
Em entrevista para o podcast Off The Cupp, o vocalista e guitarrista Paul Stanley comentou sobre a venda do KISS por US$300 milhões (mais de R$1,5 bilhão) e revelou que não há mais nada da banda que ainda pertença aos integrantes.
Stanley disse que o processo foi algo “inédito” na cena e também explicou que sente falta do palco, mas que a ausência dos holofotes não pode se tornar um desejo. Usando o astro do basquete Michael Jordan como exemplo, ele afirmou (via AlternativeNation):
“Acho que, no ano passado, comecei a articular isso como uma via de mão única. E fica mais estreita. E o tempo é precioso. Sinto falta de estar no palco na frente de 50 mil pessoas, 100 mil pessoas? Claro que sim. [A lenda do basquete] Michael Jordan sente falta do que ele fez? Todo mundo que alcançou esse tipo de sucesso, claro, sente falta, mas há uma diferença entre sentir falta e ansiar. Eu sinto falta, mas não há como voltar atrás. Quer dizer, você não pode fazer isso fisicamente como atleta, e o que eu fiz foi atletismo, seja vocalmente ou fisicamente. Você chega a um ponto em que não pode mais, e isso é algo com o qual você tem que lidar. E, ok, e agora? Sou abençoado por ter feito o que fiz, e isso vai durar para sempre. Nós vendemos o KISS, o que é algo inédito, que nem existe no léxico da música. Nós vendemos o KISS [vários] meses atrás — quero dizer, tudo: o logotipo, a maquiagem, a música. E haverá uma experiência musical incrível e envolvente que estreará em 2027, na qual George Lucas está envolvido, e esses personagens viverão para sempre. E nós estamos envolvidos — Gene [Simmons, baixista/vocalista do KISS] e eu — estamos envolvidos nisso. Então, sim, isso vai viver para sempre. Mas eu não posso. O Starchild pode.”
Na sequência, Paul deixou claro que o KISS nunca mais voltará:
“Se eu tivesse o luxo de subir no palco com roupas comuns, sim, eu poderia ficar lá em cima, em pé, na frente de um microfone, fazendo isso para sempre. Mas não é isso que o KISS é. Não foi isso que eu criei, o que nós criamos. Então, eu acho que intelectualmente, eu sei por que paramos e tivemos que parar. Emocionalmente, claro, tem todos os tipos de dores, mas é a vida.”
Fim de uma era!
Gene Simmons disse que não há mais grandes bandas de Rock
No início do mês, Gene Simmons, que também fez história no KISS como vocalista e baixista, mais uma vez deu sua opinião sobre o cenário atual do Rock. Desestimulado, ele afirmou que não existem mais “grandes bandas”.
Ao comentar sobre a cena musical em recente participação no podcast Greatest Music Of All Time, o músico de 75 anos disse para o apresentador Tom Cridland que ele acha que o o gênero que lhe deu fama não está mais tão “na moda” quanto antigamente, como você pode saber mais aqui.