ainda tinha banda. Eu queria fazer algo que me dissociasse do que eu estava fazendo no momento. Isso ficou claro para mim não só em termos de idioma, mas também de tipo de composição, de sonoridade… É engraçado que eu nunca mais consegui compor nada em português. Abriu um canal novo para mim. Por enquanto, me sinto muito bem explorando esse lado.

Além disso, hoje em dia existe um movimento muito grande no Brasil pela música em inglês. Muitas bandas fortes por aí hoje cantam em inglês. Uma grande inspiração para mim foi a Two Places At Once, pois ele são bem próximos a mim. O som deles, em inglês, me ajudou muito a querer compor algo diferente. Eu acho que isso vai gerando uma reação em cadeia. Quanto melhor e em maior quantidade forem as músicas brasileiras em inglês, mais isso vai incentivar novos artistas a seguir este caminho. Entra muito na questão de brasilidade, e aí já vira um papo muito fechado. Você pode continuar sendo brasileiro de qualquer maneira, sabe? Quando falar que compor em inglês não poder ser algo brasileiro, você está na verdade restringindo o que é a música brasileira. A nossa música é muito complexa para ser definida com “paredes”.

TMDQA!: Isso esbarra na questão antropofágica, no discurso de “a gente é brasileiro e vamos incorporar tudo ao nosso alcance para caracerizar a nossa cultura”. Você buscar influências na arte japonesa e até em Queens Of The Stone Age é de certa forma, algo antropofágico.

Igor: Sim! O brasileiro é muito antropofágico. Eu acho que não precisa seguir o estereótipo que atribuem ao brasileiro para ser efetivamente brasileiro.

TMDQA!: O que inspirou a letra de “The Great Wave”?

Igor: Essa foi a primeira música que compus. Para mim, ela possui um simbolismo muito grande. Ela é inspirada em uma situação X, mas ela se aplica a muitas coisas da vida. Na minha visão, a música é sobre você fechar os olhos para coisas inevitáveis, eminentes a acontecer, coisas que não estão fluindo. Você acaba, talvez por uma questão de otimismo, ou mesmo por uma vontade de fazer algo dar certo, você acaba passando por cima de uma primeira intuição. Ela vem disso: dessa sensação de olhar para frente e falar “Eu sabia disso!”. Eu achava que isso ia acontecer, e ela vem muito desse sentimento. É uma música que, tal como as outras do álbum, são mais pessoais e não sei se é algo que possui uma identificação com outras pessoas. Mas a ideia inicial foi essa mesmo, fazer coisas que eu considerasse universais.

TMDQA!: Podemos dizer que a Kanagawa é um projeto recente e que muitas pessoas ainda não tiveram a oportunidade de conhecer. O que você diria para alguém que nunca ouviu as músicas para fazê-la ir a um show seu? Como você a convenceria?

Igor: É um stand-up comedy (risos)! Mentira, mas é porque eu fico muito nervoso, então eu vejo isso como uma forma de aliviar a tensão. Preciso pensar a respeito para dar uma resposta mais concreta. A gente tenta criar um clima com a setlist. Existe uma certa estratégia na ordem das músicas, então eu diria que a gente tenta montar uma espécie de narrativa, com início, meio e fim. Como se a gente fosse contar uma história.

TMDQA!: Quais são os planos futuros da Kanagawa?

Igor: Tocar mais, ensaiar mais em conjunto. Apesar de o projeto ter começado só comigo, existem outras pessoas envolvidas nisso. É uma dificuldade conciliar tudo, porque cada pessoa que está no projeto tem um pedacinho dele para si. Cada um tem uma parcela de responsabilidade no resultado final. Se eu tivesse feito sozinho, se fosse um projeto solo como era a ideia inicial, não seria muita coisa. Vou adotar como plano futuro também a ideia de compor em conjunto, para trabalhar o nosso mecanismo de uma maneira mais coletiva.

TMDQA!: Você, ao mesmo tempo, já participou de projetos em banda e agora toca o seu projeto solo. Como você vê a diferença entre os dois estilos? Acha que agora o peso está mais em você?

Igor: Na verdade, a Kanagawa surgiu no sentido oposto do que geralmente acontece. Normalmente, as pessoas se juntam e começam a discutir ideias até chegarem a uma conclusão que agrade a todos. Já este projeto surgiu comigo sozinho, e acabou que outras pessoas gostaram e compraram a ideia.

