Arlo Parks entrega suavidade em seu novo disco
Divulgação

Depois do seu elogiadíssimo disco de estreia Collapsed in Sunbeams (2021), a cantora e compositora inglesa Arlo Parks acaba de lançar seu novo álbum My Soft Machine.

O trabalho, que expõe as fortes emoções de Parks com um pouco mais de sutileza, tem seu título inspirado no filme semi-autobiográfico de Joanna Hogg, The Souvenir, de 2019, em que uma personagem declara:

We don’t want to see life as it is played out. We want to see life as it is experienced in this soft machine (Nós não queremos ver a vida como ela se desenrola. Queremos ver a vida como ela é vivida nesta máquina suave).

Assim como no primeiro disco, a cantora abre o álbum com uma faixa falada, só que desta vez aborda um trauma da infância, lamenta sua impotência contra proteger os outros de “pessoas do mal” e mostra seu anseio por um tempo mais simples. Em alguns trechos, ela diz:

  • I wish I was bruiseless / Almost everyone I love has been abused, and I am included (“Eu gostaria de não ter hematomas / Quase todo mundo que eu amo foi abusado, e eu estou inclusa”)
  • I feel so much guilt that I couldn’t guard more people from harm (“Sinto tanta culpa por não poder proteger mais pessoas do mal“)
  • I just wish I was seven and blameless (“Eu só queria ter sete anos e ser inocente“)

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Arlo Parks reflete sobre o amor em novo disco

Arlo Parks não mediu esforços para explorar as mais diversas formas do amor nas suas novas canções, tanto por um viés mais animado e de empolgação como também mostrando os momentos de um relacionamento que não são tão românticos assim.

“Impurities” retrata o lado mais leve: acompanhada por sintetizadores com batidas suaves, ela canta trechos como “You’re the rainbow in my soap / You noticе beauty in more forms than most / I radiate like a star” (“Você é o arco-íris no meu sabonete / Você nota a beleza de mais formas do que a maioria / Eu irradio como uma estrela“).

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Sonoramente falando, um dos destaques do disco fica por conta da faixa “Devotion”, que prova que Arlo não teve medo de arriscar. Apesar do início da faixa lembrar um pouco do Pop dos anos 2000, no meio do caminho o ouvinte é surpreendido com a inclusão de riffs de guitarra, que se aproximam de um Pop Punk, gênero que voltou a ser explorado com mais intensidade nos últimos anos por diversos artistas.

O som da guitarra também chama a atenção em “Dog Rose”, faixa mais voltada para o Indie em que Parks reflete sobre a paixão precoce:

  • I hope it’s not a big deal / You got me feeling hyperreal / And I / Wanna belong to ya (“Espero que não seja grande coisa / Você fez eu me sentir hiperreal / E eu / Quero pertencer a você“)
  • I’m sorry if that scares you but I can’t help it (“Me desculpe se isso te assusta, mas não posso evitar“)

Outra faixa extremamente romântica encontrada em My Soft Machine é “Pegasus”, parceria com a incrível Phoebe Bridgers que também figura entre os destaques do álbum.

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Arlo Parks – My Soft Machine

Arlo Parks ainda aborda alguns outros temas, como em “Weightless”, onde canta sobre um relacionamento tóxico do qual ela teve dificuldade para se afastar. Emquanto isso, em “Purple Phase”, a cantora revela que ajudou um amigo que não estava passando por uma das melhores fases de sua vida.

Uma das faixas que revive o tom melancólico da britânica é “I’m Sorry”, que se destaca no disco não só por sua letra, em que Arlo reflete sobre a dificuldade de confiar em alguém, mas também pela sonoridade que apresenta sintetizadores, uma guitarra dedilhada unida com a mixagem e um baixo marcante.

Ouça My Soft Machine de Arlo Parks no player abaixo e relembre o aclamado Collapsed in Sunbeams clicando aqui.

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