Spotify celular fraude
Crédito: Shutterstock

Depois de lidar com a renúncia de Daniel Ek ao cargo de CEO, o Spotify tomou mais uma grande decisão sobre a relação da empresa com as inteligências artificiais e decidiu introduzir o ChatGPT em seus sistemas.

Desde segunda-feira (6), usuários Premium e Free da maior plataforma de streaming de áudio no mundo podem receber recomendações de músicas e podcasts de forma mais personalizada, obtendo sugestões geradas por IA sempre que quiserem.

Para isso, é preciso apenas vincular sua conta diretamente ao serviço do ChatGPT e digitar um prompt específico que, aparentemente, exibirá algo dentro do Spotify para corresponder à busca executada.

Apesar de contrariar a opinião de muita gente, a decisão pode beneficiar amplamente os artistas, de acordo com a empresa. Isso porque, segundo eles, o conteúdo compartilhado não vai ser acessado por nenhum software de aprendizado de máquina; ou seja, nada será compartilhado com a OpenAI para treinar seus modelos.

Ainda segundo o Spotify, tudo foi pensado para criar uma “nova maneira poderosa para os fãs se conectarem com os artistas e criadores que amam por meio de conversas, sempre que a inspiração surgir” (via MetalSucks).

Vale lembrar que o recurso é opcional e, por isso, você deve marcar a caixa de ativação se quiser usá-lo. Interessou por aí?

Spotify fez a limpa contra IA e removeu 75 milhões de músicas da plataforma

A notícia chega pouco depois da divulgação das novas políticas do Spotify a respeito da presença das inteligências artificiais na plataforma, o que provocou a remoção de 75 milhões de faixas “de baixa qualidade” geradas por IA nos últimos 12 meses.

No comunicado, a plataforma informou que se posicionou contra o tipo de música que pretende “confundir ou enganar os ouvintes, empurrar ‘lixo’ para o ecossistema e interferir no trabalho de artistas autênticos para construir suas carreiras”.

De acordo com a declaração do Spotify, o serviço utilizará um “filtro de spam musical” para barrar “uploads em massa, duplicatas, hacks de SEO, abuso de faixas artificialmente curtas e outras formas de desleixo que se tornaram mais fáceis de explorar já que as ferramentas de IA tornam mais simples para qualquer pessoa gerar grandes volumes de música”.

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