TMDQA!: Existe algum caso de algum amigo ou colega de banda propor uma alteração em alguma composição e você responder algo como “O projeto é meu!”?

Igor: Eu levo muito as coisas para o pessoal da banda e também para meus amigos. Muitas indagações minhas eu levo até eles. Eu me vejo como compositor, mas não gosto muito da ideia de ser autoritário quanto a isso. Sem falar que isso gera um certo desconforto no grupo. Eu acho que todas as opiniões são válidas. Provavelmente todas as pessoas já perguntaram algo para alguém enquanto estava tentando fazer algo sozinhas. Ninguém faz nada sozinho. Compor, gravar… Não tem como fazer isso por conta própria sem a ajuda de uma pessoa sequer. Isso esbarra um pouco também na questão da cena independentes: não tem como fazer sozinho. É muito importante você escutar opiniões. Isso só tem a acrescentar e contribui positivamente para o resultado.

TMDQA!: Suponhamos que você foi exilado para uma ilha deserta e só pode levar três discos para escutar lá. Que álbuns você escolheria?

Igor: Três discos só? Cara, eu levaria o In Rainbows, do Radiohead, porque foi o que me fez gostar da banda. Eu sempre acabo voltando nele, por mais triste que seja. Também levaria algo que remetesse à minha infância. Acho que, para isso, levaria o Demon Days, do Gorillaz. Me lembra de um momento bom da minha vida. Como o terceiro, eu levaria algum álbum que me dê esperança de sair algum dia dessa ilha deserta (risos), mas é difícil pensar em um só! Acho que seria 22 a Million, o mais recente do Bon Iver.

TMDQA!: Alguma última reflexão?

Igor: Durante este papo, eu fiquei pensando bastante sobre amizades, sobre as pessoas que fazem a cena girar. Isso vai dos artistas menores aos maiores. É sempre um grupo que se uniu e que acaba crescendo junto, fazendo as coisas acontecerem. Queria deixar um salve para a galera que faz a Kanagawa rolar. É muito importante para mim!

Lançamentos Nacionais: Clara Castro, Troá, VisiOOnárias e Luciane Dom

Clara Castro
Foto: Reprodução / Youtube

A cantora e compositora mineira Clara Castro lançou este ano o seu primeiro álbum de estúdio, intitulado Caostrofobia. Para incentivar a divulgação do material, a cantora tem disponibilizado clipes para suas canções de trabalho.

Já foram lançados as adaptações para a dançante faixa-título, além dos vídeos oficiais para as faixas mais reproduzidas “Sobe O Sol“, “Modulação” e “Inverno Astral“. Agora, chegou a vez de “Longe do Mundo” ganhar seu próprio clipe com cenas da cantora em estúdio.

Confira abaixo o clipe, tal como o Caostrofobia na íntegra. O álbum, que conta com 8 composições autorais de Clara, também conta com uma bela cover de “Um Trem para as Estrelas“, de Cazuza.

 

Troá

Troá
Foto: Divulgação

A banda carioca Troá é composta apenas por meninas. A união da formação atual, com Carolina Mathias (vocal, baixo e teclado), Julianne Lima (guitarra) e Manuella Terra (bateria), se uniu à percepção de que o ambiente musical menospreza boa parte dos talentos femininos que estão por aí.

O rock feito pelo grupo, que também incorpora elementos da MPB, pode ser visto como uma maneira encontrada para extravasar euforia, raiva e tristeza. Isso fica claro em seu primeiro EP, Miolo, lançado este ano de forma independente.

A Troá lançou o clipe para “Você Vai Encontrar” uma das faixas mais reproduzidas do álbum. Dirigido pela própria vocalista do grupo em parceria com Gabriel Castilho, o vídeo mostra um o cotidiano de um personagem (interpretado por Victor Lampert) que se mostra fechado para o mundo, mas que é encorajado por alguém que, mesmo distante, se mostra o que ele tem de mais próximo.

De acordo com a própria página da banda no Facebook, o clipe serve como uma espécie de “sopro de coragem”:

A sua existência vai acontecer uma vez só, não perde a chance de fazer com que ela seja de muita coragem, luta e busca do que realmente faz você ter vontade de levantar todo dia.

Confira o resultado no player abaixo, tal como Miolo na íntegra:

 

VisiOOnárias

VisiOOnárias
Foto: Divulgação

Confrontando o machismo que assola a nossa sociedade, o grupo VisiOOnárias lançou o clipe para o single “1/3 da Tropa“.

