
Ir a shows pode ser uma experiência quase transcendental para muita gente, e uma nova pesquisa mostra que isso é levado mais a sério do que se imagina.
De acordo com o relatório global Living For Live, divulgado pela gigante de entretenimento Live Nation (via NME), 70% dos fãs de música preferem assistir a um show ao vivo a fazer sexo. O estudo ouviu mais de 40 mil pessoas em 15 países e aponta que as apresentações musicais ultrapassaram o cinema, os esportes e até o sexo como a principal forma de entretenimento no planeta.
Segundo o levantamento, quase quatro em cada dez pessoas (39%) escolheriam os shows como sua única opção de lazer se tivessem que abrir mão de todas as outras. O dado reflete o crescimento explosivo do setor: apenas em 2025, mais de 130 milhões de fãs já compraram ingressos para apresentações ao redor do mundo. Estádios têm registrado o triplo da presença em comparação ao ano anterior, e os festivais estão esgotando ingressos mais rápido do que nunca.
O relatório aponta que essa preferência não é apenas um modismo, mas um “reset cultural” que está redefinindo como as pessoas gastam seu tempo e constroem suas identidades. “Os fãs estão impulsionando as maiores turnês da história, viajando continentes e organizando suas vidas em torno do calendário da música ao vivo”, diz o documento. Além disso, 93% dos entrevistados afirmaram desejar experiências reais em vez de digitais, e 80% preferem gastar dinheiro com vivências do que com bens materiais.
Fãs, shows e indústria aquecida
A pesquisa também revela o cuidado e a dedicação do público: 70% dos fãs planejam viagens e metade escolhe seus looks semanas antes de um show. Três em cada quatro dizem que uma viagem torna o evento mais especial, e quase 80% afirmam que a música ao vivo aproxima suas famílias. Em tempos dominados pela inteligência artificial e por algoritmos, o relatório define os concertos como “o antídoto – a experiência compartilhada mais intensa emocionalmente que existe”, destacando que 85% das pessoas saem eufóricas após um evento musical.
Para Russell Wallach, presidente global de Mídia e Patrocínio da Live Nation, esse movimento mostra que a música é hoje um dos motores centrais da cultura.
A música ao vivo não está apenas crescendo, ela está moldando economias, influenciando marcas e definindo a cultura em tempo real. Os fãs fizeram do ‘ao vivo’ o coração do entretenimento global.
Outro destaque do relatório é o papel das mulheres na cena atual: 76% dos fãs afirmaram ter interesse em assistir a shows liderados por artistas femininas, impulsionados por turnês de nomes como Beyoncé, Olivia Rodrigo e Lady Gaga. A constatação reforça que, mais do que nunca, os palcos são o centro das maiores experiências culturais da era moderna, e ninguém parece querer perder o próximo espetáculo.
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