
O Batman é um personagem histórico da DC Comics e tem vários fãs pelo mundo, mas nenhum deles é Joe Talbot, vocalista do IDLES.
Durante sua participação no programa virtual Subway Takes, apresentado pelo comediante Kareem Rahma, Talbot compartilhou sua visão bem politizada sobre a figura do morcegão de Gotham, o chamando de “cuzão”.
Quando questionado sobre o que acha do Batman, Joe mandou na lata:
Ele é um policial bilionário. Um cara ruim. Ele fica por aí batendo em viciados em drogas ao invés de investir em saúde pública. Ou na infraestrutura de Gotham. Ele é um cara tóxico mesmo. Ele é um cara que gosta de machucar por machucar. Só fica por aí fazendo a mesma coisa de novo e de novo. Batendo em pessoas vulneráveis. […] Ele está aprendendo karatê para ficar por aí batendo nas pessoas.
Concordando com a visão de Talbot, Kareem ainda debochou do personagem, que “nem tem poderes, ele nem foi o escolhido”. Em seguida, o vocalista do IDLES continua:
É um pesadelo libertário, sem qualquer consideração pelas pessoas ou pela comunidade. Ele simplesmente sai por aí e destrói as pessoas. E acho que essa é a mitologia do pesadelo libertário que os Estados Unidos representam atualmente: o indivíduo acima do coletivo.
Ao fim, a dupla ainda ponderou sobre o quão interessantes seriam os filmes do Batman caso ele fosse um cara legal. Quando o apresentador sugeriu que ele poderia ser “um Gandhi”, Joe Talbot rebateu:
Quer dizer, Gandhi também era um babaca. Madre Teresa, uma babaca.
Se o filme do Batman fosse ele por aí investindo em infraestrutura e construindo coisas, seria chato. Mas esse é o problema com a projeção da política de esquerda: não é essa coisa glamourosa de solução rápida com um slogan tipo Brexit ou MAGA. É um plano de 50 anos que leva tempo e é chato nesse tipo de política sensacionalista e focada em personalidades que vemos hoje em dia.
Basicamente, é isso que eu estou dizendo: saúde gratuita para todos. E que se dane o Batman.
Falou, tá falado. Confira o vídeo abaixo!