Trata-se da terceira música lançada pelo grupo em 2018, após as fortes canções “Visionárias” e “Dona Chica“. Todas as faixas buscam combater e denunciar pensamentos e ações machistas, e incentivar o empoderamento feminino.

O VisiOOnárias é formado por Udi Santos e Brena Élem, com o apoio do produtor e designer Gamp.

Confira abaixo o novo clipe e reflita, enquanto aguardamos ansiosamente os próximos lançamentos!

 

Luciane Dom

Luciane Dom
Foto: Reprodução / Facebook

A cantora carioca Luciane Dom mostra suas raízes africanas em seu álbum de estreia, intitulado Liberte Esse Banzo.

No lançamento, a cantora usa a sonoridade eclética da Nova MPB para falar sobre banzo, afeto e sobre a necessidade de se libertar das amarras do racismo. O álbum também conta com a participação do cantor Rubel.

Para divulgar o álbum, a cantora tem divulgado videoclipes para suas canções. O mais recente deles é o vídeo para a faixa “Todo Cuidado“, feito em animação e dirigido por Davidson Ilarindo.

Confira abaixo o clipe e o álbum na íntegra:

Brian May (Queen) está pistola com a Apple e seus cabos

Brian May
Foto: Divulgação

Você acha que só nós, reles mortais, ficamos chateados com o tanto de dinheiro que gastamos em celulares defeituosos? Pois saiba que Brian May está do nosso lado.

O guitarrista do Queen pistolou em sua conta do Instagram após entortar um cabo USB-C da Apple — a marca atualizou as entradas de seus iPhones nos últimos anos, fazendo com que os cabos sejam praticamente exclusivos para cada um.

Com uma foto do item quebrado, May falou sobre a falta de ajuda da marca criada por Steve Jobs, dizendo que tudo que eles fazem é “fazer você comprar mais coisas”.

Esse é um dos motivos pelo qual o meu amor pela Apple está virando ódio. Agora somos forçados a usar conectores USB-C para tudo. Isso significa que você precisa carregar por aí uma bolsa cheia de adaptadores, jogar fora TODOS os seus carregadores antigos e gastar montanhas de dinheiro em novos.

Complicado!

Brian May está atualmente divulgando o longa Bohemian Rhapsody, que conta a história do Queen. O guitarrista disse que Rami Malek, que interpreta Freddie Mercury, merece um Oscar por sua atuação.

https://www.instagram.com/p/BqdZhC5hfjh/

Garimpeiro recomenda: Ulrika Spacek, Mien, King Buffalo

A Ulrika Spacek é uma banda alternativa psicodélica inglesa com forte acentuação de shoegaze formada em 2014

Ecléticos no que fazem, já lançaram dois álbuns até o momento. Barulho do bom.

Mien

Embora eles não gostem de serem chamados de superbanda a Mien é formada pela união de músicos do The Horrors, The Black Angels, Elephant Stone e The Earlies.

Com apenas um disco lançado, definir a sonoridade que os músicos fazem não é tarefa das mais fáceis, mas ao menos aos meus ouvidos eles soam como um mix de krautrock, eletrônico e alternativo anti convencional.

https://www.youtube.com/watch?v=cpKxUBM-olo

King Buffalo

Trio psicodélico de Nova Iorque com sonoridade brilhante em uma poderosa união de heavy psycho, stoner e blues rock.

Vale a pena dar uma boa sacada no atual e terceiro disco da banda Longing To Be The Mountain e no EP Repeater.

Você já ouviu a banda indie de Tobias Forge, vocalista do Ghost?

Tobias Forge (Ghost)
Foto: Wikimedia Commons

Quem vê o Cardinal Copia (antes Papa Emeritus) liderando o Ghost nem imagina que aquele cara mascarado poderia tocar em uma banda indie, não é? Pois já aconteceu.

Na última semana, tivemos a primeira aparição sem máscara do vocalista Tobias Forge, a mente por trás de um dos grupos mais teatrais do rock e que até então ainda não tinha dado as caras enquanto frontman do Ghost. Com isso, o passado do misterioso músico voltou à tona e, consequentemente, a Subvision.

Este era o nome da banda indie de Forge, formada em 2002. Com seis anos de estrada, a Subvision tem apenas um disco de estúdio na bagagem — So Far So Noir, lançado em 2006, dois anos antes do grupo chegar ao fim. Apesar do indie carregado e semelhante a bandas como Arctic Monkeys, Strokes e outras do gênero, a sonoridade da banda já traz alguns elementos que veríamos depois no Ghost, principalmente nas guitarras e nos vocais. Há, inclusive, passagens de letras utilizadas depois na banda de rock pesado, como uma frase de “Secular Haze”. O grupo ainda contava com Martin Persner (guitarra) e Gustaf Lindström (baixo), que viriam a fazer parte do Ghost no futuro.

Este foi um dos únicos grupos com o qual Tobias Forge não usou um alter-ego. Nas bandas Repugnant e Crashdïet, das quais o cara fez parte entre o final dos anos 90 e começo dos anos 2000, Forge usava o nome Mary Goore.

Ouça o disco do Subvision na íntegra ao fim da matéria — quem sabe você não acaba de ganhar uma nova banda favorita?

Baterista do Sunny Day Real Estate acusa Dave Grohl de “enterrar” disco da banda

William Goldsmith (Sunny Day Real Estate) e Dave Grohl (Foo Fighters)
Foto: Reprodução/YouTube

William Goldsmith, ex-baterista do Foo Fighters, voltou a cutucar Dave Grohl na internet — mas agora por um motivo bem diferente.

Na última terça-feira (04), o músico afirmou que o “melhor disco” do Sunny Day Real Estate, sua banda principal ao lado do baixista Nate Mendel, foi enterrado na “gaveta de meias” de Grohl.

Em uma publicação já deletada em seu Facebook (confira a imagem ao fim da matéria), Goldsmith se mostrou ressentido com o abandono do trabalho, que foi gravado após a reunião do grupo em 2009, e ainda vazou o que parecia ser uma das faixas ou um mashup de várias delas. Das gravações deste disco, apenas a canção “Lipton Witch” foi lançada em um EP conjunto com o Circa Survive no Record Store Day de 2014.

Em um dos trechos da publicação, o baterista desabafa:

É um tapa de realidade chocante e um chute rápido nas bolas. Fica mais difícil de lidar a cada dia. De alguma forma, algum dia — algo precisa ser feito. A tragédia disso está literalmente se manifestando em dor física. Sinceramente, parece que alguém tomou parte de mim como ser humano e trancou em um armário. Minha esposa olhou para mim esta noite e disse: ‘Estou começando a entender o que o assombra há seis anos porque também está começando a me assombrar’. Não é a primeira vez que tiram minha voz de mim. Mas agora essa música não foi mais tirada de mim — agora ela foi tirada dos meus filhos. Imperdoável.

A afirmação parece uma referência à demissão de William Goldsmith do Foo Fighters, já que em 2017 o músico deu uma entrevista dizendo ter sido “criativamente estuprado”, chamando Dave Grohl de “mau”.

Pouco depois da publicação, Nate Mendel — que também é da formação clássica do FF e está na banda até hoje — comunicou ao site Consequence of Sound que “não há nenhuma verdade nessa história”.

William Goldsmith se explica

Em um novo post no Facebook após a repercussão de seu desabafo, Goldsmith se explicou com relação à acusação de Dave Grohl e ainda deu mais detalhes sobre o disco.

O músico revelou que a “gaveta de meias” de Grohl é, na verdade, o Studio 606, onde o disco foi gravado. O estúdio pertence ao frontman e ao Foo Fighters. Além disso, William também se culpou pelo abandono do álbum, dizendo não ter dado “apoio moral” ao engenheiro de som que trabalharia no disco.

Leia um trecho abaixo:

Então, não, eu não estava querendo dizer que Dave, sozinho, impediu que o álbum fosse concluído. Ele só é dono do lugar onde foi abandonado. No entanto, ele não ficou muito empolgado quando Nate começou a trabalhar nele, então eu duvido que ele tenha feito [sua agenda] a fim de dar tempo a Nate para trabalhar no disco. Mas são mal entendidos como esse que surgem quando as pessoas não se comunicam. Pelo menos não comigo, com exceção de Jeremy. Dave e eu deveríamos ter resolvido essa merda através da interação humana honesta uma década e meia atrás. E Nate — a última vez que eu falei com você foi quando vocês disseram que estariam ao telefone no dia seguinte para fazer uma teleconferência sobre o final do LP5. O telefone nunca tocou e eu não ouvi mais falar de você desde então, isso foi em 2011, se não me falha a memória. Eu entrei em uma profunda solidão depois disso, mas onde mais você iria depois de ser constantemente considerado como uma camisa velha?

Confira a publicação abaixo.

https://www.facebook.com/william.goldsmith.5055/posts/272953886746942

Post William Goldsmith Dave Grohl Sunny Day Real Estate
Foto: Reprodução/Facebook

 

Festival Novas Frequências chega à oitava edição no Rio de Janeiro

Novas Frequências

O oitavo Festival Novas Frequências, um dos principais eventos de música experimental e explorações sonoras da América do Sul, teve início na última segunda-feira (03/12) e segue com a sua programação diversa com 21 atrações descentralizadas por palcos espalhados pela cidade do Rio de Janeiro até o dia 9 (segunda-feira).

Essa edição apresenta pela primeira vez ao público brasileiro o trabalho do japonês Keiji Haino, do alemão Moritz Von Oswald e do austríaco Fennesz, nomes considerados como verdadeiras referências mundiais.

A edição 2018 do Novas Frequências é inspirada no tema do “infinito”, de acordo com explicação do curador Chico Dub sobre a fonte da referência para o tema, que dá destaque à figura do número 8: “o número 8 é cheio de simbologia: significa Jesus Cristo no Cristianismo, é o número da sorte na China, universalmente considerado o símbolo do equilíbrio cósmico e da justiça”.

Novas Frequências

O Novas Frequências desse ano reúne uma lista de 21 artistas de 9 países diferentes (confira a lista ao fim da matéria). As atividades, divididas entre 10 espaços diferentes pela capital carioca, incluem performances de piano acústico em diálogo com os sons da cidade, uma instalação em formato de paredão de som jamaicano, aulas de hatha yoga sonorizadas ao vivo, uma homenagem à Tropicália em versão experimental, palestras, oficinas, entre outros.

Os 10 espaços selecionados para as atrações são: Oi Futuro Flamengo, Lab Oi Futuro, Teatro XP Investimentos, MAR – Museu de Arte do Rio, Teatro Ipanema, Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, Cais da Imperatriz, Aparelho, Teatro Odisséia e Manouche.

O evento é realizado pela empresa Cardápio de Ideias Comunicação e Eventos, pelo Ministério da Cultura e pelo Governo Federal. Confira mais informações sobre a programação no site oficial do evento.

Programação em ordem alfabética
:

    • Áine O’Dwyer apresenta PianowalkUma série de performances e coreografias para piano em cenários urbanos (Reino Unido)
    • Bonaventure (CH)
    • Cão apresenta: 40 40 40 12 (BR)
    • Dubversão Sistema de Som apresenta: Real Rock (eternal) Riddim (BR)
    • Eduardo Manso & Rafael Meliga (BR)
    • Felinto (BR)
    • Fennesz (AT)
    • Galo Preto (BR)
    • Guillerrrmo (BR)
    • Henrique Iwao apresenta: Cacofonia Tropicália (BR)
    • J.-P. Caron apresenta: Circuitos Simultâneos (BR)
    • Keiji Haino (JP)
    • Moritz von Oswald (DE)
    • Observador apresenta: Multiverso Interior (BR)
    • OKO DJ (FR)
    • RP Boo (US)
    • Saskia (BR)
    • Stefanie Egedy apresenta: Falha Comum (BR)
    • The International Nothing (DE)
    • Thelmo Cristovam apresenta: Ideias em cores gris dormem furiosamente (BR)
    • Tomoko Sauvage apresenta: Waterbowls (JP/FR)

Não conhece as atrações? Sem problema. A organização do evento disponibilizou uma playlist no Spotify para você ouvir enquanto se desloca de palco pelo outro:

 

Kamasi Washington fará shows no Brasil em março

Kamasi Washington virá ao Brasil em março. Foto: divulgação
Kamasi Washington virá ao Brasil em março. Foto: divulgação

Após lotar o Theatro Municipal do Rio de Janeiro e o Sesc Pompeia em São Paulo há dois anos, o norte-americano Kamasi Washington, considerado um dos jazzistas mais relevantes na atualidade, voltará ao Brasil para duas apresentações em 2019.

O músico desembarcará em Porto Alegre em 26 de Março para fazer show no bar Opinião e no dia seguinte Kamasi segue para São Paulo, onde se apresentará na Audio. Os ingressos custam a partir de R$ 80 e estão sendo comercializados através do site do Queremos!. As apresentações são uma parceria da produtora e plataforma global junto com a Heineken.

Antes de ganhar notoriedade como artista solo, Kamasi tocou com cantores consagrados como Lauryn Hill, Ryan Adams, Snoop Dogg e Kendrick Lamar. Desta vez, o “embaixador do jazz”, segundo a Pitchfork, chega ao país para divulgar seu novo disco, Heaven and Earth, lançado em junho passado.

O talento de Kamasi também ultrapassa a barreira da música, seu curta As Told To G/D Thyself, realizado em parceria com outros nomes, terá exibição no Festival de Sundance no ano que vem.

SERVIÇO

Queremos! Kamasi Washington:

26/03/19 – Opinião (Porto Alegre)

27/03/19 – Audio (São Paulo)

CCXP 2018 começa nesta quinta-feira (6) na São Paulo Expo

CCXP 2018

Os fãs brasileiros de quadrinhos têm novamente um motivo para sorrir: terá início nesta quinta-feira, 6 de Dezembro, a CCXP 2018. Este é o maior evento geek da América Latina, que já chega à quinta edição.

Se no ano passado passaram pela São Paulo Expo 227 mil pessoas, os organizadores desta vez esperam mais de 260 mil visitantes. Os números impressionam e com isso também aumenta a responsabilidade da organização e a expectativa do público.

Em um mega espaço de 115 mil metros quadrados, fãs de comic books poderão se divertir e adquirir diversos itens relacionados à cultura geek, além de conferir painéis e debates que vão acontecer no pavilhão. Neste ano, a feira comemora os 80 anos do Super-Homem com atividades oficiais da DC Comics.

Também haverá homenagem para o diretor Chris Columbus, responsável pelo clássico Esqueceram de Mim e pelos dois primeiros longas da franquia Harry Potter, Harry Potter e a Pedra Filosofal e Harry Potter e a Câmara Secreta.

Entre as estrelas de Hollywood que estarão na CCXP, destacam-se Brie Larson, que vai participar do painel da Marvel Studios no sábado (8) para falar de Capitã Marvel; também no dia 8, passará pela Comic Con Sebastian Stan, o Soldado Invernal da Marvel.

No dia seguinte, Michael B. Jordan aparecerá no painel da Warner para conversar sobre Creed II; Sandra Bullock é outra figura que deve agitar a Comic Con no domingo (9), falando sobre Bird Box, filme que a Netflix lança ainda neste mês; ainda no dia 9, Zachary Levy vai participar do painel da Warner para falar sobre Shazam!.

Mas não só de celebridades vive uma CCXP. A convenção vai trazer pré-estreias que prometem ser super concorridas. Uma delas é a de Aquaman. Com previsão de lançamento nos cinemas nacionais para o próximo dia 13, o longa terá sua primeira exibição na sexta (7), às 18h. Já a animação Wifi Ralph: Quebrando a Internet, com estreia prevista no Brasil para 3 de Janeiro, terá sessão especial na Comic Con no sábado (8), às 10h30.

A feira vai contar com três auditórios: Thunder, Ultra e Prime. O primeiro traz a maior sala de cinema indoor latino-americana, com 3.300 lugares. Este será o principal auditório da Comic Con em 2018, somando mais de 40 horas de conteúdo entre painéis e premières.

O segundo (Ultra) terá capacidade para 740 pessoas, recebendo os mais diversos conteúdos de cinema e TV. O último (Prime) conta com 220 assentos para ser palco de entrevistas, workshops e apresentações. É lá que vão acontecer as concorridas masterclasses, aulas ministradas por quadrinistas convidados que abordam suas técnicas de trabalho.

Outra atração que deve chamar atenção do público é o Artist’s Alley, espaço para mostrar o trabalho de quadrinistas consagrados do Brasil e de fora, além de novos talentos e profissionais independentes. O Cosplay Universe também costuma se destacar, abrigando o concurso de cosplay da CCXP, que elege os melhores cosplayers do país no maior evento de cultura pop do mundo.

A Comic Con Experience ainda vai trazer o Espaço Creators, local reservado para youtubers, instagrammers e bloggers (influenciadores digitais, em geral); a Anime Experience, bairro japonês dentro da CCXP; Game Arena, com participação dos melhores praticantes de eSports do Brasil e do mundo; Board Games, para os visitantes experimentarem jogos de tabuleiro; Arena Cosmusic, onde acontecerão shows de bandas; e uma extensa área de alimentação com grandes marcas parceiras da Comic-Con.

SERVIÇO:

CCXP – Comic Con Experience

Data: 6 a 9 de Dezembro

Local: São Paulo Expo, Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – São Paulo – SP

Venda de ingressos: https://ingressos.ccxp.com.br/